pareceres dos projetos analisados na 149ª reunião da

Humanida 074593 Eu Meu
des
Ancestral
Maria Eugênia
Mourão
Rodrigues
Parecer analisado na 145ª reunião da CNIC
Item retirado:
Envio de exemplares para o exterior, no valor de R$ 6.000,00,
negado – a cargo do proponente.
Itens reduzidos:
Papel e impressão – português: de R$ 19.880,00 para R$
14.304,00, adequado ao percentual de 80% sobre uma tiragem de
3.000 exemplares, totalizando 2.400exemplares, seguindo o
projeto + 20% de margem:
Papel e impressão – inglês: de R$ 9.380,00 para R$ 6.756,00,
adequado ao percentual de 80% sobre uma tiragem de 3.000
exemplares, totalizando 2.400exemplares, seguindo o projeto +
20% de margem.
Memória de Cálculo:
Projeto:..........................................R$ 97.569,14
Elaboração/Agenciamento:............R$ 107.285,44
Valor sugerido para aprovação:.....R$ 107.285,44
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O projeto retorna à pauta da 149ª reunião CNIC para apreciação
da resposta do proponente à diligência da Comissão, na qual foi
solicitado justificativa sobre a preponderância cultural da obra.
Justicativa 1:
O livro “Eu, me ancestral”, de Maria Eugênia Mourão, é defensável
pelo ponto de vista da atualidade do problema de que trata, e das
decisões políticas que implicam a cada cidadão. Ele é
recomendável menos como ficção científica do que como romance
histórico, pois faz referências constantes ao legado ocidental. Seu
uso didático mesmo seria indicado: em aulas interdisciplinares de
ensino médio envolvendo história, literatura e sociologia, por
exemplo, de acordo com o recomendado pela Lei de Diretrizes e
Bases da Educação, ou para oficinas de debate político adulto. A
julgar pela diplomacia internacional de hoje e pelo estatuto de que
goza o sistema capitalista atualmente, seria recomendável que
todos lessem esta obra antes que os acontecimentos previstos por
ele realizem, ou coisa pior. Ernane Guimarães Neto – Filósofo e
redator da Folha de S. Paulo.
Justificativa 2
Esta obra educa e entretém porque se baseia em questões
fundamentais, como o significado do eu no mundo, da liberdade do
indivíduo, da qualidade de vida, enfim, do eu possível. Para
colocar estas questões, “Eu, meu ancestral” mostra extrema
inventividade ao criar um futuro distante, porém factível, no qual as
personagens experimentam a vida como seres humanos reais e
verossímeis. Por isso, o leitor é diretamente envolvido, já que seu
presente é o passado nessa obra, e até certo ponto, é um quadro
estabelecido do mundo atual. Fator que facilita o entendimento, a
Indeferir Projeto NEGADO
porque as
argumentações
apresentadas pelo
proponente quanto
ao escopo cultural
da obra são
insuficientes e não
demonstram que
trata-se de obra
cultural, ao
contrário, trabalha
com outras
finalidades que não
são contempladas
pela Lei Rouanet.