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os róticos intervocálicos na gramática individual de

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ao que indicam<strong>os</strong> nesse caso pelo “?”, também po<strong>de</strong>ria se tratar <strong>de</strong> uma aspiração<br />

adicio<strong>na</strong>l.<br />

No caso do estouro, i<strong>de</strong>ntificam<strong>os</strong> três tip<strong>os</strong> (2, 3 e 6) em que se escuta um barulho<br />

<strong>de</strong> expl<strong>os</strong>ão, o que indica um rápido fechamento total, no caso, entre a língua e <strong>os</strong><br />

alvéol<strong>os</strong>.<br />

Além <strong>de</strong>ssa classificação, mantivem<strong>os</strong> a <strong>de</strong>scrição <strong>de</strong> ocorrências individuais<br />

distintas <strong>de</strong>sse quadro, sejam elas <strong>de</strong> tipo ou as que apresentam proprieda<strong>de</strong>s<br />

ainda não classificáveis pel<strong>os</strong> critéri<strong>os</strong> utilizad<strong>os</strong> no quadro acima. G<strong>os</strong>taríam<strong>os</strong> <strong>de</strong><br />

exibir dois <strong>de</strong>sses cas<strong>os</strong> para ilustração <strong>de</strong> como foram tratad<strong>os</strong> <strong>na</strong> avaliação.<br />

O primeiro exemplo está agrupado ao tipo 7:<br />

no. estouro vibração aspiração fricção zo<strong>na</strong><br />

7 sem sem? ? com velar?<br />

obs.: A ocorrência “7yV0nBfp1a” parece ser uma articulação intermediária<br />

entre uma vibrante alveolar e uma fricativa, pelo men<strong>os</strong> há um ruído <strong>de</strong> uma<br />

fricção ou leve vibração que se origi<strong>na</strong> em uma zo<strong>na</strong> articulatória bastante<br />

p<strong>os</strong>terior.<br />

Figura 21. Diagrama <strong>de</strong> um caso excepcio<strong>na</strong>l <strong>de</strong> rótico intermediário do tipo 7.<br />

Uma explicação <strong>de</strong> <strong>na</strong>tureza articulatória, sobre a qual po<strong>de</strong>m<strong>os</strong> ape<strong>na</strong>s especular<br />

nesse caso, po<strong>de</strong>ria ser que a forma <strong>de</strong>scrita no diagrama acima é uma vibrante<br />

alveolar [r], porém com a língua elevada, <strong>na</strong> zo<strong>na</strong> velar ou uvular, o que explicaria a<br />

presença do ruído que parece uvular. Alter<strong>na</strong>tivamente, po<strong>de</strong>ria tratar-se <strong>de</strong> uma<br />

vibrante uvular [R], com um estreitamento pela língua <strong>na</strong>s zo<strong>na</strong>s alveolar e velar.<br />

Esta segunda alter<strong>na</strong>tiva parece pouco provável, motivo pelo qual levam<strong>os</strong> em<br />

consi<strong>de</strong>ração uma terceira alter<strong>na</strong>tiva, a <strong>de</strong> que se trata <strong>de</strong> uma fricativa uvular<br />

com um estreitamento <strong>na</strong> zo<strong>na</strong> alveolar adicio<strong>na</strong>l. Trata-se <strong>de</strong> um exemplo <strong>de</strong> um<br />

falante <strong>de</strong> Blume<strong>na</strong>u. Após a análise acústica exporem<strong>os</strong>, no capítulo 6, como<br />

chegam<strong>os</strong> a classificar essa variante como um tipo <strong>de</strong> fricativa velar. Entre as<br />

fricativas velares <strong>de</strong> Blume<strong>na</strong>u não há nenhum exemplo prototípico <strong>de</strong>ssa<br />

articulação, conforme previsto pela <strong>de</strong>scrição da IPA.<br />

O segundo exemplo está agrupado ao tipo 3:<br />

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