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os róticos intervocálicos na gramática individual de

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i) Avaliação fonética com base em uma análise auditiva e acústica, bem como<br />

categorização d<strong>os</strong> dad<strong>os</strong> através <strong>de</strong> um processo gradativo e aberto, conforme a<br />

groun<strong>de</strong>d theory (STRAUSS, CORBIN, 1990).<br />

ii) Comparação das <strong>gramática</strong>s individuais d<strong>os</strong> falantes <strong>de</strong> Blume<strong>na</strong>u e Lages.<br />

6. Base empírica formada com <strong>os</strong> dad<strong>os</strong> disponibilizad<strong>os</strong> pelo projeto VARSUL,<br />

consi<strong>de</strong>rando <strong>os</strong> fatores intrínsec<strong>os</strong> das palavras constituintes da am<strong>os</strong>tra, a saber,<br />

a p<strong>os</strong>ição do acento, a classe <strong>de</strong> palavra e <strong>os</strong> itens lexicais mais freqüentes em cada<br />

indivíduo.<br />

Após a apresentação da diversida<strong>de</strong> das formas fonéticas d<strong>os</strong> rótic<strong>os</strong> no PB <strong>de</strong>scrita<br />

<strong>na</strong> literatura afim (capítulo 2); da exemplificação das varieda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> origem d<strong>os</strong><br />

falantes, sendo a primeira uma varieda<strong>de</strong> em contato com o alemão e a segunda<br />

uma varieda<strong>de</strong> sem contato lingüístico presente atualmente (capítulo 3); e da<br />

discussão da n<strong>os</strong>sa abordagem teórica no capítulo anterior (4), chegam<strong>os</strong> então à<br />

questão da avaliação empírica. Em seguida, g<strong>os</strong>taríam<strong>os</strong> <strong>de</strong> justificar o<br />

procedimento exp<strong>os</strong>to nesta seção, segundo as necessida<strong>de</strong>s e exigências<br />

conseqüentes d<strong>os</strong> n<strong>os</strong>s<strong>os</strong> objetiv<strong>os</strong> e da escolha <strong>de</strong> abordagem adotada. Conforme<br />

antecipado, um d<strong>os</strong> <strong>de</strong>senca<strong>de</strong>adores <strong>de</strong> n<strong>os</strong>so interesse pel<strong>os</strong> rótic<strong>os</strong> e sua (não-)<br />

distinção intervocálica pel<strong>os</strong> falantes <strong>de</strong> Blume<strong>na</strong>u e Lages originou-se em uma<br />

peque<strong>na</strong> pesquisa por nós realizada 101 sobre <strong>os</strong> rótic<strong>os</strong> <strong>na</strong> fala <strong>de</strong> Blume<strong>na</strong>u. Na<br />

ocasião, n<strong>os</strong>s<strong>os</strong> resultad<strong>os</strong> confirmaram parcialmente <strong>os</strong> <strong>de</strong> Mo<strong>na</strong>retto (1997), ou<br />

seja, a aparente falta <strong>de</strong> distinção entre o r-simples e o r-duplo intervocálic<strong>os</strong> pel<strong>os</strong><br />

falantes <strong>de</strong> Blume<strong>na</strong>u, ao men<strong>os</strong> <strong>de</strong> acordo com a categorização fonética<br />

exclusivamente auditiva e a aplicação do mo<strong>de</strong>lo quantitativo laboviano. No<br />

entanto, também transpareceu que alguma dimensão da realida<strong>de</strong> d<strong>os</strong> rótic<strong>os</strong> não<br />

estava bem mo<strong>de</strong>lada <strong>de</strong>ntro da metodologia aplicada <strong>na</strong>quele trabalho, motivo pelo<br />

qual um estudo funcio<strong>na</strong>l é uma chance <strong>de</strong> fornecer uma compreensão mais rica e<br />

aprofundada do fenômeno. Desse modo, o <strong>de</strong>sejo <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolver um mo<strong>de</strong>lo mais<br />

capaz <strong>de</strong> captar o comportamento d<strong>os</strong> rótic<strong>os</strong> <strong>na</strong> fala d<strong>os</strong> indivídu<strong>os</strong> em questão, e<br />

que respon<strong>de</strong>sse mais <strong>de</strong>talhadamente à questão da (não-)distinção entre <strong>os</strong> dois<br />

context<strong>os</strong> intervocálic<strong>os</strong> motivou a realização do presente estudo.<br />

A idéia condutora inicial para este trabalho era <strong>de</strong> comparar <strong>os</strong> falantes <strong>de</strong><br />

Blume<strong>na</strong>u com falantes <strong>de</strong> outra cida<strong>de</strong> do Sul que não estivesse em contato com o<br />

101 Reinecke (2005).<br />

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