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os róticos intervocálicos na gramática individual de

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fases acusticamente i<strong>de</strong>ntificadas como uvulares. Em muit<strong>os</strong> cas<strong>os</strong> <strong>de</strong> ocorrências<br />

auditivamente i<strong>de</strong>ntificadas como tepe alveolar, vem<strong>os</strong>, <strong>na</strong> análise acústica, que se<br />

trata <strong>de</strong> uma outra articulação, uma aproximante sem a batida característica do<br />

tepe.<br />

Para avaliar essa discrepância entre o perfil acústico e a <strong>de</strong>scrição <strong>na</strong> literatura,<br />

precisam<strong>os</strong> consi<strong>de</strong>rar o seguinte aspecto. Antes <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificar, apressadamente, as<br />

formas discrimi<strong>na</strong>das no material <strong>de</strong> Blume<strong>na</strong>u e Lages como uma particularida<strong>de</strong><br />

d<strong>os</strong> falantes <strong>de</strong>ssas cida<strong>de</strong>s, é necessário lembrar que a impressão auditiva, em<br />

amb<strong>os</strong> <strong>os</strong> cas<strong>os</strong>, no tepe alveolar e <strong>na</strong> fricativa velar, resultou em uma classificação<br />

consentânea com a literatura especializada. A contradição com a expectativa surgiu<br />

através da avaliação acústica. Portanto, <strong>os</strong> n<strong>os</strong>s<strong>os</strong> resultad<strong>os</strong> não questio<strong>na</strong>m a<br />

existência ou classe <strong>de</strong>ssas duas variantes (tepe alveolar e fricativa velar); não<br />

obstante, apontam para a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> rever a classificação articulatória <strong>de</strong><br />

ambas através <strong>de</strong> pesquisas acústicas 124 <strong>de</strong> fala espontânea e <strong>na</strong>tural.<br />

3) Antes <strong>de</strong> apresentar a distribuição das variantes <strong>de</strong>scritas acima <strong>na</strong> fala d<strong>os</strong><br />

indivídu<strong>os</strong> das duas cida<strong>de</strong>s, já antecipam<strong>os</strong> o resultado <strong>de</strong> que há uma variante<br />

exclusiva <strong>de</strong> Blume<strong>na</strong>u, a uvular, e uma variante exclusiva <strong>de</strong> Lages, a retroflexa.<br />

N<strong>os</strong> 9 pont<strong>os</strong> que discrimi<strong>na</strong>m<strong>os</strong> <strong>na</strong> matriz contínua, as formas são distinguidas<br />

por proprieda<strong>de</strong>s auditivas e acústicas e por p<strong>os</strong>síveis conclusões sobre a zo<strong>na</strong> e o<br />

modo <strong>de</strong> articulação <strong>de</strong>ssas variantes. Algumas categorias distinguem-se<br />

igualmente <strong>na</strong> análise auditiva e <strong>na</strong> acústica. Para outras, como, por exemplo, o<br />

tepe alveolar, a análise acústica tor<strong>na</strong> necessária uma reavaliação e uma divisão do<br />

tipo em dois, o tepe e a aproximante alveolar. A conclusão sobre a zo<strong>na</strong> <strong>de</strong><br />

articulação <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> em alto grau da análise acústica. As impressões auditivas,<br />

neste aspecto, não são suficientemente claras, chegando, às vezes, a ser<br />

equivocadas.<br />

124 Ou articulatórias, on<strong>de</strong> houver o equipamento técnico necessário.<br />

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