os róticos intervocálicos na gramática individual de
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O que chama atenção é a ausência <strong>de</strong> características conso<strong>na</strong>ntais marcantes que<br />
m<strong>os</strong>trem nessas ocorrências a qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> um tepe, por exemplo, já que se trata<br />
<strong>de</strong> uma articulação alveolar, ou <strong>de</strong> uma vibração. A impressão <strong>de</strong> proprieda<strong>de</strong>s<br />
conso<strong>na</strong>ntais vagas se mantém, quer as resultantes da análise auditiva, quer as da<br />
análise acústica. Concluím<strong>os</strong> que po<strong>de</strong> se tratar <strong>de</strong> uma articulação semi-vogal ou<br />
aproximante. No capítulo 6 voltarem<strong>os</strong> a discutir esse tipo com mais <strong>de</strong>talhes.<br />
No caso da avaliação auditiva do tipo número 8, não chegam<strong>os</strong> a uma conclusão<br />
sobre a zo<strong>na</strong> <strong>de</strong> articulação. Na análise acústica percebem<strong>os</strong> a aproximação e,<br />
muitas vezes, até o cruzamento d<strong>os</strong> formantes F3 e F4, o que aponta para a<br />
articulação uvular. Na seção 6.1 m<strong>os</strong>tram<strong>os</strong> o so<strong>na</strong>grama e o <strong>os</strong>cilograma <strong>de</strong>ssa<br />
variante, mas antecipam<strong>os</strong> aqui o resumo da comparação auditiva e acústica, <strong>de</strong><br />
modo análogo ao que foi feito n<strong>os</strong> cas<strong>os</strong> anteriores.<br />
exemplo: ”aquela barragem”<br />
critéri<strong>os</strong> auditiv<strong>os</strong><br />
no. estouro vibração aspiração fricção Zo<strong>na</strong><br />
8 sem sem ? com ?<br />
critéri<strong>os</strong> acústic<strong>os</strong><br />
no. estouro vibração fricção transição formantal<br />
8 sem sem faixas <strong>de</strong> energia<br />
baixa até 800Hz<br />
F3 e F4 aproximam-se em torno<br />
<strong>de</strong> 3.000Hz, F1 abaixa-se<br />
139<br />
Figura 27. Quadro d<strong>os</strong> critéri<strong>os</strong> e características auditivas e acústicas do tipo 8, no<br />
exemplo “aquela barragem”<br />
Com a exp<strong>os</strong>ição acima, iniciam<strong>os</strong> a apresentação d<strong>os</strong> n<strong>os</strong>s<strong>os</strong> resultad<strong>os</strong>,<br />
explicando e dando exempl<strong>os</strong> da codificação realizada <strong>na</strong>s avaliações auditiva e<br />
acústica. Pela seqüência a<strong>na</strong>lítica do paradigma da groun<strong>de</strong>d theory, segue, após a<br />
codificação, a am<strong>os</strong>tragem teórica, cujo processo é percorrido <strong>na</strong> apresentação d<strong>os</strong><br />
resultad<strong>os</strong> no capítulo 6. Em seguida, no capítulo 7, <strong>de</strong>screvem<strong>os</strong> as variantes<br />
representadas <strong>na</strong> <strong>gramática</strong> <strong>de</strong> cada indivíduo, buscando por indíci<strong>os</strong> da<br />
organização e relação (= nível fonológico) entre as variantes (fonéticas).