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Florestal_261Web_Ops

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ENTREVISTA<br />

Daniel Chies apresenta seus planos para as florestas plantadas no Rio Grande do Sul<br />

NO CAMINHO CERTO<br />

SERVIÇO FLORESTAL E DE LOGÍSTICA<br />

CELEBRA 25 ANOS DE HISTÓRIA, CONQUISTAS<br />

E VALORIZAÇÃO DE COLABORADORES,<br />

DESDE O PLANTIO, ATÉ A COLHEITA<br />

ON THE RIGHT TRACK<br />

FOREST SERVICES AND LOGISTICS<br />

COMPANY CELEBRATES 25 YEARS OF<br />

HISTORY, ACHIEVEMENTS, AND<br />

EMPLOYEE APPRECIATION FROM<br />

PLANTING TO HARVESTING


Rua Edgar Cubas, 173 - Campo Alegre/SC - Brasil<br />

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Sempre estudando e<br />

desenvolvendo<br />

soluções de trituração para<br />

as necessidades específicas<br />

do mercado brasileiro.


SUMÁRIO<br />

42<br />

CRESCENDO<br />

JUNTOS<br />

ABRIL 2024<br />

08 Editorial<br />

10 Cartas<br />

12 Bastidores<br />

14 Notas<br />

28 Coluna CIPEM<br />

30 Frases<br />

32 Entrevista<br />

40 Coluna<br />

42 Principal<br />

48 Evento<br />

54 Feira<br />

64 Setor<br />

68 Compostagem<br />

72 Associação<br />

76 Código <strong>Florestal</strong><br />

82 Pesquisa<br />

86 Agenda<br />

88 Espaço Aberto<br />

54<br />

68<br />

ANUNCIANTES DA EDIÇÃO<br />

21 Agroceres<br />

59 Algar Farming<br />

11 BKT<br />

09 Bruno<br />

17 Carrocerias Bachiega<br />

77 D’Antonio Equipamentos<br />

41 Denis Cimaf<br />

02 Dinagro<br />

39 DRV Ferramentas<br />

31 Engeforest<br />

92 Envimat<br />

19 Envimat / CBI<br />

71 Envimat / Compostagem<br />

07 Envu<br />

81 Feldermann<br />

83 Felipe Diesel<br />

25 Fex<br />

61 Francio Soluções Florestais<br />

35 Hennings<br />

04 Himev<br />

15 Ihara<br />

75 J de Souza<br />

27 Lion Equipamentos<br />

67 Mill Indústrias<br />

85 NN Pandini<br />

63 Planflora<br />

89 Prêmio REFERÊNCIA<br />

73 Remsoft<br />

51 Rocha Facas<br />

79 Rodotrem<br />

13 Rotary-Ax<br />

33 Rotor Equipamentos<br />

49 Sergomel<br />

90 Sparta Brasil<br />

57 Tabaco Máquinas<br />

23 Tecmater<br />

37 Unibrás<br />

29 Vantec<br />

53 WDS Pneumática<br />

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Floresta<br />

Juntos,<br />

construímos um legado.<br />

Agora,<br />

vamos construir o futuro.<br />

Somos Envu, uma nova empresa<br />

com 50 anos de experiência<br />

Envu é uma nova visão para uma empresa com meio século de história no segmento<br />

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futuro.<br />

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EDITORIAL<br />

Feito de gente<br />

Quando se fala na indústria de base florestal os primeiros<br />

tópicos pesquisados quase sempre são tecnologias, maquinários,<br />

eficiência, produtividade e tantos outros. Entretanto, o que poucos<br />

procuram é tão importante quanto os demais temas pesquisados:<br />

as pessoas. Está nelas a criatividade, o empenho, a dedicação<br />

e a força que fazem do segmento florestal tão pujante. É para<br />

cada um dos pesquisadores, operadores, engenheiros, técnicos, líderes<br />

de times é que o setor deve olhar e valorizar. Na capa dessa<br />

edição, a Vale do Tibagi, que está comemorando 25 anos de história<br />

nos serviços florestais prestados com extremamente relevância<br />

e de sucesso dentro do setor. Trazemos, ainda, as novidades sobre<br />

código florestal, a cobertura dos principais eventos do mês, a nova<br />

liderança na APRE (Associação Paranaense de Empresas de Base<br />

<strong>Florestal</strong>) e uma entrevista exclusiva com Daniel Chies, novo presidente<br />

da AGEFLOR (Associação Gaúcha de Empresas Florestais),<br />

que relata os planos de sua gestão. Tudo isso e muito mais!<br />

2<br />

1<br />

Na capa dessa edição a Vale<br />

do Tibagi, que celebra 25 anos<br />

de soluções florestais<br />

A Revista da Indústria <strong>Florestal</strong> / The Magazine for the Forest Product<br />

www.referenciaflorestal.com.br<br />

Ano XXVI • Nº261 • Abril 2024<br />

ENTREVISTA<br />

Daniel Chies apresenta seus planos para as florestas plantadas no Rio Grande do Sul<br />

NO CAMINHO CERTO<br />

SERVIÇO FLORESTAL E DE LOGÍSTICA<br />

CELEBRA 25 ANOS DE HISTÓRIA, CONQUISTAS<br />

E VALORIZAÇÃO DE COLABORADORES,<br />

DESDE O PLANTIO, ATÉ A COLHEITA<br />

ON THE RIGHT TRACK<br />

FOREST SERVICES AND LOGISTICS<br />

COMPANY CELEBRATES 25 YEARS OF<br />

HISTORY, ACHIEVEMENTS, AND<br />

EMPLOYEE APPRECIATION FROM<br />

PLANTING TO HARVESTING<br />

MADE OF PEOPLE<br />

When people talk about the forest industry, the first things<br />

they look at are almost always technology, machinery, efficiency,<br />

productivity, and so much more. However, what few people look<br />

for is just as important as the other topics explored: people. They<br />

are the creativity, commitment, dedication, and strength that<br />

make the forest industry thrive. It is each and every one of the<br />

research scientists, operators, engineers, technicians, and team<br />

leaders that the Sector should look up to and appreciate. On the<br />

cover of this issue is Vale do Tibagi, which is celebrating 25 years<br />

of forestry services that have been extremely relevant and successful<br />

within the Sector. We also have news about the Forestry Code,<br />

coverage of the main events of the month, the new leadership of<br />

the Paraná Association of Forest Companies (Apre), and an exclusive<br />

interview with Daniel Chies, the new president of the State of<br />

Rio Grande do Sul Association of Forest Companies (Ageflor), who<br />

talks about his management plans. All this and much more!<br />

Daniel Chies,<br />

novo presidente<br />

da AGEFLOR<br />

Informações sobre o Código<br />

<strong>Florestal</strong> Brasileiro<br />

3<br />

EXPEDIENTE<br />

ANO XXVI - EDIÇÃO 260 - MARÇO 2024<br />

Diretor Comercial / Commercial Director<br />

Fábio Alexandre Machado<br />

fabiomachado@revistareferencia.com.br<br />

Diretor Executivo / Executive Director<br />

Pedro Bartoski Jr<br />

bartoski@revistareferencia.com.br<br />

Redação / Writing<br />

Vinicius Santos<br />

jornalismo@revistareferencia.com.br<br />

Colunista<br />

Cipem<br />

Gabriel Dalla Costa Berger<br />

Depto. de Criação / Graphic Design<br />

Fabiana Tokarski - Supervisão<br />

Karla Shimene<br />

Julia Harumi<br />

criacao@revistareferencia.com.br<br />

Tradução / Translation<br />

John Wood Moore<br />

Depto. Comercial / Sales Departament<br />

Gerson Penkal<br />

comercial@revistareferencia.com.br<br />

fone: +55 (41) 3333-1023<br />

Depto. de Assinaturas / Subscription<br />

assinatura@revistareferencia.com.br<br />

0800 600 2038<br />

ASSINATURAS<br />

0800 600 2038<br />

Periodicidade Advertising<br />

GARANTIDA GARANTEED<br />

Veículo filiado a:<br />

A Revista REFERÊNCIA - é uma publicação mensal e independente,<br />

dirigida aos produtores e consumidores de bens e serviços em madeira,<br />

instituições de pesquisa, estudantes universitários, orgãos governamentais,<br />

ONG’s, entidades de classe e demais públicos, direta e/ou indiretamente<br />

ligados ao segmento de base florestal. A Revista REFERÊNCIA do Setor<br />

Industrial Madeireiro não se responsabiliza por conceitos emitidos em<br />

matérias, artigos ou colunas assinadas, por entender serem estes materiais<br />

de responsabilidade de seus autores. A utilização, reprodução, apropriação,<br />

armazenamento de banco de dados, sob qualquer forma ou meio, dos<br />

textos, fotos e outras criações intelectuais da Revista REFERÊNCIA são<br />

terminantemente proibidos sem autorização escrita dos titulares dos<br />

direitos autorais, exceto para fins didáticos.<br />

Revista REFERÊNCIA is a monthly and independent publication<br />

directed at the producers and consumers of the good and services of the<br />

lumberz industry, research institutions, university students, governmental<br />

agencies, NGO’s, class and other entities directly and/or indirectly linked<br />

to the forest based segment. Revista REFERÊNCIA does not hold itself<br />

responsible for the concepts contained in the material, articles or columns<br />

signed by others. These are the exclusive responsibility of the authors,<br />

themselves. The use, reproduction, appropriation and databank storage<br />

under any form or means of the texts, photographs and other intellectual<br />

property in each publication of Revista REFERÊNCIA is expressly prohibited<br />

without the written authorization of the holders of the authorial rights.<br />

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CARTAS<br />

A Revista da Indústria <strong>Florestal</strong> / The Magazine for the Forest Product<br />

ENTREVISTA Pablo Ruival, presidente da AFOA, fala do desenvolvimento da silvicultura na Argentina<br />

CONEXÃO FORTE<br />

ATENDIMENTO E PRODUTOS DE QUALIDADE<br />

IMPULSIONAM INDÚSTRIA DE MANGUEIRAS<br />

Capa da Edição 260 da<br />

Revista REFERÊNCIA FLORESTAL,<br />

mês de março de 2024<br />

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Ano XXVI • Nº260• Março 2024<br />

PRINCIPAL<br />

Por Christian Matos, coordenador de marketing da Hennings<br />

As imagens e diagramação ficaram ótimas, minha direção elogiou.<br />

Parabéns pelo trabalho<br />

ENTREVISTA<br />

Foto: divulgação<br />

Por Rodrigo Almeida, Bauru (SP)<br />

Desejo todo sucesso ao nosso presidente da associação argentina. É um<br />

grande desafio liderar o segmento em todo um país.<br />

COMPOSTAGEM<br />

Por César Marques, Três Lagoas (MS)<br />

Esse tipo de inovação, que é ecologicamente e financeiramente viável é uma das<br />

portas para uma produção florestal ainda melhor para todos.<br />

Foto: divulgacão<br />

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10 www.referenciaflorestal.com.br<br />

Revista Referência <strong>Florestal</strong><br />

@referenciaflorestal<br />

@revistareferencia9702<br />

E-mails, críticas e sugestões podem ser<br />

enviados também para redação<br />

jornalismo@revistareferencia.com.br<br />

Mande sua opinião sobre a Revista REFERÊNCIA FLORESTAL<br />

ou a respeito de reportagem produzida pelo veículo.


BASTIDORES<br />

Revista<br />

Foto: Emanoel Caldeira<br />

CAPA<br />

A reportagem da Edição de Março de<br />

2024 foi no campo sobre mangueiras<br />

hidráulicas. Na foto estão Luis Henrique<br />

Cardoso (marketing da Hennings), Carlos<br />

Altini (vendedor externo da Hennings),<br />

e o jornalista da Revista REFERÊNCIA,<br />

Vinícius Santos.<br />

PARCERIA<br />

A Revista REFERÊNCIA FLORESTAL, através<br />

do comercial Gerson Penkal, esteve em Lages<br />

(SC) para renovação da parceria com a empresa<br />

Potenza Indústria, dos diretores Guilherme<br />

Brignoni e Giovani Brignoni.<br />

Foto: REFERÊNCIA<br />

ALTA<br />

ABRIL 2024<br />

ALÍVIO PARA A INDÚSTRIA<br />

AMAZÔNIA EM CHAMAS<br />

O Copom (Comitê de Política Monetária) reduziu<br />

a taxa Selic, juros básicos da economia, em 0,5<br />

ponto percentual, atingindo o valor de 10,75%<br />

ao ano. A taxa está no menor nível desde março<br />

de 2022, quando também estava em 10,75%<br />

ao ano. De março de 2021 a agosto de 2022, o<br />

Copom elevou a Selic por 12 vezes consecutivas,<br />

em um ciclo de aperto monetário que começou<br />

em meio à alta dos preços de alimentos, de<br />

energia e de combustíveis. Por um ano, de agosto<br />

de 2022 a agosto de 2023, a taxa foi mantida<br />

em 13,75% ao ano por sete vezes seguidas.<br />

Segundo dados da ferramenta Monitor do Fogo,<br />

iniciativa da rede MapBiomas Fogo, coordenada pelo<br />

IPAM (Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia),<br />

a área queimada no Brasil saltou 410% em fevereiro<br />

deste ano em comparação com o mesmo mês de<br />

2023, atingindo 950,3 mil ha (hectares). O bioma mais<br />

afetado foi o amazônico, com 898,6 mil ha queimados<br />

em fevereiro. A área devastada somou 1,8 milhão de<br />

ha, uma alta de 433% se comparado com o mesmo<br />

período de 2023. Segundo dados da mesma ferramenta,<br />

do total das queimadas, 79% atingiram áreas<br />

de vegetação nativa, como a Amazônia e o Cerrado,<br />

somando 750 mil ha.<br />

BAIXA<br />

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DO BRASIL<br />

desde 1999<br />

25 anos<br />

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NOTAS<br />

Investimento aprovado<br />

O BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) aprovou financiamento de R$ 2,6 bilhões para o<br />

programa florestal bienal da Suzano. A iniciativa, que envolve um investimento total de R$ 3,6 bilhões, prevê o plantio de<br />

até 435 mil ha (hectares) de fazendas de eucalipto nas proximidades das unidades industriais da companhia, nos Estados do<br />

Espírito Santo, da Bahia, do Mato Grosso do Sul, do Maranhão, do Pará e de São Paulo.<br />

O Banco também aprovou, por meio de operação da linha BNDES Mais Inovação, financiamento de R$ 31 milhões para<br />

que a companhia desenvolva uma nova central de produção de árvores de eucalipto superiores (hibridação florestal) e para<br />

investimentos em uma chamada de inovação aberta, com estimativa de que sejam apoiados até 14 projetos inovadores<br />

relacionados a agroflorestas, remoção de carbono, biomassa de eucalipto e embalagens sustentáveis.<br />

Para o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, os financiamentos reforçam a produtividade e a competitividade da<br />

indústria brasileira, com apoio a uma companhia que já tem presença relevante no mercado internacional e é reconhecida<br />

por práticas ambientais sustentáveis. “A neoindustrialização nacional, mais verde e mais inovadora, é uma prioridade. O<br />

apoio do banco ao programa florestal e ao projeto de inovação da Suzano está alinhado à nova política industrial brasileira,<br />

estimulando a bioeconomia a partir do manejo florestal sustentável”, avalia Aloizio.<br />

O programa florestal da Suzano contribui para a captura de carbono da atmosfera e contempla atividades de plantio<br />

de mudas de eucalipto até o fim de 2024, além do manejo sustentável das áreas pelos 2 anos seguintes. Os investimentos<br />

envolvem preparo de solo e de mudas, adubação, controle de pragas, coveamento e aquisição de mudas.<br />

Foto: divulgação Suzano<br />

14 www.referenciaflorestal.com.br


NOTAS<br />

Foto: divulgação<br />

Ensinando na prática<br />

Foi realizado no final de março mais uma edição do Workshop Mecanização da Silvicultura, organizado pela ACR<br />

(Associação Catarinense de Empresas Florestais). Nessa edição o evento aconteceu nas dependências da Juliana<br />

<strong>Florestal</strong>, do Grupo Frameport, em Caçador (SC). Cerca de 70 profissionais acompanharam as apresentações que<br />

focaram na aplicação aérea com drone e comportamento de moléculas. Seguindo o formato da edição anterior, o<br />

encontro foi dividido em duas partes. Pela manhã aconteceram as seguintes apresentações teóricas: Josué Andreas<br />

Vieira, agente de desenvolvimento regional do Sindag (Sindicato Nacional das Empresas de Aviação Agrícola), com a<br />

apresentação: Conformidade legal nas operações com aeronaves tripuladas e remotamente pilotadas; Eduardo Araki<br />

(John Deere), falando sobre: O Futuro da Silvicultura; e do professor Robinson Osipe, com: Comportamento dos<br />

herbicidas no controle de plantas daninhas.<br />

No período da tarde aconteceram as demonstrações práticas, com duas apresentações: Qualidade da água e uso<br />

de adjuvantes no preparo e eficiência da calda para pulverização, com José Augusto Almeida (Lavoro/Spraytec); e:<br />

Prática e discussão sobre aplicação com drones em florestas, com Diogo Luiz Fruet, engenheiro agrônomo e mestre<br />

em produção vegetal da Protege Soluções Agrícolas.<br />

O diretor da Juliana <strong>Florestal</strong>, Fabio Parisotto, parabenizou os palestrantes e comentou sobre o evento: “Para<br />

nós, é uma honra recebê-los em nossa empresa. Um evento como este é de grande relevância, não só para nós, mas<br />

para todo o setor. Ficamos felizes em contribuir”, comemora Fabio.<br />

O diretor-executivo da ACR agradeceu a Juliana <strong>Florestal</strong> e o Grupo Frameport por colocar em prática o associativismo.<br />

“Uma grande demonstração do espírito associativo. Nossa gratidão também aos apoiadores: John Deere,<br />

Lavoro <strong>Florestal</strong>, Spraytec e Protege Soluções Agrícolas”, concluiu Mauro Murara Jr., diretor-executivo da ACR.<br />

16 www.referenciaflorestal.com.br


NOTAS<br />

Mulheres em destaque<br />

Dados da RAIS (Relação Anual de Informações Sociais) do Ministério do Trabalho e Emprego, dão conta de que em 2020, o<br />

público feminino nos postos de trabalho do setor de base florestal e da indústria de processos com madeira era de 29.694. No ano<br />

seguinte, este número cresceu para 31.734, um aumento de quase 7%.<br />

Os dados da RAIS 2021 para o Estado de São Paulo identificaram crescimento do número de empregos femininos em todas as<br />

faixas etárias, acima de 18 anos. Em 2021, 21% dos empregos do setor florestal e da indústria de processos com madeira foram<br />

ocupados por mulheres. A faixa etária com o maior número de empregos está entre 30 e 39 anos. Em 2021 foram 10.683 postos de<br />

trabalho. A segunda faixa etária que mais gerou postos de trabalho em 2021 foi a de 40 a 49 anos, foram 7.756 vagas.<br />

O levantamento demonstra, ainda, que em São Paulo as mulheres atuam em toda a cadeia produtiva, desde a silvicultura, com<br />

maior presença no segmento de papel e móveis de madeira. Um ponto que chama a atenção para a diretora-executiva da Associação<br />

Paulista de Produtores, Fornecedores e Consumidores de Florestas Plantadas, Fernanda Abilio, é a porcentagem de mulheres<br />

em cargos de liderança no setor em São Paulo. “De acordo com o Relatório Panorama de Gênero, da Rede Mulher <strong>Florestal</strong>, a<br />

porcentagem de mulheres no cargo de direção em empresas com base florestal no Brasil foi de 7% em 2023. Se considerarmos a<br />

RAIS 2021, a porcentagem de mulheres na faixa salarial correspondente a cargos de alta gestão em São Paulo já era de 23%, isso há<br />

3 anos. Então, imaginamos que São Paulo esteja entre os principais Estados do Brasil com maior inclusão feminina no mercado de<br />

trabalho do setor de base florestal e da indústria da madeira”, acredita Fernanda.<br />

Foto: divulgação<br />

18 www.referenciaflorestal.com.br


NOTAS<br />

De olho na regeneração<br />

Foto: divulgação<br />

O IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) criou a RECOOPERAR (Plataforma<br />

de Acompanhamento da Recuperação Ambiental), que reunirá dados de áreas degradadas ou alteradas para desenvolvimento<br />

de projetos ambientais. A norma que institui a ferramenta foi publicada no Diário Oficial da União e começa a vigorar<br />

no dia 15 de abril. Além das ações de recuperação ambiental promovidas pelo IBAMA, a RECOOPERAR reunirá processos<br />

administrativos, inclusive municipais e estaduais, sobre áreas degradadas e dados geográficos como bioma e informações hidrográficas,<br />

além de definições como a destinação dada, se pertence a uma unidade de conservação, territórios quilombolas,<br />

terras indígenas, ou se possui CAR (Cadastro Ambiental Rural). De acordo com a instituição, foram incorporadas informações<br />

sobre áreas embargadas, sobre PRADS (Planos de Recuperação de Áreas Degradadas) para reparação de danos ambientais,<br />

projetos de plantio compensatório e reposição florestal.<br />

Atualmente, o acompanhamento de processos do IBAMA é feito por meio da PAMGIA (Plataforma de Análise e Monitoramento<br />

Geoespacial da Informação Ambiental), onde estão disponíveis apenas consultas de processos por Estado, município,<br />

data de cadastro, origem ou número do processo administrativo. Para a nova plataforma serão migrados os dados de outras<br />

plataformas do órgão, como o CASV (Cadastro Simplificado de Vetores) do IBAMA.<br />

Segundo as normas, o IBAMA disponibilizará também instruções aos usuários para acesso à nova plataforma, cadastro de<br />

perfil e consulta às funcionalidades. A iniciativa é uma estratégia de implementação da Política Nacional de Recuperação da<br />

Vegetação Nativa, também alinhada aos acordos internacionais assumidos pelo Brasil, como o Desafio de Bonn e a Iniciativa<br />

20x20, que têm como meta restaurar 12 milhões de ha (hectares) de áreas degradadas até 2030.<br />

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certificado pela ISO 9001: 2015,<br />

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campo e por ensaios técnicos de universidades.<br />

Precisão


NOTAS<br />

Mato Grosso luta contra o fogo<br />

Mato Grosso, um dos Estados brasileiros mais afetados por incêndios florestais, enfrentou um mês de março devastador,<br />

com o maior número de focos de incêndio já registrado. Segundo dados do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas<br />

Espaciais), foram registrados 1.624 focos de incêndio no Estado durante o mês de março de 2024, um recorde desde o<br />

início do monitoramento em 1999.<br />

O aumento alarmante dos incêndios em Mato Grosso é atribuído a vários fatores. Especialistas apontam que a maioria<br />

das áreas afetadas não possui autorização para queima controlada, o que contribui significativamente para a propagação<br />

descontrolada do fogo. Além disso, a região enfrenta uma redução no regime de chuvas, resultando em condições mais<br />

secas e propícias para o surgimento e propagação de incêndios.<br />

As altas temperaturas, exacerbadas pelo fenômeno climático El Niño desde o ano passado, também desempenham um<br />

papel crucial no aumento dos incêndios. As condições climáticas extremas tornam o ambiente mais propenso a incêndios<br />

florestais, exacerbando ainda mais a situação em Mato Grosso.<br />

Os dados do Inpe revelam que o número de focos de incêndio em março de 2024 em Mato Grosso foi 12% maior do<br />

que o registrado no mesmo período em 2020, quando a região enfrentou uma das piores temporadas de incêndios da história,<br />

com 4,5 milhões de ha (hectares) queimados em 21 municípios dos Estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.<br />

Foto: divulgação<br />

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NOTAS<br />

Manejo liberado<br />

Terminou no dia primeiro de abril<br />

o período de proibição para exploração<br />

do manejo florestal sustentável em<br />

Mato Grosso. A restrição ocorre todos<br />

os anos e se aplica ao corte, derrubada,<br />

arraste e transporte de toras com o<br />

objetivo de proteger o solo do impacto<br />

da retirada de madeira, principalmente<br />

no período das chuvas.<br />

Alguns municípios da região noroeste,<br />

localizados na região amazônica,<br />

muito chuvosa, seguem com a proibição<br />

até o dia 14 de maio. São eles:<br />

Aripuanã, Castanheira, Colniza, Cotriguaçu,<br />

Juína, Juruena e Rondolândia.<br />

Para esses municípios, só será possível<br />

emitir a guia florestal e transportar o<br />

volume e espécie das madeiras que<br />

foram estocadas na esplanada principal<br />

e cadastradas no sistema SISFLORA (Sistema<br />

de Comercialização e Transporte<br />

de Produtos Florestais), antes do início<br />

do período proibitivo.<br />

Em vigor desde o dia 1º de fevereiro,<br />

a proibição está prevista em resolução<br />

do CONAMA (Conselho Nacional<br />

de Meio Ambiente) e é regulamentada<br />

pela Câmara Técnica <strong>Florestal</strong> de<br />

Mato Grosso, por meio da resolução<br />

N°10/2017, que dispõe sobre o período<br />

proibitivo de exploração florestal sob o<br />

regime de Manejo <strong>Florestal</strong> Sustentável<br />

de Baixo Impacto.<br />

Em Mato Grosso, cerca de 6% do<br />

território é atingido pela restrição,<br />

totalizando 52 mil km2 (quilômetros<br />

quadrados) de áreas que possuem<br />

Planos de Manejo <strong>Florestal</strong> Sustentável<br />

autorizados pela Sema-MT (Secretaria<br />

de Estado de Meio Ambiente). Segundo<br />

a superintendente de Gestão <strong>Florestal</strong><br />

da Sema (MT), Tatiana Paula Marques<br />

de Arruda, respeitar essa fase de reserva<br />

da madeira é essencial para manter<br />

o equilíbrio entre o desenvolvimento<br />

ambiental, o econômico e o social.<br />

Foto: divulgação<br />

24 www.referenciaflorestal.com.br


NOTAS<br />

De Santa Catarina para o mundo<br />

Foto: divulgação<br />

Com incremento de vendas ao exterior superior a 30% em janeiro de 2024, em relação a igual período do ano passado, os<br />

setores de motores elétricos e madeireiro – que inclui móveis, obras de carpintaria e madeira serrada – foram os principais destaques<br />

positivos da balança comercial catarinense no primeiro mês do ano. As exportações de móveis somaram US$ 19,2 milhões,<br />

as de madeira serrada US$ 25,8 milhões, e as de obras de carpintaria, US$ 24 milhões.<br />

De acordo com a economista do Observatório Fiesc (Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina), Mariana Guedes,<br />

o desempenho é decorrente do aumento nas compras desses produtos pelos EUA e reflete o aumento da demanda de curto<br />

prazo, com origem nas casas unifamiliares e também o impacto dos incentivos do governo norte-americano a obras. “Também observamos<br />

o aumento das vendas de motores para outros países, além dos EUA. Argentina, Itália e Austrália estão entre os destinos<br />

que incrementaram as compras de Santa Catarina”, esclareceu Mariana.<br />

Os EUA seguem como o principal destino das exportações catarinenses em janeiro de 2024, com compras 17,3% maiores em<br />

relação ao primeiro mês de 2023. As vendas para os EUA (Estados Unidos da América) somaram US$ 131,7 milhões, contra US$<br />

112,3 milhões de janeiro de 2023.<br />

O mercado norte-americano é o principal comprador dos dois segmentos que mais cresceram – motores elétricos e produtos<br />

de madeira – e corresponde a 15,5% do total exportado por Santa Catarina no primeiro mês do ano. A China segue como segundo<br />

maior comprador de produtos catarinenses, mas apresentou queda de 34,8% em janeiro de 2024 contra igual período de 2023.<br />

No primeiro mês deste ano, as compras chinesas representaram 10,1% do total exportado por Santa Catarina, somando US$ 86,3<br />

milhões.<br />

26 www.referenciaflorestal.com.br


Informe<br />

Amizade e parceria Lion<br />

[ CASE DE SUCESSO]<br />

Confiança, é a palavra chave<br />

para negócios duradouros. Esse é mais<br />

um caso de sucesso que a Lion se<br />

orgulha de fazer parte. Os irmãos,<br />

Renato e Valteli Klein, da cidade de<br />

Tapes no Rio Grande do Sul, sempre<br />

trabalharam na indústria madeireira,<br />

utilizando motosserras em seus<br />

processos.<br />

Em um primeiro contato, contaram à<br />

equipe Lion sobre uma experiência<br />

frustrante com um cabeçote de outra<br />

marca. A frustração era tamanha que os<br />

irmãos estavam querendo investir logo<br />

em um novo equipamento. A Lion,<br />

atenta as necessidades, prontamente<br />

ofereceu uma solução: trocar o<br />

cabeçote que não funcionava por um<br />

modelo da marca SP Maskiner,<br />

reconhecida por sua qualidade e<br />

desempenho mundialmente.<br />

Foto: Lucas Guibes, Marketing Lion Equipamentos.<br />

Inicialmente, os irmãos Klein ficaram<br />

receosos, pois ainda não conheciam a<br />

SP Maskiner. Mas, após assistirem a<br />

vídeos demonstrando a eficiência do<br />

cabeçote em ação, decidiram dar uma<br />

chance ao novo equipamento.<br />

A Lion não apenas forneceu um<br />

equipamento superior, como também<br />

deu suporte e acompanhamento,<br />

garantindo que os irmãos Klein<br />

dominassem o cabeçote SP Maskiner.<br />

Mais do que um fornecedor, a Lion se<br />

tornou uma parceira de confiança,<br />

construindo um futuro promissor para<br />

ambas as partes.<br />

A história da Klein demonstra como a<br />

Lion constrói relacionamentos<br />

duradouros, oferecendo soluções<br />

inovadoras e personalizadas para seus<br />

clientes.<br />

Os irmãos estão muito satisfeitos com seu<br />

novo equipamento, menciona Valteli: “Nesse<br />

tempo que a gente tá trabalhando com ele, é<br />

muito gratificante, tá surpreendendo sim, na<br />

agilidade e no processo de desgalhamento.”<br />

O cabeçote que eles estão operando hoje é o<br />

SP 761 LF, da marca sueca pioneira no<br />

segmento de mecanização florestal, SP<br />

Maskiner.<br />

E aqui na Lion você pode encontrar os<br />

cabeçotes, e qualquer acessório ou material<br />

de corte para seu maquinário florestal render<br />

muito mais.<br />

Cabeçote SP 761LF<br />

- Peso: 1750 Kg;<br />

- Diâmetro de corte: 75 centímetros;<br />

- Diâmetro de tronco ideal: 20 - 56 cm;<br />

- Pressão de trabalho: 260 - 300 Bar.<br />

“<br />

A gente recomenda<br />

muito para outros.<br />

Eu colocaria a mão<br />

no fogo pelo<br />

atendimento que<br />

a gente teve.<br />

Renato Klein.<br />

”<br />

Quer conhecer mais dessa história?<br />

Acesse o QR-CODE e veja<br />

o vídeo completo.<br />

Peças, serviços e equipamentos<br />

florestais. Você encontra na Lion<br />

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[ ]


COLUNA<br />

Mulheres<br />

na Indústria<br />

florestal: Rumo<br />

à Equidade de<br />

Gênero<br />

Por Ednei Blasius, presidente do CIPEM (Centro das<br />

Indústrias Produtoras e Exportadoras de Madeira<br />

do Estado de Mato Grosso)<br />

Setor de base<br />

florestal de Mato<br />

Grosso está de<br />

braços abertos<br />

para recebê-las e<br />

valorizar seu talento<br />

e dedicação<br />

Fotos: divulgação<br />

https://cipem.org.br<br />

Ações práticas das empresas<br />

de Mato Grosso dirigem o setor<br />

rumo à equidade de gênero<br />

D<br />

e acordo com dados do Observatório da Indústria da FIEMT (Federação das<br />

Indústrias de Mato Grosso), mulheres representam quase 20% da mão de<br />

obra empregada no setor florestal, quase duas mil mulheres dedicam-se à<br />

atividade em Mato Grosso. Essas mulheres representam 16,3% do total de<br />

pessoas ocupadas no segmento econômico e 8% dos trabalhadores de todos<br />

os segmentos industriais. A maioria delas possui formação no ensino médio e está na faixa<br />

etária de 30 a 39 anos, conforme indicadores do Novo CAGED (Cadastro Geral de Empregados<br />

e Desempregados).<br />

No mês dedicado às mulheres, o CIPEM (Centro das Indústrias Produtoras e Exportadores<br />

de Madeira do Estado de Mato Grosso) realizou uma série de reportagens com as<br />

colaboradoras e empresárias do segmento madeireiro e compartilharam seu entusiasmo<br />

pela indústria, como o depoimento da associada Karyna Fernanda Cristofolini, de Lucas<br />

do Rio Verde: “Sou apaixonada pela natureza e ingressei no setor de base florestal vendo<br />

a oportunidade de aprender, crescer e fazer a diferença, sempre priorizando a sustentabilidade”,<br />

relata Karyna. Seu testemunho reflete o orgulho crescente que as mulheres encontram<br />

ao ingressar nesse setor e a importância de sua presença para o desenvolvimento<br />

sustentável.<br />

A colaboradora Vera Lúcia destaca não apenas a realização pessoal que o trabalho<br />

proporciona, mas também a responsabilidade de sustentar uma família: “É um sonho<br />

realizado poder trabalhar e garantir o pão de cada dia. Toda mulher sabe que não é fácil<br />

sustentar uma casa”, relata Vera. Seu comprometimento exemplar, refletido em longas<br />

jornadas diárias na fabricante, em Juara, a 709 km (quilômetros) ao norte de Cuiabá (MT),<br />

é uma prova do valor e da dedicação das mulheres na indústria.<br />

Para promover a inclusão e a equidade de gênero no mercado de trabalho, o CIPEM<br />

mantém uma parceria vital com a Rede Mulher <strong>Florestal</strong>. Fundada em 2018, essa organização<br />

independente e apartidária concentra-se nas necessidades específicas das mulheres<br />

no setor. A presidente do Conselho Diretor da Rede Mulher <strong>Florestal</strong>, Bárbara Bomfim,<br />

destaca a importância dessa parceria para ampliar a atuação da organização em prol das<br />

mulheres.<br />

Diante desse panorama,<br />

é fundamental reconhecer<br />

e valorizar o papel<br />

das mulheres na indústria<br />

madeireira. Elas não apenas<br />

contribuem para o<br />

crescimento econômico,<br />

mas também promovem a<br />

sustentabilidade e a inclusão<br />

social. Às mulheres que<br />

aspiram seguir esse caminho,<br />

eu digo: vocês podem!<br />

Não deixem que estereótipos<br />

ou preconceitos limitem<br />

seus sonhos. O setor<br />

florestal de Mato Grosso<br />

está de braços abertos para<br />

recebê-las e valorizar seu<br />

talento e dedicação.<br />

28 www.referenciaflorestal.com.br


FRASES<br />

Foto: divulgação<br />

A silvicultura em Santa<br />

Catarina tem uma participação<br />

muito relevante na nossa<br />

economia. Depois de proteína<br />

animal, o que nosso Estado<br />

mais exporta é madeira<br />

José Milton Scheffer (PP), coordenador<br />

da frente parlamentar de silvicultura da<br />

Assembleia Legislativa de Santa Catarina<br />

“Ela é punitiva em relação<br />

aos países que protegeram<br />

suas próprias florestas. Ela<br />

define arbitrariamente uma<br />

data de corte e os países que<br />

desmataram suas florestas<br />

antes daquela data têm um<br />

passe livre para exportar para<br />

a União Europeia”<br />

Tatiana Prazeres, secretária de Comércio Exterior<br />

do MDIC (Ministério do Desenvolvimento,<br />

Indústria, Comércio e Serviços) em entrevista à<br />

BBC sobre a nova legislação antidesmatamento da<br />

União Europeia<br />

“Mantivemos nossa floresta<br />

viva. Ela armazena 19,5<br />

gigatoneladas de carbono<br />

para que todo o mundo<br />

possa tirar proveito, sem<br />

pagar nada por isso. Por<br />

que vocês não valorizam o<br />

fato de o povo da Guiana ter<br />

mantido a floresta viva?”<br />

Irfaan Ali, presidente da Guiana em entrevista<br />

à BBC UK ao ser questionado sobre os possíveis<br />

danos ambientais gerados em ações de<br />

desenvolvimento nacional<br />

30 www.referenciaflorestal.com.br


ENTREVISTA<br />

O futuro das<br />

florestas<br />

GAÚCHAS<br />

The future of forests in the<br />

State of Rio Grande do Sul<br />

O<br />

sul do Brasil tem uma presença massiva de<br />

plantios florestais. O Rio Grande do Sul se destaca<br />

por ser um grande produtor de celulose,<br />

pinus e acácia, elevando sua produtividade<br />

continuamente. Daniel Chies, novo presidente da AGEFLOR<br />

(Associação Gaúcha de Empresas Florestais), conta com exclusividade<br />

para a Revista REFERÊNCIA FLORESTAL sua experiência<br />

no setor, sua avaliação da silvicultura gaúcha e seus planos<br />

à frente da associação.<br />

S<br />

outhern Brazil has a massive presence of forest<br />

plantations. The State of Rio Grande do Sul<br />

stands out as a major producer of pulp, pine, and<br />

acacia and is continually increasing its productivity.<br />

Daniel Chies, the new president of the State of Rio Grande<br />

do Sul Association of Forest Companies (Ageflor), spoke exclusively<br />

to REFERÊNCIA <strong>Florestal</strong> about his experience in the Sector,<br />

his assessment of forestry in Rio Grande do Sul and his plans at<br />

the helm of the Association.<br />

Foto: divulgação<br />

ENTREVISTA<br />

Daniel Chies<br />

ATIVIDADE/ ACTIVITY:<br />

Daniel Chies, 45 anos, é Gestor <strong>Florestal</strong> na Madem Reels<br />

Group, um dos quinze maiores grupos florestais do Brasil e líder<br />

mundial na fabricação de bobinas de madeira para indústrias<br />

de cabos elétricos. Graduado e também mestre em Engenharia<br />

<strong>Florestal</strong> pela UFPR (Universidade Federal do Paraná), Chies foi<br />

eleito para presidir a AGEFLOR no biênio de 2024 e 2025. Anteriormente,<br />

já havia sido vice-presidente adjunto da entidade<br />

por dois mandatos, de 2020 a 2023, e vice-presidente da Cadeia<br />

Produtiva de Pinus nos anos de 2018 e 2019.<br />

Daniel Chies, 45, is the Forestry Manager of the Madem Reels<br />

Group, one of the fifteen largest forestry groups in Brazil and a<br />

world leader in the manufacture of wooden reels for the electrical<br />

cable industry. With a Bachelor’s and Master’s Degree in Forestry<br />

Engineering from the Federal University of Paraná (Ufpr),<br />

Chies was elected president of Ageflor for the 2024 and 2025<br />

biennium. Previously, he served as the Association’s Assistant to<br />

the Vice President for two terms, from 2020 to 2023, and as Vice<br />

President of the Pine Production Chain in 2018 and 2019.<br />

32 www.referenciaflorestal.com.br


ENTREVISTA<br />

>> Como começou seu interesse pelo segmento florestal?<br />

Vem desde minha adolescência. Meu pai trabalhava<br />

como piloto agrícola e me incentivou a buscar uma<br />

profissão que tivesse ligação direta ou indireta com o<br />

agronegócio. Na época, quando conheci a atividade<br />

e a profissão de engenheiro florestal me encantei.<br />

Foi amor à primeira vista. Então desde 1998 trabalho<br />

dentro desse segmento que é tão importante para a<br />

economia do meu Estado e tem crescido em níveis<br />

nacionais.<br />

>> E a caminhada até a presidência da AGEFLOR?<br />

É um processo natural de sucessão que as associações<br />

promovem. Atuo com representação institucional da<br />

MADEM junto à AGEFLOR desde o ano de 2007 e já<br />

faziam quatro gestões que estava trabalhando junto<br />

à diretoria da associação, primeiro nas gestões Diogo<br />

Leucke, depois da gestão do Paulo César Azevedo,<br />

onde fui vice-presidente adjunto, cargo que ocupei<br />

também na gestão anterior, do Luiz Augusto Alves.<br />

Me parece que basicamente é um processo de sucessão<br />

natural que vem acontecendo pela participação<br />

nas atividades, pelo tempo de participação e pela<br />

contribuição que pude oferecer nos últimos anos nas<br />

gestões anteriores. É natural a sucessão, por já estar<br />

inserido no meio, por estar vivendo tão intensamente<br />

as questões institucionais do setor e por estar comprometido,<br />

principalmente, com as pautas que fazem<br />

a silvicultura gaúcha crescer.<br />

>> Durante sua gestão, quais são as principais prioridades?<br />

Como setor, possuímos muitos desafios e barreiras<br />

a serem vencidas, e todas as demandas são importantes,<br />

contudo, não existe uma solução fácil rápida<br />

para as nossas angústias. Grande parte dos entraves<br />

que engessam o setor florestal gaúcho, estão relacionados<br />

com as regras e restrições legais, que ao longo<br />

dos anos foram sendo estabelecidas, gerando uma<br />

How did you become interested in forestry?<br />

It started when I was a teenager. My father worked<br />

as an agricultural pilot and encouraged me to look<br />

for a profession that was directly or indirectly related<br />

to agriculture. When I learned about the profession<br />

of Forest Engineer and the activity, I fell in love. It<br />

was love at first sight. So, since 1998, I have been<br />

working in this segment, which is so important to the<br />

economy of my State and has grown to a national<br />

level.<br />

How did you become president of Ageflor?<br />

It was a natural process of succession that associations<br />

encouraged. I have represented Madem<br />

institutionally at Ageflor since2007, and I have<br />

worked with the Association’s Board of Directors for<br />

four administrations, first under Diogo Leucke, then<br />

under Paulo César Azevedo, where I was Assistant<br />

to the Vice President, a position I also held under<br />

Luiz Augusto Alves. It seems that it was basically a<br />

natural succession process that took place because<br />

I participated in the activities, the length of time I<br />

have been involved, and the contribution I have been<br />

able to make in recent years in previous administrations.<br />

The succession is natural because I am already<br />

part of the environment, I live the institutional issues<br />

of the Sector intensely, and above all, I am committed<br />

to the agendas that help forestry grow in Rio<br />

Grande do Sul.<br />

What are the main priorities for your term of<br />

office?<br />

As a Sector, we have many challenges and obstacles<br />

to overcome, and all the demands are important, but<br />

there is no quick and easy solution to our problems.<br />

A large part of the obstacles that hold back the<br />

Forest Sector in Rio Grande do Sul are related to the<br />

legal regulations and restrictions that have been<br />

established over the years, generating excessive bureaucracy<br />

without a corresponding synergy with the<br />

Será através de regras mais adequadas, menor burocracia,<br />

e um bom ambiente para investimentos em ativos florestais,<br />

que iremos promover e estimular o crescimento de todas as<br />

cadeias produtivas, acácia, eucalipto e pinus<br />

34 www.referenciaflorestal.com.br


MANGUEIRAS<br />

AS<br />

MANGUEIRA<br />

A<br />

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Infinitas possibilidades no setor<br />

florestal com a nova geração de<br />

mangueiras da Manuli Hydraulics.<br />

Desempenho superior, durabilidade e<br />

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A FACA<br />

GIGANTE<br />

DO AGRO<br />

SERRAS E FACAS INDUSTRIAIS


COLUNA<br />

A causa raiz dos<br />

acidentes no<br />

manejo florestal<br />

semimecanizado<br />

Gabriel Dalla Costa Berger<br />

Engenheiro <strong>Florestal</strong> e Segurança do Trabalho<br />

Mestre em Manejo <strong>Florestal</strong><br />

gabrielberger.com.br<br />

gabriel@gabrielberger.com.br<br />

Foto: divulgação<br />

Falta de conhecimento, desatenção, cansaço e pressa são<br />

determinantes para a ocorrência de acidentes no manejo com motosserra<br />

O<br />

manejo florestal semimecanizado é uma<br />

prática que combina o uso de máquinas<br />

com o trabalho manual na gestão do<br />

manejo da vegetação. Apesar de seus<br />

benefícios em termos de eficiência e<br />

produtividade, esta atividade está sujeita a uma série de<br />

riscos e desafios, sendo os acidentes de trabalho um dos<br />

problemas mais graves e frequentes. Neste contexto, é<br />

fundamental reconhecer que a causa raiz desses acidentes<br />

reside, em 99% dos casos, no comportamento inseguro<br />

dos trabalhadores envolvidos.<br />

O comportamento inseguro no manejo florestal<br />

semimecanizado pode se manifestar de várias maneiras,<br />

desde o desrespeito às normas de segurança, até a<br />

negligência em relação ao uso adequado de EPIs (equipamentos<br />

de proteção individual). Entre os comportamentos<br />

mais comuns que contribuem para os acidentes,<br />

destacam-se:<br />

Falta de conhecimento: A falta de capacitação é o<br />

principal fator causador do comportamento inseguro das<br />

equipes de manejo florestal. A falta de conhecimento<br />

aumenta as situações de risco, já que decisões erradas<br />

podem ser tomadas quanto a operação segura das máquinas<br />

e técnicas de manejo, por exemplo.<br />

Desatenção: A falta de foco durante a realização de<br />

tarefas críticas no manejo florestal, como a supressão de<br />

árvores, pode levar a erros graves, colocando a equipe<br />

de trabalho em risco iminente de sofrer acidentes. É importante<br />

que o operador da máquina esteja em perfeitas<br />

condições de saúde física, mental e emocional para que<br />

mantenha o foco total nas ações que precisa executar.<br />

Cansaço: O esforço físico excessivo por falta de<br />

planejamento da atividade, ou até mesmo pelo uso<br />

de uma máquina com potência inadequada, contribui<br />

significativamente para a ocorrência de acidentes. Uma<br />

estrutura adequada de máquinas e ferramental, bem<br />

como a gestão eficiente do processo de trabalho são fundamentais<br />

para manter a equipe em boas condições para<br />

a atividade.<br />

Pressa: Em muitos casos, os trabalhadores sentem-se<br />

pressionados a cumprir prazos apertados e metas de<br />

produção, o que pode levá-los a realizar suas tarefas de<br />

maneira apressada e descuidada. Isso aumenta significativamente<br />

o risco de acidentes, especialmente ao lidar<br />

com máquinas como a motosserra, por exemplo.<br />

Para reduzir o número de acidentes no manejo florestal<br />

semimecanizado, é essencial um esforço conjunto<br />

para promover uma cultura de segurança no local de trabalho<br />

e implementar medidas eficazes de prevenção de<br />

acidentes, como por exemplo:<br />

• Fornecimento de treinamento adequado e com<br />

foco no ser humano, incluindo o uso correto de máquinas<br />

e equipamentos, a identificação de riscos e a adoção<br />

de práticas seguras.<br />

• Implementação de procedimentos operacionais<br />

claros e objetivos<br />

• Fortalecimento da cultura de segurança da empresa<br />

Quando focamos em desenvolver a consciência de<br />

segurança nas pessoas, conseguimos combater a causa<br />

raiz dos acidentes no manejo de árvores: COMPORTA-<br />

MENTO. Pessoas conscientes da importância da segurança<br />

contribuem para um ambiente de trabalho mais<br />

seguro para todos.<br />

40 www.referenciaflorestal.com.br


PRINCIPAL<br />

Crescendo<br />

JUNTOS<br />

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Empresa de serviços florestais<br />

e logística celebra 25 anos<br />

valorizando seu principal capital:<br />

as pessoas que ajudaram na<br />

construção de sua história<br />

Fotos: Emanoel Caldeira<br />

Abril 2024<br />

43


PRINCIPAL<br />

N<br />

o coração dos campos gerais, região de importante<br />

tradição da produção florestal no<br />

Paraná, nas proximidades do rio Tibagi, um dos<br />

principais afluentes do rio Paranapanema, está<br />

sediada a Vale do Tibagi, empresa de serviços<br />

e soluções que completa 25 anos em 2024. Neste ano tão<br />

marcante, a companhia olhou para dentro e dedicou essa<br />

celebração para quem diariamente ajuda a construir uma<br />

história de muito trabalho e realizações.<br />

Fundada em 1999, no dia primeiro de novembro, as<br />

primeiras atividades da empresa foram o processamento,<br />

transporte e comercialização de biomassa. Em 2009 foram<br />

inauguradas a sede florestal e de transportes e logística, incluindo<br />

pátio de contêineres. No ano seguinte, foi conquistada<br />

pela empresa, a primeira certificação, a SASSMAQ, que avalia<br />

saúde, segurança, cuidado com o meio ambiente e qualidade<br />

na cadeia de logística.<br />

Na década de 2010 foi quando a empresa alcançou alguns<br />

de seus principais marcos, como a entrada no setor industrial,<br />

com o desenvolvimento e fabricação de pellets, que chegaram<br />

ao mercado europeu em 2018. No ano seguinte, uma nova<br />

filial foi inaugurada em São José dos Pinhais (PR), região metropolitana<br />

de Curitiba (PR), a fim de atender os caminhões<br />

da Vale do Tibagi, e também houve a conquista da certificação<br />

FSC (Forestry Stewardship Council), uma das mais importantes<br />

do mundo para o segmento florestal e madeireiro.<br />

Os anos 2020, são marcados pela entrada da empresa<br />

no mercado de venda de madeira, oferecendo o serviço<br />

completo, até a entrega da mercadoria. Em 2021, a nova<br />

filial logística foi inaugurada em Ponta Grossa (PR), cidade<br />

reconhecida nacionalmente como um polo de transportes.<br />

Em 2022 houve a integração dos sistemas de logística e<br />

Growing together<br />

A forestry and logistics services company<br />

celebrates 25 years of valuing its greatest asset:<br />

the people who have helped build its history<br />

V<br />

ale do Tibagi, a service and solutions company<br />

celebrating its 25th anniversary in 2024, is located<br />

in the heart of Campos Gerais, a Region with an<br />

important tradition in forest production in Paraná.<br />

It is close to the Tibagi River, one of the main<br />

tributaries of the Paranapanema River. In this milestone year,<br />

the Company has looked inward and dedicated this celebration<br />

to those who contribute daily to building a history of hard work<br />

and achievement.<br />

Founded on November 1, 1999, the Company’s first activities<br />

were the processing, transportation, and sale of biomass. In<br />

2009, the Company inaugurated its forestry, transportation, and<br />

logistics center, including a container yard. The following year,<br />

Vale do Tibagi obtained its first Sassmaq certification, which<br />

evaluates health, safety, environmental protection, and quality<br />

in the logistics chain.<br />

In the 2010s, the Company achieved some of its most important<br />

milestones, such as entry into the Industrial Sector with<br />

the development and production of pellets, which began to be<br />

shipped to the European market in 2018. The year 2019 sees<br />

the opening of a new branch in São José dos Pinhais (PR), in the<br />

metropolitan region of Curitiba (PR), to service Vale do Tibagi’s<br />

trucks and the receiving of the Forestry Stewardship Council<br />

(FSC) certification, one of the most important in the world for<br />

the segment.<br />

44 www.referenciaflorestal.com.br


EVENTO<br />

Madeira<br />

SUSTENTÁVEL<br />

A utilização de<br />

madeira de manejo<br />

sustentável na<br />

construção civil<br />

Fotos: REFERÊNCIA<br />

N<br />

o dia 15 de março foi realizado o evento Madeira<br />

sustentável: o futuro do mercado, no hotel Grand<br />

Hyatt, na capital do Rio de Janeiro (RJ). O evento<br />

foi organizado e realizado pelo FNBF (Fórum Nacional<br />

das Atividades de Base <strong>Florestal</strong>) e CIPEM<br />

(Centro das Indústrias Produtoras e Exportadoras de Madeira do<br />

Estado de Mato Grosso). Através da realização de sete palestras<br />

com representantes do setor, foram apresentadas todas as vantagens<br />

da madeira nacional para a construção.<br />

Esta edição do evento só aconteceu no Rio de Janeiro graças<br />

aos esforços da ACIMDERJ (Associação do Comércio e Indústria<br />

de Madeiras e Derivados do Estado do Rio de Janeiro), que viu a<br />

possibilidade de apresentar para arquitetos e designers locais a<br />

versatilidade do uso da madeira nativa, como destacou Marcelo<br />

de Oliveira, primeiro secretário da associação. “É um evento de<br />

grande importância para nosso Estado, que dá a oportunidade<br />

de esclarecimento para quem usa a madeira de manejo sustentável<br />

e quem ainda não usa sobre os processos de controle que<br />

que a madeira passa entre o corte, processamento e comercia-<br />

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EVENTO<br />

lização e como essa atividade auxilia na preservação de nossas<br />

florestas”, apontou Marcelo.<br />

A abertura do evento ficou por conta de Frank Almeida, presidente<br />

do FNBF, que destacou a importância da luta contra a desinformação<br />

que envolve todo o ciclo da madeira nativa nacional,<br />

uma vez que foi criada, segundo Frank, uma imagem distorcida<br />

sobre a atuação dos madeireiros. “Esse evento é parte de um esforço<br />

para mostrar para a população a verdade e a transparência<br />

do que fazemos e esclarecer como a atividade realizada da maneira<br />

correta traz apenas benefícios para todos”, destacou Frank.<br />

Ainda na abertura, Edinei Blasius, presidente do CIPEM, valorizou<br />

a importância da entidade e do trabalho feito no Mato Grosso.<br />

“São mais de 500 empresas sob o guarda-chuva do CIPEM e cada<br />

uma delas aqui representada por mim se esforça para levar um<br />

produto sustentável, renovável, que capta carbono e protege o<br />

meio ambiente”, exaltou Edinei. Também participou da abertura<br />

Silvio Rangel, presidente da FIEMT (Federação das Indústrias do<br />

Estado de Mato Grosso), que apontou o trabalho unificado do<br />

poder público e da iniciativa privada para fazer a economia local<br />

crescer. “Há uma cadeia produtiva sendo valorizada de ponta a<br />

ponta, o que nos ajuda a mostrar externamente a qualidade e a<br />

responsabilidade do nosso trabalho”, concluiu Silvio.<br />

Frank Almeida nem desceu do palco após a abertura, pois foi<br />

o responsável pela primeira palestra da tarde. Em sua apresentação,<br />

o presidente do FNBF deu uma visão geral sobre o manejo<br />

florestal sustentável e a realidade de Mato Grosso dentro dessa<br />

atividade. “O manejo reproduz o ciclo natural da floresta, mas de<br />

maneira ordenada e economicamente viável, trazendo desenvolvimento<br />

social para a região. Hoje temos apenas 3% do mercado<br />

mundial de madeira nativa, mesmo tendo 39% do total de florestas<br />

do mundo. Precisamos mudar isso”, apontou Frank.<br />

Na sequência Edinei Blasius falou sobre a descarbonização da<br />

construção civil. Logo no início de sua participação, o presidente<br />

do CIPEM deu ênfase ao plano de expansão do manejo no Mato<br />

Grosso, que hoje tem 4,7 milhões de ha (hectares) e deve chegar<br />

em 6 milhões de ha até o ano de 2030, e como essa expansão<br />

abre portas para mudanças na maneira de se construir casas no<br />

país. “A madeira, além de fomentar nossa economia, é sustentável,<br />

traz conforto térmico e apresenta versatilidade e resistência<br />

naturais”, exaltou Edinei.<br />

Mauren Lazzaretti, secretária de meio ambiente do Estado<br />

de Mato Grosso e presidente da ABEMA (Associação Brasileira de<br />

Entidades Estaduais de Meio Ambiente) tratou sobre a rastreabilidade<br />

da madeira mato grossense, que hoje tem 100% de sua<br />

origem garantida através dos mais específicos e tecnológicos processos<br />

de controle. “Saímos de um lugar onde perdíamos oportunidades<br />

de mercado, por falta de rastreabilidade, para uma<br />

referência mundial de controle de origem, pois cada passo que<br />

50 www.referenciaflorestal.com.br<br />

EDINEI BLASIUS, PRESIDENTE DO CIPEM COM FÁBIO MACHADO,<br />

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FEIRA<br />

Na pesquisa<br />

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Fotos: REFERÊNCIA<br />

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Evento combina<br />

feira comercial e<br />

congresso para<br />

discutir e fomentar<br />

a produção de pinus<br />

em Santa Catarina e<br />

Rio Grande do Sul<br />

Foi realizada entre os dias 20 e 22 de março,<br />

a feira Tech Forestry e o Congresso do Pinus<br />

Sul Brasil, na cidade de Lages (SC). No espaço<br />

Centroserra Convention Center, a feira reuniu<br />

mais de 50 expositores dos mais diferentes<br />

ramos, que vão da construção à operação florestal,<br />

enquanto o congresso teve, entre painéis de discussão<br />

e palestras, mais de 21 temas diversos sendo apresentados<br />

por especialistas do Brasil e América Latina, além<br />

dos principais representantes de associações e do poder<br />

público da região.<br />

A cidade de Lages é tradicionalmente um dos principais<br />

polos de base florestal do sul do país, reunindo<br />

uma série de empresas que estão sediadas no próprio<br />

município ou em distâncias próximas, o que proporciona<br />

ao lugar ser um hub de encontros de negócios. Os três<br />

dias de evento foram ideais para gerar leads, renovar<br />

contatos e fortalecer parcerias já estabelecidas.<br />

Abril 2024<br />

55


Manutenção e abertura de estradas e aceiros, enleiramento, limpa-trilho, movimentação de<br />

biomassa, carga e descarga de lenha/toras, silvicultura, aplicação de herbicidas, distribuição<br />

de corretivos, roçada mecanizada, subsolagem e locação de equipamentos.<br />

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de floresta nativa na Amazônia paraense.<br />

Muito mais que um dos nossos negócios, é sobre desenvolvimento sustentável que<br />

prioriza a permanência da “floresta em pé”. Assim, tornamos um futuro possível, com a<br />

preservação da biodiversidade, bem como o desenvolvimento das comunidades locais.<br />

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SETOR<br />

Tempo de<br />

CELEBRAÇÃO<br />

Associação<br />

baiana comemora<br />

duas décadas<br />

de dedicação ao<br />

desenvolvimento<br />

do segmento<br />

florestal no Estado<br />

Fotos: divulgação<br />

64 www.referenciaflorestal.com.br


N<br />

o dia 9 de março, a ABAF (Associação Baiana de<br />

Empresas de Base <strong>Florestal</strong>) celebrou 20 anos de<br />

atividades, e junto a um vídeo da atual presidente<br />

do conselho, Mariana Lisbôa, lançou um comunicado<br />

sobre a data tão importante. A nota tem<br />

início valorizando e agradecendo os desafios e parceiros que a<br />

associação conquistou em sua trajetória. Foram destacados: o<br />

Conselho Diretor da ABAF, dos Grupos de Trabalho permanentes<br />

e formados sob medida, e à colaboração incansável das empresas<br />

associadas e demais parceiros governamentais (federal, estadual<br />

e municipal), do legislativo, do setor empresarial, das instituições<br />

ligadas à área florestal e agrícola, das comunidades, dos fornecedores<br />

de serviços, produtos e equipamentos, dos produtores rurais,<br />

das ONGs (Organizações Não Governamentais), da academia,<br />

da imprensa, entre outros.<br />

A cada ano, a influência da ABAF se expande, com representações<br />

em mais de 40 conselhos e nos principais fóruns ambientais,<br />

econômicos e sociais, em âmbito regional, estadual e nacional.<br />

Buscando contribuir e se consolidar como uma referência no<br />

setor florestal brasileiro, a ABAF colabora ativamente com outras<br />

associações estaduais florestais e com nossa entidade nacional, a<br />

IBÁ (Indústria Brasileira de Árvores).<br />

Um fator celebrado pela associação foi a oportunidade de<br />

participar e/ou apoiar a realização de eventos importantes para o<br />

setor e de manter nossos canais de comunicação abertos para a<br />

imprensa, garantindo visibilidade em reportagens, artigos e entrevistas<br />

em veículos de comunicação relevantes por meio dos parceiros.<br />

Todas essas iniciativas capacitam a ABAF para defender os<br />

interesses da silvicultura e dos associados, bem como para atuar<br />

de maneira consistente e alinhada, buscando promover o setor,<br />

destacando suas potencialidades e contribuições para o desenvolvimento<br />

sustentável do país.<br />

A missão da ABAF é promover o desenvolvimento do setor<br />

florestal com base em premissas sustentáveis, tanto do ponto de<br />

vista econômico, como ambiental e social. A associação trabalha<br />

para estimular o crescimento de mais florestas, empresas, fornecedores,<br />

serviços e produtos de forma a atender a demandas<br />

dos diversos segmentos que utilizam madeira em seus processos<br />

produtivos. A associação está sempre aberta à reflexão, ao planejamento<br />

e à implementação de novas estratégias. Por isso, reitera<br />

o interesse e compromisso em manter um diálogo constante com<br />

todos os parceiros.<br />

Mariana Lisbôa, em seu depoimento, destacou a importância<br />

da ABAF e o trabalho da associação nessas duas décadas. “É com<br />

muita alegria que podemos celebrar a ABAF, que contribui de<br />

forma tão relevante para o desenvolvimento de uma indústria<br />

sustentável e inovadora da Bahia e aproveito para convidar a todos<br />

os nossos associados a continuar trabalhando juntos para o<br />

crescimento do nosso Estado e do nosso país”, valorizou Mariana.<br />

DA FESTA AO TRABALHO<br />

Se no começo do mês era tempo de festa, poucos dias depois,<br />

no 21 de março, onde se celebra o Dia Internacional das Florestas,<br />

a ABAF esteve presente no evento de lançamento de três importantes<br />

ações do Plano Floresta+Sustentável, que vai contribuir no<br />

desenvolvimento da cadeia produtiva de florestas plantadas e na<br />

consolidação da política agrícola florestal brasileira.<br />

Abril 2024<br />

65


COMPOSTAGEM<br />

A importância da compostagem<br />

PARA A SILVICULTURA<br />

Por José Luiz Tomita, consultor ambiental<br />

Utilização de adubo natural é<br />

ecologicamente correta, financeiramente<br />

vantajosa e benéfica para o solo<br />

Fotos: divulgação<br />

68 www.referenciaflorestal.com.br


ASSOCIAÇÃO<br />

Nova<br />

DIREÇÃO<br />

APRE tem novo<br />

presidente para o<br />

biênio 2024-26<br />

Fotos: divulgação<br />

72 www.referenciaflorestal.com.br


E<br />

m 2024, a APRE (Associação Paranaense<br />

de Empresas de Base <strong>Florestal</strong>) conta<br />

com um novo presidente: Fábio Brun,<br />

diretor executivo da RMS para a América<br />

do Sul. Engenheiro florestal formado<br />

pela UFPR (Universidade Federal do Paraná) e mestre<br />

em Recursos Florestais pela USP (Universidade de<br />

São Paulo), o profissional traz na bagagem 30 anos<br />

de experiência, tendo ajudado a desenvolver o setor<br />

florestal no Brasil, e promete somar esforços para<br />

buscar ainda mais avanços para o segmento, para as<br />

empresas e à sociedade. Para ele, a APRE é uma entidade<br />

representativa forte e reconhecida por todos os<br />

diferentes atores que se relacionam com o setor florestal.<br />

Por isso, assumir a presidência da associação é<br />

um desafio, ainda mais em um Estado como o Paraná,<br />

que é uma potência em termos de florestas plantadas.<br />

“A APRE representa não apenas o setor no Estado,<br />

mas também é a voz do setor florestal paranaense<br />

em todo o Brasil. Considerando o valor total gerado<br />

pela produção florestal, o Paraná se destaca como<br />

um dos principais protagonistas nacionalmente. Até o<br />

momento, o trabalho realizado tem sido excelente, e<br />

pretendo dar continuidade a esse sucesso. Manterei<br />

uma comunicação próxima com os diversos agentes<br />

envolvidos para fortalecer ainda mais a entidade e<br />

garantir que as melhores decisões para o setor sejam<br />

tomadas, seja no âmbito político, legal, judicial, legislativo,<br />

entre outros”, destaca Fábio.<br />

O engenheiro florestal reconhece que cada empresa<br />

associada tem seu próprio modelo de negócios<br />

objetivos e metas específicas. No entanto, também<br />

acredita na existência de interesses comuns entre<br />

elas. Por essa razão, é fundamental para o crescimento<br />

e prosperidade das empresas fazer parte de uma<br />

associação ou grupo que tenham uma capacidade<br />

ampliada de representar os interesses coletivos.<br />

Portanto, um dos objetivos dele é garantir o reconhecimento<br />

da influência da APRE em diversas esferas,<br />

visando atrair mais marcas para se associarem à causa<br />

e, consequentemente, contribuírem para a união de<br />

esforços nas ações.<br />

Fábio acredita, que em síntese, o associativismo<br />

é essencial para sustentar o trabalho coletivo e possibilitar<br />

a contínua busca por melhores condições, e ao<br />

mesmo tempo, representa uma oportunidade valiosa<br />

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Abril 2024<br />

73


Unhas em verde GJ1450e;<br />

Raio das unhas mais côncavo para<br />

proporcionar um melhor ataque às toras;<br />

Unhas em laranja GJ1500srt.<br />

espera-se que o crescimento econômico brasileiro<br />

se mantenha moderado e próximo de uma média<br />

mundial modesta, portanto, é razoável esperar que<br />

tenhamos um crescimento também moderado no<br />

setor florestal, especialmente em comparação com os<br />

anos imediatamente anteriores. No entanto, explica<br />

o presidente, supondo que a inflação se mantenha<br />

sob certo controle, há também expectativas de uma<br />

redução nas taxas de juros de curto prazo, o que nos<br />

levaria a vislumbrar a possibilidade de uma melhora<br />

no mercado de crédito a partir do segundo semestre<br />

de 2024. Além disso, existem as tradicionais incertezas<br />

sobre como o câmbio irá se comportar, o que é<br />

um fator crucial para um mercado exportador como<br />

o paranaense. “Por esses motivos, consideramos que<br />

o cenário será mais desafiador. É possível melhorar?<br />

Sim, é possível! Mas, atualmente, estamos observando<br />

o mercado com cautela”, enfatiza Fábio.<br />

Apesar dessa observação mais atenta, o presidente<br />

ressalta que, neste ano, os norte-americanos irão<br />

às urnas para eleger um novo presidente, e teremos<br />

eleições municipais no Brasil. Historicamente, esses<br />

períodos tendem a trazer reflexos adicionais para a<br />

economia, o que aumenta a ansiedade do mercado<br />

como um todo. Fala-se em cenário econômico, mas,<br />

como o próprio nome sugere, é apenas um cenário<br />

e é importante ressaltar que a APRE estará, como<br />

sempre esteve, vigilante e atenta, pronta para agir<br />

rapidamente e atender às demandas do setor e da<br />

sociedade. “Esta é a minha primeira experiência como<br />

presidente de uma associação. Anteriormente, fiz<br />

parte da diretoria da ACR (Associação Catarinense de<br />

Empresas Florestais), também já participei da diretoria<br />

da APRE e sou membro do Comitê Diretor <strong>Florestal</strong><br />

da IBÁ (Indústria Brasileira de Árvores) desde 2010.<br />

É uma experiência nova e desafiadora, e estou motivado<br />

para contribuir para o avanço desse importante<br />

setor”, relata Fábio.<br />

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Abril 2024<br />

75


CÓDIGO FLORESTAL<br />

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Fotos: divulgação<br />

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Com foco em<br />

tecnologia e<br />

transparência,<br />

novo aparato<br />

facilita acesso a<br />

informações sobre<br />

o Código <strong>Florestal</strong><br />

Brasileiro<br />

AAmazônia contabiliza 57% de todo o<br />

passivo de RL (Reserva Legal) do país,<br />

categoria que representa o mínimo<br />

de vegetação obrigatória por lei em<br />

imóveis rurais privados. Isso é o que<br />

mostram os dados atualizados disponíveis no TCF<br />

(Termômetro do Código <strong>Florestal</strong>), ferramenta do<br />

OCF (Observatório do Código <strong>Florestal</strong>), que visa<br />

monitorar a implementação da legislação aprovada<br />

em 2012 no país. Os dados referem-se ao período<br />

de 2022.<br />

A ferramenta, que é uma iniciativa do OCF,<br />

desenvolvida pelo IPAM (Instituto de Pesquisa Ambiental<br />

da Amazônia) e parceiros, é um instrumento<br />

prático de acesso à informação de maneira livre e<br />

simplificada e que dá transparência sobre os dados<br />

da implementação do Código <strong>Florestal</strong> e foi lançada<br />

final de fevereiro.<br />

De acordo com o Código <strong>Florestal</strong>, os imóveis rurais<br />

na Amazônia precisam ter 80% de RL, ou seja, de<br />

vegetação protegida, em cada propriedade. Somados<br />

os imóveis, a ferramenta mostra que a Amazônia<br />

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TUDO CONECTADO<br />

A nova versão da plataforma apresenta as informações<br />

com mapas e gráficos atualizados e as<br />

camadas de filtros disponíveis foram reconfiguradas<br />

para melhor visualização e pesquisa, além de maior<br />

quantidade de informações. A plataforma traz, como<br />

antes, a visualização de informações por Estados e<br />

municípios, mas também o agregado para todo o<br />

país e para os seis biomas brasileiros. Também foi<br />

feita uma reformulação dos gráficos, incluindo novos<br />

dados e filtros que podem ser personalizados de<br />

acordo com o interesse do usuário. As informações<br />

estão disponíveis para assentamentos, imóveis rurais<br />

e territórios tradicionais.<br />

Na parte de dados, a novidade é que a plataforma<br />

agora disponibiliza dados de áreas embargadas,<br />

ou seja, com algum impeditivo de uso por infração<br />

da lei e também de áreas com ASVS (Autorizações<br />

de Supressão Vegetal). Além disso, novos mapas<br />

que permitem entender a condição de APPs, FVN<br />

(Remanescente de Vegetação Nativa) e RL em níveis<br />

municipais, estaduais e federal.<br />

Quem dedica a vida<br />

ao campo, merece<br />

essa segurança!<br />

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secretarias de Estado. A disponibilização de dados<br />

sobre regularização ambiental pelos órgãos contabiliza<br />

a média de 21%, índice considerado baixo.<br />

Transparência, mostram os especialistas, é<br />

essencial para a compreensão das dinâmicas de<br />

usos da terra e para avanços em soluções para uma<br />

transformação econômica justa e sustentável. É o<br />

que aponta a nova publicação: Transparência Pública<br />

e Código <strong>Florestal</strong> - como o uso de dados públicos<br />

apoia a gestão socioambiental no Brasil; de coautoria<br />

do OCF, Imaflora e Instituto Centro de Vida.<br />

O levantamento, lançado na mesa do mesmo<br />

evento, mostra a urgência da ampliação da transparência,<br />

após mais de 10 anos da publicação da lei e<br />

apresenta iniciativas que demonstram como o uso<br />

das informações geradas pelo Código <strong>Florestal</strong> podem<br />

contribuir para o avanço das pautas socioambientais<br />

no país. Dentre algumas ações propostas<br />

como soluções, está a maior abertura de bases de<br />

dados relevantes para a agenda socioambiental,<br />

maior unificação e integração entre bases de dados<br />

governamentais e ações que incentivem e viabilizem<br />

a utilização, pela sociedade, dos dados gerados pelo<br />

poder público.<br />

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Abril 2024<br />

81


PESQUISA<br />

Parâmetros genéticos de<br />

resistência ao cancro em<br />

EUCALYPTUS GRANDIS<br />

Fotos: divulgação<br />

RENAN FURQUIM DA SILVA<br />

UNESP (UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA)<br />

Foto: divulgação<br />

82 www.referenciaflorestal.com.br


O<br />

RESUMO<br />

eucalipto vem em um crescente avanço no<br />

Brasil, tanto em área quanto em produtividade,<br />

resultado de pesquisas em todas as áreas<br />

relacionadas a silvicultura, como melhoramento<br />

genético, solos e nutrição, fitopatologia,<br />

entre outros, aumentando a relevância da cultura sócio e<br />

economicamente. E as associações entre áreas de pesquisa<br />

é fundamental para continuidade deste avanço, sendo a fitopatologia<br />

com melhoramento genético fundamental para<br />

possuir florestas cada vez mais produtivas e saudáveis. Sendo<br />

assim, este trabalho objetivou estimar parâmetros genéticos<br />

de resistência ao cancro causado pelo fungo Chrysoporthe<br />

cubensis em Eucalyptus Grandis. O experimento foi realizado<br />

no município de Selvíria (MS), com 147 progênies e três clones<br />

comerciais. O delineamento usado foi bloco casualizados,<br />

com 26 repetições e uma planta por parcela. Foram usados<br />

dois métodos de fenotipagem: o visual, onde foi dado notas<br />

de zero a três para as árvores, onde zero uma árvore saudável<br />

e três uma altamente atacada pelo cancro, e o segundo método<br />

foi de imagem digital que foi processada no aplicativo Assess<br />

2.0. Posteriormente, procedeu-se a análise de deviance e<br />

estimou-se os componentes de variância e parâmetros genéticos<br />

por meio de análises individuais no software Selegen pela<br />

RECONDICIONAMENTO DE BOMBAS,<br />

BICOS INJETORES E TURBOS<br />

Há mais de três décadas no mercado, oferecemos venda e recondicionamento<br />

de bombas e bicos injetores, e turbos de qualidade para geradores, maquinário<br />

pesado, unidades agrícolas, unidades marítimas, veículos de transporte,<br />

automóveis, SUVS, utilitários, entre outros.<br />

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36<br />

anos<br />

Abril 2024<br />

83


O cancro do eucalipto é uma doença que ocorre em todas<br />

as regiões tropicais e subtropicais do mundo e chegou a afetar<br />

gravemente a produção de eucalipto no Brasil na década<br />

de 70. Quando às árvores são afetadas pela doença, passam<br />

a apresentar injúrias ou lesões nos troncos, formando um<br />

tecido caloso em torno delas. Com isso, nas plantas afetadas,<br />

observa-se maior facilidade de tombamento pela ação do<br />

vento ou ainda morte por estrangulamento do colo. Essas<br />

injúrias prejudicam o rendimento em celulose, volumétrico e<br />

depreciam o uso da madeira para serraria, podendo também<br />

prejudicar a segunda rotação da cultura. Desta forma, a seleção<br />

de progênies resistentes ou tolerantes ao cancro pode<br />

aumentar a possibilidade de seleção e clones híbridos ainda<br />

mais resistentes, resultando em indivíduos altamente resistentes,<br />

com um conjunto gênico que possibilite manutenção<br />

da resistência por longos períodos.<br />

No entanto, as metodologias empregadas para avaliação<br />

de doenças em campo são baseadas na análise visual por<br />

meio de escala de notas subjetivas, o que pode levar a seleção<br />

de matrizes não resistentes. Alternativamente, pode-se<br />

utilizar a metodologia usada para a avaliação do ataque da<br />

doença via análise de imagem (Sadras; Rebetzke; Edmeade,<br />

2013). Tal metodologia permite uma avaliação mais acurada<br />

da quantidade de lenho atacada, resultando em seleções mais<br />

precisas. Com aumento dos estudos, é possível desenvolver<br />

uma nova escala de avaliação.<br />

Assim, a espécie é muito<br />

utilizada pelas empresas<br />

florestais por apresentar<br />

grande produtividade e<br />

menor suscetibilidade a<br />

doenças<br />

Essa é uma versão parcial<br />

deste artigo, o material<br />

completo pode ser acessado<br />

através do QR Code:<br />

Abril 2024<br />

85


AGENDA<br />

AGENDA 2024<br />

Expoforest<br />

Data: 10 a 14<br />

Local: Santa Cruz de la Sierra (Bolívia)<br />

Informações:<br />

https://fexpocruz.com.bo/expoforest/<br />

ABRIL<br />

2024<br />

ABRIL<br />

2024<br />

JUN<br />

2024<br />

USO DE DRONES NA<br />

SILVICULTURA - II EDIÇÃO<br />

O workshop: Uso de Drones na Silvicultura; tem como<br />

público-alvo produtores rurais, engenheiros florestais e<br />

agrônomos, técnicos florestais e agrícolas, estudantes e<br />

profissionais das empresas filiadas ao PCMAF (Programa<br />

Cooperativo sobre Mecanização e Automação <strong>Florestal</strong>),<br />

PROTEF (Programa Cooperativo sobre Proteção <strong>Florestal</strong>) ou<br />

PTSM (Programa Cooperativo sobre Silvicultura e Manejo)<br />

do IPEF (Instituto de Pesquisas e Estudos Florestais). O objetivo<br />

do curso é apresentar e discutir inovações tecnológicas<br />

sobre o uso de drones na silvicultura, com destaque a eficiência<br />

e qualidade operacional, monitoramento e controle<br />

da sanidade dos plantios e mensuração florestal.<br />

Imagem: reprodução<br />

Forst Live<br />

Data: 12 a 14<br />

Local: Offenburg (Alemanha)<br />

Informações:<br />

https://www.forst-live.de/en<br />

Imagem: reprodução<br />

Florestas Tchê<br />

Data: 23 e 24<br />

Local: Porto Alegre (RS)<br />

Informações:<br />

https://www.florestastche.com.br/<br />

MAIO<br />

2024<br />

SET<br />

2024<br />

LIGNUM<br />

A Lignum Latin America é uma feira focada na transformação,<br />

beneficiamento, preservação, energia, biomassa,<br />

uso da madeira e manejo florestal. A cada edição<br />

apresenta soluções, lançamentos e tendências para o<br />

setor industrial madeireiro e florestal de forma estática<br />

e dinâmica. Na quarta edição, realizada em 2022, a<br />

Lignum Latin America reuniu 120 expositores e 8.298<br />

visitantes altamente qualificados, gerando vendas e<br />

prospecções.<br />

86 www.referenciaflorestal.com.br


AGENDA 2024<br />

JUNHO<br />

2024<br />

Uso de Drones na Silvicultura - II Edição<br />

Data: 5 e 6<br />

Local: Botucatu (SP)<br />

Informações: https://www.ipef.br/eventos/<br />

evento.aspx?id=552<br />

JULHO<br />

2024<br />

ASSINE AS PRINCIPAIS<br />

REVISTAS DO SETOR<br />

E FIQUE POR DENTRO<br />

DAS NOVIDADES!<br />

Demo Forest<br />

Data: 30 e 31<br />

Local: Bertrix (Bélgica)<br />

Informações:<br />

https://www.demoforest.be/en/<br />

INFORMAÇÃO<br />

A ALMA DO NEGÓCIO!<br />

FLORESTAL<br />

INDUSTRIAL<br />

PRODUTOS<br />

BIOMAIS<br />

SETEMBRO<br />

2024<br />

CELULOSE<br />

Lignum<br />

Data: 17 a 19<br />

Local: Curitiba (PR)<br />

Informações:<br />

https://lignumlatinamerica.com/<br />

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Abril 2024<br />

87


ESPAÇO ABERTO<br />

Foto: divulgação<br />

Tecnologia<br />

NA LOGÍSTICA<br />

Por Thebaldi Schwan,<br />

Formado em processamento de<br />

dados pelo Instituto Mackenzie,<br />

administração pela Faculdade<br />

Candido Mendes e tem MBA pela<br />

PUC-PR (Pontifícia Universidade<br />

Católica do Paraná). Tem mais<br />

de 20 anos de experiência no<br />

mercado de logística e atualmente<br />

é coordenador de logística na<br />

Costanox<br />

As inovações que estão<br />

mudando a forma de lidar<br />

com as operações de<br />

transporte e a indústria<br />

88 www.referenciaflorestal.com.br<br />

Atecnologia está transformando a logística em uma velocidade sem<br />

precedentes. As tendências e inovações tecnológicas estão impactando<br />

a indústria de logística de várias maneiras, e estão mudando a<br />

forma como os negócios operam. Neste artigo, vamos dar uma visão<br />

geral das tendências e inovações tecnológicas que estão transformando a logística.<br />

Automação - está transformando a logística. Ela está tornando o processo de<br />

armazenagem, gerenciamento de estoque e transporte mais eficiente e preciso.<br />

Robôs estão sendo utilizados para a movimentação de mercadorias nos armazéns,<br />

enquanto drones estão sendo testados para a entrega de pacotes. A automação<br />

está ajudando a reduzir os custos de mão de obra e aumentando a velocidade<br />

das operações. Robôs autônomos estão sendo usados em armazéns para separar<br />

e movimentar cargas de forma mais rápida e precisa. Sistemas automatizados de<br />

embalagem e etiquetagem de produtos, reduzindo o tempo de preparação das<br />

mercadorias para o transporte. Veículos autônomos, como drones e caminhões,<br />

estão sendo usados para entregas de pacotes e mercadorias.<br />

IOT (internet das coisas) e Big Data - estão permitindo a coleta e análise de<br />

dados em tempo real, tornando a logística mais eficiente. Os sensores IOT estão<br />

sendo usados para monitorar a localização, condições de temperatura e umidade<br />

de mercadorias durante o transporte. Os dados coletados são analisados em<br />

tempo real, permitindo uma tomada de decisão mais precisa e rápida. O Big Data<br />

também está sendo usado para analisar os dados históricos, prever a demanda e<br />

planejar as operações de logística. Sensores IOT estão sendo usados para monitorar<br />

a localização e condições das mercadorias durante o transporte, permitindo<br />

ações imediatas em caso de desvios ou problemas. Sistemas de gestão de estoque<br />

e distribuição estão usando Big Data para analisar dados históricos, prever a demanda<br />

e otimizar as rotas de transporte.<br />

IA (inteligência artificial) e machine learning - estão sendo usados na logística<br />

para tornar as operações mais eficientes e eficazes. A IA está sendo usada para<br />

prever a demanda e otimizar as rotas de transporte. O machine learning está sendo<br />

usado para melhorar a previsão da demanda, reduzir os tempos de entrega e<br />

melhorar a gestão de estoque. Sistemas de previsão de demanda, utilizando algoritmos<br />

de machine learning, para prever e planejar os níveis de estoque e as rotas<br />

de transporte mais eficientes.<br />

RA (realidade aumentada) - está sendo usada na logística para melhorar a<br />

precisão e eficiência das operações. Ela está sendo usada para a visualização de<br />

estoque e para o treinamento de funcionários. A RA também está sendo usada<br />

para ajudar os motoristas a navegar em rotas de transporte complexas e para<br />

visualizar as condições do tráfego em tempo real. Óculos de realidade aumentada<br />

estão sendo usados para treinamento de funcionários em procedimentos de<br />

armazenagem, carga e descarga de produtos. Tecnologia de realidade aumentada<br />

está sendo utilizada para visualização de dados e monitoramento em tempo real<br />

das operações logísticas.<br />

BLOCKCHAIN<br />

A tecnologia blockchain está sendo usada para melhorar a segurança e transparência<br />

das operações logísticas. Ela está sendo usada para rastrear a localização<br />

e histórico de cada produto, garantindo a autenticidade e reduzindo o risco de<br />

fraude. O blockchain também está sendo usado para simplificar os processos de<br />

pagamento e reduzir os custos de transação. Uso da tecnologia blockchain para<br />

rastreamento e verificação da autenticidade das mercadorias durante o transporte,<br />

garantindo transações mais seguras e transparentes. Utilização do blockchain<br />

para realizar pagamentos mais rápidos e seguros, sem a necessidade de intermediários,<br />

reduzindo custos de transação e aumentando a eficiência dos processos<br />

financeiros.


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