Revista dos Bombeiros

CBMSC
Revista dos Bombeiros
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O Espadim seguirá com os cadetes até o fim da
jornada na academia de bombeiros militar, quando,
na conclusão do curso, após mais de 2 anos de
formação, devolverão os espadins e os trocarão pelas
espadas, que são o símbolo do oficial militar.
Sobre o Espadim
Originário da época do Czar Alexander III, que ao
comandar o Exército Russo solicitou que o armeiro
forjasse pequenas espadas de aço, pois iria distribuílas
aos príncipes do império, para que as portassem
até estarem aptos a exercerem funções de comando.
Em todos os estados brasileiros os cadetes bombeiros
militares recebem o espadim Dom Pedro II, que é o
patrono dos bombeiros no Brasil, já que o imperador
criou em 1856 a primeira corporação de bombeiros
brasileira, denominada Corpo Provisório de
Bombeiros da Corte.
Cadetes iniciam a segunda etapa da formação
O Curso de Formação de Oficiais (CFO) é dividido
em quatro etapas, em que cada semestre é designado
de acordo com o número.
A partir de agora os cadetes entram no segundo CFO,
iniciado no dia 8 de janeiro deste ano. Esta etapa foi
marcada pela palestra do atual secretário adjunto de
Justiça e Segurança Pública de Minas Gerais, Ex-
Comandante-Geral do Corpo de Bombeiros Militar
de Minas Gerais, coronel Edgard Estevo da Silva. Foi
ministrada a aula com tema "Aspectos de Liderança
com base em análise da Operação Brumadinho".
No primeiro CFO, realizado até dezembro do ano
passado, os cadetes concluíram as disciplinas
teóricas referentes à história da corporação; direito
administrativo e constitucional, além dos principais
módulos operacionais da atividade bombeiro militar:
atendimento pré-hospitalar e combate a incêndio
estrutural. Somados a isso, foram realizadas práticas
de educação física militar e instruções de ordem
unida.
Neste período os cadetes também auxiliaram em
eventos da corporação, como a Corrida do Fogo,
solenidade de 97 anos do CBMSC e a competição
Semper Vigiles. Além disso, participaram do desfile
de 7 de setembro e atuaram na guarda fúnebre do exgovernador
Colombo Salles.
Os cadetes foram incorporados aos militares do Batalhão
de Ajuda Humanitária (BAjH) por duas vezes, durante o
período das enchentes que assolaram o Alto Vale do Itajaí
em 2023, onde puderam aprender na prática lições
importantes de comando e ainda contribuíram com os
cidadãos catarinenses.