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E
risco x retorno, gestão de riscos e cumprimento regulatório. Estes
pontos no longo prazo são importantes para uma gestão eficaz e
eficiente. Em resumo, ter o controle dos investimentos e criar fundos
próprios para gerir os recursos dos segurados é vital para garantir
a segurança, eficiência e transparência na administração dos
recursos, maximizando os retornos e assegurando o cumprimento
das obrigações em longo prazo”, ensina Varanda.
Para o professor da ENS, esses fatos passam a ser determinantes
para a escolha da empresa para investimento na área de previdência.
“Ter uma equipe com uma gestão de riscos em linha com a
regulação, e outros fatores, é relevante na escolha da empresa para
a realização dos investimentos na área de previdência”, resume.
Vice-presidente da Federação Nacional
dos Corretores de Seguros (Fenacor)
e coordenador Comitê de Open Insurance
da Câmara Brasileira da Economia
Digital, Manuel Matos afirma que ter o
controle dos investimentos e criar fundos
próprios para gerir os recursos dos segurados
é importante por várias razões. Ele
as lista: “Primeiramente, permite às seguradoras
oferecer uma gestão mais personalizada
e alinhada com os objetivos de
longo prazo dos seus segurados. Além
disso, essa abordagem possibilita maior
transparência e controle sobre os riscos,
garantindo que os recursos sejam geridos
de acordo com a política de investimento
da empresa. Outro ponto relevante é
a potencial melhoria no retorno dos investimentos,
dado que a gestão ativa e
focada pode aproveitar melhor as oportunidades
de mercado.”
Para Matos, a capacidade de gerir
investimentos e criar fundos próprios é
um fator determinante para muitos segurados
ao escolher uma empresa para
investimentos em previdência e outros
de longo prazo. “Os clientes buscam segurança
e rentabilidade, e saber que uma
seguradora tem expertise em gestão de
ativos e um histórico sólido de performance
pode ser um diferencial significativo.
Além disso, a transparência e a
personalização na gestão dos recursos
oferecem aos clientes maior confiança
nas decisões tomadas pela seguradora”,
reforça o vice-presidente da Fenacor.
Diretor de gestão de recursos da
Mapfre Investimentos, Carlos Eduardo
Eichhorn observa que ter o controle de
investimentos e criar seus próprios fundos,
gerindo, portanto, os recursos dos
segurados, são ações que abrangem aspectos
operacionais frente ao regulador
e aos limites, que, segundo o executivo,
são diferentes dos limites convencionais
da gestão tradicional de um fundo de investimento
aberto. “A companhia precisa
fazer o casamento dos seus compromissos,
das suas reservas constituídas, em
relação aos ativos que contidos em seu
balanço”, frisa Eichhorn, que exemplifica:
“Você emite uma apólice para um ano. O
teu ativo tem que estar mais ou menos
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