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Criativa Magazine | Abril 2024

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Periodicidade: Mensal • Distribuição Gratuita • Ano IX Nº 114 abril 2024

Democracia

Meio século de

Entrevista Carlos Melo Bento

Entrevista Mário Abrantes

Mensagem da Assembleia Legislativa Regional dos Açores

DR / Abílio Mendes da Silva

CAPA DO SENHOR SANTO CRISTO

OFERECIDA POR SENHORAS

DE SANTA BÁRBARA

EDUARDO FERREIRA

O ÚNICO PRODUTOR

DE RUM DOS AÇORES


GRANDE

04

ENTREVISTA

50 ANOS DO

25 DE ABRIL

DE 1974

RUBRICAS

REPORTAGEM

12

EMPRESÁRIO

EDUARDO FERREIRA:

O ÚNICO PRODUTOR DE RUM

DOS AÇORES

24

26

SAÚDE ÓTICA

COM INSTITUTOPTICO

DESPORTO

PRIMEIRO TRIUNFO DO ANO

PARA RÚBEN RODRIGUES

15

REPORTAGEM

CAPA DO SENHOR SANTO CRISTO

OFERECIDA POR TRÊS SENHORAS

DE SANTA BÁRBARA

28

32

34

EXERCÍCIO FÍSICO

PELA SUA SAÚDE

COM CELSO TAVARES

SAÚDE AUDITIVA

COM AUDIÇÃO PORTUGAL

OLHAR CRIATIVO

“RENASCER”

36

EVENTOS

30

REPORTAGEM

MARCA CHEZ SÓNIA

CONQUISTA PRÉMIO

“CINCO ESTRELAS REGIÕES”

47

48

50

AGENDA

ACONTECEU

HORÓSCOPO

Propriedade:

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9500-465 Ponta Delgada

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Sócio-gerente com mais de 5% do Capital: Carlos Costa

Periodicidade: Mensal

Tiragem: 5.000 exemplares

Impressão: Coingra - Companhia Gráfica dos Açores -

Parque Industrial da Ribeira Grande - Lote 33 - 9600-499

Ribeira Grande

Design Gráfico e paginação: Criativaçores

Fotografia: António Bettencourt, Carlos Costa

Colaboradores: Carlos Melo Bento, Celso Tavares, Luís

Moniz, João Bicudo Melo, José F. Andrade, Paulino Pavão/

AFAA, Renato Carvalho e Sandra Bairos.

O uso e reprodução parcial ou total de qualquer conteúdo existente

nesta revista é expressamente proibido.

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ESTATUTO EDITORIAL - CRIATIVA Magazine A Criativa Magazine é uma revista mensal de informação geral que oferece, quer através de textos quer de imagens, a mais ampla cobertura de assuntos,

em todos os domínios de interesse, de maior relevância que ocorram no mercado açoriano, com especial enfoque no mercado da ilha de São Miguel; A Criativa Magazine é independente de qualquer

poder político e económico; A Criativa Magazine pauta a sua ação em total cumprimento das normas éticas e deontológicas do Jornalismo português; A Criativa Magazine defende o pluralismo de opinião,

respeita as crenças, ideologias políticas e religiosas, diferenças sociais e culturais, sem prejuízo de poder assumir as suas próprias posições; A Criativa Magazine identifica-se, como tal, com os valores da

Democracia; A Criativa Magazine quer contribuir para o desenvolvimento de cidadãos ativos e conscientes, bem como assim para o desenvolvimento da sociedade na qual se insere.



CARLOS MELO BENTO

“O 25 DE ABRIL CHEGOU A TODOS

DE IGUAL FORMA E FEITIO”

“O poder centralizador quase absoluto foi destruído, os partidos foram autorizados e a liberdade

de expressão foi consagrada para todos. As deficiências existentes hoje na sociedade portuguesa

são comuns a todo e qualquer regime democrático”. Carlos Melo Bento, conhecido advogado e

político ligado aos movimentos do MAPA (Movimento para a Autodeterminação do Povo Açoriano)

e da FLA (Frente de Libertação dos Açores) fala das maiores consagrações do 25 de Abril de 1974,

num ano em que se assinalam os 50 Anos da Revolução dos Cravos, momento histórico

em que - admite - gostaria de ver realizado e falado um assunto em particular.

Criativa Magazine - A celebração

dos 50 Anos do 25 de Abril

de 1974 este ano traz consigo -

do que conhece - para a ordem

do dia algumas preocupações

e, também, desafios, a serem

encabeçados, desde logo, pela

Natacha Alexandra Pastor DR e Carlos Costa

ordem política, até para mais

num ano em que já tivemos

dois atos eleitorais, com ‘embaraços’

por detrás dos mesmos?

Carlos Melo Bento - É natural

que isso aconteça em qualquer

Carlos Melo Bento

junho de 1975

Cadeia de Angra

celebração histórica de meio

século. A democracia ocidental

restaurada em 1975, vem funcionando

“tant bien que mal” e

sofre das mesmas deficiências

das suas congêneres mundiais.

Quando a classe política dominante

em Portugal, depois da

Revolução, impõe regras para

a criação e funcionamento dos

partidos, sua única base fundamental

de legitimidade democrática,

isso faz com que o poder

nunca lhes saia das mãos,

que exerce com centralismo antidemocrático

mal disfarçado.

O que mais gostaria de ver falado,

realçado e nunca esquecido,

particulamente neste ano

que assinala os 50 Anos da Revolução

dos Cravos?

A descolonização prócomunista

e o destino das centenas de

milhares de portuguesas que

viviam em África cujos interesses

e vidas foram cobardemente

espezinhados a favor de uma

ideologia em vias de extinção.

Quais os maiores desafios, já

hoje, para manter intocáveis,

alguns - senão todos - princípios

do 25 de Abril? Onde lhe

parece que estão os mais complexos

atropelos dos valores

que tal Revolução nos permitiu

conquistar?

No monopólio partidário do

acesso ao poder que deveria

ser temperado por candidaturas

pessoais, apoiadas por um

número significativo de cidadãos

eleitores.

A recordar as palavras de Marcelo

Rebelo de Sousa no ano

passado, destacou que continuam

por resolver vários desígnios,

nomeadamente “melhor

democracia, mais crescimento,

igualdade, justiça social, educação,

saúde, habitação, solidariedade

social, ambiente,

visão intergeracional, papel da

mulher, desempenho de jovens

e de sectores excluídos ou ignorados.

E há um dado a reter:

“Nunca conseguimos reduzir a

menos de 1,5 milhões de pobres”

nestes 49 anos de liberdade.”

Conforme analisou, na data, o

Presidente da República, bem

se pode verificar que em muitos

domínios o 25 de Abril tarda a

chegar a todos os portugueses

e, repetidamente, parece deixar

para trás sempre os mesmos!?

O 25 de Abril chegou a todos

de igual forma e feitio. O poder

centralizador quase absoluto

foi destruído, os partidos

foram autorizados e a liberdade

de expressão foi consagrada

para todos. As deficiências

existentes hoje na sociedade

portuguesa são comuns a todo

e qualquer regime democrático.

São defeitos estruturais

que escapam à democracia e

à ditadura e só uma evolução

cultural intensa e inteligente os

pode fazer desaparecer ou diminuir.

A natureza humana leva

muito tempo para mudar muito

pouco, e, mesmo assim, só

através de milénios...

Falar destas classes sociais que

se sentem ‘menores’ leva-nos

a falar do crescendo de alguns

partidos políticos, que, tal como

se viu nas eleições do passado

4 criativa magazine - abril 2024 criativa magazine - abril 2024 5



dia 10 de março, estão a conduzir

a nova fase da história política

e governativa do país. O

que mais importa Reter, Realçar

e Não Recusar face às recentes

transformações?

Parecem-me mais tendências

mundiais das democracias

ocidentais, aliás não originais,

haja em conta os hitlers e mussolinis

e quejandos que floriram

por todo o mundo ocidental

após crises democráticas

como as que enfrentamos hoje.

Quando as correntes políticas

essenciais corrigirem os seus

atuais defeitos, essas franjas

populistas com pouca cultura e

sem reais objetivos de interesse

público, desaparecerão, embora

deixando rasto...

Podemos falar que grassa, em

termos sociais, libertagem sob

a forma (disfarçada ou tentativa)

de liberdade?

Não me parece. Acho mais que

se trata de efeitos secundários

de toda e qualquer liberdade

política. A educação é fundamental

e leva gerações a conseguir-se.

Como pessoa da área da Justiça

e do Direito, compreende a

O 25 de Abril

chegou a

todos de igual forma

e feitio. O poder

centralizador quase

absoluto foi destruído,

os partidos foram

autorizados e a

liberdade de expressão

foi consagrada para

todos. As deficiências

existentes hoje na

sociedade portuguesa

são comuns a todo

e qualquer regime

democrático.”

percepção de muitos portugueses

para com uma justiça lenta,

quiçá permeável a pressões

políticas, consoante a tipologia

de casos e personalidades envolvidas,

e como isso faz descredibilizar

todo um sistema

que se quer isento, exemplar,

sem falhas ou lacunas?

A nossa Justiça é das melhores

do Ocidente. O número de casos

resolvidos e bem, por ano, demonstram

que funciona bem e

com a velocidade adequada à boa

realização do ideal de Justiça.

As cadeias estão cheias de

marginais até rebentarem pelas

costuras, são resolvidos anualmente

milhares e milhares de

processos cíveis, alguns de alta

complexidade agora acrescida

com a legislação europeia que

importamos.

Há processos complicados?

Sim. Mas esses existem em

qualquer país democrático e só

são um problema para o jornalismo

na sua missão de quarto

poder. No exercício dele não

tem havido o escrúpulo de não

generalizar erros, antes têm

dado uma imagem injusta da

nossa Justiça a partir de factos

isolados resultantes da

inevitável luta do poder político

que deveria ser o único legítimo

representante do Povo e

que nunca deve ser confundido

com opinião pública.

Consegue alinhar neste desafio

de em 10 palavras soltas descrever

o 25 de Abril de 1974?

Incapacidade. Facciosismo. Democracia.

Luta. Habilidade. Habilidades.

Soares. Europa. Deslumbramento.

Dívidas.

MÁRIO ABRANTES

50 ANOS DEPOIS - 25 DE ABRIL, SEMPRE!

O que falta cumprir para honrar todo o suor e

a persistência de quem enfrentou a Revolução

dos Cravos!? “Que a busca do cumprimento dos

grandes objetivos traçados e consagrados na

Lei Portuguesa Fundamental, a Constituição

da República nascida da Revolução, fosse

a orientação efetivamente prioritária e

determinada tanto dos governos do país, como

dos governos das suas regiões autónomas e das

suas autarquias locais.” Uma vontade expressa

por Mário Abrantes nas vésperas da grande

comemoração da Revolução dos Cravos.

Natacha Alexandra Pastor DR

Criativa Magazine - 50 Anos do

25 de Abril de 1974. São ainda

muitos os desafios que se colocam

ao país para honrar as

conquistas da Revolução dos

Cravos?

Mário Abrantes - Muitos desafios

foram concretizados, especialmente

no âmbito da descolonização

e da Paz, com o fim da

guerra colonial, mas também no

âmbito da Democracia Representativa

e do respeito e usufruto das

liberdades fundamentais dos cidadãos

(eleições livres, liberdade

de expressão e de constituição

de partidos, sindicatos e associações

da mais diversa natureza) e

igualmente, ainda, com a instauração

das Autonomias Regionais

dos Açores e da Madeira, bem

como do Poder Local Democrático.

Mas os avanços que se perfilavam

no desenrolar da revolução,

nomeadamente no âmbito da Democracia

Económica (com o controlo

público dos setores estratégicos

para o desenvolvimento e o

fomento do nosso setor produtivo

e com a justa distribuição da

riqueza), da Democracia Social

(com a erradicação da pobreza e

com a implantação da igualdade

de oportunidades a todos os níveis

e o acesso igualitário e digno

dos cidadãos à habitação e

aos serviços públicos essenciais,

educação, saúde ou segurança e

proteção social) e da Democracia

Cultural (com o investimento

público adequado à difusão e

fruição culturais aos mais diversos

níveis sociais e geográficos),

foram sendo retardados e distorcidos,

principalmente desde a

nossa adesão à moeda única europeia

e às políticas neoliberais

impostas pelos diretórios dirigentes

de Bruxelas.

Na comemoração desta data,

o que mais lhe aprazaria de ver

acontecer para elevar todo o esforço,

suor e bravura dos Homens

que lideraram a Revolução?

Que a busca do cumprimento

dos grandes objetivos traçados

e consagrados na Lei Portuguesa

Fundamental, a Constituição da

República nascida da Revolução,

fosse a orientação efetivamente

prioritária e determinada tanto

dos governos do país, como dos

governos das suas regiões autónomas

e das suas autarquias locais.

Que aqueles que em nome

dos portugueses e para o seu

serviço concorreram e foram por

eles eleitos para os diferentes

cargos públicos instituídos por

Abril, tivessem hoje e amanhã,

tal como tiveram os corajosos

militares revolucionários há 50

anos, assim como todos aqueles

que se empenharam no combate

à ditadura fascista durante os

48 anos que ela durou, o elevado

desapego pelos seus interesses,

conveniências e benefícios pes-

6 criativa magazine - abril 2024

criativa magazine - abril 2024 7



soais enquanto indigitados para

o exercício das suas funções políticas,

colocando sempre em primeiro

lugar a procura do bem-estar

geral da comunidade.

Numa altura em que sucedem

transformações muito particulares

no panorama governativo nacional,

há preocupações acrescidas

para o presente e para o

futuro!

Sem dúvida. Com os ganhos

eleitorais agora adquiridos pelas

direitas no seu conjunto (da

menos à mais extrema), tanto a

nível nacional como regional, juntando-se

a estes a orientação já

existente da União Europeia, avizinha-se

no horizonte um fluxo

unidirecional, engrossado e conjugado

de políticas neoliberais e

de reforço do domínio dos poderes

económicos sobre os poderes

políticos (que, é bom lembrar, a

Constituição da República nascida

da Revolução contraria) de

muito mau augúrio para a resolução

dos problemas mais candentes

que preocupam e afetam com

gravidade hoje as nossas comunidades

e famílias.

Sempre que as direitas reforçam

as suas posições políticas e institucionais,

procuram rapidamente

o entendimento suficiente entre

si, para lá das inevitáveis disputas

laterais visando garantir vantagens

e mordomias de poder,

para assegurar a estabilidade das

suas posições, enquanto, paralelamente,

enfiam de imediato na

gaveta as principais questões sociais

que lhes enchiam a boca em

tempo de campanha eleitoral.

Assim, se no mundo do trabalho

os salários quebram face à inflação,

eles tenderão, se não houver

resistência suficiente, a quebrar

mais ainda e o já indigno número

de pobres que trabalham irá

aumentar ainda mais. O investimento

público, beneficiando os

interesses privados, tenderá a

diminuir com maior rapidez, prejudicando

claramente serviços

públicos de primeira linha como a

saúde, a educação ou a proteção

e segurança social. A nódoa das

desigualdades que ainda marca

negativamente a nossa sociedade,

tenderá a alastrar, e os setores

produtivos e as pequenas e

médias empresas continuarão a

perder peso e vitalidade face aos

interesses financeiros do grande

capital e dos grandes grupos económicos.

A habitação enquanto

direito constitucional continuará

inacessível a muitos em benefício

dos interesses especulativos

no setor.

Às gerações mais novas, particularmente

para os que estão

bastante alheados dos interesses

políticos e que o demonstram

não exercendo o seu direito

e dever de voto, que palavra

deixa?

Nestas últimas eleições, por responsabilidade

remota da falta de

resposta aos problemas reais das

pessoas e também da juventude

por parte dos sucessivos governos

dos últimos anos, dominados

ora pelo PSD, com ou sem

CDS, ou pelo PS, com o aparecimento

de um escape contestatário

da direita mais radical gerado

no PSD, muitos jovens resolveram

deixar de lado o seu habitual

alheamento e desinteresse

pelo voto e foram às urnas votar

na ideia do contra tudo e contra

todos. O certo é que estes jovens

não conheceram o país estranho

que era Portugal antes do 25 de

Abril, onde a extrema-direita fascista

controlava ditatorialmente o

poder.

Mas hoje não somos esse país

estranho, por mais que a CUF ou

Champalimaud (que já eram servidos

por Salazar) e outros novos

grupos económicos apoiantes da

extrema direita, ambicionem voltar

a ser. Adquirimos em 25 de

Abril de 1974 uma característica

genética revolucionária, democrática

e livre que se manteve e

persiste ao fim de 50 anos, apesar

de agora gravemente mutilada.

Os novos pretensos salvadores

da pátria integrados com a

restante direita irão ter de enfrentar

certamente a resistência e a

luta populares em várias outras

frentes que não só as eleitorais

e, garantidamente, muitos dos

mais jovens e menos jovens que,

votando neles, julgaram ter descoberto

o remédio para as suas

inquietações, precariedade, insegurança

e defraudadas expetativas

de um futuro mais promissor,

acabarão por integrar essa luta

ao lado dos que nunca a abandonaram

nem no tempo desse estranho

país, que felizmente não

conheceram, governado por fascistas.

50 ANOS DEPOIS - 25 DE ABRIL,

SEMPRE!

MENSAGEM ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES

NOS 50 ANOS DO 25 DE ABRIL

Assinalamos este ano o 50.º aniversário

da Revolução do 25 de Abril de

1974. Meio século do golpe militar,

que em boa hora pôs fim a mais de

quatro décadas de um regime político

autoritário, antiparlamentarista e antipartidário

instaurado no país, abrindo

finalmente as portas à Liberdade e

ao renascimento da Democracia.

A Revolução dos Cravos, como é

também conhecida, deu um novo fôlego

a todos os portugueses que puderam,

no mesmo dia do ano seguinte,

exercer o seu pleno direito ao voto

para eleger a Assembleia Constituinte

que viria dez meses mais tarde a

aprovar a Constituição da República

Portuguesa que hoje vigora.

Consagrando direitos, liberdades e

garantias, a Lei Fundamental abriu

também uma nova página aos açorianos

reconhecendo a tão almejada

Autonomia Regional dos arquipélagos

dos Açores e da Madeira, consubstanciada

mais tarde no Estatuto

Político-Administrativo de cada

região, criando órgãos de governo

próprio capazes de satisfazer as necessidades

e os anseios das suas

populações.

A par da Liberdade conquistada naquela

madrugada de Abril, outros valores

se alcançaram, desde logo, o

acesso à educação, à saúde, à justiça

e ao emprego abrindo-se uma nova

era de progresso social e económico

que proporcionou melhores condições

de vida aos portugueses.

Em cinquenta anos de democracia

muito se fez e há ainda muito por

fazer em todas as áreas da nossa

sociedade, que “pula e avança”, dia

após dia, e que grita nos dias de hoje

por um esforço conjunto de todos em

prol do bem-estar dos nossos concidadãos.

O desafio é grande para quem nos representa,

mas a responsabilidade é

de todos cabendo a cada um de nós

a árdua tarefa de proteger a manter

os valores conquistados pela geração

dos nossos pais e avós, e defendendo

a democracia pela qual tantos

lutaram.

O legado de Abril jamais poderá cair

no esquecimento sob pena de um

possível retrocesso. Nesse sentido,

urge sensibilizar as camadas mais

jovens para a importância das concretizações

pós-revolução, por forma

8 criativa magazine - abril 2024

criativa magazine - abril 2024 9



50

25 abril

1974

2024

de

a garantirmos o futuro da democracia

portuguesa.

As comemorações que agora assinalamos

constituem uma excelente

oportunidade para alertar e transmitir

aos nossos jovens a grande missão

que têm nas mãos de perpetuar

os feitos democráticos até agora alcançados.

É sob esse desígnio que a Assembleia

Legislativa da Região Autónoma dos

Açores se associa às comemorações

dos 50 anos da Revolução do 25 de

O legado

de Abril

jamais poderá cair

no esquecimento sob

pena de um possível

retrocesso.”

Abril, através da organização de um

vasto leque de atividades lúdico-pedagógicas,

a começar já este mês,

direcionadas aos estudantes do ensino

básico e secundário, dando-lhes

a conhecer testemunhos de vida nos

tempos da ditadura permitindo-lhes

aprofundar os seus conhecimentos

sobre a história do país antes da Revolução

e a refletir sobre os grandes

passos que o país deu desde então.

O Presidente da ALRAA, Luís Garcia

Assembleia Legislativa

da Região Autónoma dos Açores

Sede: Rua Marcelino Lima, 9901-858 Horta

AUTONOMIA

EM

MARCHA...

Telef.: 292 207 600 | www.alra.pt

10 criativa magazine - abril 2024 criativa magazine - abril 2024

11

alraa_9



EDUARDO FERREIRA

“QUERO COLOCAR

OS AÇORES COMO

O MAIOR PRODUTOR

DE CANA DE AÇÚCAR

DE PORTUGAL”

A cana de açúcar já teve

grande expressão nos

Açores. A cultura viria a

desaparecer e foi introduzida

a título de experiência pelo

empresário Eduardo Ferreira

há cerca de 20 anos. O bom

desenvolvimento da sua

plantação inicial fez com

investisse de forma mais

vincada, aumentando a

capacidade de produção, o

que lhe permitiu criar um

rum – Antília Rum – que é

tão somente, à data atual,

um dos produtos com maior

expressão lucrativa da

Fábrica de Licores “A Mulher

de Capote”.

Natacha Alexandra Pastor DR e Carlos Costa

A vontade de aprender, estudar

e diversificar a oferta comercial

da empresa corre nas veias de

Eduardo Ferreira. Ao longo dos

anos de dedicação total ao negócio,

o empresário procura

acumular mais-valias para a

sua unidade fabril. São horas e

horas a descobrir e a redescobrir

novas formas de inovar. O

resultado desse investimento –

muitas vezes pessoal – vê-se

na panóplia de licores produzidos

na fábrica da ilha de São

Miguel, cuja exportação para os

mercados nacional e internacional

é bastante notória.

Um dos produtos mais promissores

é, atualmente, o Antília

Rum, uma bebida que tem

um alto nível de aceitação, por

exemplo, nos Estados Unidos

da América, e que figura como

um dos best sellers da empresa.

Só no último mês partiu

de São Miguel um agrupado

de três contentores contendo

Rum, com destino ao continente

português, Europa e EUA.

A experiência da plantação da

cana de açúcar, processo que

iniciou há cerca de 20 anos, revelou,

como de resto a generalidade

dos produtos plantados

nos Açores de origem 100%

biológica, que não só tem capacidade

de se desenvolver/

crescer de forma relativamente

fácil, como também culmina

num produto de aroma especial.

A cana de açúcar não foi

exceção!, refere o empresário

Eduardo Ferreira. Perante tão

boa aceitação do produto no

estrangeiro, o empresário está

numa ‘missão’ para colocar os

Açores como o maior produtor

de Cana de Açúcar de Portugal,

desafiando-se a ultrapassar,

inclusivamente, a ilha da Madeira,

conforme nos transmitiu.

“Notei efetivamente que o rum

produzido por nós assumia-se

mais aromático do que muitos

outros. Nem tudo foi fácil. Por

exemplo, a Martinica, a Guadalupe,

a Madeira e as Canárias

têm um clima mais estável do

que os Açores, e isso levou-me

... sinto-me

desvalorizado,

bem como

as demais pessoas

que trabalham neste

setor, porque a

Região continua

sem ter um apoio

direto aos agricultores

à produção da

cana de açúcar.”

a pensar numa estratégia capaz

de garantir que a produção não

fosse afetada por ventos fortes,

e acabei por desenhar uma

estrutura – que se pode ver ao

descer a Lagoa do Fogo – capaz

de sustentar as canas, de

modo a que não se destruam.

Tudo isso pensei e construí,

investido que era possível fabricar

um rum de excelência a

partir dos Açores. Porém, sinto-

-me desvalorizado, bem como

as demais pessoas que trabalham

neste setor, porque a Região

continua sem ter um apoio

direto aos agricultores à produção

da cana de açúcar. O apoio

existente é 16 vezes inferior ao

que existe na Madeira. Todas

as regiões ultraperiféricas da

União Europeia têm apoios nesta

grandeza, exceto os Açores.

Temos tentado, de forma muito

insistente, fazer ver as autoridades

regionais e os seus responsáveis

governativos para

a injustiça, mas sem efeito. Eu

destaco que a produção de um

produto como este, o Rum, é de

elevado valor acrescentado, o

que, após comercializado e exportado,

deixa na Região muito

dinheiro em impostos.

Existe procura, temos condições

climatéricas para a produção

de cana de açúcar, falta-nos

ter o apoio à agricultura

que os outros têm. E repare que

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13



CAPA DO SENHOR SANTO CRISTO OFERECIDA

POR TRÊS SENHORAS DE SANTA BÁRBARA

Carlos Costa e Santuário Senhor Santo Cristo/Pedro Monteiro

isto é uma vantagem para os

Açores, para a nossa população,

nós temos de diversificar

a nossa produção e criar postos

de trabalho e riqueza para

as empresas e para as pessoas.

A cana de açúcar permite

também ser utilizada para a

produção de mel que tanto é

utilizado na nossa doçaria regional,

em vez de importarmos

mel de cana, não faz qualquer

sentido.”

Eduardo Ferreira termina o seu

discurso recordando que a produção

da cana de açúcar traz

consigo uma outra mais-valia,

segundo explica o empresário,

nada se perde, tudo se aproveita,

como é o caso do mosto

(um subproduto da produção

do Rum) que é de elevado valor

proteico, e que serve, por exemplo,

para alimentação de gado

bovino e assim fazendo valori-

zar o leite pago pela Indústria.

Eduardo Ferreira faz questão

de o entregar de forma gratuita

a alguns lavradores para que

possam alimentar as suas manadas.

A terminar, o empresário deixa

ficar o registo de uma das suas

próximas apostas com relação,

ainda, ao rum.

“Estamos em condições de, em

breve, e fruto dos muitos anos

de experiência nesta produção,

poder lançar um produto

ainda mais especial, um Rum

envelhecido. Fruto de alguns

lotes muito limitados que temos

guardado em barricas da

família ao longo de anos. Será

chamado o Rum Velho Antília,

mas, pelas provas que temos

feito, podemos afirmar, sem

modéstia, que será o melhor

de Portugal. À semelhança do

que já existe para os produtos

Açorianos, com a “Marca Açores”,

seria importante ser criado

um selo de qualidade, que

permitisse diferenciar produtos

de excelência que se produzem

nos Açores.”

Trata-se de uma capa em tom

vermelho, em veludo, bordada a

fio de ouro com aplicações.

Constam “motivos vegetalistas

tais como os cachos de uva, folhas

de videira, espigas de trigoelementos

muito ligados ao Cristianismo

e à liturgia eucarística”,

refere a nota da apresentação da

Capa com que o Ecce Homo sairá

neste ano de 2024, e que foi

apresentada pela Irmã Jaqueline

Mendes, a superiora da comunidade

das irmãs Contemplativas

da Congregação de Nossa Senhora

da caridade do Bom Pastor

que se encontra desde 2022 a residir

no Convento da Esperança.

A capa tem ainda inscritas as letras

Alfa e Omega, a primeira e a

última letra do alfabeto grego, que

A capa que irá vestir a Imagem do Senhor Santo Cristo dos

Milagres, este ano, na festa de 2024, será a capa 39, a última

a chegar ao Convento, já este mês de abril. Foi oferecida por

Rita Sofia Rebelo Pavão, a sua mãe Teresa e pela Tia-avó,

Helena Batista, todas naturais da freguesia de Santa Bárbara,

de Ponta Delgada.

significam o princípio e o fim de

todas as coisas, inscrições que

se fazem no círio pascal, no ínicio

da Vigília, quando se benze o lume

novo e nele se acende o Círio.

As festividades do Senhor Santo

Cristo dos Milagres decorrem entre

os dias 1 e 9 de maio, e as celebrações

serão presididas pelo

bispo de Stockton D. Myron Cotta,

descendente de açorianos, avançou

em conferência o cónego Manuel

Carlos Alves. No decorrer da

antevisão das maiores festas religiosas

de São Miguel, foi ainda

indicado que a eucaristia matinal

de domingo, que decorre na igreja

paroquial de São José, será orientada

em inglês, permitindo a emigrantes

e turistas terem acesso

ao conteúdo litúrgico.

14

criativa magazine - abril 2024

criativa magazine - abril 2024 15



INICIATIVA PRIVADA INOVADORA

NOVO CENTRO FUNERÁRIO SÃO LÁZARO

O negócio da família Ferreira, iniciado em 1959 pela mão de José Jacinto Ferreira, segue na

3ª geração, agora sob a gestão de Roberto Ferreira e José António, depois de ter passado pela

liderança dos pais, Carlos Jacinto Ferreira e Maria Papoula Raimundo Ferreira. Na passagem

dos bem consolidados 65 anos de vida e de atividade ininterrupta, a Agência Funerária Ferreira

inicia um novo ciclo, assente na oferta de novos serviços, inovadores, porém mantendo sempre

os mesmos princípios de tradição, seriedade e respeito.

Natacha Alexandra Pastor DR

A Funerária Ferreira tem passado

de geração em geração. Segue na

3ª geração da família Ferreira, e

tem vindo a procurar uma evolução

natural, assente sempre em nobres

valores.

Roberto Ferreira, neto do homem

que em 1959 iniciou atividade empresarial,

recorda alguns momentos

importantes da história da empresa.

“O meu avô José Jacinto Ferreira,

nascido na freguesia dos Ginetes,

iniciou a sua atividade de agente

de funerais, em Ponta Delgada, na

Rua de Lisboa, em 1959.

Em 1962, a Agência Funerária muda

a sua localização para a Rua Doutor

João Francisco de Sousa, onde

se manteve até 2016. Destaque,

ainda, para o ano de 1968, altura

em que é constituída a sociedade

Ferreira e Filhos Lda., onde passam

a fazer parte o meu pai, Carlos Jacinto

Ferreira, e os meus tios Manuel

Jacinto Ferreira, João Jacinto

Ferreira e Maria Clotilde Ferreira

Cabral. Já em 1981, o meu pai, Carlos

Jacinto Ferreira, e a minha mãe,

Maria Papoula Raimundo Ferreira,

passam a ser os sócios maioritários.”

Decorria já o ano de 2002,

quando José António e Roberto

Ferreira, a 3ª geração da família,

passam a fazer parte do negócio,

sendo hoje os seus representantes.

16 criativa magazine - abril 2024 criativa magazine - abril 2024

17



A ascenção da atividade acaba por

levar a uma nova mudança de espaço,

em 2017, quando é inaugurada

a nova sede da Agência Funerária

Ferreira, local que hoje mereceu

um investimento ainda superior.

Um passado repleto de muita história,

visível em inúmeros detalhes

quando se abrem as portas

do edifício sede, mas 65 anos depois

é preciso atualizar e apresentar

mais serviços aos clientes, razão

pela qual a empresa decidiu

investir num centro funerário, que

oferece escritórios, com gabinetes

de atendimento privados; sala de

exposição de arte fúnebre; museu

cronológico da funerária; sala de

tanatopraxia com câmara de frio;

sala de velório; armazém; zona de

lavagem de viaturas e um parque

de estacionamento.

A recente inauguração do centro

funerário São Lázaro permite aos

clientes usufruírem de um espaço

modernizado, porém muito acolhedor

e sereno, e, em simultâneo,

adiciona detalhes tecnológicos de

ponta, diferenciando-se por completo

de tudo quanto está disponível,

no presente, em São Miguel

e nos Açores. A sala principal é,

assim, “climatizada, insonorizada

e conta com um sistema de renovação

de ar, mas também a partir

de agora é possível realizar as cerimónias

fúnebres via digital, com

imagem e som, complementando

uma necessidade que as famílias

possam vir a ter, possibilitando a

transmissão e a partilha da cerimónia

para a restante família e

amigos”, explica o empresário Roberto

Ferreira.

Paralelamente a esta nova oferta,

refere ainda o empresário, é também

possível que as cerimónias

fúnebres possam ser acompanhadas

com música, um pormenor

que eleve o momento e que represente

o respeito pela vida do ente

que parte. Roberto Ferreira explica

que estes pormenores foram pensados

para responder às inúmeras

situações que ocorrem hoje na

nossa sociedade, recordando que

há muitas diferenças nos desejos

daqueles que partem e que em vida

deixam registada e bem expressa a

sua vontade.

18 criativa magazine - abril 2024

criativa magazine - março 2024 19



megafone

ANTÓNIO NEVES

José F. Andrade

Azorean Metal

É uma das figuras

de sempre, da cena

Heavy Metal dos

Açores. António

Neves, guitarrista e

membro fundador

dos In Peccatum,

recorda como tudo

começou, passados

cerca de 26 anos.

Num ápice, passaram-se cerca de

26 anos, desde a formação de In

Peccatum. Lembras-te do primeiro

ensaio e do primeiro concerto?

Incrível como já se passaram 26

anos, desde o início da nossa formação…

mas sim, lembro-me perfeitamente

do nosso primeiro ensaio por

variadas razões. Em primeiro lugar

porque quando começamos a banda,

não tínhamos propriamente definido

que género dentro do Heavy Metal

seria o nosso, apenas sabíamos

que queríamos tocar Metal e aliás,

esta “indefinição” está bem presente

na nossa primeira demo tape, “In

Beauty”. Isto então para dizer que no

nosso primeiro ensaio não sabíamos

bem o que fazer e então optamos por

tocar ou pelo menos tentar tocar a

“Alma Mater” dos Moonspell. O Gouveia

nem tinha ainda um baixo seu,

estava a tocar com um emprestado

pelo Miguel dos Dark Emotions, banda

nossa conterrânea da Fajã de Baixo,

e o Almeida, que na altura começou

na bateria, nunca tinha sequer

tocado bateria na vida e lembramo-

-nos perfeitamente dele sentado em

frente à nossa bateria Lazer, de cor

vermelha e comprada na saudosa

Discoteca Vasco, a perguntar qual

braço passava por cima dos pratos

de choque. O certo é que no final do

ensaio conseguimos tocar a música

na sua plenitude, o que nos deixou

com perspetivas de que a partir

daquele momento, a coisa só podia

melhorar. O certo é que 26 anos depois

continuamos a fazer aquilo que

gostamos e nunca paramos.

Quanto ao primeiro concerto, este foi

também inesquecível, isto porque a

nossa estreia acaba por acontecer

num dos mais emblemáticos palcos

da ilha, o Coliseu Micaelense, por

ocasião do concurso Novas Ondas

’98. Tínhamos apenas 8 meses como

banda, 3 ou 4 temas originais, e lá fomos

nós pisar um palco com aquela

dimensão. Outros dois factos engraçados…

em primeiro lugar, por cima

da bateria havia um placard com o

logotipo do Novas Ondas e o Almeida

estava preocupadíssimo… “epá, e

se aquilo cai por cima de mim quando

estiver a tocar?” e não é que caiu mesmo?

Felizmente não era pesado e não

fez vítimas. Em segundo lugar, no final

da primeira música o Gouveia deu

um salto e acabou por cair de costas

no palco, situação que na altura nem

reparei, e depois no fim da atuação

quando nos fomos juntar ao público

para assistir ao resto das atuações,

havia pessoal a ir ter com ele a comentar

que era grande louco, que se

tinha atirado para o chão… mal sabendo

eles que tinha sido um “acidente”.

As tuas influências mantêm-se

ou foram-se alterando com a

evolução?

A influência base mantém-se sempre.

A minha banda favorita são os

Iron Maiden. Apesar de In Peccatum

musicalmente não ter ligação direta

ao som deles, as harmonias de guitarras

e as progressões musicais que

os caracterizam acabam por se fazer

notar em algumas partes das nossas

músicas. Mais dentro do gótico,

os Paradise Lost, Type O Negative ou

Moonspell acabam por ser as minhas

referências. Por fim, Pink Floyd também

é grande influência. Não só pelo

facto de o David Gilmour ser um dos

meus guitarristas favoritos, como a

música deles ter uma componente,

para mim, muito próxima da melancolia

do Doom Metal. Vão também

aparecendo bandas novas ou outras

mais antigas que vou descobrindo e

que vão também moldando aquilo

que me influencia enquanto guitarrista

ou quando se está na sala de ensaios

a criar música nova. Acaba por

ser sempre um processo evolutivo.

Como é que vês a nova geração

de músicos ligados ao Heavy

Metal?

Destaco sobretudo o muito talento,

auxiliado pelas muitas ferramentas

que as novas tecnologias permitem.

Ainda sou do tempo em que para

aprender uma música ou se tirava de

ouvido, gastando as cassetes do tanto

rebobinar, ou tinha-se de comprar

as revistas da especialidade para se

ter acesso às tablaturas. Presentemente,

basta ir ao Youtube e seguir

um tutorial. Além disso, esta nova geração

tem a facilidade de gravar e disponibilizar

o seu som, como nós não

tivemos. Tudo isto contribui para que

a evolução seja melhor e mais rápida

e isto nota-se nas novas bandas que

vão aparecendo.

E no que respeita ao público, daquilo

que observas do palco?

Dos últimos concertos que demos,

destaco a interação e o à-vontade

que presentemente o pessoal que

está a assistir tem com as bandas.

Há uns anos o pessoal tinha algum

“medo” de se chegar à frente ou cantar

com a banda. Presentemente

acho o pessoal mais desinibido. Chega-se

à frente, canta os refrões, bate

palmas… Depois dos concertos vêm

ter connosco para darem os parabéns

pela atuação ou comentar sobre

aspetos das músicas ou pedir conselhos

técnicos sobre instrumentos.

Sinceramente nesse aspeto houve

uma grande evolução e melhoria.

Planos para 2024?

O grande projeto que temos em mãos

há já uns anos continua a ser a edição

do nosso álbum. Andamos a trabalhar

nele há já anos e temos praticamente

75% do material gravado. Falta gravar

a voz em 6 dos 8 temas que irão fazer

parte da edição e teclados em 5 outros.

Está tudo no bom caminho, mas

lá está, as logísticas da vida de “adulto”

nem sempre permitem que as coisas

corram à velocidade que gostaríamos.

Tirando a edição do álbum, no dia 10

de abril demos um concerto em formato

acústico, algo que fazemos uma

segunda vez, após a primeira experiência

nesse formato em 2006 ao vivo

na RDP-Açores. Como é algo que sai

muito da nossa zona de conforto, vai

ser novamente um grande desafio

para nós. Depois desse, vamos lá ver

se surgem mais oportunidades para

aparecermos ao vivo.

20 criativa magazine - abril 2024 criativa magazine - abril 2024

21



CAGARROS

VÃO ‘SERVIR’ DE

BIOINDICADOR

DO LIXO MARINHO

NO ATLÂNTICO NORDESTE

DR

urbanas durante os seus primeiros

voos desde o ninho até ao

mar. Este impacto visual provoca

a sua desorientação e eventual

queda, necessitando de ser resgatadas

através de campanhas

públicas de conservação, como

a Campanha ‘SOS Cagarro’ nos

Açores. Apesar dos esforços implementados

nestas campanhas,

nem todos os juvenis sobrevivem,

e são esses os animais utilizados

na recolha de dados para este estudo.

Nos Açores, numa parceria

com a Direção Regional de Políticas

Marítimas (DRPM) e a equipa

de vigilantes da natureza dos Serviços

de Ambiente e Alterações

Climáticas, do Governo Regional

do Açores, os investigadores do

grupo do lixo marinho do Instituto

OKEANOS, da Universidade dos

Açores, têm vindo a recolher, desde

2015, os cadáveres de cagarros

juvenis para posterior análise

dos conteúdos estomacais. O estudo

inclui uma análise espacial

graças aos dados de cagarros recolhidos

nas Canárias por investigadores

do Museu Nacional de

Ciências Naturais (MNCN-CSIC),

e do Grupo de Ornitologia e História

Natural das ilhas Canárias

(GOHNIC). “Os juvenis vítimas

da poluição luminosa oferecem

uma amostra não invasiva, facilmente

acessível, o que os torna

cientificamente úteis, a longo

prazo, para programas de monitorização

do lixo marinho, implementadas

pelos Governos destas

Regiões Autónomas de Portugal

e de Espanha, no quadro das políticas

europeias, nomeadamente

da Diretiva Quadro Estratégia Marinha”,

explica Christopher Pham,

do Instituto OKEANOS, supervisor

do estudo e investigador responsável

pela equipa que estuda os

impactos do lixo marinho no bom

estado ambiental do oceano.

De acordo com um estudo publicado na revista “Environment International”, o

cagarro (Calonectris borealis), uma ave marinha que nidifica em Portugal e em

Espanha, foi selecionado como espécie-chave para ser utilizada como bioindicador

do lixo marinho no Atlântico Norte.

Um bioindicador é uma espécie

que dá informação sobre o estado

ambiental respeitante a um

contaminante de origem humana,

neste caso, pequenos fragmentos

de plástico que flutuam

nos oceanos, geralmente resultado

da degradação de objetos de

maior tamanho.

Especificamente, o estudo descobriu

que mais de 90% dos juvenis

desta espécie de cagarro,

quando abandonam o ninho, já

contém partículas plásticas nos

seus estômagos; este é um dos

valores mais altos encontrados,

quando comparado com outras

espécies de cagarros em outras

regiões. O facto destes juvenis

conterem plásticos nos estômagos,

mesmo antes de se alimentarem

por si próprios, indica que

os plásticos são ingeridos durante

o processo de alimentação

pelos progenitores, durante o seu

crescimento no ninho.

O estudo teve como objetivo fazer

uma avaliação detalhada sobre a

possibilidade de os cagarros serem

utilizados como bioindicador

na monitorização de fragmentos

de plástico flutuantes no oceano.

Após mais de 1100 necropsias

de cagarros juvenis (cujas causas

de morte foram naturais ou

acidentais), estudo-se a ingestão

de plástico e definiram-se os parâmetros

essenciais para a determinação

deste bioindicador. Considerou-se,

ainda, a classe etária

das aves amostradas, a metodologia

de amostragem e um valor

limite para o número de partículas

de plástico. Os valores acima

do limiar estabelecido indicarão

a necessidade de controlar e mitigar

este contaminante no ambiente,

relacionando-o com a degradação

do meio marinho. Isto

permitirá fornecer informações

fiáveis para apoiar a ação política

regional, nacional e internacional

em áreas do Atlântico Norte, que

atualmente não dispõem de uma

espécie indicadora eficaz sobre

o estado da contaminação por

plástico particulado no ambiente

marinho. A equipa envolvida

neste estudo reforça que não foi

utilizada nenhuma prática invasiva

para a recolha dos dados. Os

juvenis de cagarro são afetados

por poluição luminosa em zonas

22 criativa magazine - abril 2024

criativa magazine - janeiro 2024

23

criativaDESIGN

17.999€

AUDI A1 1.6 TDI S-LINE S-TRONIC

CX AUTO

2013 | Diesel - 90 Cv | 132.262 KM

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2022 | Gasolina - 100 Cv | 37.033 KM

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2019 | Gasolina - 120 Cv | 84.126 KM

21.999€

PEUGEOT 208 1.2 PURETECH

ACTIVE PACK

2024 | Gasolina - 101 Cv | Várias UNIDADES



SAÚDE ÓTICA

UM PROBLEMA DE VISÃO, NAS CRIANÇAS, PODE

PASSAR DESPERCEBIDO MUITO FACILMENTE.

Para garantir que

qualquer dificuldade

seja identificada

precocemente

e tratada

adequadamente,

é recomendado

realizar consultas

de optometria aos 6

meses, aos 2 anos e

aos 4 anos.

Artigo elaborado com suporte em:

INSTITUTOPTICO

www.institutoptico.pt

Um problema de visão, nas crianças,

pode passar despercebido

muito facilmente. Para garantir

que qualquer dificuldade seja

identificada precocemente e tratada

adequadamente, é recomendado

realizar consultas de

optometria aos 6 meses, aos 2

anos e aos 4 anos.

Sinais e comportamentos de

alerta:

Quando a criança sente a necessidade

de aproximar em demasia

os objetos;

Apresentação das pálpebras

descaídas, num ou em ambos os

olhos;

Esfregar, frequentemente os

olhos em situações diversas;

Olhos com coloração vermelha;

Pupilas brancas;

Sensibilidade excessiva à luz;

Dificuldades de aprendizagem.

Alterações Oftalmológicas mais

frequentes na infância:

Estrabismo – Ambliopia – Astigmatismo

– Hipermetropia – Miopia

Agende uma consulta para o seu

pequenino no Institutoptico mais

perto de si!

24 criativa magazine - abril 2024 criativa magazine - abril 2024

25



CAMPEONATO DOS AÇORES DE RALIS DE 2024

XXVI ALÉM MAR RALI TAC

PRIMEIRO TRIUNFO DO ANO PARA

RÚBEN RODRIGUES

O campeão em título, Rúben Rodrigues, acompanhado pelo navegador amarantino

António Costa, ao volante do Skoda Fabia RS Rally2 da Auto Açoreana Racing,

venceu o XXVI Além Mar Rali TAC, a primeira prova do

Campeonato dos Açores de Ralis de 2024.

A nova temporada de automobilismo

no Açores iniciou-se com a disputa

do Além Mar Rali TAC na ilha Terceira.

O calendário do Campeonato dos

Açores de Ralis de 2024 foi profundamente

alterado em relação ao ano

de 2023. O Azores Rallye que normalmente

era o primeiro evento da época

passou para último. Desta forma,

houve necessidade de reformular

a calendarização das provas, o que

obrigou a não dividir o campeonato

pelas fases de terra e de asfalto.

Assim, o Terceira Automóvel Clube

Renato Carvalho

António Bettencourt

voltou a abrir a temporada, segue-

-se o Rali Ilha Azul no Faial, em pisos

de terra, depois será a vez do Grupo

Desportivo Comercial colocar na

estrada o Além Mar Rali, no mesmo

tipo de estrada. Após uma pausa superior

a um mês, as equipas rumam

até Santa Maria para a realização do

rali da ilha do Sol como é habitual em

vias de asfalto. Em Setembro, a caravana

regressa à ilha Terceira para

mais uma edição do Rali Ilha Lilás.

Passado aproximadamente um mês,

os correntes visitam a ilha do Pico

para disputarem o Picowines Rali. O

campeonato termina com mais uma

edição do Azores Rallye marcado

para 15 e 16 Novembro.

Os candidatos à vitória voltaram a ser

os mesmos do último rali da época

passada. O campeão em título, Rúben

Rodrigues, trocou o Skoda Fabia

R5 Evo pelo mais recente modelo da

Skoda, o Fabia RS Rally2, estreado no

primeiro rali do Campeonato de Portugal

de Ralis, o Rali Serras de Fafe.

Outra novidade foi a troca de navegador,

assim o experiente co-piloto

ta R5, a 23,5 segundos do líder.

Na manhã de sábado foram realizadas

quatro provas de classificação e

Rúben Rodrigues venceu todas, o que

fez aumentar para 35,1 segundos o

avanço sobre Luís Miguel Rego. No

terceiro lugar continuava Bruno Amaral

a 2m16,1 do comandante.

No primeiro troço da tarde, Luís Miguel

Rego foi mais rápido 0,1 segundos

do que Rúben Rodrigues. Todavia,

o piloto do Skoda Fabia preto

venceu as restantes três provas de

classificação e terminou o rali com

54,3 segundos de avanço sobre o piloto

do Team Além Mar. A supremacia

do piloto da Auto Açoreana Racing foi

mais do que evidente já que ganhou

nove dos dez troços previstos, além

de que comandou do princípio ao fim.

À partida, Luís Miguel Rego sabia que

CAMPEONATO DOS AÇORES DE RALIS 2024

tinha pela frente uma árdua tarefa, a

diferença de equipamento é notória e

reflete-se nos tempos averbados.

O último lugar do pódio voltou a ser

ocupado por Bruno Amaral. Rodou

neste patamar do início até ao final

do rali.

Na categoria reservada aos Veículos

de 2 Rodas Motrizes, o triunfo coube

ao regressado Rafael Botelho navegado

por Rui Raimundo, num Peugeot

208 Rally4, que conquistaram o

quarto posto da classificação geral.

Na quinta posição ficou a equipa da

ilha do Faial, Filipe Marques e Edgar

Silva em Peugeot 208 R2, que foram

os primeiros classificados do Troféu

de Ralis de Asfalto dos Açores.

A próxima prova é o Rali Ilha Azul, na

ilha do Faial, marcado para os dias 24

e 25 de Maio de 2024.

P PILOTO 1 2 3 4 5 6 7 PTS

1º Rúben Rodrigues 28 28

2º Luís Miguel Rego 22 22

3º Bruno Amaral 18 18

4º Rafael Botelho 14 14

5º Filipe Tavares 12 12

6º André Simas 10 10

7º Fábio André Silva 8 8

8º Emanuel Garcia 6 6

9º Décio Gonçalves 4 4

10º Paulo Silva 2 2

1 Além Mar Rali TAC 2 Rali Ilha Azul - Cidade Mar 3 Além Mar Rali 4 Explore Santa

Maria Rally 5 Além Mar Rali Ilha Lilás 6 Picowines Rali 7 Azores Rallye

amarantino António Costa ocupou o

lugar deixado vago por Estevão Rodrigues.

O Team Além Mar manteve

a mesma estrutura já vista na época

transacta, ou seja Luís Miguel Rego

continua ao volante do Skoda Fabia

R5 Evo e Bruno Amaral participa novamente

com o Ford Fiesta R5. De

salientar a falta da equipa da Play Racing

e do habitual piloto madeirense

Filipe Pires. Por curiosidade, de referir,

que nenhum piloto participou com o

carismático Mitsubishi Lancer.

A equipa técnica do Terceira Automóvel

Clube montou um rali com dez

provas de classificação divididas por

cinco troços diferentes. A novidade

foi que a partida, a chegada e os dois

primeiros troços foram realizados na

cidade da Praia da Vitória.

Marcada para a noite de sexta-feira,

a primeira prova de classificação

demonstrou o que poderia ser o rali.

Rúben Rodrigues foi o mais rápido

com uma vantagem de quase seis

segundos sobre o seu principal opositor,

Luís Miguel Rego acompanhado

por José Janela no Skoda Fabia R5

Evo, do Team Além Mar. Na segunda

passagem, o piloto da Auto Açoreana

Racing voltou a vencer e a diferença

para Luís Miguel Rego passou

para 10 segundos. A terceira posição

era ocupada pela segunda equipa do

Team Além Mar constituída por Bruno

Amaral e Paulo Silva, no Ford Fies-

26 criativa magazine - abril 2024

criativa magazine - abril 2024

27



EXERCÍCIO FÍSICO

pela sua SAÚDE

CELSO TAVARES - TÉCNICO ESPECIALISTA

EM EXERCÍCIO FÍSICO

#saidosofá

CRIANÇAS E JOVENS EM AÇÃO!

Carlos Costa

O complexo desportivo do Lajedo

foi palco da 16.ª edição do

International Football Tournament

- Azores U11, iniciativa organizada

pelo Clube União Micaelense.

Perto de quatro mil passaram

pelo recinto, que contou nesta

edição com a presença de 32

equipas, 13 das quais da ilha de

São Miguel, duas da Madeira,

sete do continente português,

três dos Estados Unidos da América,

duas da Austrália e uma das

Bermudas, do Canadá, de Cabo

Verde, de Malta e de Itália.

Foram cerca de 650 os jovens

atletas inscritos neste torneio

que merece aplausos pela excelente

organização e ambiente

festivo que resultou nos momentos

de intervalo das provas.

É de registar como o Desporto,

e no caso o futebol, agrega bastantes

crianças e jovens, fazendo

destacar que o exercício físico

pode e deve ser incremetado

desde muito cedo.

Deixamos o registo positivo e a

vontade de que outras iniciativas

do género possam decorrer

nos Açores, quiçá podem ser um

chamariz para que mais crianças

se ‘aventurem’ numa prática

desportiva, cujos benefícios são

mais do que muitos.

28

criativa magazine - abril 2024

criativa magazine - abril 2024 29



MARCA CHEZ SÓNIA CONQUISTA

PRÉMIO “CINCO ESTRELAS REGIÕES”

DR

Obteve o Prémio Cinco Estrelas

Regiões - Açores - na categoria

de Private Chef com um nível de

satisfação global de 90%. A Chef

Sónia Melo explica a metodologia

da atribuição desta distinção e o

seu compromisso para proporcionar

aos seus clientes as melhores

experiências.

“O Prémio Cinco Estrelas Regiões

é muito mais do que uma simples

distinção. É um selo de qualidade

baseado numa metodologia rigorosa,

que avalia produtos, serviços

e marcas em Portugal durante

todo o ano. E o melhor de tudo?

Os consumidores também têm

voz ativa neste processo. Após

meses de avaliação minuciosa,

nada menos que 454.000 consumidores,

contribuíram para avaliar

1.036 marcas em todo o país

e a nossa marca CHEZ SÓNIA foi

Selecionada como uma das 128

vencedoras regionais por 2035

consumidores! Isto coloca-nos

num grupo seleto de marcas que

são reconhecidas pela excelência

e pelo alto nível de satisfação que

proporcionamos aos consumidores,

elevando desta forma o Arquipélago

dos Açores!

Este é um grande feito que certamente

destaca a excelência

do nosso trabalho, o empenho

e o nível de satisfação dos nossos

clientes. Este reconhecimento

não só reforça a qualidade do

nosso serviço, como também irá

ter um impacto significativo e

positivo na minha vida profissional.

Irá impulsionar a reputação e

credibilidade da nossa marca no

mercado, atraindo mais clientes e

aumentando a nossa visibilidade

fora da região.

Para preservar a qualidade que

nos levou à distinção, é essencial

continuar a aprimorar as nossas

competências e manter os padrões

de excelência e exigência

dos nossos clientes. Priorizamos

uma comunicação transparente,

uma comunicação clara e

aberta para garantir que as suas

expectativas sejam atendidas e

que qualquer problema seja resolvido

rapidamente. No final de

cada serviço, saímos de coração

cheio e como se fossemos todos

da mesma família. Iremos continuar

a solicitar o feedback dos

nossos clientes para entender o

grau de satisfação e onde poderá

haver oportunidades de melhoria,

pois irá ajudar a manter um alto

padrão de satisfação do cliente.

Vamos manter-nos atualizados

com as tendências culinárias,

técnicas de cozinha e novos ingredientes

para desta forma expandir

os nosso conhecimentos

e competências.

Inovação e experiência irão andar

de mãos dadas. Vamos explorar

novas combinações de sabores,

técnicas de preparação e apresentação

para manter o nosso

serviço jovem e exclusivo para

quem o procura.

Comprometemo-nos com os ingredientes

locais, frescos, sazonais

e de alta qualidade. Isto não

apenas melhora o sabor dos pratos,

mas também demonstra o

nosso compromisso com a excelência

e requinte”.

com:

Carlos Melo Bento

ADVOGADO

É válido, no nosso país, para todos os crimes,

independentemente da sua natureza e/ou

gravidade, a prescrição dos mesmos?

Quanto a prazos, quais são eles?

Há dois tipos de prescrição que

não têm exceções em qualquer

tipo de processo, existem sempre:

a.- A do processo em si, antes

de ser julgado, e

b.- A prescrição da pena aplicada

após o julgamento do

processo.

Agora, a prescrição pode suspender-se

por várias razões que acabam

por dar o mesmo resultado

de uma exceção, como é o caso

da contumácia, durante a qual os

prazos não correm.

A contumácia dá-se quando o arguido

desaparece e o juiz declara

essa situação que lhe suspende

uma série de direitos. E também

se extingue a pena com a morte

do arguido, amnistia, perdão genérico,

e indulto.

Os prazos são muitos e variados.

Resumindo:

Prescrição dos processos antes

do julgamento:

1.- 15 anos para os crimes

com pena máxima superior a

10 anos de prisão.

2.- 10 anos quando a pena

máxima for entre 5 e 10 anos.

3.- 5 anos para penas entre 1

ano e 5 anos.

4.- 2 anos para os restantes

casos.

Prescrição das penas, depois

de decretadas em julgamento

final:

1.- 20 anos se forem penas

superiores a 10 anos de prisão.

2.- 15 anos se forem penas

iguais ou superiores a 5 anos

de prisão.

3.- 10 anos se forem penas

iguais ou superiores a 2 anos

de prisão.

4.- 4 anos nos casos restantes.

Mas há muitas exceções a estas

regras que só caso a caso

podem ser examinadas.

NOTE BEM: estes pequenos conselhos não dispensam a consulta a um advogado. Pois, cada caso é um caso e, para se

dar um conselho, é preciso saber muitos detalhes que não cabem nas perguntas que me são feitas.

30 criativa magazine - abril 2024 criativa magazine - abril 2024

31



SAÚDE AUDITIVA

confie em quem lhe

dá assistência!

Faça como a

Alexandra

Lencastre

Quais são as causas de perda de audição?

Existem muitas causas diferentes de perda auditiva.

Algumas são provocadas pelo mundo que nos

rodeia: maquinaria barulhenta, música alta, tiros,

explosões, rugido de motos e aviões, etc.

Algumas outras causam podem vir de ‘dentro de

nós’, incluindo a perda auditiva causada pelos efeitos

colaterais de medicação ou infeções no ouvido.

Porém, as causas mais comuns de perda auditiva

têm que ver com o envelhecimento normal.

Faça um rastreio auditivo e saiba como está a sua

saúde auditiva.

A perda de audição pode afetar

os seus relacionamentos?

Os sintomas de perda auditiva podem ser mal interpretados

pelos seus colegas de trabalho e entes

queridos. Quando você não responde imediatamente

ao que eles estão dizendo, eles podem pensar

que você não está prestando atenção ou que

não está apenas interessado no seu ponto de vista.

Os eventos sociais tornam-se menos agradáveis ​

quando se vive com perda auditiva. Pode ser difícil

entender o que está sendo dito quando há muito

ruído em segundo plano.

1 em 6 adultos possuem algum grau

de perda auditiva!

Imagine estar a jantar num restaurante movimentado.

No fundo, existe barulho de pratos, cadeiras

arrastadas, pessoas falando e rindo. Você está esforçando-se

para acompanhar o que está acontecendo

na sua mesa, e o esforço de fazer isso está

começando a fazer-se sentir mais e mais cansado.

Eventualmente, você começa a fingir que pode ouvir.

Acena com a cabeça, parece interessado e ri

com a multidão, mesmo que não tenha entendido

as brincadeiras.

Começa a sentir-se deixado de fora. Quando sai

do restaurante tem uma dor de cabeça palpitante,

desapontamento e não pretende repetir a experiência

tão cedo. Pense sobre essas situações diárias e

sobre como elas o afetam, faça um rastreio auditivo

gratuito e previna estas situações.

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33

*Chamada para rede fixa nacional

**Chamada para rede móvel nacional

**

*



OLHAR CRIATIVO

DESAFIO MENSAL COM O TEMA:

“RENASCER”

2º Lugar - “Survivor”

Sissa Madruga

1º Lugar - “É preciso morrer para nascer de novo”

Nelson Raposo

ESTAS PÁGINAS SÃO DEDICADAS AO OLHAR DOS ENTUSIASTAS QUE, COM A ASSOCIAÇÃO

DE FOTÓGRAFOS AMADORES DOS AÇORES, PROMOVEM DE FORMA APAIXONADA A

FOTOGRAFIA E A ARTE DE FOTOGRAFAR NOS AÇORES, DESDE 2007.”

Coordenação: Paulino Pavão

Edição:

3º Lugar - “O renascer do Ser”

José Maria Sousa

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478.º ANIVERSÁRIO DA CIDADE

DE PONTA DELGADA

CMPD

O município de Ponta Delgada atribuiu, no seu 478.º aniversário, 28 distinções.

Destaque para a atribuição da mais alta distinção honorífica municipal, este ano

entregue a Carlos César e a Manuel Arruda.

Para além destas, foram atribuídas a Medalha de Ouro; Diploma de Cidadão

Honorário; Medalha de Mérito e o Diploma de Reconhecimento a personalidades,

em vida e a título póstumo, e empresas e instituições que, “com o seu

contributo de valor incontornável, elevaram e elevam Ponta Delgada a elevados

índices de excelência na região.”

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EVENTOS

INAUGURAÇÃO DA EXPOSIÇÃO

“A WORK IN PROGRESS, 1973 - 2023”,

DE ALFREDO CUNHA

José Maria Sousa

Alfredo Cunha expõe pela primeira vez nos Açores a convite da

AFAA - Associação de Fotógrafos Amadores dos Açores, numa

parceria com a Leica Porto e com o Arquipélago – Centro de

Artes Contemporâneas.

Nesta retrospetiva, o autor apresenta 50 anos de fotografias,

com temas que vão desde o Portugal profundo ao atual, de

África ao Médio Oriente, dos grupos militares às manifestações,

e dos retratos ao quotidiano. Um conjunto de momentos

que nos tocam os sentidos e que encerram muitas histórias.

A exposição, com a curadoria de Paulo Silveira, está patente nas

caves do Arquipélago, na Ribeira Grande, até 12 de maio.

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ALDEIA DA PÁSCOA

EM PONTA DELGADA

CMPD

Ponta Delgada recriou um ambiente festivo pascal

especialmente dedicado aos mais pequenos. Tratou-

-se da Aldeia da Páscoa recriada pela Rede Municipal

de ATL, com figuras de grandes dimensões alusivas à

Páscoa, e que foi possível de admirar no Jardim Padre

Sena Freitas.

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EXPOSIÇÃO DAS CAMÉLIAS

ALCANÇA 20ª EDIÇÃO

CM Povoação

A celebrar 20 anos, a exposição de Camélias, que

anualmente ocorre na freguesia das Furnas, este ano

contou com mais de duas dezenas de variedades

desta espécie floral.

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EXPOSIÇÃO COLETIVA DE

PINTURA “PRIMAVERA”

NO MUSEU MUNICIPAL

CMRG

O Museu Municipal da Ribeira Grande acolhe a exposição

coletiva de pintura “Primavera”, que surgiu na sequência

de um projeto artístico que decorre desde novembro

de 2023 e que terá continuidade até junho de 2024.

Esta primeira mostra de trabalhos conta com a participação

de oito artistas e estará patente até ao dia 21 de junho,

no Museu Municipal.

“DUETO DE

HISTÓRIAS”

NA LAGOA

CM Lagoa

O projeto “Sábado em Família” da

Biblioteca Municipal Tomaz Borba

Vieira, na Lagoa, acolheu uma sessão

intitulada “Dueto de Histórias”, que

contou com a participação de Alda

Casqueira e Rosa Cardoso, destinada

a um público infantil.

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III EDIÇÃO DO “POVOAÇÃO TRAIL”

Ricardo Costa / CM Povoação

O espanhol Agustín Luján Maldonado, da Team HG AML Sport, foi

o grande vencedor do Ultra, etapa inserida na 3ª edição do “Povoação

Trail”. Em 2º lugar ficou Luís Duarte, da ADN Mértola, e em 3º Énio

Dino Freitas Castro, do Clube Desportivo Recreativo Porto Moniz. No

pódio feminino ficou Gemma Arenas Alcazar, da Team HG AML Sport,

em primeiro lugar; Inês Marques, da Salomon Caravela Portugal, em

segundo; e Célia Neto, do Olímpico Vienense, em terceiro. Já na prova

do Trail Longo os vencedores foram Tiago Nobre Vieira, do Furfor Running

Project; Bruno Nunes, dos Marienses Runners; e Eugénio Medeiros,

do Clube Desportivo de Vila Franca.

Agenda sujeita a eventuais alterações.

“NORDESTE MOTORES - RAMPA DA

TRONQUEIRA - RALLY SPRINT”

JUNTO AOS SERVIÇOS FLORESTAIS DO

NORDESTE

CONCERTO COM “OS QUATRO E MEIA”

COLISEU MICAELENSE

14 A

19 e

20

ABRIL

partir das 13h30

ABRIL

21h00

CONCERTO PELA “SINFONIETTA DE

PONTA DELGADA”

TEATRO MICAELENSE

20

ABRIL

21h30

FESTA DA FLOR

RIBEIRA GRANDE

26 a

28

ABRIL

CONCERTO COM KATIA GUERREIRO

COLISEU MICAELENSE

ABRIL

27 21h00

EXPOSIÇÃO COLETIVA “PRIMAVERA”

MUSEU MUNICIPAL DA RIBEIRA GRANDE

até

21

JUNHO

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ENCONTROS DE PARTICIPAÇÃO

PÚBLICA DO OP DE PONTA DELGADA

JÁ COMEÇARAM

Os encontros de participação pública

da 8.ª edição do Orçamento Participativo

de Ponta Delgada decorrem de 4 a

30 de abril, promovendo uma vez mais a

democracia participativa e a verdadeira

cidadania.

O Orçamento Participativo de Ponta Delgada

é uma iniciativa com cariz deliberativo,

que se desenvolve através de um processo

democrático que permite a qualquer

pessoa, com idade igual ou superior a 16

anos, apresentar propostas, debater, priorizar

e votar nos projetos que pretenda ver

concretizados no concelho, pelo município.

JOVENS DAS FILARMÓNICAS

DO NORDESTE EM FORMAÇÃO

A Banda da Zona Militar dos Açores esteve no

Nordeste nas férias letivas da Páscoa para um

workshop de música com 50 jovens das três filarmónicas

deste concelho.

O workshop é promovido pelo município do

Nordeste, contando com a colaboração da Escola

Básica e Secundária do Nordeste.

Assim, os jovens músicos das filarmónicas estiveram

a aperfeiçoar e a adquirir outros conhecimentos

com músicos profissionais, havendo no

último dia do workshop, como já é habitual, um

concerto de encerramento aberto ao público.

ZONA NOTE DA BAÍA DE STA. CRUZ VAI SER

REQUALIFICADA

A zona norte da Baía de Santa Cruz vai ser,

brevemente, requalificada. Com a conclusão e

inauguração da 2.º fase de intervenção na zona

sul da Avenida do Mar, onde o foco foi a criação

de estruturas e condições para a sua utilização

como zona balnear, a edilidade pretende agora

dar início à valorização da zona norte. Nesse

âmbito, foram apresentados 4 projetos para

esta requalificação, sendo que, o projeto vencedor

é da autoria do arquiteto Luís Miguel Inglês

dos Anjos, que assenta na transformação

destes terrenos em Parque Urbano.

Esta proposta resulta do concurso realizado

em parceria entre a edilidade lagoense e

a Secção Regional dos Açores da Ordem dos

Arquitetos, para prestação de assessoria

técnica na organização e realização de um

procedimento de seleção prévia.

SOFIA RIBEIRO EM REUNIÃO

COM ESCOLAS

A Secretária Regional da Educação, Cultura

e Desporto, Sofia Ribeiro, anunciou que

vai iniciar uma ronda de reuniões com cada

conselho pedagógico das unidades orgânicas

da Região, para aferir “o grau de burocracia

considerada desnecessária”.

A titular da pasta da Educação explica que

muitas dessas dinâmicas estão relacionadas

com “práticas de há longa data”,

sendo “consideradas como necessárias

por indicação centralizada” não havendo,

no entanto, “normativos que o definam”.

Para Sofia Ribeiro, é necessário “fazer-se

um trabalho de proximidade com cada

Unidade Orgânica”, para que se possa

“aferir que procedimentos são percecionados

como mais burocráticos e qual o

nível da responsabilidade da sua definição”

para que possam ser determinados

“procedimentos mais eficazes”.

GOVERNO DOS AÇORES ASSOCIOU-SE

À INICIATIVA “HORA DO PLANETA”

O Governo Regional dos Açores participou

na iniciativa “Hora do Planeta”, um evento

global que se realiza anualmente, que apela

a que se desliguem por uma hora as luzes

em todos os ser serviços e monumentos

públicos e em todas as casas particulares.

A Presidência do Governo dos Açores associou-se

à ação, desligando, na referida

hora, a iluminação dos palácios da Conceição

e de Sant’Ana, em Ponta Delgada, e dos

Capitães-Generais, em Angra do Heroísmo.

INAUGURAÇÃO DO PROJETO “CRESCER

SAUDÁVEL E FELIZ” NO PICO DA PEDRA

O presidente da Câmara Municipal da Ribeira

Grande, Alexandre Gaudêncio, inaugurou o

projeto vencedor da vertente concelhia do Orçamento

Participativo Jovem, na freguesia do

Pico da Pedra.

O projeto “Crescer Saudável e Feliz”, proposto

por Margarida Medeiros, Diana Alves e André

Couto, teve como propósito dotar a freguesia de

espaços equipados com estruturas dedicadas

ao lazer e à atividade física para crianças e jovens

de diferentes faixas etárias.

WORKSHOP DE CESTARIA EM VIMES

A Câmara Municipal de Lagoa organizou

um workshop de cestaria em vimes, com

o artesão Alcídio Andrade. A iniciativa tem

como intuito dotar os formandos do conhecimento

de técnicas de entrelaçados

usadas nos trabalhos de vime e do ciclo

vegetativo e característico desta fibra vegetal.

Trata-se de uma arte que recorre a

saberes antigos e técnicas transmitidas

de geração em geração.

O formador do workshop, Alcídio Andrade

é natural de Água de Pau, tendo aprendido

a arte de cestaria com o pai, João

Andrade, ambos residentes em Água de

Pau, e tem vindo não só a ministrar diversas

formações, na ilha, e por todo o

arquipélago dos Açores, mas também

a participar em diversas feiras de artesanato

no arquipélago, no continente e

no estrangeiro. Os seus trabalhos destacam-se

por executar peças tradicionais

e contemporâneas.

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ASTRÓLOGO

LUÍS MONIZ

rikinho-astro@hotmail.com

www.meiodoceu-com-sapo-pt.webnode.pt

SIGNO DO MÊS

CARNEIRO 21/03 A 20/04

Amor: a vida afetiva atravessa um período de franco

crescimento sentimental e tudo indica que vai querer

evidenciar o seu lado bastante apaixonado.

Trabalho: é a altura propícia para pôr em prática um

plano, que lhe traga benefícios económicos no futuro.

Espera-se que alcance os seus objetivos.

BALANÇA 23/09 A 22/10

Amor: rasgam-se novos horizontes realmente positivos.

Trata-se de uma etapa de renascimento em que tem

excelentes condições para renovar a sua vida.

Trabalho: preveem-se mudanças súbitas e inesperadas,

mas que fazem parte do seu percurso natural. Há a

possibilidade de promoções na área económica.

TOURO 21/04 A 20/05

Amor: a conjuntura proporciona-lhe a harmonia e a

tranquilidade necessárias para conseguir experienciar

momentos românticos no conforto do seu lar.

Trabalho: a ocasião é oportuna para evoluir em termos

laborais. Nesta perspetiva, supere os eventuais

obstáculos que possam surgir e siga em frente.

ESCORPIÃO 23/10 A 21/11

Amor: o seu relacionamento afetivo revela intensidade.

Está a experienciar uma longa temporada repleta de

sentimentos profundos e de fortes paixões.

Trabalho: avizinham-se transformações que lhe vão dar

uma sensação de alívio. No entanto, desempenhe todas

as suas funções com retidão e dedicação.

GÉMEOS 21/05 A 20/06

Amor: procure concentrar a sua atenção em assuntos

pessoais que lhe deem prazer, de maneira a poder

relaxar e estabelecer uma boa harmonia interior.

Trabalho: o aprofundamento intelectual, sobretudo

dirigido para a expansão do conhecimento, pode trazer-

-lhe a oportunidade de progredir na carreira.

SAGITÁRIO 22/11 A 21/12

Amor: possivelmente está a entrar numa vibração de

transição, que lhe vai trazer benesses. Todavia, aceite as

propostas da vida com muito otimismo.

Trabalho: surgem desafios inspiradores de modo que

renasce a esperança de concretizar os sonhos. Porém,

sinta a sua luz interna e aumente a sua fé.

CARANGUEJO 21/06 A 22/07

Amor: provavelmente acha difícil controlar as suas

emoções, mas mesmo assim mantenha uma atitude

serena e tente agir de forma bastante consciente.

Trabalho: durante esta fase marcada por alguns

acontecimentos imprevisíveis, siga a sua poderosa

intuição e seja prudente em questões financeiras.

CAPRICÓRNIO 22/12 A 19/01

Amor: vislumbra-se a necessidade de alterar

radicalmente o seu destino, de modo que vai mudar

tudo o que tem a ver com as rotinas do seu dia-a-dia.

Trabalho: alguns sinais do Universo indicam o seu

propósito de vida. Neste contexto, descubra as suas

aspirações sem medo de perder a estabilidade.

LEÃO 23/07 A 22/08

Amor: sente que há uma grande cumplicidade entre

ambos os membros do casal. Aproveite esta excelente

energia para consolidar a sua relação amorosa.

Trabalho: chegou ao fim um ciclo conturbado e começa

uma época auspiciosa. Contudo, cabe a si tomar

iniciativas compatíveis com os seus interesses.

AQUÁRIO 20/01 A 18/02

Amor: as suas intenções definem os segredos

escondidos entre os seus pensamentos, mas use a sua

perspicácia e encontre os seus valores Espirituais.

Trabalho: finalmente começa a sentir uma nova

vitalidade, que lhe dá a impressão de que a vida ganha

um ritmo mais de acordo com as suas exigências.

VIRGEM 23/08 A 22/09

Amor: a sua postura demasiado crítica e exigente pode

provocar problemas no ambiente familiar ou social.

Neste sentido, altere o seu comportamento.

Trabalho: deve fortalecer os laços de amizade com

alguém que lhe ajude a materializar as suas ideias. Os

contactos estão particularmente protegidos.

PEIXES 19/02 A 20/03

Amor: acredite no seu potencial e coloque em ação todas

as suas habilidades inatas. Por outro lado, avance e

nunca duvide dos seus dotes artísticos.

Trabalho: execute uma gestão sensata do seu património

e afaste despesas e investimentos arriscados. Agora é

tempo de preparar um futuro próspero.

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