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muito bem compactado (com uma máquina especial de compactação),<br />

sendo posteriormente adicionado o piche. Este método é o mais<br />

barato de todos os três, justamente pelo fato de que o preço do entulho<br />

é muito mais em conta que o da brita. Deve-se, ainda levar em<br />

consideração que o método, também é ecologicamente correto, pois<br />

reutiliza um resíduo que não teria destinação prevista: o entulho.<br />

Este, por sinal, constitui hoje um grave problema, pois a quantidade<br />

produzida, quando da produção de construções, é gigantesca.<br />

Hoje, já há muitas construtoras que se utilizam do entulho no lugar<br />

da brita, ou mesmo junto a esta, de modo a compor a massa que<br />

dará origem as mais diversas construções. Esta ação, além de dar fim<br />

aos resíduos produzidos, diminui a demanda por brita, a qual, tem<br />

sua extração ligada ao desmatamento de florestas, poluição sonora<br />

(devido ao uso de dinamites para a extração) e destruição de lençóis<br />

freáticos ou mananciais (nascentes) ou mesmo a sua poluição.<br />

Assim o uso do entulho no asfaltamento de ruas de terra está beneficiando<br />

o meio-ambiente de duas maneiras: na diminuição da produção<br />

de resíduos e na preservação de florestas e mananciais. Por outro<br />

lado, beneficia também as comunidades de baixa renda, que podem<br />

ter suas ruas asfaltadas por um baixo custo.<br />

Não se pode esquecer que a preservação do meio-ambiente, através<br />

do uso de <strong>técnicas</strong> ambientalmente corretas, beneficia toda a<br />

sociedade, pois evita a poluição do meio-ambiente, diminuindo a<br />

incidência de doenças e aumentando a qualidade de vida. No caso<br />

do impedimento da devastação de áreas de manancial, impede-se<br />

também que as águas de boa qualidade e potáveis se extingam, pois<br />

são as áreas de mananciais que permitem que os rios nasçam e que<br />

nossas represas possam, por fim, permanecer.<br />

Por fim, de acordo com a Professora Doutora Liede Lege Bariani Bernucci<br />

do Laboratório de Tecnologia de Pavimentação, do Departamento<br />

de Engenharia de Transportes da Escola Politécnica da USP<br />

(Universidade de São Paulo), dos três métodos descritos, a adição de<br />

pó de pneu ao piche é indicada apenas para a pavimentação de vias<br />

muito amplas (auto-estradas), onde ocorre uma circulação freqüente<br />

de carros e caminhões, ou para a reparação destas. No caso do asfaltamento<br />

de ruas de terra, onde não há uma circulação muito grande<br />

de carros e caminhões é mais indicado o método usual ou a substi-<br />

CONSTRUÇÃO

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