07.01.2013 Views

CP2011001-Anexo 1- Projeto Básico.pdf - BRB

CP2011001-Anexo 1- Projeto Básico.pdf - BRB

CP2011001-Anexo 1- Projeto Básico.pdf - BRB

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

CONCORRÊNCIA DIPES/CPLIC Nº 001/2011<br />

Memorial de <strong>Projeto</strong><br />

<strong>Projeto</strong> <strong>Básico</strong><br />

ANEXO I<br />

Cliente: Banco de Brasília - <strong>BRB</strong><br />

Unidade: Edifício Sede<br />

Assunto: Modernização Integral com Atualização<br />

Tecnológica e Adequação Normativa dos<br />

Elevadores Instalados no Edifício Brasília<br />

Memorial de Especificações (MES)<br />

Rev. 00 (01/07/2010)<br />

Pág. 1


CONCORRÊNCIA DIPES/CPLIC Nº 001/2011<br />

Índice<br />

A. Introdução............................................................3<br />

1.Conceitos............................................................................3<br />

1.1. Contratante.................................................................3<br />

1.2. Contratada...................................................................3<br />

1.3. Fiscalização..................................................................3<br />

1.4. Critério de Similaridade.................................................3<br />

1.5. Normas Gerais e Exigências..........................................3<br />

B. Memorial Descritivo da Obra................................7<br />

1. Objeto..............................................................................7<br />

2. Considerações Preliminares................................................7<br />

C. Memorial de Especificações de Materiais e<br />

Equipamentos...........................................................9<br />

1. Serviços Preliminares e Gerais.............................................9<br />

1.1. Taxas e Emolumentos...................................................9<br />

1.2. Administração da Obra.................................................9<br />

1.2.1. Engenheiro e Mestre de Obras.............................................................9<br />

1.2.2. Demais Funcionários Administrativos e Técnicos...................................9<br />

1.3. Equipamentos e Ferramentaria....................................10<br />

1.3.1. Uniforme..........................................................................................10<br />

1.3.2. Equipamentos de Proteção Individual.................................................10<br />

1.3.3. Proteção Coletiva..............................................................................12<br />

1.4. Outros.......................................................................12<br />

1.4.1. As Built.............................................................................................12<br />

1.4.2. Consumos.........................................................................................12<br />

2. Especificações Técnicas Básicas dos Equipamentos.............13<br />

2.1. Quadros De Comando Eletrônico.................................13<br />

I. Proteção contra chamadas falsas..............................................................13<br />

II. Estacionamento Preferencial Programável................................................13<br />

III. Detecção de botões de chamada defeituosos..........................................13<br />

IV. Detecção de falta ou inversão de fase.....................................................13<br />

V. Operação de emergência em caso de incêndio..........................................13<br />

VI. Segurança.............................................................................................14<br />

VII. Sinal sonoro para elevador preso...........................................................14<br />

VIII. Mensagem digitalizada nos andares.....................................................14<br />

IX. Performance adicional............................................................................14<br />

2.1.1. Drive VVVF Regenerativo...................................................................14<br />

2.1.2. Sistema de Despacho Com Antecipação de Chamada e Destino............15<br />

2.1.3. Sistema de Monitoramento.................................................................16<br />

Memorial de Especificações (MES)<br />

Rev. 00 (01/07/2010)<br />

Pág. 2<br />

2.1.4. Sistema de Força de Emergência..........................................................16<br />

2.2. Máquina de Tração Sem Engrenagem............................17<br />

2.2.1. Cabos de Tração..................................................................................17<br />

2.2.2. Polias..................................................................................................17<br />

2.3. Cabinas.......................................................................17<br />

2.3.1. Porta de Cabina...................................................................................18<br />

2.3.2. Botoeira de Cabina .............................................................................18<br />

2.3.3. Barreira de Sensores Infravermelhos.....................................................19<br />

2.3.4. Mensagem Digitalizada........................................................................19<br />

2.3.5. Limitadores de Carga...........................................................................19<br />

2.3.6. Acolchoados de Proteção.....................................................................19<br />

2.4. Portas Dos Andares......................................................20<br />

2.5. Botoeiras De Pavimento................................................20<br />

2.6. Sinalização De Pavimento ............................................20<br />

2.7. Seletor De Passadiço....................................................21<br />

2.8. Fiação Fixa e Flexível....................................................21<br />

2.9. Regulador De Velocidade..............................................21<br />

2.10. Armação Do Carro......................................................21<br />

2.11. Guias Do Carro E Contra Peso.....................................22<br />

2.12. Contra Peso...............................................................22<br />

2.13. Para Choques.............................................................22<br />

2.14. Dispositivos De Segurança..........................................22<br />

2.15. Materiais Retirados.....................................................23<br />

3. Obras Civis........................................................................23<br />

4. Canteiro de Obras.............................................................23<br />

5. Responsabilidade Técnica..................................................24<br />

6. <strong>Projeto</strong>s, Normas Técnicas e Legislação..............................24<br />

7. Prazos Para Execução........................................................24<br />

8. Validade da Proposta.........................................................25<br />

9. Condições de Pagamento...................................................25<br />

10. Preços Estimados.............................................................25<br />

11. Garantia..........................................................................25<br />

12. Manutenção Durante as Obras de Modernização................25<br />

13. Alimentação Elétrica........................................................26<br />

14. Aterramento....................................................................26<br />

15. Instalações Elétricas........................................................26


CONCORRÊNCIA DIPES/CPLIC Nº 001/2011<br />

A. Introdução<br />

1. Conceitos<br />

1.1. Contratante<br />

A. Entende-se por CONTRATANTE o <strong>BRB</strong> – Banco de Brasília.<br />

1.2. Contratada<br />

A. Entende-se por CONTRATADA a empresa executora dos serviços relativos a obra do objeto.<br />

1.3. Fiscalização<br />

Memorial de Especificações (MES)<br />

Rev. 00 (01/07/2010)<br />

A. Entende-se por FISCALIZAÇÃO o agente do CONTRATANTE responsável pela verificação do cumprimento dos<br />

projetos, normas e especificações gerais dos serviços a serem executados.<br />

1.4. Critério de Similaridade<br />

A. Nas especificações técnicas de materiais/produtos deste Memorial, o que foi colocado em termos de<br />

marca/fabricante, como referência, o foi devido a atender plenamente aos requisitos específicos do sistema<br />

projetado e ao padrão de qualidade requerido.<br />

B. Para os materiais/produtos a serem fornecidos para compor as instalações projetadas poderá ser possível admitir-se<br />

o similar, desde que aprovado, por escrito no diário de obra, pelo autor do projeto e a FISCALIZAÇÃO do<br />

CONTRATANTE.<br />

C. Poderá o CONTRATANTE solicitar da CONTRATADA laudos técnicos de ensaios/testes de laboratório credenciado<br />

pelo INMETRO, que comprovem a integral equivalência de materiais/produtos a serem fornecidos, em relação aos<br />

especificados neste Memorial, sem que com isso seja alterado o prazo estabelecido em contrato e sem ônus.<br />

1.5. Normas Gerais e Exigências<br />

A. A planilha orçamentária que acompanha esta especificação é básica, para efeito de estimativa. As LICITANTES<br />

deverão fazer criterioso estudo dos itens indicados na planilha, devendo conferir qualquer quantitativo indicado nos<br />

desenhos e demais documentos. A planilha orçamentária apresentada pela contratada é de sua inteira<br />

responsabilidade.<br />

B. As LICITANTES deverão realizar, caso solicitado pelo CONTRATANTE, levantamento no local, não se admitindo da<br />

CONTRATADA, posteriormente, desconhecimento das atuais condições e das medidas necessárias à execução da<br />

obra. Após a visita, as LICITANTES deverão comunicar discrepâncias que possam trazer embaraços ao perfeito<br />

funcionamento dos trabalhos.<br />

C. Os projetos apresentados pela CONTRATANTE poderão, caso necessário, sofrer correções e complementações<br />

para se adaptarem às normas existentes no local, sempre com o acompanhamento da FISCALIZAÇÃO para as<br />

aprovações.<br />

D. A CONTRATADA será responsável por todas as despesas e providências necessárias a aprovação da obra, tais<br />

como, licenças, alvarás e habite-se.<br />

E. Cabe às LICITANTES fazer, com a devida atenção, minucioso estudo, verificação e comparação de todos os projetos<br />

fornecidos, detalhes, especificações e demais componentes integrantes da documentação técnica fornecida pelo<br />

CONTRATANTE para a execução da obra.<br />

Pág. 3


CONCORRÊNCIA DIPES/CPLIC Nº 001/2011<br />

Memorial de Especificações (MES)<br />

Rev. 00 (01/07/2010)<br />

F. Após este estudo, a LICITANTE deverá comunicar, por escrito, quaisquer discrepâncias, dúvidas e/ou<br />

irregularidades, transgressões às normas técnicas, regulamentos ou posturas de leis em vigor, de forma a serem<br />

sanados os erros ou omissões que possam trazer embaraços ao perfeito desenvolvimento dos trabalhos. Dessa<br />

forma, o CONTRATANTE não aceitará “a posteriori” que a CONTRATADA venha a considerar como serviços<br />

extraordinários aqueles resultantes da interpretação dos projetos e normas em vigor. Após a assinatura do<br />

CONTRATO ficará pressuposta a concordância tácita de todos aqueles documentos constantes do projeto, não<br />

cabendo qualquer alegação posterior sobre divergências entre os mesmos.<br />

G. Todas as medidas a serem indicadas em projeto executivo (a ser elaborado pela CONTRATADA) deverão ser<br />

conferidas no local. Havendo divergências entre as medidas, a FISCALIZAÇÃO deverá ser imediatamente<br />

comunicada.<br />

H. Nenhum pagamento adicional será efetuado em remuneração aos serviços que sobrevierem durante a execução das<br />

obras e que sejam necessários para a perfeita execução dos projetos apresentados pela CONTRATANTE. Os custos<br />

respectivos por todos os serviços necessários à perfeita execução dos projetos deverão estar incluídos nos preços<br />

constantes da proposta da CONTRATADA.<br />

I. A CONTRATADA deverá manter, na obra, conjunto completo e atualizado dos desenhos de todas as partes da<br />

obra, bem como das instalações do canteiro. Esses desenhos estarão prontos para serem examinados a qualquer<br />

momento pela CONTRATANTE e por toda e qualquer pessoa autorizada pelo mesmo.<br />

J. A CONTRATADA deverá providenciar a atualização de todos os desenhos que sofram alterações em relação ao<br />

projeto executivo e, ao final da obra, entregar a CONTRATANTE conjunto completo de plantas de “as built” em<br />

formato DWG – em meio eletrônico (CD) para AUTOCAD R14.<br />

K. A execução das obras contratadas será planejada e controlada através do cronograma físico-financeiro, elaborado<br />

pela CONTRATADA e submetido a CONTRATANTE, dentro do prazo previsto no Edital. Prazo de conclusão dos<br />

serviços: 18 meses. A CONTRATADA deverá tomar todas as precauções e zelar permanentemente para que suas<br />

operações não provoquem danos físicos ou materiais a terceiros, nem interfiram negativamente com o tráfego nas<br />

vias públicas que utilizar ou que estejam localizadas nas proximidades da obra. A CONTRATADA se<br />

responsabilizará por todos os danos causados às instalações existentes, aos móveis, a terceiros e aos bens públicos.<br />

L. A CONTRATADA deverá recompor todos os elementos que forem danificados durante a execução da obra<br />

(pavimentações, forros, instalações, etc.), usando materiais e acabamentos idênticos aos existentes no local. Os<br />

detritos resultantes das operações de transporte ao longo de qualquer via pública deverão ser removidos<br />

imediatamente pela CONTRATADA, sob suas expensas.<br />

M. A CONTRATADA se obriga a retirar do canteiro de obras quaisquer materiais porventura impugnados pela<br />

FISCALIZAÇÃO.<br />

N. Todas as taxas, despesas, impostos, demais obrigações fiscais e providências necessárias à obtenção de licenças,<br />

aprovações, franquias e alvarás necessárias aos serviços serão encargo da CONTRATADA, inclusive o pagamento<br />

de emolumentos referentes à obra e à segurança pública, bem assim atender ao pagamento de seguro de pessoal,<br />

despesas decorrentes das leis trabalhistas e impostos, de consumo de água, luz, força, que digam respeito às obras<br />

e serviços contratados.<br />

O. A CONTRATADA deverá providenciar, com a urgência possível:<br />

● As Anotações de Responsabilidade Técnica junto ao CREA, nos termos da Lei 6496/77;<br />

● O alvará de Construção, na forma das disposições em vigor;<br />

● Toda a documentação necessária junto ao INSS, Delegacia Regional do Trabalho, concessionárias de serviços<br />

públicos e demais órgãos pertinentes;<br />

P. Os materiais a serem empregados, bem como as obras e os serviços a serem executados, deverão obedecer<br />

rigorosamente:<br />

● às normas e especificações constantes deste caderno e desenhos;<br />

● às normas da ABNT;<br />

● aos regulamentos das Empresas Concessionárias;<br />

● às prescrições e recomendações dos fabricantes;<br />

● às normas internacionais consagradas, na falta das normas da ABNT;<br />

Pág. 4


CONCORRÊNCIA DIPES/CPLIC Nº 001/2011<br />

Memorial de Especificações (MES)<br />

Rev. 00 (01/07/2010)<br />

● às normas do MARE publicadas no Diário Oficial da União de 31.07.97, denominadas Práticas de <strong>Projeto</strong>,<br />

construção e Manutenção de Edifícios Públicos Federais.<br />

Q. A CONTRATADA deverá abrir DIÁRIO DE OBRA para acompanhamento dos serviços assinado pelo engenheiro<br />

responsável e todo e qualquer acontecimento deverá ser anotado no mesmo em 3 (três) vias. Deverão constar,<br />

dentre outros:<br />

● as condições meteorológicas prejudiciais ao andamento dos trabalhos;<br />

● as consultas à FISCALIZAÇÃO;<br />

● as datas de conclusão das etapas, caracterizadas de acordo com o cronograma aprovado;<br />

● os acidentes ocorridos na execução da obra ou serviço;<br />

● as respostas às interpelações da FISCALIZAÇÃO;<br />

● a eventual escassez de material que resulte em dificuldade para execução da obra e/ou serviço;<br />

● medições das etapas de obras e respectivos valores a serem faturados;<br />

● outros fatos que, a juízo da CONTRATADA, devam ser objeto de registro.<br />

R. A CONTRATADA deverá manter no escritório da obra, em ordem, cópias de todos os projetos, especificações, alvará<br />

de construção e o presente Caderno de Especificações.<br />

S. Correrá por conta exclusiva da CONTRATADA a responsabilidade por quaisquer acidentes no trabalho de execução<br />

das obras, bem como as indenizações que possam vir a ser devidas a terceiros por fatos relacionados com a obra,<br />

ainda que ocorridos fora do canteiro.<br />

T. A CONTRATADA não poderá subempreitar o total das obras a ela adjudicado, salvo quanto à itens que, por sua<br />

especialização, requeiram o emprego de firmas ou profissionais especialmente habilitados e, neste caso, mediante<br />

prévia autorização da FISCALIZAÇÃO. A responsabilidade sobre esses serviços não será transmitida aos<br />

subcontratados perante a CONTRATANTE. A CONTRATADA deverá sempre responder direta e exclusivamente<br />

pela fiel observância das obrigações contratuais.<br />

U. A obra só se dará por concluída após o término de todas as etapas especificadas, retirada dos entulhos, completa<br />

limpeza de todas as áreas trabalhadas, teste de todos os equipamentos e pontos e entrega do HABITE-SE.<br />

V. Antes do recebimento final da obra, as galerias, as coberturas, os arruamentos, as calçadas e demais áreas ocupadas<br />

pela CONTRATADA, relacionadas com a obra, deverão ser limpas de todo o lixo, excesso de material, estruturas<br />

temporárias e equipamentos. As tubulações, valetas e a drenagem deverão ser limpas de quaisquer depósitos<br />

resultantes dos serviços da CONTRATADA e conservadas até que a inspeção final tenha sido feita.<br />

W. Até que seja notificada pela CONTRATANTE sobre a aceitação final dos serviços, a CONTRATADA será<br />

responsável pela conservação dos mesmos, e deverá tomar precauções para evitar prejuízos ou danos a quaisquer<br />

de suas partes, provocados pela ação de elementos estranhos ou qualquer outra causa, quer surjam da execução dos<br />

serviços, quer de sua não execução.<br />

X. Ao dar por encerrado o seu trabalho, a CONTRATADA oficiará à FISCALIZAÇÃO solicitação de vistoria para<br />

entrega da obra. Após a realização desta vistoria, a FISCALIZAÇÃO lavrará TERMO DE RECEBIMENTO<br />

PROVISÓRIO onde assinalará as falhas que porventura ainda tenham ficado pendentes de solução. Estas falhas deverão<br />

estar sanadas quando da lavratura do TERMO DE RECEBIMENTO DEFINITIVO, nos termos do Código Civil Brasileiro. A<br />

CONTRATADA corrigirá os vícios redibitórios à medida que se tornarem aparentes.<br />

Y. A FISCALIZAÇÃO terá prazo de 5 (cinco) dias úteis, após a solicitação de vistoria para entrega da obra, para<br />

elaborar o TERMO DE RECEBIMENTO PROVISÓRIO.<br />

Z. A lavratura do TERMO DE RECEBIMENTO DEFINITIVO não exime a CONTRATADA, em qualquer época, das<br />

garantias concebidas e das responsabilidades assumidas em Contrato e por força das disposições legais em<br />

vigor (Lei 3071 - Código Civil), que definem um prazo de 05 anos como garantia da obra.<br />

AA. Os serviços que poderão causar transtornos ao trabalho nas demais áreas do edifício só poderão ser executados<br />

fora do horário comercial. A contratada deverá manter funcionários (engenheiro e mestre de obras), com o cargo<br />

comprovado na carteira profissional e que faça parte do quadro de funcionários, durante todo o prazo de execu<br />

ção da obra.<br />

AB. Cópia da carteira de trabalho, comprovando a função, deverá ser entregue à FISCALIZAÇÃO num prazo máximo<br />

de 5 (cinco) dias após a assinatura do contrato.<br />

Pág. 5


CONCORRÊNCIA DIPES/CPLIC Nº 001/2011<br />

AC. A FISCALIZAÇÃO poderá solicitar o afastamento ou substituição do funcionário, caso julgue necessário.<br />

Memorial de Especificações (MES)<br />

Rev. 00 (01/07/2010)<br />

AD. Caso a ausência do funcionário durante visita da FISCALIZAÇÃO não seja julgada procedente, haverá glosa do<br />

valor correspondente ao dia na fatura.<br />

AE. Caso haja afastamento justificável do funcionário (férias, licença médica, etc.) a CONTRATADA deverá providenciar<br />

substituto.<br />

AF. O engenheiro responsável deverá estar presente sempre que a FISCALIZAÇÃO solicitar e, no mínimo, 01 (uma)<br />

hora por dia de trabalho.<br />

Pág. 6


CONCORRÊNCIA DIPES/CPLIC Nº 001/2011<br />

B. Memorial Descritivo da Obra<br />

1. Objeto<br />

Memorial de Especificações (MES)<br />

Rev. 00 (01/07/2010)<br />

Modernização Integral com Atualização Tecnológica e Adequação Normativa dos elevadores instalados no<br />

Edifício Brasília, em total atendimento às Normas NBR NM 207, NBR NM 13, NBR 9050 da ABNT e à Legislação Federal<br />

de Acessibilidade, em especial o Decreto 5.296, de 02 de dezembro de 2004, Leis 10.048 de 08 de novembro de 2000 e<br />

10.098 de 19 de dezembro e 2000, além das posturas locais de acessibilidade de pessoas com necessidades especiais.<br />

2. Considerações Preliminares<br />

Os serviços a serem executados, visam não somente a atualização tecnológica dos elevadores, adequando-os às normas<br />

técnicas e de segurança e acessibilidade, atualmente vigentes, mas, e principalmente, a melhoria do desempenho<br />

operacional e embelezamento estético dos mesmos, aumentando o conforto, o bem estar e a confiabilidade dos<br />

usuários.<br />

Os serviços englobarão a substituição de todos os componentes dos elevadores que têm causado problemas na eficácia<br />

operacional do transporte vertical do edifício, mantendo aqueles que não comprometam a segurança e nem a<br />

confiabilidade da modernização proposta e inserindo novos equipamentos e acessórios necessários ao aumento da<br />

capacidade de transporte e à adequação dos elevadores às normas de segurança e legislação de acessibilidade,<br />

utilizando equipamentos que, dentro do espírito mundial de respeito ao meio ambiente, sejam ecologicamente corretos.<br />

QUANTIDADE:<br />

07 (sete) elevadores, sendo 06 (seis) no “hall” principal de acesso e 01 (um) de uso exclusivo em “hall” separado. Dos 06<br />

(seis) elevadores instalados no “hall” principal, 04 (quatro) são de uso público, denominados sociais, 01 (um) para<br />

serviços gerais e 01 (um) para uso privativo da Diretoria do Banco.<br />

VELOCIDADE:<br />

2,50 m/s ou 150 m/min<br />

CAPACIDADES:<br />

Todos os Elevadores: 18 Passageiros ou 1.350 Kgf<br />

Nº de PARADAS:<br />

Elevador 1 ........(Privativo): 18 (dezoito): Sub Solo, Térreo e 2º a 17º pavimento<br />

Elevador 2.......... (Serviço): 18 (dezoito): Sub Solo, Térreo e 2º a 17º pavimento<br />

Elevadores 3 a 6...(Sociais): 17 (dezessete): Térreo e 2º a 17º pavimento<br />

Elevador 7 ........(Exclusivo): 08 (oito): Sub Solo, Térreo, Sobreloja, 2º, 3º, 4º, 5º e 18º pavimento<br />

PERCURSO:<br />

Elevador 1: 54,00 m, do SS ao 17º pavimento;<br />

Elevador 2: 54,00 m, do SS ao 17º pavimento;<br />

Pág. 7


CONCORRÊNCIA DIPES/CPLIC Nº 001/2011<br />

Elevador 3 a 6: 51,00 m, do T ao 17º pavimento;<br />

Elevador 7: 57,00 m, do SS ao 18º pavimento;<br />

CASA DE MÁQUINAS:<br />

Superior nos elevadores 1 a 6 e inferior com casa de polias superiores no elevador 7.<br />

ACIONAMENTO:<br />

Convencional a cabos de tração.<br />

COMANDO:<br />

Memorial de Especificações (MES)<br />

Rev. 00 (01/07/2010)<br />

Os atuais comandos são a relês eletromecânicos, com seletor de fita, já totalmente obsoletos e serão substituídos.<br />

MÁQUINAS DE TRAÇÃO:<br />

As atuais, da Marca Atlas Villares, Tipo SE 11, de Corrente Contínua, ano de fabricação1961, serão substituídas.<br />

PORTA DE CABINA E PAVIMENTOS:<br />

Automáticas simultâneas, de corrente alternada, abertura central, vãos de 800x2.000 mm, folhas em aço inoxidável, sem<br />

marcos, molduras com acabamento em granito (somente no hall do pavimento térreo), serão substituídas por novos<br />

conjuntos similares.<br />

CAIXA DE CORRIDA:<br />

As caixas de corrida dos seis elevadores do hall principal têm aproximadamente as mesmas dimensões, sendo:<br />

Largura: 1.900 mm<br />

Comprimento: 2.600 mm<br />

Profundidade do Poço: 3.600 mm<br />

Última altura: 6.160 mm<br />

Altura da Casa de Máquinas: 2.500 mm<br />

A caixa de corrida do elevador número 7 tem aproximadamente as seguintes dimensões:<br />

Largura: 1.900 mm<br />

Comprimento: 2.600 mm<br />

Profundidade do Poço: 3.600 mm<br />

Última altura: 6.160 mm<br />

Altura da Casa de Polias 2.500 mm<br />

Pág. 8


CONCORRÊNCIA DIPES/CPLIC Nº 001/2011<br />

Memorial de Especificações (MES)<br />

Rev. 00 (01/07/2010)<br />

C. Memorial de Especificações de Materiais<br />

e Equipamentos<br />

1. Serviços Preliminares e Gerais<br />

1.1. Taxas e Emolumentos<br />

A. A CONTRATADA será responsável por todas as taxas e despesas administrativas e legais referente à obra.<br />

1.2. Administração da Obra<br />

Aplicação:<br />

1.2.1. Engenheiro e Mestre de Obras<br />

A. Mão de obra necessária para Administração da obra, formada por Engenheiro Mecânico e Mestre de Obras.<br />

1.2.1.2. Características Técnicas / Especificação:<br />

A. A CONTRATADA deverá manter funcionários (engenheiro e mestre de obras) residentes, com o cargo comprovado<br />

na carteira profissional e que faça parte do quadro de funcionários da CONTRATADA, durante todo o período da<br />

obra.<br />

B. Cópia da carteira de trabalho, comprovando a função, deverá ser entregue à FISCALIZAÇÃO num prazo máximo<br />

de 5 (cinco) dias após a assinatura do contrato.<br />

C. A FISCALIZAÇÃO poderá solicitar o afastamento ou substituição do funcionário, caso julgue necessário.<br />

D. Caso a ausência do funcionário durante visita da FISCALIZAÇÃO não seja julgada procedente, haverá glosa do<br />

valor correspondente ao dia na fatura.<br />

E. Caso haja afastamento justificável do funcionário (férias, licença médica, etc.) a CONTRATADA deverá providenciar<br />

substituto durante o período.<br />

F. O engenheiro responsável deverá estar presente sempre que a FISCALIZAÇÃO solicitar.<br />

1.2.1.3. Observações:<br />

A. Não será justificativa de aditivo financeiro a prorrogação do prazo da obra em virtude do descumprimento do<br />

cronograma da obra.<br />

1.2.2. Demais Funcionários Administrativos e Técnicos<br />

1.2.2.1. Aplicação:<br />

A. Mão de obra necessária para Administração da obra, além do engenheiro e mestre de obras supra citados. Inclui<br />

também visitas pontuais de engenheiros especialistas para determinadas especificidades técnicas.<br />

1.2.2.2. Características Técnicas / Especificação:<br />

A. O corpo administrativo será formado por equipe a ser dimensionada pela CONTRATADA, podendo possuir<br />

almoxarifes, apontadores, estagiários, vigilantes e todo aquele profissional que julgar necessário.<br />

Pág. 9


CONCORRÊNCIA DIPES/CPLIC Nº 001/2011<br />

Memorial de Especificações (MES)<br />

Rev. 00 (01/07/2010)<br />

B. Todos os funcionários da equipe deverão fazer parte do corpo funcional da CONTRATADA, comprovado por<br />

carteira de trabalho.<br />

C. A CONTRATADA deverá prever visitas periódicas de profissionais técnicos gabaritados e especialistas nas diversas<br />

áreas da obras (estrutura, elétrica, lógica, etc.) de forma a dirimir dúvidas de execução bem como garantir a<br />

qualidade da execução dos serviços.<br />

D. A CONTRATANTE ou a FISCALIZAÇÃO também poderão solicitar tais visitas, sempre que julgarem necessárias.<br />

A. Não há.<br />

1.2.2.3. Observações:<br />

1.3. Equipamentos e Ferramentaria<br />

1.3.1. Uniforme<br />

1.3.1.1. Aplicação:<br />

A. Todos os funcionários deverão utilizar uniforme composto por calça comprida, camisa com identificação da<br />

CONTRATADA e calçado adequado.<br />

1.3.1.2. Características Técnicas / Especificação:<br />

A. Tais peças deverão ser sempre repostas de forma que sejam mantidas sua características de segurança, de proteção<br />

e estética.<br />

A. Não há<br />

1.3.1.3. Observações:<br />

1.3.2. Equipamentos de Proteção Individual<br />

1.3.2.1. Aplicação:<br />

A. Todos os funcionários deverão utilizar os equipamentos de proteção individual adequados às atividades e conforme<br />

às normas pertinentes.<br />

1.3.2.2. Normas Específicas:<br />

A. Norma Regulamentadora NR-6<br />

1.3.2.3. Características Técnicas / Especificação:<br />

A. Todos os equipamentos de proteção individual deverão possuir selo de garantia do INMETRO.<br />

B. Serão de uso obrigatório, conforme disposto na Norma Regulamentadora NR-6, os seguintes equipamentos:<br />

I. Capacete de Segurança<br />

A. Para trabalhos em que haja risco de lesões decorrentes de queda ou projeção de objetos, impactos contra<br />

estruturas e de outros acidentes que ponham em risco a cabeça do funcionário.<br />

II. Protetores Faciais<br />

A. Para trabalhos que ofereçam perigo de lesão por projeção de fragmentos e respingos de líquidos, bem como por<br />

radiações nocivas.<br />

Pág. 10


CONCORRÊNCIA DIPES/CPLIC Nº 001/2011<br />

III. Óculos de Segurança Contra Impactos<br />

A. Para trabalhos que possam causar ferimentos nos olhos.<br />

IV. Óculos de Segurança Contra Radiações<br />

A. Para trabalhos que possam causar irritação nos olhos e outras lesões decorrentes da ação de radiações.<br />

V. Óculos de Segurança Contra Respingos<br />

Memorial de Especificações (MES)<br />

Rev. 00 (01/07/2010)<br />

A. Para trabalhos que possam causar irritações nos olhos e outras lesões decorrentes da ação de líquidos agressivos.<br />

VI. Luvas e Mangas de Proteção<br />

A. Para trabalhos em que haja possibilidade do contato com substâncias corrosivas ou tóxicas, materiais abrasivos ou<br />

cortantes, equipamentos energizados, materiais aquecidos ou quaisquer radiações perigosas.<br />

B. Conforme o caso, as luvas serão de couro, lona plastificada, de borracha ou de neoprene.<br />

VII. Botas de Borracha ou de PVC<br />

A. Para trabalhos executados em locais molhados ou lamacentos, especialmente quando na presença de substâncias<br />

tóxicas.<br />

VIII. Calçados de Couro<br />

A. Para trabalho em locais que apresentem riscos de lesão dos pés.<br />

IX. Cinto de Segurança<br />

A. Para trabalhos em que haja risco de queda<br />

X. Protetores auriculares<br />

A. Para trabalhos realizados em locais em que o nível do ruído seja superior ao estabelecido na NR-15, “Atividades e<br />

Operações Insalubres”.<br />

XI. Respiradores Contra Poeira<br />

A. Para trabalhos que impliquem produção de poeira.<br />

XII. Máscaras para jato de Areia<br />

A. Para trabalhos de limpeza por abrasão, através de jato de areia.<br />

XIII. Respiradores e Máscaras de Filtro Químico<br />

A. Para trabalhos que ofereçam riscos provenientes de ocorrência de poluentes atmosféricos em concentrações<br />

prejudiciais à saúde.<br />

XIV. Avental de Raspa<br />

A. Para trabalhos de soldagem e corte a quente e de dobragem e armação de ferros.<br />

1.3.2.4. Observações:<br />

A. A CONTRATADA deverá manter no mínimo 10 capacetes, na cor branca, para atender as visitas da<br />

FISCALIZAÇÃO bem como da CONTRATANTE.<br />

Pág. 11


CONCORRÊNCIA DIPES/CPLIC Nº 001/2011<br />

1.3.3. Proteção Coletiva<br />

1.3.3.1. Aplicação:<br />

A. As proteções coletivas deverão estar devidamente instaladas conforme às normas pertinentes.<br />

1.4. Outros<br />

1.4.1. As Built<br />

1.4.1.1. Aplicação:<br />

A. Elaboração de revisão dos projetos seguindo as modificações necessárias ocorridas posteriormente.<br />

1.4.1.2. Características Técnicas / Especificação:<br />

Memorial de Especificações (MES)<br />

Rev. 00 (01/07/2010)<br />

A. As pranchas deverão seguir tamanhos normatizados e seu carimbo deverá seguir modelo padrão a ser fornecido<br />

pelo CONTRATANTE.<br />

B. Todos os desenhos/projetos deverão ser elaborados em software CAD e seus arquivos deverão ser no formato .dwg<br />

para Auto CAD R-14 ou outra versão solicitada pela FISCALIZAÇÃO.<br />

C. Deverão ser entregues à FISCALIZAÇÃO 1 (uma) cópia impressa de cada prancha em papel sulfite, gramatura 90,<br />

plotadas em preto, bem como CD contendo os arquivos magnéticos.<br />

1.4.1.3. Observações:<br />

A. O material deverá ser fornecido antes do Recebimento Provisório da obra.<br />

1.4.2. Consumos<br />

1.4.2.1. Aplicação:<br />

A. Todos os consumos tais como materiais de escritório, telefone, água, energia e demais consumos relativos à obra<br />

será de responsabilidade da contratada.<br />

1.4.2.2. Características Técnicas / Especificação:<br />

A. Serão aferidos ao final de cada período de medição em conformidade com o valor corresponde indicado na planilha<br />

orçamentária apresentada pelo CONTRATADO e estimado pelo <strong>BRB</strong>.<br />

Pág. 12


CONCORRÊNCIA DIPES/CPLIC Nº 001/2011<br />

2. Especificações Técnicas Básicas dos<br />

Equipamentos<br />

2.1. Quadros De Comando Eletrônico<br />

Memorial de Especificações (MES)<br />

Rev. 00 (01/07/2010)<br />

Os obsoletos Quadros de Comando a relês deverão ser substituídos por novos COMANDOS ELETRÔNICOS<br />

COMPUTADORIZADOS de alta performance, a fim de coordenar a operação de cada elevador, eliminando movimentos<br />

desnecessários, acelerando o atendimento às chamadas e aumentando efetivamente a capacidade de transporte, e<br />

deverá possibilitar as seguintes funções e características básicas:<br />

I. Proteção contra chamadas falsas<br />

A. No caso de alguém apertar todos os botões da cabina, após três paradas consecutivas sem que ninguém saia do<br />

elevador, o comando cancela todas as chamadas de cabina.<br />

II. Estacionamento Preferencial Programável<br />

A. Permite que, caso solicitado pelo Administrador, o elevador retorne automaticamente a um determinado andar<br />

(térreo ou subsolo) quando não estiver sendo utilizado por um período superior a um minuto.<br />

III. Detecção de botões de chamada defeituosos<br />

A. O comando automaticamente detecta um botão que por ventura tenha ficado preso, ou com defeito, passando<br />

a ignorar este chamado. Desta forma, o elevador continua em funcionamento, atendendo às demais chamadas,<br />

voltando a atender a chamada defeituosa se o botão for corrigido.<br />

IV. Detecção de falta ou inversão de fase<br />

Pág. 13<br />

A. O comando automaticamente detecta um botão que por ventura tenha ficado preso, ou com defeito, passando a<br />

ignorar este chamado. Desta forma, o elevador continua em funcionamento, atendendo às demais chamadas,<br />

voltando a atender a chamada defeituosa se o botão for corrigido.<br />

V. Operação de emergência em caso de incêndio<br />

A. Quando ativado, através dos botões especiais instalados no andar principal, o sistema cancela as chamadas dos<br />

elevadores, fazendo-os dirigir-se até o andar principal (térreo) onde permanecem até que se desfaça a<br />

condição.


CONCORRÊNCIA DIPES/CPLIC Nº 001/2011<br />

VI. Segurança<br />

Memorial de Especificações (MES)<br />

Rev. 00 (01/07/2010)<br />

A. O comando deverá monitorar constantemente as condições de segurança das portas de pavimento, porta de<br />

cabina, trincos eletromecânicos, freio de segurança, limites de curso, etc., de tal forma que, se alguma condição<br />

de segurança for violada, o comando impedirá o funcionamento do elevador.<br />

VII. Sinal sonoro para elevador preso<br />

Pág. 14<br />

A. Sempre que o elevador for retido por mais de trinta segundos, com a porta aberta, um “bip” é acionado caso<br />

haja chamado de outro pavimento, além de acionar mensagem sonora digitalizada.<br />

VIII. Mensagem digitalizada nos andares<br />

A. Os elevadores deverão incorporar sistema de digitalização da voz humana, com mensagens pré gravadas, com<br />

elevada qualidade sonora, informando cada andar atendido pelo elevador, sentido de viagem, alem de<br />

mensagens educativas e de segurança, vindo atender aos usuários com deficiência visual e à Norma NBR NM<br />

313.<br />

IX. Performance adicional<br />

A. Os novos comandos deverão ser de manutenção simples e rápida, e que permitam a interação<br />

homem x máquina através de dispositivo permanente ou por acesso de instrumento específico,<br />

tipo URM, acoplado em porta serial na placa de controle micro processada, que possibilite,<br />

sem protocolos complexos, alterar parâmetros operacionais, coletar códigos de falhas e erros, e<br />

possibilitar, ainda:<br />

ALTO CONFORTO DE VIAGEM ATRAVÉS DA PROGRAMAÇÃO DOS PARÂMETROS DE VELOCIDADE, ACELERAÇÃO E<br />

DESACELERAÇÃO;<br />

ALTA PRECISÃO DE PARADA NOS ANDARES;<br />

VELOCIDADE DE SERVIÇO CONTROLADA E PRECISA;<br />

BAIXA DISSIPAÇÃO DE CALOR NA CASA DE MÁQUINA;<br />

BAIXO NÍVEL DE RUÍDO;<br />

MAIOR VIDA ÚTIL DO SISTEMA: MÁQUINA, MOTOR E FREIO; e<br />

ECONOMIA DE ENERGIA ELETRICA DA ORDEM DE 30%, NO MÍNIMO.<br />

2.1.1. Drive VVVF Regenerativo<br />

Com a utilização de máquinas de tração sem engrenagem, com motores síncronos trifásicos de corrente alternada, os<br />

novos comandos deverão utilizar “drive” inversores de frequência (VVVF), de última geração, com controle vetorial de<br />

fluxo, que controla automaticamente a frequência, a tensão e a intensidade da corrente elétrica fornecidas ao motor de<br />

tração, proporcionando perfeito nivelamento da cabina, com acelerações e desacelerações confortáveis, segundo uma<br />

rampa programável.<br />

Para possibilitar todas e quaisquer variações futuras nos parâmetros operacionais dos elevadores, deverá ser fornecido<br />

CD ROM onde conste TABELA DE PROGRAMAÇÃO, além dos parâmetros estabelecidos pelo fabricante dos Quadros de


CONCORRÊNCIA DIPES/CPLIC Nº 001/2011<br />

Comando.<br />

Memorial de Especificações (MES)<br />

Rev. 00 (01/07/2010)<br />

Em determinados momentos do funcionamento do elevador, esses equipamentos, ao invés de consumirem a energia<br />

elétrica fornecida pela Concessionária, passam a gerá-la, isso porque nos processos de frenagem, por exemplo, os<br />

motores de tração passam a trabalhar como geradores de energia elétrica, ao invés de consumidores.<br />

Diante disso, deverão ser aplicados quadros de comando equipados com “drive regenerativo”, cuja energia dissipada, de<br />

boa qualidade possa retornar para a rede elétrica do edifício, provendo a potência para alimentar outros elevadores ou<br />

para outros equipamentos da instalação.<br />

As especificações técnicas do “drive regenerativo” devem ser apresentadas detalhadamente, demonstrando resultados<br />

práticos sobre a economia de energia oriunda dessa regeneração.<br />

2.1.2. Sistema de Despacho Com Antecipação de Chamada e Destino<br />

O sistema de despacho hoje instalado no Edifício Brasília já está superado, pois ainda opera com lógica de relês<br />

eletromecânicos o que, naturalmente, propicia limitada capacidade de processamento das chamadas.<br />

Deverão ser instalados novos Sistemas de Despachos micro processados com SISTEMAS DE ANTECIPAÇÃO DE<br />

CHAMADA E DESTINO onde os usuários, ao invés de acionarem inicialmente os botões de chamada no pavimento e<br />

posteriormente no interior da cabina, registram apenas seu andar de destino em painéis instalados no “hall” de cada<br />

andar e recebe em um “display” a informação de em qual elevador deverá embarcar.<br />

O Sistema deverá monitorar continuamente a demanda de passageiros, a fim de implementar a lógica de atendimento<br />

mais eficiente a qualquer momento, avaliando em tempo real os dados de origem e destino dos passageiros à medida<br />

que as chamadas vão sendo processadas.<br />

O Sistema deverá se adaptar rapidamente às constantes mudanças de fluxo dos passageiros no edifício ao longo de todo<br />

o dia, atendendo de forma mais eficiente os picos de demanda nos horários da manhã com picos no tráfego de subida,<br />

do almoço com tráfego nos dois sentidos ou no final do dia, com picos no tráfego de descida.<br />

O Sistema deverá direcionar automaticamente os passageiros que possuem o mesmo destino para um mesmo elevador,<br />

evitando cabinas lotadas e reduzindo o número de paradas por viagem, reduzindo, em conseqüência o Tempo Total de<br />

Viagem e aumentando a Capacidade de Transporte do sistema de elevadores do edifício.<br />

Em Resumo, o Sistema deverá propiciar, no mínimo, as seguintes vantagens:<br />

- Reduzir o tempo de espera do passageiro;<br />

- Diminuir o número de pessoas na cabina por viagem;<br />

- Reduzir o tempo dentro da cabina;<br />

- Diminuir o tempo de paradas por viagem;<br />

- Utilização mais racional do espaço do hall de acesso, pela formação de grupos distintos de passageiros para cada<br />

elevador;<br />

- Chamada específica para passageiros Portadores de Necessidades Especiais.<br />

PARTICULARIDADES DO SISTEMA<br />

Por tratar-se de um edifício de uma única entidade, com tráfego de média intensidade e com ampla comunicação entre<br />

os vários pisos, e ainda com elevadores de destinação específica dentro do grupo, o Sistema deve atender às seguintes<br />

particularidades:<br />

- Prever um grupo de 6 (seis) elevadores para o sistema de despacho. Como os elevadores 1 e 2 atendem o sub solo do<br />

edifício, eles possuem 18 paradas enquanto os elevadores 3 a 6 possuem 17 paradas. Assim sendo, de acordo com o<br />

sotfware de cada fabricante, o sistema poderá prever todos os elevadores com 18 paradas, sendo que as paradas do sub<br />

solo nos elevadores 3 a 6 seriam virtuais e desabilitadas no sistema de monitoramento de tráfego.<br />

- Prever, para o elevador 1, que atende à Diretoria do Banco, funcionamento restrito, o que poderá ser feito com a<br />

instalação de uma interface leitora de cartão (ao lado do teclado). Com isso, todas as vezes que a chamada for efetuada<br />

pelo cartão personalizado, somente o elevador 1 será disponibilizado;<br />

- Prever a instalação de dois teclados em cada piso, tendo em vista que os elevadores são dispostos em linha no centro<br />

Pág. 15


CONCORRÊNCIA DIPES/CPLIC Nº 001/2011<br />

de um grande corredor, com fluxo de passageiros em duas direções;<br />

Memorial de Especificações (MES)<br />

Rev. 00 (01/07/2010)<br />

- Prever uma linha de botoeiras de chamada externa, bem como botoeiras de chamada interna para o elevador 2, que<br />

será retirado do grupo e operará de forma independente como elevador de serviço;<br />

- Prever Teclado amigável, com Teclas “Confirma” e “Cancela”, Tecla Especial para passageiros Portadores de<br />

Necessidades Especiais (PNE’s), com inserto em Braille, Sistema de Voz Digitalizada e condições operacionais específicas<br />

para esses passageiros, em total atendimento às prescrições da NBR NM 313 e à Legislação de Acessibilidade.<br />

2.1.3. Sistema de Monitoramento<br />

Deverá ser fornecido e instalado um sistema de monitoramento e controle de tráfego dos elevadores, composto por<br />

micro computador com no mínimo a seguinte configuração: Processador de 2GHz, 512 Mb de RAM, unidade de CD ROM<br />

52x, disco rígido de 40 Gb, Monitor colorido de LCD de alta resolução, teclado ABNT, sistema operacional Windows,<br />

modem 56K, Impressora a jato de tinta, placa de comunicação serial RS 232, placa de rede 10/100 MBPS, No Break,<br />

cabeamento e demais periféricos necessários, instalado na Sala de Controle e Supervisão do edifício<br />

O Sistema de Monitoramento proposto deverá disponibilizar, no mínimo, as seguintes funções:<br />

- Visualização da posição dos carros;<br />

- Visualização das chamadas;<br />

- Programação de horários e datas para desligar e ligar determinados elevadores;<br />

- Habilitação e desabilitação de chamadas;<br />

- Habilitação e desabilitação de paradas em determinado andar;<br />

- Configuração de estacionamento preferencial;<br />

- Eliminação de chamadas falsas;<br />

- Comando para ligar e desligar;<br />

- Análise estatística das chamadas;<br />

- Visualização de informações através de Gráficos;<br />

- Alteração de parâmetros operacionais;<br />

- Acumulação e análise de falhas;<br />

- Impressão de relatórios;<br />

- Registro e memorização de dados sobre o tráfego;<br />

- Transmitir mensagens e anúncios; e<br />

- Dar informações sobre o funcionamento do edifício.<br />

2.1.4. Sistema de Força de Emergência<br />

Os quadros de comando deverão possibilitar sua interligação ao Sistema de Geradores de Emergência do edifício.<br />

O Sistema, ora denominado de Dispositivo Automático de Funcionamento com Falta de Energia Elétrica,<br />

deverá resgatar um elevador de cada vez até o pavimento térreo, de acordo com a carga na cabina, mantendo apenas<br />

dois elevadores (privativo da Diretoria e de serviço) em operação segundo uma prioridade programada, até que se<br />

restabeleça o fornecimento normal de energia elétrica.<br />

Caso o elevador programado não esteja disponível, o sistema deverá direcionar a operação para outro elevador.<br />

Pág. 16


CONCORRÊNCIA DIPES/CPLIC Nº 001/2011<br />

2.2. Máquina de Tração Sem Engrenagem<br />

Memorial de Especificações (MES)<br />

Rev. 00 (01/07/2010)<br />

As máquinas de tração a serem instaladas serão de tração direta, sem engrenagem “Gearless”, semelhantes às atuais,<br />

em face das seguintes características:<br />

Pág. 17<br />

a) Dimensões e peso menores que as máquinas com redutor de velocidade, adequando-se ao espaço físico das<br />

atuais máquinas instaladas, permitindo que a nova máquina seja montada entre as mesmas furações<br />

de passagem dos cabos e gere as mesmas reações de apoio na laje de sustentação;<br />

b) Máquina síncrona, de corrente alternada, permitido seu acionamento com inversores de freqüência,<br />

possibilitando partidas, paradas e acelerações suaves;<br />

c) Motor de imã permanente, com rotor externo, aumentando a eficiência eletromecânica do conjunto, com a<br />

conseqüente redução do consumo de energia elétrica;<br />

d) Equipada com rolamentos blindados e sem caixa de engrenagem, não requerendo lubrificação, permitindo um<br />

baixo índice de ruído e de vibração e uma maior vida útil; e<br />

e) Pela ausência de lubrificação e pelo menor consumo de energia, vêm atender os atuais conceitos ambientais<br />

mundiais de “Equipamento Verde“ ou “Green Machine”.<br />

As máquinas devem ter as seguintes características técnicas:<br />

- Capacidade para 18 passageiros ou 1.350 kgf;<br />

- Velocidade nominal de 2,5 m/seg ou 150 m/min;<br />

- Motor síncrono de corrente alternada com imã permanente;<br />

- Freio eletromagnético de sapatas e tambor;<br />

- Tensão de 380 VAC.<br />

2.2.1. Cabos de Tração<br />

Os cabos de tração dos elevadores, inclusive tirantes e dispositivos de fixação deverão ser totalmente substituídos para<br />

adequação às Normas atualizadas.<br />

Os cabos aplicados deverão ser especiais para elevadores, com alma de fibra, com todos os dispositivos e acessórios de<br />

montagem dimensionados para suportar todas as cargas estáticas e dinâmicas do elevador a plena carga, conforme<br />

Norma NBR NM 207 da ABNT.<br />

2.2.2. Polias<br />

Todas as polias de desvio dos 7 (sete) elevadores serão substituídas e deverão ser confeccionadas em ferro fundido<br />

nodular.<br />

2.3. Cabinas<br />

As cabinas dos elevadores, incluindo lastro, painéis, teto, sub teto, bem como a estrutura de sustentação que compõe a<br />

armação do carro serão integralmente substituídas.<br />

Os painéis laterais de fundo e colunas serão confeccionados em aço inoxidável escovado SAE 304, em “design” sóbrio e<br />

atualizado, sem desenhos ou relevos, adequados para edifícios públicos, com ventilação natural através de furos<br />

oblongos no rodapé e na altura acima do sub teto, com área equivalente a 3,5% da área útil da cabina.


CONCORRÊNCIA DIPES/CPLIC Nº 001/2011<br />

Memorial de Especificações (MES)<br />

Rev. 00 (01/07/2010)<br />

No painel de fundo dos elevadores sociais e privativo será instalado espelho cristal inestilhaçável, arrematado por<br />

corrimão de aço inoxidável instalado a meia altura, conforme normas da ABNT.<br />

Deverão ser fornecidos e instalados novos e modernos sub tetos, confeccionados com módulos em aço inoxidável<br />

escovado e difusores de luz em acrílico branco translúcido.<br />

A iluminação das cabinas deverá ser por “‘Spots” de Led’s de cor branca, com índice iluminamento superior a 60 lux. Os<br />

sub tetos serão fixados através de quadros de aço inoxidável, de modo a permitir fácil acesso aos sistemas de iluminação<br />

e às saídas de emergência, se existirem.<br />

Os pisos das cabinas serão revestidos em granito padrão comercial, em cor a ser definida posteriormente pela<br />

administração do <strong>BRB</strong>.<br />

Deverá ser instalada ventilação mecânica nos elevadores, com baixo nível de ruído, acionadas por termostato eletrônico,<br />

além de chave tipo “Yale”, de modo a propiciar máximas condições de conforto aos usuários, tudo em total observância à<br />

Norma NBR NM 207.<br />

2.3.1. Porta de Cabina<br />

As portas das cabinas serão de abertura central em duas folhas, vão de 800x2.000 mm, equipadas com operadores<br />

modernos e eficientes.<br />

Os conjuntos de porta de cabina, englobam:<br />

.Motor elétrico para operação da porta de cabina, acionado por sistema eletrônico VVVF;<br />

.Componentes para transmissão do movimento do motor elétrico para porta de cabina: engrenagens, roldanas, correias,<br />

barra de porta, etc.;<br />

.Porta de cabina em duas folhas, abertura central, com vão útil de 800x2000 mm, acabamento em aço inox escovado<br />

SAE 304;<br />

.Soleira de cabina em duralumínio;<br />

.Patin retrátil para arraste das portas de pavimento;<br />

.Dispositivos para acionamento dos trinco eletromecânicos das portas de pavimento;<br />

.Barreira de Proteção Eletrônica (BPE), de varredura completa.<br />

Os sistemas operadores de porta a serem instalados devem oferecer:<br />

Operação silenciosa e suave;<br />

Baixo nível de vibração do conjunto;<br />

Maior segurança para os usuários, pois, além da barreira de proteção eletrônica, as portas devem retroceder o seu<br />

movimento se o seu fechamento for impedido por qualquer obstáculo;<br />

Custo reduzido de manutenção.<br />

2.3.2. Botoeira de Cabina<br />

Deverão ser fornecidos e instalados Painéis de Operação de Cabina para todos os elevadores.<br />

Esses painéis, contudo, devem ser projetados e adequados ao sistema de chamadas antecipadas do hall, isto é, deverão<br />

conter colunas interativas tipo “totem” em aço inoxidável escovado, com portas que inibam os botões de chamada de<br />

cabina, possibilitando a sua exposição apenas através de chaves.<br />

Isto possibilitará que, quando os elevadores operarem isoladamente do grupo em manutenção ou quando em serviço<br />

possam ser controlados convencionalmente.<br />

Pág. 18


CONCORRÊNCIA DIPES/CPLIC Nº 001/2011<br />

Memorial de Especificações (MES)<br />

Rev. 00 (01/07/2010)<br />

Essas botoeiras devem conter botão de alarme, de abrir e fechar porta, e chave liga x desliga tipo “Yale” ou similar, que<br />

deverá fazer a alteração do modo de operação de automático para ascensorista.<br />

Devem conter, ainda, painel de alerta interligado ao sistema de sobrecarga, intercomunicador do tipo “viva voz” de três<br />

pontos, permitindo a comunicação da cabina com a portaria e com a dependência da Brigada de Incêndio localizada no<br />

Edifício Sede.<br />

No painel superior da porta deverá ser instalado o Indicador de Posição e Direção em tela LCD de no mínimo duas<br />

polegadas com setas direcionais que indicarão o sentido do deslocamento do elevador.<br />

2.3.3. Barreira de Sensores Infravermelhos<br />

Nas portas das cabinas dos elevadores, serão instalados modernos conjuntos de Barreira de Proteção Eletrônica, tipo<br />

BPE, que formam uma cortina invisível de raios infravermelhos no vão livre de cabina, com no mínimo 94 feixes.<br />

Quando qualquer um dos raios for interrompido pelo acesso do usuário ao interior da cabina, imediatamente o<br />

movimento da porta será invertido, evitando o contato da porta com o passageiro ou com qualquer obstáculo.<br />

O conjunto é composto por duas antenas verticais, sendo uma “TX” transmissora e uma “RX” receptora, interligadas por<br />

cabos flexíveis a uma central eletrônica de controle.<br />

2.3.4. Mensagem Digitalizada<br />

O sistema de comando da cabina deverá incorporar, também, equipamentos de digitalização da voz humana, que<br />

possam gravar mensagens operacionais e educativas de até 08 (oito) segundos e transmiti-las com excelente qualidade<br />

de som, em cada andar atendido pelo elevador.<br />

O sistema sonoro de sinalização deverá ser programado para informar o nome do andar atendido, e o sentido de<br />

movimento do elevador, por exemplo, “primeiro andar....subindo”, “oitavo andar...descendo”, “por favor...libere<br />

a porta”, que associado ao sistema “braille” e de sinalização táctil de piso, vêm atender às normas NBR NM 313, NBR<br />

9050 e às posturas locais de acessibilidade.<br />

2.3.5. Limitadores de Carga<br />

Deverão ser instalados sistemas limitadores de cargas nos elevadores, do tipo eletrônico, que emitirão sinal de<br />

advertência se a capacidade do elevador for excedida. Quando determinado elevador estiver com 80% da sua<br />

capacidade nominal ele não mais atenderá as chamadas externas. Nos Painéis das Cabinas, serão instalados<br />

sinalizadores eletrônicos, informando a condição de carga nos elevadores.<br />

2.3.6. Acolchoados de Proteção<br />

Para o elevador de serviço deverá ser fornecido e instalado acolchoado de proteção, confeccionado em lona cor cinza<br />

chumbo, instalada sobre “pitons” de aço inoxidável, de modo a proteger integralmente todos os painéis da cabina.<br />

Pág. 19


CONCORRÊNCIA DIPES/CPLIC Nº 001/2011<br />

2.4. Portas Dos Andares<br />

Memorial de Especificações (MES)<br />

Rev. 00 (01/07/2010)<br />

As portas dos pavimentos são importantes elementos operacionais e de segurança e serão substituídas, pois as folhas de<br />

aço inox já apresentam vários danos e as suspensões já estão desgastadas.<br />

Serão fornecidos e instalados conjuntos de portas de pavimento, com folhas em aço inoxidável escovado SAE 304, de<br />

construção robusta e compacta, suspensão em aço, com acabamento em pintura eletrostática, roldanas de neoprene<br />

montadas sobre rolamentos blindados e equipadas com trincos eletromecânicos de segurança.<br />

As novas portas terão marco de acabamento em granito apenas no hall principal do térreo para destacar o vão das<br />

portas. Nos pavimentos tipo, serão mantidos os marcos em fórmica.<br />

As soleiras serão em alumínio anodizado.<br />

Nos dois montantes verticais dos marcos dos elevadores 2 e 6 deverão ser instaladas sinalização em Braille, com<br />

70x35mm, a 1.200mm de altura, conforme Norma NBR 9050, que regulamenta as Ações de Acessibilidade quanto ao<br />

mobiliário do edifício.<br />

As portas manterão a largura útil de 800 mm e altura de 2.000 mm.<br />

No piso em frente a cada porta de pavimento, afastada em 300 mm, deverá ser instalada Sinalização Táctil de<br />

Orientação e Alerta, com 1.200x300mm, confeccionada em borracha granulada natural e atóxica, aplicada com cola de<br />

contato, também em atendimento à norma NBR 9050 da ABNT.<br />

2.5. Botoeiras De Pavimento<br />

No hall principal deverão ser instalados dois conjuntos de botoeira em pedestal, um em cada lado do hall, com teclado<br />

amigável tipo “Keypad”, com placa face em aço inox, tela LCD colorida de 4”, sintetizador de voz e tecla exclusiva para<br />

usuários de cadeira de rodas com tempo de porta e destinação diferenciados.<br />

Nos demais pavimentos, o conjunto de botoeiras, será instalado na parede, sendo uma próximo ao elevador 1 e outro<br />

próximo ao elevador 6, todos contendo teclado tipo “keypad” e tela de LCD iguais às do hall principal.<br />

Para o elevador 2 (serviço), o privativo da Diretoria e o de número 07 (exclusivo do Presidente), deverá ser fornecida e<br />

instalada uma linha de botoeiras de pavimento, de modo que, quando estiver operando isoladamente na situação<br />

operacional “simplex”,o elevador será chamado independentemente.<br />

As botoeiras no elevador 2 (serviço), o privativo da Diretoria e o de número 07 (exclusivo do Presidente) terão espelho<br />

em aço inoxidável escovado, fixados com parafusos antivândalos, contendo botões eletrônicos, também do tipo<br />

antivandalismo, de micro-movimento, com bordas iluminadas através de Led’s, contendo um botão nos pavimentos<br />

extremos e dois botões nos pavimentos intermediários.<br />

2.6. Sinalização De Pavimento<br />

No hall de entrada, deverão ser instalados conjuntos de sinalização para pavimento, no<br />

mesmo local dos existentes, com espelho em aço inox escovado, contendo indicador de<br />

posição digital de no mínimo 2”, conjugados com setas direcionais animadas, que<br />

indicarão o sentido do deslocamento do elevador, além de sinal sonoro para indicar a<br />

chegada do carro no pavimento.<br />

Poderão ser adotados, a critério de cada fornecedor, indicadores com tela de LCD.<br />

Em cada elevador deverá ser fixada identificação com a mesma indicação do sistema de chamada antecipada, em ponto<br />

de fácil visualização dos usuários desde o painel de chamada em cada hall.<br />

Pág. 20


CONCORRÊNCIA DIPES/CPLIC Nº 001/2011<br />

2.7. Seletor De Passadiço<br />

Memorial de Especificações (MES)<br />

Rev. 00 (01/07/2010)<br />

Serão instalados modernos aparelhos seletores eletrônicos com sensores indutivos ou ópticos, montados na cabina, que,<br />

através de um barramento serial, garantem uma informação precisa ao quadro de comando com relação ao<br />

posicionamento da cabina dentro do passadiço.<br />

Para garantir um perfeito controle da velocidade programada, com a velocidade efetiva, o sistema deverá operar em<br />

malha fechada, com utilização de sistema de realimentação do tipo “encoder incremental”.<br />

2.8. Fiação Fixa e Flexível<br />

Toda a fiação fixa e flexível dos elevadores deverá ser substituída, para garantir o perfeito funcionamento do novo<br />

sistema.<br />

Deverá ser também instalado cabeamento flexível apropriado para o circuito CFTV para instalação de câmaras de<br />

segurança no interior das cabinas.<br />

Esse cabeamento será instalado desde as cabinas até o 18 andar, onde serão instalados, a cargo da CONTRATANTE, os<br />

sistemas de segurança do edifício.<br />

Deverão ser utilizados materiais de primeira linha e que atendam às normas técnicas vigentes.<br />

2.9. Regulador De Velocidade<br />

Os Limitadores de Velocidade do freio de segurança deverão ser substituídos por reguladores limitadores de velocidade<br />

do tipo progressivo, compatível com a velocidade dos elevadores e com a norma NBR NM 207 da ABNT.<br />

Os limitadores deverão possuir, além do dispositivo mecânico de disparo, desarme através de interruptor elétrico,<br />

interligado aos circuitos de emergência dos elevadores.<br />

Observação: Quando do Recebimento Provisório dos elevadores modernizados, a CONTRATADA deverá realizar os testes<br />

de funcionamento dos limitadores, de acordo com as prescrições das normas atinentes, em especial a NBR NM 207.<br />

2.10. Armação Do Carro<br />

A armação do carro, estrutura que sustenta a cabina, é composta por um chassis de aço laminado, de alta rigidez<br />

mecânica, também suspensa por tirantes.<br />

No cabeçote inferior da armação do carro estão instalados os blocos do freio de segurança progressivo, que se<br />

encontram em perfeitas condições de segurança.<br />

Entretanto, com a substituição das cabinas, as armações se tornam incompatíveis e deverão ser substituídas.<br />

Essas novas armações deverão ser equipadas, a exemplo do contra peso, com corrediças de roletes (Roller Guides),<br />

minimizando os ruídos e vibrações nas cabinas, eliminando o excesso de óleo nas guias e evitando paralisações para<br />

substituição das corrediças convencionais de náilon.<br />

Pág. 21


CONCORRÊNCIA DIPES/CPLIC Nº 001/2011<br />

2.11. Guias Do Carro E Contra Peso<br />

Os elevadores estão dotados de guias laminadas nos carros e nos contra pesos, que serão mantidas.<br />

Memorial de Especificações (MES)<br />

Rev. 00 (01/07/2010)<br />

Após análise visual das condições de todas as guias e da verificação das condições de conforto nas viagens, deverá ser<br />

procedida, apenas a limpeza, desoxidação onde houver e lubrificação geral.<br />

Os dispositivos de fixação das guias também deverão ser inspecionados, pois a garantia dos serviços incluirá todo o<br />

sistema de guias.<br />

2.12. Contra Peso<br />

A bateria de contrapesos é composta por um chassis de aço laminado, de elevada robustez, onde os pesos são alojados,<br />

suspensos por tirantes.<br />

Todos estão em condições normais de uso e, quando da modernização dos elevadores, deverão apenas receber limpeza,<br />

desoxidação, onde houver e lubrificação geral.<br />

As armações do contra peso deverão ter as corrediças atuais substituídas por corrediças de roletes (Roller Guides),<br />

minimizando os ruídos e vibrações, eliminando o excesso de óleo nas guias.<br />

2.13. Para Choques<br />

Os dispositivos de pára choque são do tipo hidráulico para os carros e de molas para os contra pesos e estão em<br />

condições normais de conservação e segurança.<br />

Entretanto, como já se constatam alguns pontos de oxidação e as cargas dos carros será alterada com a troca das<br />

cabinas, esses dispositivos de segurança deverão ser substituídos durante a modernização dos elevadores.<br />

2.14. Dispositivos De Segurança<br />

Serão instalados todos os dispositivos de segurança para atender às exigências da NBR NM 207 e legislação específica<br />

do Governo do Distrito Federal:<br />

- Comandos de inspeção atualizados sobre a cabina;<br />

- Chave de emergência no fundo do poço (PAP);<br />

- Pintura da área de escape no fundo do poço;<br />

- Guarda-corpo sobre a cabina;<br />

- Proteção da polias e dos cabos de tração na casa de máquinas;<br />

- Proteção das polias de desvio e dos cabos de tração no fundo do poço;<br />

- Proteção do limitador de velocidade;<br />

Pág. 22


CONCORRÊNCIA DIPES/CPLIC Nº 001/2011<br />

- Iluminação do passadiço;<br />

- Escada de acesso ao poço;<br />

Memorial de Especificações (MES)<br />

Rev. 00 (01/07/2010)<br />

- Fonte de emergência do tipo “no break”, com autonomia mínima de 2 horas, que manterá a cabina parcialmente<br />

iluminada acima de 20 lux, por LED’s, mantendo ativos as campainhas de alarme e intercomunicador; e<br />

- Instalação da placas e avisos de segurança.<br />

2.15. Materiais Retirados<br />

Todos os materiais e equipamentos remanescentes da obra, considerados como “sucatas” deverão ser retirados da obra<br />

pala CONTRATADA e o valor desses materiais deverão ser descontados do PREÇO TOTAL dos serviços.<br />

A CONTRATADA deverá emitir Nota Fiscal ou Recibo referente a esses materiais, para possibilitar a baixa patrimonial<br />

dos mesmos.<br />

3. Obras Civis<br />

Todas as obras civis necessárias à execução dos serviços de modernização dos elevadores serão de responsabilidade da<br />

CONTRATADA.<br />

O CONTRATANTE não se responsabilizará por nenhum tipo de obra ou serviço relacionado com a modernização dos<br />

elevadores.<br />

Na casa de máquinas, a princípio, não serão necessárias alterações expressivas, haja vista que as novas máquinas de<br />

tração terão menor peso próprio, as suas dimensões serão aproximadamente iguais às atuais e as passagens de cabos<br />

serão mantidas, entretanto, havendo necessidade de reforço de lajes para apoio das máquinas de tração, novas<br />

passagem de cabos e fios, recomposição de paredes, pisos e outros, serão a cargo da CONTRATADA.<br />

Todo o entulho proveniente da modernização dos elevadores deverá ser depositado em container apropriado, sob<br />

responsabilidade da CONTRATADA.<br />

4. Canteiro de Obras<br />

Será de responsabilidade da CONTRATADA, toda estrutura de apoio e segurança para a perfeita realização dos serviços<br />

de modernização dos elevadores, tais como tapumes, andaimes, telas de proteção, ferramental, equipamentos de<br />

proteção individual, etc.<br />

Será também de inteira responsabilidade da CONTRATADA, a manutenção das áreas de trabalho limpas, organizadas e<br />

sinalizadas.<br />

A placa de Obra, dentro dos padrões do GDF, se necessária, será instalada pela CONTRATADA.<br />

5. Responsabilidade Técnica<br />

Pág. 23


CONCORRÊNCIA DIPES/CPLIC Nº 001/2011<br />

Memorial de Especificações (MES)<br />

Rev. 00 (01/07/2010)<br />

A CONTRATADA deverá apresentar, em no máximo 15 dias, a ART específica para as obras de Modernização dos<br />

Elevadores, junto ao CREA – DF.<br />

6. <strong>Projeto</strong>s, Normas Técnicas e Legislação<br />

A CONTRATADA desenvolverá os projetos executivos para os novos elevadores e projeto elétrico para alimentação dos<br />

mesmos.<br />

Para o projeto, construção e ensaios dos equipamentos e seus acessórios principais, bem como em toda a terminologia<br />

adotada deverão ser seguidas as prescrições das publicações da ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas, além<br />

da Legislação do GDF, destacando-se:<br />

a) NBR 5665 - Calculo de Tráfego dos Elevadores;<br />

b) NBR 5666 - Elevadores Elétricos – Terminologia;<br />

c) NBR NM 207- Elevadores Elétricos de Passageiros - Requisitos para Instalação;<br />

d) NBR 5410 - Instalações Elétricas de Baixa Tensão;<br />

e) NBR 6935 - Aterramento;<br />

f) NBR 13.994-Elevadores de Passageiros- Transporte de Pessoas Deficientes;<br />

g) NBR 9050-Adequação das Edificações e do Mobiliário à Pessoa Deficiente;<br />

Decreto 5.296, de 02 de dezembro de 2004, Leis 10.048 de 08 de novembro de 2000 e 10.098 de 19 de dezembro de<br />

2000.<br />

7. Prazos Para Execução<br />

O prazo para execução dos serviços será de no máximo 18 (dezoito) meses, em conformidade com o CRONOGRAMA<br />

FÍSICO FINANCEIRO sugerido em anexo.<br />

A CONTRATADA deverá apresentar em no máximo 60 dias um PROJETO EXECUTIVO contendo um PLANEJAMENTO<br />

detalhando todas as etapas dos serviços, bem como o CRONOGRAMA FÍSICO FINANCEIRO definitivo a ser aprovado pelo<br />

CONTRATANTE.<br />

Esse Planejamento deverá contemplar, no mínimo, os seguintes aspectos:<br />

.Definição das etapas de execução das obras;<br />

.Programação para elaboração dos projetos não disponíveis;<br />

.Identificação das interfaces entre projetos;<br />

.Identificação das interfaces entre serviços;<br />

.Apresentação do planejamento detalhado da obra, incluindo as datas para conclusão de cada etapa do CRONOGRAMA<br />

FÍSICO FINANCEIRO;<br />

Obs.: Devido ao prédio permanecer em operação durante a realização dos serviços de modernização dos elevadores, na<br />

elaboração do cronograma físico deverão ser considerados de que no máximo 02 (dois) equipamentos poderão estar<br />

parados simultaneamente. A definição de qual seqüência de parada dos equipamentos que estarão sofrendo<br />

intervenções, e que será adotada, deverá ser discutida inicialmente com a GEREM – <strong>BRB</strong>.<br />

O <strong>Projeto</strong> Executivo deverá ser entregue em CD Rom, com as Especificações Técnicas e as Planilhas Orçamentárias em<br />

formato de Word e Excel, incluindo vias impressas assinadas pelo autor do projeto e RT.<br />

Os projetos técnicos deverão ser entregues em extensão dwg (versão 14), plotados e devidamente assinados pelo autor<br />

do projeto e RT.<br />

Pág. 24


CONCORRÊNCIA DIPES/CPLIC Nº 001/2011<br />

8. Validade da Proposta<br />

A proposta apresentada deverá ser válida por 60 (sessenta) dias.<br />

9. Condições de Pagamento<br />

Memorial de Especificações (MES)<br />

Rev. 00 (01/07/2010)<br />

Em conformidade com o CRONOGRAMA FÍSICO-FINANCEIRO aprovado, admitindo-se no máximo um total acumulado de<br />

4,5% (quatro vírgula cinco por cento) do valor total do Contrato, na entrega dos projetos executivos em até 60 dias.<br />

Medição em etapas (cada 30 dias) – ao final da obra (18 meses corridos), em havendo pendências, os valores devidos a<br />

estes eventuais serviços serão medidos quando das suas execuções.<br />

Somente será medido o equipamento e/ou materiais diversos, efetivamente aplicados na obra. Exceções pleiteadas,<br />

serão analisadas e encaminhadas à GEREM para aprovação.<br />

10. Preços Estimados<br />

Para a modernização proposta, o preço total estimado é R$ 3.815.145,94 (três milhões, oitocentos e quinze mil, cento e<br />

quarenta e cinco reais e noventa e quatro centavos), conforme PLANILHAS em anexo.<br />

11. Garantia<br />

Os serviços contratados deverão ser garantidos por 24 (vinte e quatro) meses, contra defeitos de fabricação e/ou<br />

montagem, e incluirá os serviços de manutenção preventiva e corretiva a serem remunerados através de medições<br />

mensais de acordo com o cronograma físico e conforme valor previsto na proposta da CONTRATADA.<br />

12. Manutenção Durante as Obras de<br />

Modernização<br />

A empresa CONTRATADA para a realização das obras de Modernização dos Elevadores, será responsável pela<br />

MANUTENÇÃO PREVENTIVA E CORRETIVA dos mesmos (antigos e modernizados) durante o período das obras, isto é,<br />

desde a assinatura do Contrato até a Entrega Definitiva, estimado em 18 meses.<br />

13. Alimentação Elétrica<br />

Pág. 25


CONCORRÊNCIA DIPES/CPLIC Nº 001/2011<br />

No local de instalação estão disponíveis fontes para alimentação nas seguintes tensões:<br />

220 V ( variação de 5%), 60 Hz, monofásico (fase+neutro) para iluminação;<br />

380 V (variação de 5%), 60 Hz, trifásico, para alimentação geral dos equipamentos.<br />

14. Aterramento<br />

Memorial de Especificações (MES)<br />

Rev. 00 (01/07/2010)<br />

A CONTRATADA deverá prover os sistemas dos elevadores com aterramento de resistência não superior a 10 OHMS,<br />

conforme exige a Concessionária de Energia Elétrica, e em atendimento à Normas NBR 5410 e 6535.<br />

15. Instalações Elétricas<br />

A CONTRATADA deverá fornecer e instalar os quadros elétricos e seus componentes, além da infra estrutura necessária<br />

a alimentação dos novos equipamentos, em conformidade com o projeto desenvolvido e apresentado pela própria<br />

CONTRATADA.<br />

Pág. 26

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!