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os róticos intervocálicos na gramática individual de

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(2003) visualiza o mo<strong>de</strong>lo d<strong>os</strong> exemplares conforme um <strong>de</strong>senho <strong>de</strong> Bybee (2001:52)<br />

e seguindo uma <strong>de</strong>scrição <strong>de</strong> Pierrehumbert (2001:140):<br />

In an exemplar mo<strong>de</strong>l, each category is represented in memory by a large cloud of<br />

remembered tokens of that category. These memories are organized in a cognitive<br />

map, so that memories of highly similar instances are cl<strong>os</strong>e to each other and<br />

memories of dissimilar instances are far apart. The rememberd tokens display the<br />

range of variation that is exhibited in the physical manifestation.<br />

As categorias, ou seja, as unida<strong>de</strong>s armaze<strong>na</strong>das, são representadas por um<br />

conjunto (chamado <strong>de</strong> nuvem) <strong>de</strong> tod<strong>os</strong> as formas pertencentes (chamadas <strong>de</strong> token<br />

ou então exemplar). No mapeamento cognitivo, as formas (tokens) mais semelhantes<br />

situam-se mais proximamente, as mais diferentes mais distantemente uma da<br />

outra. As formas memorizadas apresentam o leque <strong>de</strong> variações <strong>na</strong>s realizações<br />

fonéticas. Para o processo da palatalização, Cristófaro-Silva (2003) formula o<br />

esquema da figura 13. Os fatores sociais, o significado e a pragmática, o contexto<br />

fonético e o contexto morfológico fornecem informações armaze<strong>na</strong>das em conjunto<br />

com a nuvem inteira.<br />

tu tʃu contexto fonético<br />

to tʃo<br />

fatores ta tʃa<br />

sociais te tʃe contexto morfológico<br />

significado/ ti tʃi<br />

pragmática<br />

108<br />

Figura 13. Diagrama d<strong>os</strong> exemplares relacio<strong>na</strong>d<strong>os</strong> à palatalização. Baseado em<br />

Cristófaro-Silva (2002:208 e 2002:215)<br />

Uma vez que Cristófaro-Silva (2003) parte da idéia <strong>de</strong> que a forma do<br />

armaze<strong>na</strong>mento é silábica, a nuvem <strong>de</strong> exemplares que ela propõe é comp<strong>os</strong>ta por<br />

todas as seqüências potenciais <strong>de</strong> /t/ e /tʃ/. Entre elas, a autora distingue as<br />

formas esperadas (tu, to, ta, te e tʃi) das formas não esperadas (tʃu, tʃo, tʃa, tʃe e<br />

ti). Bybee (2005), cujo mo<strong>de</strong>lo parte do armaze<strong>na</strong>mento <strong>de</strong> palavras e curtas<br />

seqüências <strong>de</strong> palavras, e enfatiza que <strong>na</strong> sua abordagem as informações que<br />

entram <strong>na</strong> memorização d<strong>os</strong> exemplares estão conectadas a tod<strong>os</strong> <strong>os</strong> domíni<strong>os</strong><br />

lingüístic<strong>os</strong>. Discutim<strong>os</strong> a n<strong>os</strong>sa p<strong>os</strong>ição frente a questão do armaze<strong>na</strong>mento <strong>na</strong>

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