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os róticos intervocálicos na gramática individual de

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entrevista com aproximadamente 120 itens a<strong>na</strong>lisad<strong>os</strong>, já <strong>de</strong>senvolvem<strong>os</strong> uma idéia<br />

prévia d<strong>os</strong> tip<strong>os</strong> <strong>de</strong> rótico que esse falante usa. Não fizem<strong>os</strong> uma <strong>de</strong>scrição<br />

<strong>de</strong>talhada <strong>de</strong> 120 ocorrências, e sim, ao longo da primeira avaliação, já formam<strong>os</strong><br />

grup<strong>os</strong> <strong>de</strong> tip<strong>os</strong> hipotétic<strong>os</strong>. Esse é o processo que se enten<strong>de</strong>, <strong>na</strong> terminologia da<br />

groun<strong>de</strong>d theory, por codificação. A segunda avaliação foi iniciada somente após<br />

terem sido ouvidas todas as ocorrências <strong>de</strong> todas as entrevistas.<br />

Os exempl<strong>os</strong> que apresentam<strong>os</strong> nesta seção e <strong>na</strong> seguinte são tirad<strong>os</strong> do corpus <strong>de</strong><br />

Blume<strong>na</strong>u, exceto a variante auditiva no. 4, a retroflexa, que somente ocorre no<br />

corpus <strong>de</strong> Lages. A variante no. 7, por sua vez, é encontrada exclusivamente no<br />

corpus <strong>de</strong> Blume<strong>na</strong>u e não a i<strong>de</strong>ntificam<strong>os</strong> <strong>na</strong>s entrevistas <strong>de</strong> Lages.<br />

O número <strong>de</strong> 9 variantes que resultam da n<strong>os</strong>sa análise, contém um certo grau <strong>de</strong><br />

arbitrarieda<strong>de</strong>, já que existem sempre formas intermediárias que, a certa altura,<br />

resolvem<strong>os</strong> agregar a um tipo ou outro. Efeit<strong>os</strong> <strong>de</strong> co-articulação, ruíd<strong>os</strong> <strong>na</strong> fita e<br />

diferenças no volume da gravação como também <strong>de</strong> filtr<strong>os</strong> usad<strong>os</strong> <strong>na</strong> digitalização<br />

do material po<strong>de</strong>m interferir <strong>na</strong> discrimi<strong>na</strong>ção auditiva. Organizar as ocorrências<br />

em 9 tip<strong>os</strong> <strong>de</strong> rótico significa necessariamente estabelecer critéri<strong>os</strong> inclusiv<strong>os</strong> e<br />

exclusiv<strong>os</strong>. Não obstante, compreen<strong>de</strong>m<strong>os</strong> esses tip<strong>os</strong> como graduais e não<br />

categóric<strong>os</strong>. Na avaliação auditiva conseguim<strong>os</strong> distinguir <strong>os</strong> tip<strong>os</strong> mais pelo modo<br />

<strong>de</strong> articulação e pelas características perceptuais pertinentes, do que pela zo<strong>na</strong> <strong>de</strong><br />

articulação 117. No quadro abaixo, apresentam<strong>os</strong> <strong>os</strong> n<strong>os</strong>s<strong>os</strong> primeir<strong>os</strong> resultad<strong>os</strong>. A<br />

numeração segue a sua or<strong>de</strong>m pelas zo<strong>na</strong>s <strong>de</strong> articulação.<br />

117 A i<strong>de</strong>ntificação da zo<strong>na</strong> <strong>de</strong> articulação foi a tarefa mais difícil <strong>na</strong> análise auditiva, ainda<br />

que Boersma (1998, comparar capítulo 4) inclua as zo<strong>na</strong>s <strong>de</strong> articulação entre <strong>os</strong> traç<strong>os</strong><br />

perceptuais. A dificulda<strong>de</strong> se <strong>de</strong>ve, provavelmente, em parte, à qualida<strong>de</strong> acústica da<br />

gravação, causando uma certa vagueza em n<strong>os</strong>so julgamento <strong>de</strong>sse aspecto.<br />

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