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GESTÃO DE FUNDOS<br />
CONSUMIDOR<br />
Com inovação se vai<br />
A EXPANSÃO DE AGENTES<br />
AUTÔNOMOS DE INVESTIMENTOS,<br />
QUE INCLUEM CADA VEZ MAIS<br />
COBERTURAS SECURITÁRIAS<br />
EM SUAS OFERTAS DE GESTÃO<br />
DE ATIVOS, E O NOVO PAPEL DE<br />
CONSULTORES FINANCEIROS QUE<br />
ALGUNS CORRETORES DE SEGUROS<br />
COMEÇAM A INCORPORAR, SÃO<br />
FATOS QUE APONTAM PARA UMA<br />
DEMOCRATIZAÇÃO DO ACESSO<br />
DA SOCIEDADE BRASILEIRA AO<br />
UNIVERSO DO SEGURO. BEM-VINDOS<br />
AO TRANSFORMADOR MUNDO DO<br />
ASSET MANAGEMENT. SEGURADOS<br />
AGRADECEM<br />
André Felipe de Lima<br />
LONG<br />
Muito se tem debatido nos últimos<br />
dois anos sobre o papel<br />
do corretor nesse novo contexto<br />
do seguro desenhado pelo open<br />
insurance. Paralelamente, o cenário<br />
econômico no país dá sinais de que há<br />
em curso uma conscientização social da<br />
importância da proteção financeira para<br />
o cidadão e de uma gestão de ativos<br />
mais segura. A indústria securitária vem<br />
investindo cada vez mais nessas duas<br />
frentes junto aos seus clientes. O asset<br />
management das seguradoras está a<br />
pleno vapor, com seus agentes tomando<br />
decisões de investimentos para valorizar<br />
o dinheiro dos cotistas e maximizar<br />
a rentabilidade, equilibrando-a com o<br />
risco. Onde há oferta de investimentos<br />
por parte de bancos, corretoras e afins,<br />
o seguro a acompanha. Nessa jornada,<br />
os corretores começam a migrar para um<br />
perfil de negócios que transcende o seguro<br />
ao atuarem, também, como agentes<br />
autônomos de investimentos (AAI).<br />
Em outra via, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) publicou em<br />
fevereiro do ano passado a Resolução 178/23 que permite aos que<br />
são, na essência, assessores de investimentos, o exercício de atividades<br />
complementares relacionadas, entre outros, aos mercados<br />
de seguros, previdência e capitalização.<br />
Hoje, muitas seguradoras recorrem a esse braço de negócio<br />
em seus portfólios operacionais.<br />
Coordenador de graduações da Escola de Negócios e Seguros<br />
(ENS), o professor José Varanda explica que a criação de fundos<br />
próprios pode ser “bem interessante” para o controle e a gestão dos<br />
investimentos. “Entre os aspectos, podemos citar a redução dos<br />
custos, transparência, agilidade, flexibilidade, melhoria da relação<br />
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