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COMUNICAÇÃO<br />

EDUCAÇÃO FINANCEIRA<br />

AIRTON RENATO DE ALMEIDA<br />

FILHO, da Susep<br />

de ações e iniciativas gratuitas que colaboram<br />

para a disseminação e o aumento<br />

da educação financeira para jovens e<br />

adultos.<br />

Desde junho, a Susep assumiu a<br />

presidência do Fórum, que irá ocupar por<br />

dois anos. Airton Renato de Almeida Filho,<br />

diretor da Susep e responsável pela<br />

área na autarquia, adianta que está sendo<br />

preparada uma nova identidade visual<br />

para a educação financeira, com uma<br />

nova marca.<br />

Outros tópicos envolvem a educação<br />

pela gameficação, uma forma moderna,<br />

atual, de engajamento e empoderamento<br />

dos jovens e adultos. Como<br />

entusiasta do tema, Almeida incentiva o<br />

uso desta modalidade para comunicar a<br />

importância da educação financeira. “Isso<br />

vai além das cartilhas e do trabalho pedagógico<br />

dos professores. São iniciativas<br />

concomitantes”, avalia.<br />

O diretor da Susep afirma que a<br />

entidade vai buscar acordos de cooperação<br />

técnica com universidades que<br />

tenham estudos sobre gameficação na<br />

educação. “Já identificamos duas universidades<br />

federais que possuem esta especialidade<br />

e também vamos atrás de entidades<br />

de ensino que possuam cursos de<br />

ciências de dados, inteligência de dados,<br />

de tecnologia, para acordos de cooperação<br />

técnica”, ressalta Almeida.<br />

Ele continua: “o objetivo da Susep<br />

é chamar quem entende de educação e<br />

de tecnologia, para juntos desenvolvermos dois games: um sobre<br />

seguros e outro sobre previdência. Vamos buscar a educação securitária<br />

e financeira”.<br />

A sociedade organizada também deve ser procurada para<br />

participar da iniciativa, para difundir a cultura do seguro e a educação<br />

securitária. O Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas<br />

Empresas (Sebrae) também deve entrar no processo, com material<br />

pedagógico do qual eles já dispõem para fazer a difusão da cultura<br />

do seguro junto aos estados e municípios. “O objetivo é procurar estados<br />

e municípios para difundir a importância do seguro e da previdência”,<br />

antecipa Almeida.<br />

Boas ideias geram apoio, patrocínio. “Todos querem associar<br />

a marca a bons projetos e contamos com o mercado e as entidades<br />

de seguro, Confederação, Escola de Negócios e Seguros. Não temos<br />

uma caixa fechada, estamos dialogando”, finaliza o diretor da Susep.<br />

STORYTELLING NO MUNDO CORPORATIVO<br />

A educação financeira precisa ser estimulada. Há vários recursos<br />

no mercado que ajudam as pessoas a pouparem e a garantirem<br />

um futuro melhor, porém, é preciso motivá-las a dar o primeiro passo.<br />

A quantidade de produtos disponíveis e o uso de siglas difíceis<br />

de serem compreendidas, acabam dificultando o entendimento,<br />

seja no curto, médio ou longo prazo.<br />

Ednei Delfim, superintendente de Comunicação da Lockton,<br />

conta que quando os clientes procuravam a consultoria na qual ele<br />

trabalhava para que fosse realizada uma campanha de comunicação<br />

para explicar o plano de previdência que estava sendo implementado,<br />

ou que estava passando por mudanças, ele não tinha um retorno<br />

grande por parte da audiência,<br />

“É difícil falar para uma pessoa de 30 anos de idade que ela<br />

precisa poupar para se aposentar em 30 anos. É complicado até imaginar<br />

esta situação, porque é muito tempo para que isso se consolide”,<br />

imagina, colocando-se no lugar do consumidor.<br />

As pessoas não se vêem se aposentando naquela empresa<br />

e enxergam apenas o momento. Sabemos que os planos hoje possuem<br />

um “cabo USB” ligado a cada um, possibilitando a transferências<br />

das informações e dos valores de um plano para outro. No final<br />

da carreira, a aposentadoria será um pouco do que foi feito em cada<br />

empresa.<br />

“Não víamos nas campanhas sucesso em termos de consciência.<br />

Há 15 anos, demos um passo atrás e começamos a usar<br />

conceitos de storytelling, trazendo as pessoas para um conto que<br />

espelhasse a realidade dela. Criamos vários mecanismos, com simuladores<br />

engraçados, de maneira que as pessoas não vissem apenas<br />

números, mas que pudessem se enxergar naquela situação. Ao invés<br />

de falar quanto a pessoa iria ganhar no futuro, mostrávamos o que<br />

ela estava perdendo ao ficar de fora, principalmente considerando<br />

que as empresas são patrocinadoras dos planos corporativos”, explica<br />

Delfim.<br />

“Criamos a história de um homem, que nasceu em 1934, percorreu<br />

toda a curva da vida, seguindo a Teoria de Ciclo de Vida do<br />

economista, Franco Modigliani, na qual você acumula, casa, contribui,<br />

tem família, atravessa a meia idade, faz seguros e depois chega<br />

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