apolice298 pageflip

TRAGÉDIA
CHUVAS NO RS
Nada será como antes
SIM, A NECESSÁRIA TRANSFORMAÇÃO ACONTECERÁ, MAS AGORA A POPULAÇÃO GAÚCHA PRECISA
DE TODA MÃO SOLIDÁRIA PARA SUPERAR TAMANHA DOR E REERGUER-SE. EM MEIO A NÚMEROS TÃO
DRAMÁTICOS DE SINISTROS E DE INDENIZAÇÕES, O SETOR DE SEGUROS SE DEPARA COM O MAIOR
DESAFIO JÁ VISTO PELA INDÚSTRIA NO PAÍS E, JUNTAMENTE COM O PODER PÚBLICO E OUTRAS FRENTES
SOCIAIS E DE MERCADO, ARREGAÇA AS MANGAS EM BUSCA DE SOLUÇÕES QUE AUXILIEM NA RETOMADA
DA NORMALIDADE NA VIDA DE MILHÕES DE CIDADÃOS DO RIO GRANDE DO SUL
O
título desta reportagem pode
soar como clichê, mas adequa-
-se ao que presenciamos no Rio
Grande do Sul. Uma tragédia sem precedentes,
apocalíptica, que devastou um
estado inteiro, matando centenas, desalojando
milhares, tentando a todo custo
minar a esperança ao afogá-la nas águas
que o céu despejou impiedosamente
sobre os irmãos gaúchos. O momento é
André Felipe de Lima
de retomada da vida e, para isso, toda a ajuda à população massacrada
pelas enchentes é imprescindível. Das mais humildes às
mais eloquentes. Todas, sem distinção, são bem-vindas. O setor de
seguros tenta fazer a sua parte, embora ainda imerso em cálculos
e projeções que possam responder com celeridade e precisão
ao impacto da tragédia. Afinal, catástrofes climáticas, como a que
atingiu o Rio Grande do Sul, imediatamente fazem com que o setor
seja acionado. Exemplos são clássicos nesse sentido, dentre eles o
furacão Katrina, que, em 2005, passou pelo sul da Flórida, causando
a morte de quase duas mil pessoas e um saldo que o setor de
16