Stallos News - Edição 44 - Março 2024
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Ano XIV- <strong>Edição</strong> <strong>44</strong> - <strong>Março</strong>/<strong>2024</strong><br />
A EVOLUÇÃO DO<br />
MERCADO CAMBIAL EM<br />
UMA ERA DE MUDANÇAS<br />
Nesta edição<br />
BC cria regra para exigir que IFs<br />
tenham programa de educação<br />
financeira para clientes<br />
Tudo o que você precisa saber<br />
sobre o Câmbio as a Service (CaaS)<br />
Compliance na área financeira:<br />
quem se importa?<br />
Confira também:<br />
Conheça o Roster:<br />
a nova solução da <strong>Stallos</strong><br />
para a automatização de<br />
consultas de dados públicos<br />
para a sua Instituição<br />
Financeira!
HÁ 35 ANOS<br />
INOVANDO O MERCADO<br />
DE CÂMBIO NO BRASIL<br />
Os conteúdos apresentados no BOLETIM STALLOS NEWS são<br />
meramente informativos. Não prestamos consultoria de nenhuma<br />
natureza e nem nos responsabilizamos por medidas que possam ser<br />
adotadas por terceiros a partir das informações contidas nessa edição.
CONFIRA NESTA EDIÇÃO<br />
01 05 06 08 10<br />
A evolução do<br />
mercado cambial<br />
em uma era de<br />
mudanças<br />
12 14 16 19 20<br />
Dívidas podem<br />
ficar menor com<br />
regra do rotativo<br />
22 24 26 28 30<br />
Conheça o<br />
Domus: o<br />
sistema de<br />
compliance<br />
da <strong>Stallos</strong><br />
Como os<br />
algoritmos<br />
influenciam<br />
nossas escolhas<br />
Desbancarização<br />
é gargalo mas<br />
existem<br />
alternativas para<br />
acesso ao crédito<br />
As 6 soft skills<br />
mais valorizadas<br />
pelo mercado de<br />
trabalho<br />
Câmbio as<br />
a Service<br />
(CaaS)<br />
Presidente do<br />
BC faz alerta a<br />
“obstáculos” na<br />
queda de juros<br />
no Brasil<br />
Participação<br />
das mulheres<br />
no mercado<br />
financeiro<br />
BC cria regra<br />
para exigir que<br />
IFs tenham<br />
programa de<br />
educação<br />
financeira<br />
O que muda<br />
com a nova lei<br />
do CPF<br />
A ascensão da<br />
nova economia:<br />
uma mudança de<br />
paradigma nos<br />
negócios<br />
1 bilhão de<br />
mulheres<br />
não são<br />
atendidas<br />
pelo setor<br />
financeiro<br />
Compliance<br />
na área<br />
financeira:<br />
quem se<br />
importa?<br />
Transações<br />
via DOC e TEC<br />
deixam de<br />
existir<br />
31<br />
Roster:<br />
a nova solução<br />
de consultas<br />
automatizadas de<br />
dados públicos<br />
para a sua IF<br />
32 34<br />
33<br />
Novidade<br />
no prazo de<br />
compensação<br />
dos boletos<br />
bancários<br />
Comemoração<br />
especial: em<br />
<strong>2024</strong> a <strong>Stallos</strong><br />
completa 35<br />
anos de história<br />
Imposto de<br />
renda <strong>2024</strong>:<br />
confira as<br />
novidades
A EVOLUÇÃO<br />
DO MERCADO<br />
CAMBIAL EM UMA<br />
ERA DE MUDANÇAS
É evidente que nos últimos anos o mercado<br />
cambial tem experimentado uma fase de<br />
modernização. Paralelamente, o avanço<br />
tecnológico tem expandido as possibilidades e<br />
gerado novas oportunidades para os que<br />
operam nesse segmento.<br />
Neste sentido, convidamos Airton Junior - que<br />
ocupa atualmente a posição de CEO na Broker<br />
Brasil Corretora de Câmbio e de Vice-presidente<br />
do Conselho de Administração da ABRACAM<br />
para compartilhar um pouco da sua trajetória<br />
dentro do mercado e discorrer sobre os<br />
desafios e oportunidades que tem surgido<br />
diante dessa nova era de mudanças e<br />
modernização.<br />
Apresentação<br />
Graduado em Administração de Empresas pela<br />
Universidade Bandeirantes de São Paulo, com pósgraduação<br />
em Comércio Exterior e Negócios<br />
Internacionais pela Universidade Paulista,<br />
especialização em Logística Integrada pela Fundação<br />
Getúlio Vargas – FGV e formado pela FUNENSEG<br />
como Corretor de Seguros com especialização em<br />
Seguro de Transportes Internacionais.<br />
Minha experiência se estende por mais de 28<br />
anos de Comércio Exterior, abrangendo áreas<br />
como Despacho Aduaneiro, Agenciamento de<br />
Transporte Internacional, Transporte Rodoviário,<br />
Seguros de Transporte Internacional de Carga e<br />
Câmbio.<br />
Nos últimos 8 anos, dediquei-me especialmente ao<br />
mercado de Câmbio, onde atualmente ocupo a<br />
posição de CEO na Broker Brasil Corretora de<br />
Câmbio. Além disso, ocupo a vaga de Vice-presidente<br />
do Conselho de Administração da ABRACAM -<br />
Associação Brasileira de Câmbio.<br />
Sócio-Diretor Técnico na Maxium Corretora de<br />
Seguros, sócio da Takelog Logística Internacional<br />
e Sócio da Broker Brasil Corretora de Câmbio.<br />
Minha Trajetória<br />
Iniciei minha jornada profissional no Grupo<br />
Takelog/Unimaster em 1997, quando tinha<br />
apenas 15 anos. O Grupo, do qual a Broker Brasil<br />
Corretora é uma integrante, na época era focado<br />
em serviços de despacho aduaneiro, começando<br />
a explorar o nicho de serviços Door to Door para<br />
importadores e exportadores, uma inovação que<br />
prenunciava as futuras demandas do mercado.<br />
Comecei como uma grande parte começava<br />
naquela época, como Office Boy, aos 16 anos,<br />
surgiu a necessidade de o grupo expandir suas<br />
operações para incluir uma corretora de<br />
seguros. Tive a oportunidade e fui estudar<br />
seguro internacional, e inclusive conclui o curso<br />
de formação de corretores oferecido pela<br />
Funenseg. Isso me permitiu mergulhar<br />
profundamente no segmento de seguros de<br />
transporte internacional, uma área que descobri<br />
ser apaixonante e que fiquei por muitos anos.<br />
01
Avançando rapidamente para 2008, com 27<br />
anos, recebi a honra de me juntar à Diretoria<br />
da Takelog, concentrando meus esforços<br />
principalmente na área comercial da empresa.<br />
Essa posição foi um marco importante, pois<br />
pude ampliar minha visão sobre as operações<br />
de comércio exterior, pois nesse momento a<br />
empresa já agregada os serviços de agente de<br />
carga internacional, seguros internacionais e<br />
transporte rodoviário.<br />
Em 2015, três anos depois do início das<br />
atividades da Broker Brasil, na época a mais<br />
nova empresa do grupo, tive a oportunidade<br />
de explorar novos horizontes ao ser<br />
transferido para o segmento de câmbio, um<br />
mercado completamente novo e desafiador<br />
para mim. Entre 2017 e 2023, ocupei o cargo<br />
de CFO da Instituição, onde pude aplicar e<br />
expandir meu conhecimento financeiro e<br />
estratégico. Recentemente, aceitei o desafio de<br />
liderar a Instituição como CEO.<br />
Essa jornada, desde os primeiros passos como<br />
Office Boy até a posição de CEO, ilustra uma<br />
trajetória de desenvolvimento pessoal e<br />
profissional, marcada por aprendizado<br />
constante, adaptação, oportunidades e<br />
desafios recorrentes.<br />
Digamos que entrei no mercado em um<br />
momento extremamente turbulento. O<br />
mercado de câmbio sofria com os impactos<br />
trazidos pelos desdobramentos da operação<br />
Lava Jato, e naquele momento, todo mercado<br />
se mobilizava para melhoria da governança<br />
das Instituições.<br />
ESSA TAL MODERNIZAÇÃO<br />
O Banco Central, por meio de sua inovadora<br />
Agenda BC# lançada em 2020, vem liderando<br />
uma transformação significativa no mercado<br />
financeiro e consequentemente englobando<br />
nosso mercado de câmbio. A BC#, centrada na<br />
modernização e no aprimoramento do<br />
sistema financeiro, tem como objetivo, além<br />
de fortalecer, impulsionar a concorrência<br />
entre as Instituições Financeiras, promover a<br />
inclusão financeira e aprimorar a governança<br />
corporativa das IF´s.<br />
Desde a implementação da Agenda BC#,<br />
diversos projetos inovadores foram<br />
rapidamente desenvolvidos e implementados,<br />
e vem surpreendendo o mercado e a<br />
sociedade com a velocidade e adesão em que<br />
os projetos são realizados.<br />
Lembro quando começava o projeto Open<br />
Banking, pela ABRACAM, tive a oportunidade<br />
de participar de alguns encontros com outras<br />
Associações e o BC, e em alguns momentos<br />
parecia algo tão grandioso que o pensamento<br />
era que levaria anos para sua implantação. E<br />
sabe o que aconteceu? Menos de 12 meses já<br />
estava sendo gradativamente implantado nos<br />
grandes players.<br />
Depois veio o PIX, um projeto ainda<br />
desafiador, pois envolveria a cultura da<br />
sociedade, que passou do cheque, para o<br />
DOC, depois para o TED e ali ficou por<br />
décadas... resultado, implantado e aderido<br />
pela sociedade em prazo recorde.<br />
Pergunto! Alguém tem saudade do TED? Isso<br />
mostra que a tecnologia e a modernização da<br />
legislação são soberanos no mercado, o<br />
cliente, sempre vai escolher aquele formato<br />
que atende suas necessidades e os players<br />
precisam ter isso sempre em mente.<br />
02
PERDA DE RECEITAS<br />
As Corretoras de câmbio, que tradicionalmente<br />
são referência quando o assunto são<br />
demandas mais complexas, ou seja, operações<br />
que necessitam de uma análise técnica mais<br />
profunda e que, para isso, detém profissionais<br />
de câmbio com larga experiência no mercado,<br />
com a simplificação dos processos, também<br />
vem perdendo receita.<br />
O SISCOSERV (que ao meu ver nunca deveria<br />
ter existido), os registros de informações de<br />
capitais estrangeiro, como ROF/RDE e agora as<br />
operações simultâneas, que eram consultorias<br />
acessórias deixaram de existir.<br />
A modernização e a simplificação trazem<br />
benefícios a sociedade e a economia, e não sou<br />
e não poderia ser contra, mas a velocidade em<br />
que as coisas estão acontecendo, as<br />
Instituições enfrentam dificuldade para<br />
adequar suas estruturas tradicional na mesma<br />
velocidade da simplificação e a consequente da<br />
perda de receita.<br />
CONQUISTAS<br />
Precisamos também comemorar as conquistas<br />
do nosso mercado, pois desde que entrei em<br />
2015, até 2018/2019 foi muito castigado.<br />
O mercado das Corretoras se desenvolveu<br />
demais nos últimos 5 anos. Vejo que a<br />
governança das Instituições está em outro<br />
nível, com a implantação do selo de<br />
conformidade da ABRACAM, (vale mencionar<br />
que a BROKER BRASIL foi a primeira Instituição<br />
do País a conquistar em 2021), além de uma<br />
sinalização de autorregulação, a meu ver,<br />
trouxe uma visão mais macro a gestão das<br />
Instituições Financeiras, uma oportunidade de<br />
rever e adequar possíveis processos que não<br />
são vistos de forma rotineira.<br />
A Certificação dos profissionais também é<br />
outro ponto importante, pois vejo a certificação<br />
recil<br />
como uma oportunidade do profissional se<br />
reciclar em um mercado onde existem muitos<br />
profissionais com vasta experiência, é sempre<br />
bom reler o complexo arcabouço regulatório do<br />
nosso mercado, desta forma vejo que tem<br />
ganho de todos, do profissional, das Instituições<br />
e do cliente.<br />
Sobre o aumento do limite da posição das<br />
corretoras para USD 300K em 2020, sempre<br />
digo que foi a sobrevivência de muitas<br />
Instituições, pois o custo de governança, passou<br />
a representar uma grande fatia do budget das<br />
Corretoras e com um ticket limitado a USD 100K<br />
dificilmente fecharia a conta a longo prazo.<br />
Uma coisa que ainda está sendo maturada e<br />
acho que ainda vai fazer diferença em breve é a<br />
abertura da conta no exterior pelas Corretoras.<br />
Algo que era surreal há 7/8 anos, hoje além do<br />
regulatório permitir, algumas portas estão se<br />
abrindo para as Corretoras, tornando as<br />
Corretoras um pouco mais independentes e<br />
fortalecendo a competitividade do mercado.<br />
Ainda referente às conquistas, não posso deixar<br />
de mencionar a ABRACAM, afinal, nossa<br />
associação conta com uma equipe de<br />
profissionais excepcionalmente qualificados em<br />
todos os seus departamentos. Às vezes, como<br />
associados, pode ser difícil avaliar claramente a<br />
intensidade e a importância desse time, mas<br />
posso afirmar com convicção que ele tem sido e<br />
continuará sendo de extrema relevância para o<br />
nosso mercado. A Presidente Executiva, Kelly<br />
Massaro, apoiada pelo Presidente do Conselho,<br />
Fábio Dantas, realiza um trabalho brilhante e<br />
contínuo.<br />
Ocupando nesta gestão a cadeira de Vicepresidente<br />
do Conselho, tenho a oportunidade<br />
de ver quão sério é a dedicação de todos e<br />
quantos frutos são rotineiramente colhidos<br />
para o benefício de nosso mercado e,<br />
consequentemente, de nossos associados.<br />
conselhotext<br />
03
RECENTES MUDANÇAS NO REGULATÓRIO<br />
Com a vinda do Marco Cambial, a simplificação<br />
das operações de câmbio, seja ela, em sua<br />
classificação, com a expressiva redução das<br />
classificações, alinhado com o avanço da<br />
tecnologia, traz um cenário no mínimo novo,<br />
não só para as Instituições maiores e<br />
tradicionais, mas também para as Instituições<br />
recentes.<br />
O mercado de câmbio está passando pela<br />
maior transformação da história, nunca a<br />
tecnologia e a regulação puxaram o sentido do<br />
mercado de câmbio de forma tão rápida como<br />
estamos vendo.<br />
Os Players têm grandes desafios pela frente,<br />
dos quais, a mudança na regulamentação,<br />
simplificação, modernização e velocidade<br />
operacional proporcionadas pela tecnologia.<br />
Isso fez com que todos os players se<br />
movimentassem, principalmente as casas mais<br />
tradicionais. Além disso, o mercado atrai<br />
constantemente novos players, o que gera<br />
pressão sobre as margens, tornando a gestão<br />
da atividade cada vez mais desafiadora.<br />
Como em qualquer mercado, a escolha do<br />
cliente é soberana e isso é ponto pacífico e se<br />
posso dizer algo para que todos pensem seria<br />
para olhar sempre com carinho para a<br />
experiência do cliente. Todos vendem e<br />
compram moedas, mas como atendem? Como<br />
entregam? Talvez essas duas perguntinhas<br />
sejam o título de um belo business plan.textooo<br />
kk<br />
VISÃO PARA BROKER BRASIL CORRETORA<br />
A Broker Brasil tem o perfil muito voltado ao<br />
Comércio Exterior, DNA do grupo empresarial<br />
que ela faz parte.<br />
Hoje, 95% dos negócios da Broker Brasil são do<br />
corporativo, importadores, exportadores,<br />
prestadores e tomadores de serviços formam a<br />
carteira da Corretora.<br />
Atendemos grandes multinacionais, líderes de seus<br />
mercados, mas também atendemos pequenos e<br />
médios importadores e exportadores que acham na<br />
Corretora, uma Instituição séria, com profissionais<br />
altamente qualificados para atender todas suas<br />
necessidades em transações internacionais.<br />
Estamos trabalhando para atender cada vez mais<br />
esse nicho, levar cada vez mais facilidade, desde<br />
seu início de relacionamento, no cadastro,<br />
passando pelas operações e também os<br />
controles e atendimento pós.<br />
Estamos como todo mercado, nos adaptando a<br />
uma nova realidade, um cenário onde fazer a<br />
operação é apenas um dos pilares. Todos os dias<br />
pensamos em como podemos melhorar a<br />
experiência dos nossos clientes, como<br />
simplificamos a vida de alguém que precisa<br />
comprar ou vender moeda e que, embora seja de<br />
extrema importância, não é seu Core Business.<br />
A gestão baseada em informações e análises de<br />
KPIs, nos últimos anos, está nos ajudando a<br />
entender, maturar e definir nossos passos e<br />
assim tornarmos cada vez mais competitivos<br />
nesse novo cenário.<br />
O foco é utilizar tecnologia para todas as rotinas<br />
da operação, gerando agilidade na prestação de<br />
serviço e desenvolvendo nosso time para focar<br />
em analise e atendimento.<br />
A experiência do cliente é um dos principais<br />
pilares, estamos trabalhando muito para<br />
melhorar nosso atendimento a cada dia.<br />
04
COMO OS<br />
ALGORITMOS<br />
INFLUENCIAM AS<br />
NOSSAS ESCOLHAS<br />
Algoritmos - essas sequências complexas de<br />
instruções que governam grande parte do nosso<br />
mundo digital - têm um papel cada vez mais<br />
significativo em nossas vidas. Desde recomendações<br />
de conteúdo até decisões financeiras, essas fórmulas<br />
matemáticas estão em constante trabalho nos<br />
bastidores, influenciando nossas escolhas e<br />
moldando nossas experiências. No entanto, o alcance<br />
desses algoritmos vai além do mundo digital,<br />
permeando muitos aspectos de nossa sociedade<br />
moderna.<br />
Personalização e Recomendações<br />
Uma das formas mais evidentes pelas quais os<br />
algoritmos impactam nossas vidas é através da<br />
personalização de conteúdo e recomendações.<br />
Plataformas de mídia social como Facebook,<br />
Instagram e YouTube usam algoritmos para<br />
determinar quais postagens, vídeos ou anúncios são<br />
mais propensos a atrair nossa atenção com base em<br />
nossos interesses e comportamentos anteriores.<br />
Essa personalização pode criar bolhas de filtro, onde<br />
somos expostos principalmente a opiniões e<br />
informações que confirmam nossos próprios pontos<br />
de vista, potencialmente limitando nossa<br />
compreensão do mundo ao nosso redor.<br />
Decisões Financeiras e Econômicas<br />
Nos setores financeiro e econômico, algoritmos<br />
desempenham um papel crucial na tomada de<br />
decisões. Desde a análise de dados para prever<br />
tendências de mercado até a automação de<br />
negociações de alta frequência, algoritmos estão na<br />
vanguarda de muitas operações financeiras. No<br />
entanto, a opacidade desses algoritmos pode<br />
levantar preocupações sobre equidade e<br />
transparência, especialmente quando algoritmos<br />
automáticos são responsáveis por decisões que<br />
afetam as vidas de indivíduos e comunidades inteiras.<br />
Cuidados de Saúde e Medicina<br />
Na área da saúde, os algoritmos estão sendo cada<br />
vez mais usados para auxiliar em diagnósticos,<br />
prever riscos e personalizar tratamentos.<br />
Algoritmos de aprendizado de máquina podem<br />
analisar grandes conjuntos de dados médicos para<br />
identificar padrões e fornecer insights valiosos para<br />
profissionais de saúde. No entanto, a precisão e a<br />
ética desses algoritmos são frequentemente<br />
questionadas, especialmente quando se trata de<br />
questões sensíveis de saúde e vida.<br />
Justiça e Segurança<br />
Algoritmos também desempenham um papel<br />
crescente no sistema de justiça criminal, desde a<br />
previsão de crimes até a avaliação de sentenças e<br />
liberdade condicional. Embora essas ferramentas<br />
possam ser úteis para ajudar na tomada de<br />
decisões, há preocupações significativas sobre a<br />
imparcialidade e o potencial de viés incorporado<br />
nos algoritmos, especialmente quando se trata de<br />
questões de raça, gênero e classe.<br />
Desafios e Considerações Éticas<br />
Apesar dos muitos benefícios que os algoritmos<br />
podem oferecer, é importante reconhecer e<br />
abordar os desafios e preocupações associados ao<br />
seu uso generalizado. A falta de transparência em<br />
relação ao funcionamento interno de muitos<br />
algoritmos levanta preocupações sobre<br />
responsabilidade e prestação de contas. Além disso,<br />
a questão do viés algorítmico destaca a necessidade<br />
de garantir que esses sistemas sejam projetados e<br />
implementados de maneira justa e equitativa. À<br />
medida que continuamos a avançar em uma era<br />
cada vez mais digital, é crucial que consideremos o<br />
papel dos algoritmos em nossa sociedade e<br />
trabalhemos para garantir que sejam usados de<br />
maneira responsável e justa para o bem de todos.<br />
05
CaaS<br />
CÂMBIO AS A SERVICE (CaaS)<br />
As transformações no mundo da tecnologia e no<br />
ambiente regulatório relacionadas ao Sistema<br />
Financeiro Nacional brasileiro não param. Podemos<br />
até inferir que elas tem sido a mola propulsora para<br />
o surgimento do Câmbio as a Service – CaaS.<br />
Certamente, muitas dessas transformações estão<br />
sendo impulsionadas pela Agenda BC#, proposta<br />
do Banco Central do Brasil (BC) com o propósito de<br />
modernizar a regulação e a inovação de processos<br />
entre instituições (financeiras ou não) e estimular a<br />
competição e a inclusão financeira no mercado.<br />
No mercado de câmbio, a largada foi dada com<br />
a aprovação do Novo Marco Legal do Câmbio<br />
no final de 2021. A partir dele estão surgindo<br />
novos modelos de negócios, novos produtos e<br />
um oceano de oportunidades para as<br />
Instituições Financeiras, bem como diferentes<br />
alternativas e benefícios paras os consumidores<br />
que vão desde a otimização dos custos,<br />
aceleração do tempo de atendimento, até a<br />
ampliação do acesso a tais produtos e serviços<br />
financeiros. É nesse contexto que surge o<br />
Câmbio as a Service (CaaS).<br />
06
O que é câmbio as a service (CaaS)?<br />
O CaaS é uma solução via API (Application<br />
Programming Interface) que permite às empresas<br />
e pessoas realizarem operações de câmbio de<br />
forma fluida e sem obstáculos. O CaaS pode ser<br />
integrado a plataformas digitais de quaisquer<br />
Instituições Financeiras que desejam oferecer<br />
serviços de câmbio aos seus clientes, seja como<br />
produto principal ou apenas complementar.<br />
Como funciona o Câmbio as<br />
a Service (CaaS)?<br />
Com o objetivo de modernizar as operações de<br />
câmbio, as Fintechs e Instituições Financeiras mais<br />
tradicionais oferecem softwares de fácil integração<br />
e, consequentemente, custos reduzidos e poucas<br />
barreiras de entrada, embora isso não signifique<br />
negligenciar as condutas do Conheça o seu Cliente<br />
(KYC). Desta forma, a tecnologia consegue<br />
transformar plataformas de diferentes setores e<br />
correspondentes cambiais em uma empresa tech<br />
que realiza operações de câmbio numa espécie de<br />
esteira de produção sem obstáculos, quase<br />
totalmente automatizada e fluída.<br />
EXEMPLO: Câmbio as a Service leva a<br />
inovação para o setor agro<br />
O mundo do agro, tão pujante para a economia<br />
brasileira, também avança na transformação<br />
digital. Geralmente, as transações internacionais<br />
do setor costumam exigir uma série de operações<br />
burocráticas para serem concluídas, como envio<br />
de e-mails, chamadas telefônicas com operadoras<br />
de câmbio e outros participantes da contratação.<br />
Com o CaaS integrado a qualquer página de venda<br />
de produtos agrícolas, os importadores e<br />
exportadores podem negociar o câmbio com<br />
rapidez e sem obstáculos, com menor risco de<br />
variações e tratamento apropriado de dados<br />
privados.<br />
O futuro é “as a service”<br />
Atualmente, a tendência do “as-a-service” vai<br />
muito além dos softwares. Ela prioriza uma<br />
economia baseada em serviços e estimula<br />
as empresas a reinventarem seus produtos<br />
para atender demandas em constante<br />
movimento. Hoje, se seu escritório não tiver<br />
acesso ao Google Drive ou outra plataforma<br />
cloud, ele para de funcionar. Inúmeras<br />
startups com o modelo SaaS (Software as a<br />
Service) surgiram, como Uber, iFood, Triider,<br />
entre outros, conectando os consumidores<br />
diretamente a serviços e profissionais.<br />
O poder de escolha nunca esteve antes tão<br />
presente nas mãos dos consumidores.<br />
Evoluímos para um novo cenário em que<br />
“tudo é serviço”. A era da ‘posse de bens’<br />
está sendo rapidamente substituída pela<br />
era do ‘uso de bens’. Isso ficou bem latente<br />
no consumo de entretenimento, com o<br />
surgimento das plataformas de streaming –<br />
Spotify, Amazon Prime Vídeo, Netflix, dentre<br />
outros. Esses modelos por assinatura<br />
criaram um ambiente favorável para<br />
oferecer produtos cada vez mais<br />
personalizados e sob demanda.<br />
Os serviços digitais estão remodelando as<br />
expectativas dos consumidores em diversos<br />
segmentos do mercado. No Mercado de<br />
Câmbio não será diferente. O diferencial<br />
competitivo está reservado às Instituições<br />
Financeiras que conseguirem transformar<br />
as tradicionais formas de ‘fechar câmbio’ do<br />
século XX em novos modelos de negócios<br />
para o consumidor do século XXI. Estamos<br />
falando de tecnologia, agilidade, segurança,<br />
conveniência, flexibilidade e personalização,<br />
ou seja, Câmbio as a Service.<br />
Por William Curaçá de Sousa<br />
07
BC CRIA REGRA PARA EXIGIR QUE<br />
BANCOS E IF’S AUTORIZADAS TENHAM<br />
PROGRAMAS DE EDUCAÇÃO<br />
FINANCEIRA PARA CLIENTES<br />
Resolução conjunta nº 8/23 do BC e do CMN<br />
entrará em vigor em 1º de julho de <strong>2024</strong><br />
08
Em 26/12/23, o Conselho Monetário<br />
Nacional (CMN) e o Banco Central do Brasil<br />
(BCB) publicaram a Resolução Conjunta nº<br />
8 (Resolução 8/23), obrigando as<br />
Instituições autorizadas a funcionar pelo<br />
BCB a adotarem medidas de educação<br />
financeira direcionadas a seus clientes e<br />
usuários pessoas naturais, incluindo<br />
empresários individuais. Tais medidas<br />
devem contribuir para a organização e o<br />
planejamento do orçamento pessoal e<br />
familiar, a formação de poupança e<br />
resiliência financeira assim como a<br />
prevenção ao inadimplemento de<br />
operações e ao superendividamento.<br />
"As Instituições Financeiras e demais<br />
instituições autorizadas a funcionar pelo<br />
Banco Central do Brasil devem adotar<br />
medidas de educação financeira<br />
direcionadas a seus clientes e usuários<br />
pessoas naturais, incluindo empresários<br />
individuais", traz o texto da resolução.<br />
O objetivo é que a política institucional<br />
promova, entre clientes e usuários,<br />
educação sobre:<br />
Organização e planejamento do<br />
orçamento pessoal e familiar;<br />
Sobre a formação de poupança e<br />
resiliência financeira; e<br />
Sobre a prevenção ao inadimplemento<br />
de operações e ao<br />
superendividamento.<br />
Regras para a política de educação<br />
financeira<br />
Esses programas devem ter como<br />
princípios norteadores, segundo a<br />
resolução, o valor da educação para o<br />
cliente, proporcionando ações úteis e<br />
relevantes para sua vida financeira. As<br />
instituições também devem garantir a seus<br />
clientes e usuário acesso às medidas de<br />
educação financeira e recursos de<br />
adequação e personalização da política.<br />
No texto, o BC trata de "disponibilizar<br />
conteúdo e ferramentas, em linguagem,<br />
canal e momento mais adequados frente<br />
às características e às necessidades de<br />
educação financeira dos clientes e usuários,<br />
considerando o perfil do público-alvo." A<br />
decisão também deve ser compatível com<br />
o modelo de negócio, com a natureza das<br />
atividades da instituição e com a<br />
complexidade dos produtos e serviços<br />
oferecidos aos clientes e usuários.<br />
As instituições devem, ainda,<br />
instituir mecanismos de acompanhamento<br />
e controle desses programas para garantia<br />
de cumprimento e sua efetividade,<br />
"inclusive por meio de métricas e<br />
indicadores adequados", de acordo com a<br />
resolução.<br />
O texto não cita penalidade para as<br />
instituições que não observarem o disposto<br />
na norma, mas indica que o "Banco Central<br />
do Brasil poderá adotar, no âmbito de suas<br />
atribuições legais, medidas necessárias<br />
para implementar o disposto nesta<br />
Resolução Conjunta."<br />
A política de educação financeira a ser<br />
adotada por Bancos e Instituições<br />
Financeiras deve considerar a definição de<br />
rotinas e procedimentos das medidas "nas<br />
diversas fases do relacionamento das<br />
instituições com seus clientes", indica a<br />
resolução.<br />
09
INCLUSÃO<br />
FINANCEIRA<br />
Um bilhão de mulheres não são<br />
atendidas pelo setor financeiro<br />
Para as mulheres da periferia o problema é<br />
mais evidente. A pesquisa Finanças na Periferia,<br />
realizada pela Serasa Experian e pelo Instituto<br />
PiniOn revelou que apenas uma em cada 10<br />
moradoras da periferia afirma estar satisfeita<br />
com sua vida financeira, e há falta de interesse<br />
por educação financeira. Os dados mostram<br />
que <strong>44</strong>% delas afirmam se interessar e buscar<br />
informações sobre o assunto, mas nos centros<br />
urbanos o número sobe para 64%.<br />
Não somente como cliente, mas também como<br />
profissionais a desigualdade de gênero existe<br />
no mundo das finanças. Em 2023, um estudo<br />
publicado pela professora Cláudia Yoshinaga,<br />
da FGV, indica que as mulheres trabalham mais<br />
e ganham menos no mercado financeiro<br />
brasileiro.<br />
Hoje, são quase um bilhão de mulheres ao<br />
redor do mundo que não são atendidas ou são<br />
mal atendidas pelo setor financeiro, segundo<br />
dados do Women’s World Banking,<br />
organização sem fins lucrativos dedicada à<br />
segurança e prosperidade das mulheres. Elas<br />
formariam o terceiro maior país do mundo.<br />
Situação que não permite às mulheres<br />
atingirem o seu pleno potencial econômico.<br />
Segundo ainda a mesma entidade, há uma<br />
oportunidade de receitas inexploradas de<br />
US$700 bilhões anuais para as Instituições<br />
Financeiras. Caso as mulheres participassem<br />
de forma igual, poderiam ser acrescentados<br />
US$ 12 bilhões ao PIB anual global até 2025.<br />
Várias pesquisas feitas no Brasil confirmam a<br />
desigualdade de gênero no mundo financeiro.<br />
O Raio X do Investidor Brasileiro 2023,<br />
publicado pela Anbima, apurou que 33% das<br />
mulheres investem ante 40% dos homens. A<br />
boa notícia é que só em 2022 houve um<br />
crescimento de 6 pontos porcentuais na<br />
participação das mulheres nos investimentos.<br />
Por outro lado, recentemente uma parceria<br />
entre o Tesouro Nacional e o Banco do Brasil<br />
lançou o projeto Educa+Mulher para incentivar<br />
as mulheres a investirem, assim buscando sua<br />
independência financeira e autonomia<br />
econômica. A proposta é que as mulheres com<br />
idade entre 16 e 75 anos invistam a partir de<br />
R$35 no título de renda fixa Tesouro Educa+,<br />
com a finalidade custear seus estudos. Ao fazer<br />
esse aporte elas serão automaticamente<br />
incluídas na apólice do BB Seguro de Vida Mais<br />
Mulher, protegendo as beneficiárias em caso de<br />
uma eventual perda inesperada no<br />
investimento, além de programa de educação<br />
financeira. Mas, essa modalidade somente<br />
terminou no dia 29 de fevereiro.<br />
O investimento no Educa+ é feito por meio de<br />
uma aplicação mensal durante certo período, e<br />
após a data de conversão o investidor começa a<br />
receber fluxos mensais por um prazo de cinco<br />
anos. É possível que o interessado faça uma<br />
simulação no portal do Tesouro Direto. É<br />
importante entendermos que a inclusão<br />
financeira é um dos motores do crescimento<br />
econômico.<br />
Fonte: Estadão<br />
10
CÂMBIO COMERCIAL,<br />
POSIÇÃO PRÓPRIA<br />
OU TURISMO?<br />
Independente de qual seja o foco da sua Instituição<br />
Financeira, na <strong>Stallos</strong> Tecnologia você encontra as<br />
melhores soluções para a automatização e gestão<br />
dos seus processos cambiais.<br />
CONTE COM QUEM É REFERÊNCIA<br />
NO MERCADO HÁ 34 ANOS<br />
11
DÍVIDA PODE FICAR QUASE 03 VEZES<br />
MENOR COM NOVA REGRA DO ROTATIVO<br />
A mudança da regra dos juros da dívida do<br />
cartão de crédito veio para frear o fenômeno<br />
“bola de neve” que é responsável pelo<br />
endividamento de boa parte dos consumidores<br />
inadimplentes no Brasil. Com ela, a taxa<br />
do crédito rotativo fica limitada a 100% ao ano –<br />
bem abaixo da média de quase 480% ao final de<br />
2023. No entanto, especialistas alertam: apesar<br />
de reduzidos, os juros com atrasos no<br />
pagamento da fatura ainda estão entre os mais<br />
custosos.<br />
A nova regra já está valendo desde o dia 3 de<br />
janeiro desse ano, e faz parte da Lei do<br />
Desenrola. Na prática, ela determina que uma<br />
dívida de cartão não pode mais subir a partir do<br />
momento em que dobra de valor.<br />
Nova regra do rotativo do cartão de crédito<br />
limita juros a 100%<br />
Isso significa que uma dívida de R$ 3 mil, por<br />
exemplo, deve parar de subir quando atingir R$<br />
6 mil. Antes, com a taxa média de 478%<br />
cobradas pelas Instituições Financeiras em<br />
dezembro de 2023, segundo dados do Branco<br />
Central, o montante poderia quase triplicar,<br />
crescendo até R$ 17.340 em um ano.<br />
Mas vale lembrar que em 2017 o Conselho<br />
Monetário Nacional limitou a 30 dias o tempo<br />
em que um consumidor pode ficar sujeito<br />
a juros do rotativo do cartão de crédito por não<br />
pagar o total da fatura. Após esse prazo, os<br />
bancos são obrigados a oferecer outra<br />
modalidade de pagamento.<br />
Mudança ajuda<br />
A iniciativa de instaurar um limite máximo para<br />
os juros do cartão não é à toa. Essa modalidade<br />
de crédito é a maior causa de inadimplência<br />
entre os consumidores brasileiros. Segundo os<br />
dados mais recentes da Serasa Experian, em<br />
setembro eram 71,8 milhões de pessoas com<br />
dívidas em atraso. Do montante devido, 29% (a<br />
maior parcela) correspondiam a pendências<br />
com bancos e cartões.<br />
Diante desse fenômeno, os juros altos são<br />
apontados como um dos principais vilões da<br />
inadimplência. “Essa prática resultava em<br />
uma bola de neve financeira, onde a dívida<br />
rapidamente aumentava devido aos altos juros<br />
cobrados”, diz Daniel Santos, planejador<br />
financeiro e cofundador e CEO da Poupou.<br />
12
“Com a limitação dos juros a 100%, a dinâmica<br />
do rotativo do cartão de crédito passa por uma<br />
transformação significativa, proporcionando<br />
alívio financeiro aos consumidores.” Daniel<br />
Santos, planejador financeiro e cofundador e<br />
CEO da Poupou.<br />
Reinaldo Boesso, especialista financeiro e CEO<br />
da TMB Educação, também avalia que “sem<br />
dúvida a regra é benéfica”, já que “você está ‘só’<br />
dobrando a dívida, e não multiplicando por<br />
quase 5”.<br />
Mas só isso não resolve<br />
Apesar de a nova regra limitar o crescimento da<br />
dívida, especialistas reforçam que os juros do<br />
cartão de crédito, via de regra, ainda são<br />
proibitivos, e recomendam que o consumidor<br />
tenha muito cuidado.<br />
“Mesmo limitando a 100% ao ano, é uma taxa<br />
de juros muito alta, uma das mais fortes,<br />
competindo com cheque especial. Continuam<br />
sendo juros abusivos”. Reinado Boesso,<br />
especialista financeiro e CEO da TMB Educação<br />
Santos, por sua vez, comenta que a chave de<br />
virada para a inadimplência não passa somente<br />
pela redução dos juros, mas também por um<br />
uso mais consciente do consumidor das<br />
modalidades de crédito. “A limitação de juros é<br />
uma medida benéfica, mas os consumidores<br />
também têm um papel ativo no manejo de suas<br />
finanças. Aproveitar essa oportunidade para<br />
adotar práticas mais saudáveis financeiramente<br />
é fundamental para construir uma base sólida e<br />
evitar armadilhas de dívidas no futuro”, diz ele.<br />
Tem impacto para os Bancos?<br />
Apesar da possibilidade de a nova regra<br />
alterar a operação dos bancos, especialistas<br />
veem pouco impacto sobre a receita das<br />
Instituições Financeiras. Rodrigo Negrini,<br />
CEO da Soul Capital, aponta que os clientes<br />
que estariam sujeitos a juros tão altos<br />
geralmente já constam como risco alto de<br />
inadimplência no planejamento das<br />
instituições. “Então quase que ficaria pela<br />
provisão que vai se tornar um prejuízo.”<br />
Negrino acrescenta que “os Bancos<br />
também vão ser mais restritos com relação<br />
à concessão de crédito, uma vez que estão<br />
limitados para cobrar”. “Então, a carteira<br />
pode até ficar um pouquinho melhor, mas<br />
ela tende a encolher.”<br />
Em relatório recente, a Fitch Ratings<br />
apontou perspectiva neutra para o setor<br />
bancário brasileiro em <strong>2024</strong>, citando<br />
redução de exposições a ativos de risco<br />
como contraponto à quantidade maior de<br />
créditos em atraso.<br />
Fonte: https://investnews.com.br<br />
“Recomendo sempre buscar quitar o valor total<br />
da fatura mensalmente, evitando a incidência<br />
de juros e garantindo um uso mais eficiente do<br />
crédito”, continua Santos.<br />
Boesso acrescenta a recomendação de, ao se<br />
ver diante de uma dívida com cartão, “tentar<br />
quitar de alguma forma com o banco, negociar,<br />
até pegando outro tipo de financiamento com<br />
uma taxa de juros menor”.<br />
13
DESBANCARIZAÇÃO É GARGALO<br />
FINANCEIRO, MAS EXISTEM ALTERNATIVAS<br />
PARA ACESSO AO CRÉDITO<br />
Ainda que a desbancarização no Brasil tenha<br />
mostrado uma tendência de redução nos<br />
últimos anos, ainda há uma parcela<br />
representativa da população que não tem<br />
acesso a serviços bancários básicos. Segundo<br />
dados do Banco Central, 16% dos adultos do<br />
país não têm conta em banco. Por isso, a<br />
desbancarização ainda é um gargalo<br />
importante da economia, principalmente<br />
quando falamos em restrição ao crédito,<br />
formalização, comprovação de renda, entre<br />
outros.<br />
Nesse cenário, e de olho nesse público,<br />
surgem alternativas inovadoras, como<br />
cooperativas de crédito, fintechs e o aval<br />
solidário, que oferecem caminhos<br />
promissores para ampliar a inclusão<br />
financeira, considerando os critérios mais<br />
amplos paraddd<br />
amplos para avaliação de risco e dando<br />
acesso ao sistema bancário a uma<br />
importante parcela da população.<br />
No caso do aval solidário, por exemplo, um<br />
grupo de pessoas se compromete a ser<br />
avalista uns dos outros, garantindo que o<br />
crédito seja quitado em caso de<br />
inadimplência de um dos integrantes.<br />
Entenda a busca de crédito em um<br />
cenário de desbancarização<br />
Quem busca o crédito via aval solidário são<br />
microempreendedores individuais, autônomos<br />
e trabalhadores informais, que muitas vezes<br />
enfrentam desafios ao buscar crédito em<br />
Instituições Financeiras convencionais.<br />
14
As três faixas contempladas por essa<br />
modalidade de financiamento, geralmente, são:<br />
Os que precisam de renda para<br />
subsistência, com o objetivo de atender às<br />
necessidades básicas, como alimentação e<br />
moradia;<br />
Intermediário com pequeno negócio que<br />
utiliza o crédito como alternativa para obter<br />
capital de giro ou para expandir suas<br />
operações. O benefício também impacta no<br />
fortalecimento da comunidade local,<br />
criando uma rede de apoio entre<br />
empreendedores;<br />
Microempreendedores que buscam investir<br />
em seus negócios ou aumentar o estoque<br />
com segurança tanto para o credor quanto<br />
para o empreendedor.<br />
Dessa forma, a modalidade de garantia solidária<br />
permite que pessoas sem histórico de crédito<br />
ou ativos possam acessar empréstimos por<br />
meio do apoio mútuo de uma comunidade.<br />
Essa abordagem não apenas viabiliza recursos<br />
financeiros, mas também promove uma cultura<br />
de cooperação, fortalece laços sociais e<br />
promove a confiança nas transações.<br />
Em tempos de incertezas econômicas, o crédito para<br />
aqueles que ainda são invisíveis às Instituições<br />
Financeiras tradicionais se destaca como uma<br />
iniciativa inclusiva, já que essas alternativas<br />
empoderam indivíduos e comunidades e estimulam<br />
o empreendedorismo e a melhoria das condições de<br />
vida.<br />
A falta de acesso ao crédito é, muitas vezes, um<br />
dos fatores que contribuem para a<br />
desigualdade social. Por isso, alternativas como<br />
o aval solidário atuam como ferramentas para<br />
reduzir essa disparidade, resultando em<br />
oportunidades financeiras àqueles que<br />
historicamente foram marginalizados ou<br />
excluídos do sistema financeiro.<br />
Apesar dos benefícios, é importante considerar<br />
os riscos associados, incluindo a possibilidade<br />
de inadimplência e seu impacto nas relações<br />
pessoais e comunitárias. A gestão eficaz desses<br />
riscos requer transparência, comunicação<br />
aberta e um entendimento claro das<br />
responsabilidades por parte de todos os<br />
envolvidos.<br />
Por Heverton Peixoto – CEO da Omni<br />
Fonte: https://www.moneytimes.com.br<br />
15
PRESIDENTE DO BC FAZ ALERTAS A<br />
‘OBSTÁCULOS’ NO CAMINHO DA QUEDA<br />
DE JUROS NO BRASIL<br />
Roberto Campos Neto esteve em evento em São Paulo hoje e tratou da situação dos<br />
mercados, especialmente sobre o ciclo de relaxamento da política monetária no país.<br />
O presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos<br />
Neto, tratou da situação de mercados e,<br />
principalmente, de fatores domésticos e globais que<br />
podem interferir neste ciclo de relaxamento da<br />
política monetária no Brasil. O chefe da autarquia<br />
falou em evento da Associação Comercial de São<br />
Paulo, na capital paulista, no início de março.<br />
Na ponta de atenção para a queda dos juros por aqui,<br />
o executivo mencionou as tensões geopolíticas, a<br />
situação da economia chinesa e o índice de<br />
desemprego abaixo do esperado em mercados<br />
desenvolvidos, que pode antecipar um repique da<br />
inflação.<br />
“O desemprego também está baixo em outros<br />
países”, ponderou Campos Neto. “O desemprego está<br />
bem baixo nos Estados Unidos, na Austrália e em<br />
grande parte da Europa. Então isso faz com que você<br />
tenha uma atenção especial para a inflação de<br />
serviços, porque [essa inflação] é intensiva em mão<br />
de obra. Na inflação mundial, a parte de serviços está<br />
bastante alta.”<br />
Mas calma lá! Assim como nem tudo “são flores”, nem<br />
tudo “são pedras” nesse caminho para a queda dos<br />
juros no Brasil. Com viés também otimista para o<br />
cenário doméstico, partindo do pressuposto de que o<br />
governo e a economia brasileira podem surpreender<br />
– dadas as expectativas negativas do mercado -, o<br />
presidente do BC ainda relembrou uma trajetória<br />
positiva do mercado até aqui.<br />
Após um processo coordenado de subida de juros no<br />
mundo, “a inflação vem caindo globalmente”.<br />
Segundo Campos Neto, nos núcleos de inflação, que<br />
desconsideram preços mais voláteis como de<br />
alimentos e energia, “a queda tem sido bem mais<br />
lenta e os núcleos ainda estão bastante altos”.<br />
E o Brasil, continuou ele, “foi um dos<br />
países onde teve a queda dos núcleos<br />
mais acentuada e, apesar de ainda<br />
estarem acima da meta, estão em<br />
processo de convergência.”<br />
Riscos geopolíticos<br />
Os riscos geopolíticos têm crescido e<br />
podem afetar o processo desinflacionário,<br />
afirmou Campos Neto. “Um dos riscos da<br />
desinflação é que as tensões geopolíticas<br />
começaram a imprimir de novo um certo<br />
custo nessa parte da oferta”, disse. “A<br />
desinflação teve uma parte que foi da<br />
oferta.<br />
16
Risco oculto<br />
O presidente do BC ainda chamou a atenção para um<br />
risco “oculto” representado pelo chamado “shadow<br />
banking”, ou seja, o sistema financeiro paralelo, fora<br />
dos Bancos. “Entre os grandes riscos do mundo hoje<br />
tem [uma questão no] sistema de crédito. Nos<br />
Estados Unidos, grande parte do crédito não está<br />
mais no sistema bancário. Cerca de 40% do crédito<br />
americano não está mais nos Bancos, está no que a<br />
gente chama de ‘shadow banking’. Isso é perigoso,<br />
porque o BC não consegue regular quem não está no<br />
sistema de crédito. Então você começa a ter um<br />
problema de ter uma alavancagem que não se está<br />
vendo.”<br />
Durante a pandemia, houve interrupção<br />
parcial da logística [global]. Os preços dos<br />
semicondutores subiram. Agora já caíram de<br />
novo. Mas agora as tensões geopolíticas<br />
começaram a imprimir de novo um certo<br />
custo nessa parte da oferta. Tem muito<br />
produto hoje que já não é nem mais enviado,<br />
porque essa rota maior [pelo Atlântico Sul<br />
para evitar os ataques houtis no Mar<br />
Vermelho] faz com que o produto fique<br />
muito caro.” Ainda, para Campos Neto, “esse<br />
tema geopolítico começou a afetar um pouco<br />
a logística mundial e começou a afetar<br />
também o preço de alguns de alguns<br />
componentes”.<br />
China<br />
Os problemas estruturais da economia chinesa estão<br />
no radar de riscos dos Bancos Centrais. Segundo o<br />
presidente do BC brasileiro, “tem sido bastante difícil<br />
avaliar a China”. Conforme o dirigente, “a China<br />
realmente preocupa bastante e a gente tem tentado<br />
olhar no detalhe”. Na visão de Campos Neto, “ao<br />
contrário de grande parte dos países, na China, os<br />
imóveis são muito importantes como riqueza das<br />
famílias”. De acordo com o presidente do BC, “73% da<br />
riqueza das famílias chinesas são imóveis”. Quando há<br />
uma queda no preço de imóveis ocorre um efeito de<br />
os chineses sentirem “um diferencial [negativo]<br />
grande na riqueza e, geralmente as pessoas<br />
respondem parando de consumir.” Para Campos<br />
Neto, “o grande questionamento é, se as vendas estão<br />
caindo muito, se novas construções estão caindo<br />
muito, por que que o preço de imóveis não caiu?” O<br />
dirigente ponderou que “em qualquer país do mundo,<br />
onde as vendas caem mais de 30% e os investimentos<br />
caem mais de 60%, é difícil que o preço dos imóveis<br />
fique mais ou menos parado”. Mas, questionou o<br />
chefe do BC, o que que aconteceria se preço de<br />
imóveis começasse a cair? “Muito provavelmente você<br />
tem uma resposta no consumo, porque se você está<br />
vendo o seu patrimônio cair, você responde<br />
consumindo menos”, pontuou. Outro ponto, explicou<br />
o presidente da autoridade monetária, “é que a China<br />
está fazendo uma mudança no seu modelo de<br />
crescimento, deixando um crescimento baseado em<br />
construção e infraestrutura para um mais baseado em<br />
consumo, na dinâmica interna”. O problema,<br />
acrescentou Campos Neto, é que, “se você tem um<br />
ajus<br />
17
ajuste de salários ou um ajuste de patrimônio,<br />
obviamente isso coloca muitas dúvidas [sobre<br />
a sustentabilidade do ritmo de crescimento na<br />
China]”, então é um tema que estamos<br />
olhando de perto”.<br />
Endividamento dos EUA e queda<br />
de liquidez global<br />
O endividamento dos EUA pode levar a uma<br />
restrição de liquidez global, disse o presidente<br />
do BC. Segundo o dirigente, não é um risco de<br />
curto prazo, mas que tem sido monitorado<br />
pela autoridade “Quando a gente olha a dívida<br />
dos Estados Unidos, ficou em décadas entre<br />
30% a 50% do PIB, depois foi para 60%, mas<br />
começa a subir a partir de 2008. De lá para cá<br />
é uma subida que é quase uma linha reta.”<br />
Segundo Campos Neto, o endividamento<br />
americano saiu de um padrão histórico de<br />
50% do PIB para 180% atualmente. “Mas não é<br />
só a dívida mais alta, mas agora o custo da<br />
dívida subiu muito. Os juros nos Estados<br />
Unidos saíram de perto de zero para um<br />
patamar em torno de 4% a 5,5%. Os países<br />
desenvolvidos que gastaram muito na<br />
pandemia, como Europa, Estados Unidos e<br />
outros, tinham juros muito perto de zero e<br />
agora não mais. Então têm um bolo de dívida<br />
muito maior, mas um custo de juros muito<br />
maior também.”<br />
O recorte otimista da fala de Campos Neto<br />
Da perspectiva otimista, Campos Neto reforçou<br />
que há um efeito positivo nos mercados pelo<br />
fato de o crescimento das economias estar<br />
surpreendendo para cima em vários lugares do<br />
mundo. “Nos Estados Unidos você teve uma<br />
convergência de juros com um crescimento<br />
surpreendendo para cima e no Brasil também.<br />
No Brasil a gente está vendo isso, uma surpresa<br />
de crescimento para cima e com a inflação<br />
convergindo (para a meta).”<br />
Segundo o presidente do BC, em quase todos os<br />
países há uma expectativa de queda de juros<br />
[nas próximas reuniões de política monetária].<br />
“Em grande parte dos países desenvolvidos os<br />
juros não caíram ainda, enquanto o mundo<br />
emergente começou a cortar antes”,<br />
complementou. “Os países desenvolvidos<br />
mantiveram os juros nas últimas reuniões de<br />
política monetária. Em grande parte do mundo,<br />
os juros ainda estão perto do máximo ou no<br />
máximo dos últimos anos”, ponderou Campos<br />
Neto. “Apesar disso, quando a gente olha o<br />
mercado futuro, as curvas estão projetando<br />
uma queda de juros à frente. Mas o que a gente<br />
vê é que nesse ambiente, mesmo com um<br />
adiamento [na expectativa de corte nos EUA], os<br />
mercados estão relativamente bem<br />
comportados. A bolsa americana está no<br />
máximo, a parte de crédito privado também.”<br />
No cenário doméstico, para Campos Neto, o<br />
governo tem condições de apresentar um<br />
número fiscal melhor do que o mercado tem<br />
esperado. “Existe uma diferença grande entre a<br />
previsão do mercado e a meta do governo.<br />
Por exemplo, para <strong>2024</strong> a meta é zero e o<br />
mercado acha que vai ser um déficit de 0,8% [do<br />
PIB]. Para 2025, governo diz que vai ser [um<br />
superávit de] 0,5% e o mercado, acho que será<br />
-0,6%. E para 2026, o governo diz que vai ser<br />
[superávit de] 1% e o mercado acha que é -0,4%.<br />
Eu acho que, como o mercado já tem um<br />
número para <strong>2024</strong> bastante ruim, há chance de<br />
a surpresa ser para melhor.”<br />
Fonte: https://fusoesaquisicoes.com<br />
18
O QUE MUDA COM<br />
A NOVA LEI DO CPF?<br />
O Cadastro de Pessoa Física (CPF) se<br />
tornou o único número de identificação<br />
que aparecerá em documentos no Brasil<br />
a partir deste ano. A mudança acontece<br />
graças à Lei 14.534/23 sancionada no<br />
ano passado.<br />
Agora, o CPF será o único número de<br />
identificação aceito nas relações entre o<br />
indivíduo e o poder público. Isso<br />
significa que para solicitar quaisquer<br />
serviços públicos, será necessário ter<br />
CPF. Dessa forma, ficará dispensado,<br />
por exemplo, o número do Registro<br />
Geral (RG).<br />
Segundo o Governo Federal, esta<br />
mudança ocorre para unificar os dados<br />
em serviços públicos e facilitar a<br />
memorização da população de apenas<br />
uma sequência numérica. A partir de<br />
agora, novos documentos também terão<br />
apenas a inclusão do CPF, excluindo a<br />
necessidade de números próprios para<br />
cada tipo de documentação.<br />
Órgãos e entidades têm o prazo de doze<br />
meses para realizarem a adequação dos<br />
sistemas e dos procedimentos de<br />
atendimento aos cidadãos. Além disso,<br />
haverá o limite de vinte e quatro meses<br />
para modificar os sistemas entre os<br />
cadastros e as bases de dados a partir<br />
do número de inscrição no CPF.<br />
Brasileiros que residem no exterior e<br />
ainda não têm CPF devem fazer a<br />
solicitação pelo site da Receita federal<br />
ou indo à uma repartição.<br />
Documentos que terão<br />
somente o número do CPF<br />
Certidão de nascimento;<br />
Certidão de casamento;<br />
Certidão de óbito;<br />
Documento Nacional de<br />
Identificação (DNI);<br />
Número de Identificação do<br />
Trabalhador (NIT);<br />
Registro no Programa de Integração<br />
Social (PIS) ou no Programa de<br />
Formação do Patrimônio do Servidor<br />
Público (Pasep);<br />
Cartão Nacional de Saúde;<br />
Título de eleitor;<br />
Carteira de Trabalho e Previdência<br />
Social (CTPS);<br />
Carteira Nacional de Habilitação<br />
(CNH);<br />
Certificado militar;<br />
Carteira profissional expedida pelos<br />
conselhos de fiscalização de<br />
profissão regulamentada como a<br />
OAB;<br />
Outros certificados de registro e<br />
números de inscrição existentes em<br />
bases de dados públicas federais,<br />
estaduais, distritais e municipais.<br />
Fonte: CNN<br />
19
COMPLIANCE NA ÁREA FINANCEIRA:<br />
Quem se importa?<br />
No turbulento cenário financeiro atual, a<br />
palavra "compliance" tornou-se uma<br />
constante nos corredores das Instituições<br />
Financeiras em todo o mundo. Mas, afinal,<br />
quem realmente se importa com o compliance<br />
na área financeira?<br />
Em essência, compliance refere-se à<br />
conformidade com leis, regulamentos internos<br />
e externos, e padrões éticos. Na indústria<br />
financeira, isso é especialmente crucial, dada a<br />
natureza sensível e impactante das operações<br />
financeiras. Desde a crise financeira de 2008,<br />
as autoridades regulatórias têm intensificado<br />
seus esforços para garantir que as Instituições<br />
Financeiras operem de maneira ética,<br />
transparente e dentro dos limites legais.<br />
Mas, quem se importa com<br />
compliance na área financeira?<br />
Governo e Reguladores: As agências<br />
reguladoras, como o Banco Central (BC) e a<br />
Comissão de Valores Mobiliários (CVM) no<br />
Brasil ou a Securities and Exchange<br />
Commission (SEC) nos Estados Unidos, têm<br />
um interesse direto no compliance financeiro.<br />
Elas promovem a estabilidade e a integridade<br />
dos mercados financeiros, aplicando<br />
regulamentos e supervisionando as práticas<br />
das Instituições Financeiras.<br />
Instituições Financeiras: Bancos, corretoras,<br />
gestoras de fundos e outras entidades<br />
financeiras têm muito a perder se não<br />
cumprirem as regulamentações. Além de<br />
multas e sanções regulatórias, a reputação e a<br />
confiança dos clientes podem ser severamente<br />
prejudicadas pela falta de compliance.<br />
Investidores: Investidores institucionais e<br />
individuais confiam nas Instituições Financeiras<br />
para gerenciar seus fundos de maneira<br />
responsável e ética. A conformidade com<br />
regulamentos e padrões éticos é fundamental<br />
para manter essa confiança e proteger os<br />
interesses dos investidores.<br />
Clientes: Seja um cliente corporativo ou um<br />
consumidor comum, a conformidade é<br />
importante para garantir que as transações<br />
financeiras sejam seguras, justas e<br />
transparentes. Os clientes esperam que as<br />
Instituições Financeiras ajam em seu melhor<br />
interesse e protejam seus ativos.<br />
Funcionários: Dentro das Instituições<br />
Financeiras, os funcionários desempenham um<br />
papel crucial na garantia do compliance. Eles<br />
precisam estar cientes das regulamentações<br />
relevantes, seguir políticas internas e relatar<br />
qualquer atividade suspeita. Além disso, o<br />
compliance adequado pode criar um ambiente<br />
de trabalho mais ético e responsável.<br />
20
Por que o compliance na área<br />
financeira é importante?<br />
Proteção do Sistema Financeiro: A<br />
conformidade com regulamentos e padrões<br />
éticos ajuda a prevenir atividades ilegais,<br />
como lavagem de dinheiro, financiamento do<br />
terrorismo e fraudes financeiras, protegendo<br />
assim a integridade do sistema financeiro<br />
como um todo.<br />
Reputação e Confiança: Instituições<br />
Financeiras com histórico de compliance<br />
sólido geralmente desfrutam de uma<br />
reputação mais forte e da confiança dos<br />
clientes e investidores. Isso pode resultar em<br />
maior fidelidade do cliente, investimentos<br />
mais sólidos e uma vantagem competitiva no<br />
mercado.<br />
Evitar Penalidades Financeiras e Legais:<br />
Não cumprir regulamentos pode levar a<br />
multas significativas, litígios e até mesmo a<br />
perda de licenças para operar. As<br />
consequências financeiras e legais da não<br />
conformidade podem ser devastadoras para<br />
uma Instituição Financeira.<br />
Proteção dos Direitos dos Consumidores: A<br />
conformidade protege os consumidores de<br />
práticas injustas ou enganosas por parte das<br />
Instituições Financeiras. Isso promove a<br />
transparência e a equidade nas relações<br />
financeiras entre as empresas e seus clientes.<br />
Em resumo, o compliance na área financeira é<br />
uma preocupação compartilhada por governos,<br />
reguladores, Instituições Financeiras, investidores,<br />
clientes e funcionários. Garantir que as práticas<br />
financeiras estejam em conformidade com<br />
regulamentos e padrões éticos não é apenas uma<br />
obrigação legal, mas também é fundamental para<br />
a integridade, estabilidade e confiança no sistema<br />
financeiro global.<br />
21
CONHEÇA O DOMUS:<br />
O SISTEMA DE COMPLIANCE QUE A SUA<br />
INSTITUIÇÃO FINANCEIRA PRECISA!<br />
O Sistema Domus é a solução definitiva para Instituições Financeiras (entre elas<br />
Corretoras de Câmbio, Bancos e Fintechs) que buscam a mais avançada e eficaz<br />
solução de apoio à Área de Compliance, especialmente no que diz respeito a<br />
Prevenção à Lavagem de Dinheiro e ao Financiamento do Terrorismo.<br />
A nossa solução vai além das expectativas do mercado, oferecendo uma gama<br />
completa de recursos que garantem conformidade com as regulamentações,<br />
como a Circular BCB nº 3.978/2020 e a Carta Circular BCB nº 4.001/2020.<br />
Política do “Know Your Customer”<br />
A Prevenção à Lavagem de Dinheiro e ao Financiamento do<br />
Terrorismo envolve a compreensão completa do cliente, suas<br />
operações e sua capacidade de executá-las. Por isso, o sistema Domus<br />
coloca nas mãos das Instituições Financeiras a capacidade de reunir<br />
informações detalhadas sobre seus clientes e esses dados permitem<br />
avaliar se as operações propostas são compatíveis com o perfil e a<br />
capacidade financeira comprovada dos mesmos.<br />
Abordagem Baseada em Risco (ABR)<br />
A partir das informações coletadas, a Instituição Financeira estabelece<br />
limites operacionais para seus clientes, compatíveis com suas<br />
informações econômicas e financeiras. Assim, o Sistema Domus<br />
permite o monitoramento das operações de forma a identificar<br />
quaisquer desvios que possam indicar atividades suspeitas.<br />
Calculadora de Risco - Avaliação Antes do Envio ao BCB<br />
O Sistema DOMUS também contempla o conceito de avaliação de risco<br />
das operações antes destas serem enviadas ao BCB pela Instituição<br />
Financeira. Afinal, quanto mais cedo o compliance participar do<br />
processo, maior será a chance de mitigar os riscos.<br />
22
Risco no Onboarding<br />
Nenhum cliente, seja ele pessoa física ou jurídica, é admitido no<br />
cadastro sem ter um risco atribuído pelo Sistema, em conformidade<br />
com a Circular 3.978/2021. Por meio de parametrizações do Domus, as<br />
faixas de risco podem ser personalizadas pela Instituição Financeira de<br />
acordo com as suas políticas de conformidade.<br />
Consulta às Listas Restritivas<br />
Quando o assunto é lista restritiva, o sistema está estruturado com as<br />
seguintes listas: Receita Federal – Situação do CNPJ (situação cadastral,<br />
nome e protocolo), Receita Federal – Situação do CPF (captura a situação<br />
e protocolo), Consultas via WebService pago – Empresa DBDireto, CSNU,<br />
Conselho de Segurança das Nações Unidas, Consulta unitária e em lote<br />
ao site da Accuity (Lista Privada – contratada à parte direto com o<br />
fornecedor da lista e integrada ao sistema), PEP, OFAC, Combate<br />
Escravidão, FBI, INTERPOL, TCU, CEPIM, CNEP, CEIS, Bolsa Família,<br />
Seguro Defeso, outros programas sociais da CEF, consulta de endereço<br />
no Google Maps, consulta de site na web, CCM – Cadastro de<br />
Contribuintes Mobiliários para clientes de São Paulo, Jucesp – Junta<br />
Comercial para clientes do Estado de SP, consulta no site CFC –<br />
Conselho Federal de Contabilidade, habilitação de Radar para<br />
Exportação e Importação e outras.<br />
Lista de Ocorrências Parametrizáveis no Sistema<br />
Além disto, o Sistema Domus está preparado para verificar e analisar<br />
mais de 60 tipos de ocorrências, relacionadas ao cadastro, operações<br />
ou ambas. Essa rotina é baseada na pontuação atribuída pelo<br />
compliance da IF para cada uma das ocorrências que o sistema<br />
classifica para os clientes.<br />
Quer usufruir desses e de inúmeros outros<br />
recursos oferecidos pelo Domus?<br />
Entre em contato com a nossa<br />
equipe e agende uma demonstração!<br />
(11) 4712-2823 | contato@stallos.com.br<br />
23
VOCÊ SABE O QUE<br />
SÃO SOFT SKILLS<br />
Segundo Mariana Bacelos, especialista em Soft Skills, trata-se de um termo em inglês, no qual a tradução<br />
“ao pé da letra”, seria: Habilidades Macias. Claramente, essa não é uma boa tradução. Por isso, em<br />
português chamamos de Habilidades não técnicas.<br />
Essas habilidades ou competências envolvem a personalidade e o comportamento de cada pessoa. Por<br />
essa razão, tratam-se de habilidades totalmente particulares que surgem através de experiências,<br />
cultura, criação, educação e pessoas as quais você convive. Além disso, elas possuem alta influência na<br />
forma de interagir com o ambiente e com as pessoas e isso pode afetar diretamente os relacionamentos<br />
e planos de metas pessoais e profissionais.<br />
Como exemplos de Soft Skills, pode-se citar a comunicação, criatividade, liderança, trabalho em<br />
equipe, inteligência emocional, proatividade, entre outros. Essas habilidades possuem como<br />
característica o fato de não serem facilmente mensuráveis. Pois, não se trata de um conhecimento que<br />
podemos medir através de aplicação de provas. Além disso, mesmo que atualmente tenham surgido<br />
alguns cursos com certificados nessa área, dificilmente estes seriam suficientes para comprovar tais<br />
habilidades. Elas precisam ser observadas! Observadas no nosso dia a dia, em uma dinâmica, em uma<br />
entrevista...<br />
As empresas estão, cada vez mais, em busca de<br />
profissionais que possuam esse conjunto de<br />
habilidades comportamentais – conhecidas como<br />
soft skills –, com o intuito de contratar pessoas que<br />
ajudem a melhorar o clima organizacional, tornandoo<br />
mais produtivo e harmonioso. A busca ativa pelo<br />
desenvolvimento de habilidades interpessoais é<br />
essencial para quem deseja conquistar a tão<br />
sonhada vaga de emprego e se manter eficiente nela.<br />
Ao contrário das habilidades técnicas (hard skills),<br />
adquiridas por meio de formação tradicional e<br />
capacitação, as soft skills são competências subjetivas<br />
que estão intimamente ligadas à personalidade e a<br />
outros fatores emocionais desenvolvidos ao longo da<br />
vida.<br />
Assim, além de permitir que cada indivíduo seja<br />
considerado único, com elas em evidência se torna<br />
ainda mais possível desempenhar um papel de<br />
destaque no mundo corporativo, contribuindo com a<br />
alta valorização de tais habilidades. Confira quais são<br />
as seis soft skills que lideram as listas dentre as mais<br />
valorizadas pelo mercado de trabalho:<br />
ÉTICA<br />
A ética e a honestidade são as<br />
habilidades comportamentais<br />
mais valorizadas no mercado de<br />
trabalho. Assim como a<br />
sinceridade, a ética é essencial<br />
para estabelecer relações de<br />
confiança. Como diz o dito<br />
popular, mentira tem perna curta.<br />
E tentar enganar as pessoas<br />
jamais deve ser uma opção na<br />
vida – começando, por exemplo,<br />
pelo próprio currículo.<br />
24
COMUNICAÇÃO EFETIVA<br />
A capacidade de se expressar de forma<br />
clara e objetiva é fundamental em<br />
qualquer ambiente (profissional e<br />
pessoal). Desenvolver uma Comunicação<br />
Não-Violenta te dá a capacidade de evitar<br />
mal-entendidos, construir<br />
relacionamentos mais sólidos e<br />
colaborar de forma mais eficiente com<br />
outras pessoas e processos.<br />
RESILIÊNCIA<br />
ANÁLISE CRÍTICA<br />
Profissionais com essas<br />
habilidades podem identificar<br />
pontos sensíveis em um processo,<br />
propor soluções inovadoras e<br />
tomar medidas eficazes em<br />
situações desafiadoras. Saber<br />
questionar quando necessário,<br />
fazer perguntas e sugerir<br />
melhorias ajuda você a realizar<br />
tarefas com ainda mais qualidade<br />
e assertividade.<br />
A resiliência se refere à capacidade de lidar<br />
e superar adversidades. Ter resiliência não<br />
significa não sentir dor, tristeza ou<br />
frustração diante de situações<br />
desafiadoras, mas, sim, como você age ao<br />
passar por elas e quais atitudes você toma<br />
após determinado desafio.<br />
LIDERANÇA<br />
TRABALHO EM EQUIPE<br />
Trabalhar em equipe te ajuda a<br />
exercitar diversas outras soft skills<br />
necessárias, como a inteligência<br />
emocional, a autonomia, o senso<br />
coletivo e a empatia. Profissionais que<br />
conseguem lidar de forma leve com o<br />
trabalho em equipe, tendem a ser<br />
mais valorizados.<br />
A habilidade de liderar vai além da<br />
posição hierárquica. Líderes eficazes<br />
inspiram e motivam seus colegas de<br />
equipe, sabem orientar, dão feedback<br />
construtivo, são proativos e capazes<br />
de tomar decisões difíceis,<br />
independentemente do cargo.<br />
Promover a autoliderança e saber<br />
liderar processos e projetos também<br />
são diferenciais.<br />
25
PARTICIPAÇÃO<br />
DAS MULHERES NO<br />
MERCADO FINANCEIRO<br />
O mundo das finanças, tradicionalmente dominado por<br />
homens, está passando por uma transformação necessária à<br />
medida que mais mulheres ingressam nesse setor altamente<br />
competitivo. Embora ainda haja desafios a serem<br />
enfrentados, elas estão cada vez mais assumindo papéis de<br />
liderança e deixando sua marca na indústria financeira global.<br />
Atualmente, de acordo com dados do Think Tank Official<br />
Monetary and Financial Institutions Forum (OMFIF), mulheres<br />
ocupam apenas 35% dos conselhos dos 50 maiores bancos<br />
comerciais do mundo. Em cargos de liderança, esse índice é<br />
ainda menor, diminuindo a participação feminina para 19%,<br />
com somente 16% das CEOs sendo mulheres.<br />
No entanto, o caminho para o sucesso nas finanças não é<br />
isento de obstáculos, e as mulheres muitas vezes se deparam<br />
com barreiras sistêmicas, preconceitos de gênero e<br />
desigualdades salariais.<br />
Outras pesquisas relevantes<br />
Em março de 2021, o IBGE publicou a pesquisa “Estatísticas<br />
de gênero: indicadores sociais das mulheres no Brasil”, com<br />
dados de 2019, reportando que apesar das mulheres terem<br />
escolaridade maior, elas ocupam 37,4% dos cargos gerenciais<br />
e recebem 77,7% do rendimento dos homens.<br />
Sendo assim, o mercado financeiro acaba sendo um<br />
microcosmo que reflete o macro: temos visto, nos últimos<br />
anos, o aumento da contratação de mulheres, entretanto, a<br />
maioria não ascende aos cargos mais altos da hierarquia.<br />
Com a pandemia, esse quadro se agravou ainda mais.<br />
Em janeiro de 2022, de acordo com dados apurados<br />
diretamente com o departamento de Comunicação e<br />
Marketing da Anbima (Associação Brasileira das Entidades<br />
dos Mercados Financeiro e de Capitais), as mulheres eram<br />
apenas 7% do total de profissionais com Certificação de<br />
Gestores de Carteiras Anbima (CGA) – 296 de 4.394<br />
aprovados.<br />
26
O mesmo acontece com analistas CNPI. No site<br />
da Apimec, dos 1339 profissionais listados como<br />
analistas credenciados, apenas 171 são<br />
mulheres.<br />
O Distrito, plataforma de inovação para startups<br />
e investidores, publicou em 2021 o Female<br />
Founders Report. O estudo apontou que 8,2%<br />
das startups de serviços financeiros são<br />
fundadas ou cofundadas por mulheres. Um<br />
número ainda bastante tímido, que demonstra<br />
que os desafios do empreendedorismo ainda<br />
têm na questão de gênero uma barreira de<br />
entrada relevante.<br />
Como conquistar espaço no<br />
Mercado Financeiro<br />
Neste contexto, Stania Moraes, coordenadora<br />
da Série Mulheres da Editora Leader, lista cinco<br />
dicas valiosas para ajudar as mulheres a<br />
conquistarem um papel de destaque nas<br />
finanças. Confira:<br />
1. Invista em educação e desenvolvimento<br />
profissional<br />
Uma base sólida de conhecimento e<br />
habilidades é essencial para se destacar no<br />
mundo das finanças. Busque oportunidades de<br />
educação continuada, como cursos, workshops<br />
e certificações relevantes para a sua área de<br />
atuação. Além disso, é importante estar sempre<br />
atualizado sobre as tendências do mercado<br />
financeiro e as últimas inovações tecnológicas<br />
que impactam o setor.<br />
2. Construa uma rede de contatos sólida<br />
O networking desempenha um papel<br />
fundamental no avanço da carreira em finanças,<br />
então procure participar de eventos da<br />
indústria, conferências e grupos de profissionais<br />
para expandir sua rede de contatos. Assim,<br />
cultive relacionamentos genuínos e esteja<br />
aberta a aprender com as experiências e<br />
insights de outras pessoas. Uma rede de<br />
contatos forte pode abrir portas para<br />
oportunidades de carreira e mentoria.<br />
3. Demonstre confiança e assertividade<br />
Em um ambiente dominado por homens, é<br />
crucial que as mulheres se posicionem com<br />
confiança e assertividade. Não tenha medo de<br />
expressar suas opiniões e defender suas ideias<br />
de forma clara e persuasiva. Seja proativa na<br />
busca por novos desafios e oportunidades de<br />
liderança. Acredite no seu próprio potencial e<br />
não se subestime.<br />
4. Desenvolva habilidades de comunicação e<br />
liderança<br />
As habilidades de comunicação eficaz e<br />
liderança são essenciais para o sucesso em<br />
finanças. Aprimore sua capacidade de se<br />
comunicar de forma clara e concisa, tanto<br />
verbalmente quanto por escrito. Trabalhe em<br />
sua capacidade de liderar equipes, motivar<br />
colegas e tomar decisões estratégicas. Seja um<br />
exemplo de profissionalismo, integridade e ética<br />
no ambiente de trabalho.<br />
5. Enfrente os desafios com resiliência e<br />
determinação<br />
O caminho para o sucesso em finanças pode<br />
ser repleto de desafios e obstáculos, mas é<br />
importante não desistir diante das dificuldades.<br />
Desenvolva uma mentalidade resiliente e esteja<br />
preparada para enfrentar adversidades com<br />
determinação e perseverança. Aprenda com os<br />
fracassos e use-os como oportunidades de<br />
crescimento e aprendizado. Lembre-se de que<br />
cada desafio superado a torna mais forte e mais<br />
preparado para alcançar seus objetivos.<br />
Adaptação do texto de Maria Carolina Rossi -<br />
https://www.otempo.com.br<br />
27
A ASCENSÃO DA NOVA<br />
ECONOMIA: UMA MUDANÇA<br />
DE PARADIGMA NOS NEGÓCIOS<br />
O mundo dos negócios está em constante<br />
evolução, e com o avanço da tecnologia e da<br />
disrupção digital, uma nova era surgiu: a<br />
Nova Economia. Essa mudança de<br />
paradigma está transformando a forma<br />
como as empresas operam e interagem com<br />
seus clientes. Neste artigo, vamos explorar o<br />
conceito de Nova Economia e seu impacto<br />
no mundo dos negócios.<br />
O que é Nova Economia?<br />
Nova Economia é um termo usado para<br />
descrever o cenário econômico atual que é<br />
fortemente influenciado pela tecnologia e<br />
pela disrupção digital. É caracterizada pelo<br />
surgimento de novos modelos de negócio,<br />
tecnologias inovadoras e foco na experiência<br />
do cliente. Essa nova economia é<br />
impulsionada pelo ritmo acelerado dos<br />
avanços tecnológicos e pela crescente<br />
demanda por soluções digitais.<br />
O Ecossistema de Inovação<br />
Um dos fatores-chave que impulsionam a<br />
Nova Economia é o ecossistema de<br />
inovação. Isso se refere à rede<br />
interconectada de empresas, startups,<br />
investidores e outros atores que trabalham<br />
juntos para fomentar a inovação e o<br />
jjdjdjddj<br />
crescimento econômico. Nesse<br />
ecossistema, as empresas colaboram e<br />
compartilham recursos para desenvolver<br />
novos produtos e serviços que atendam às<br />
necessidades em constante mudança dos<br />
consumidores.<br />
A Disrupção Digital<br />
A disrupção digital é outro fator importante<br />
que contribui para a ascensão da Nova<br />
Economia. Isso se refere ao impacto da<br />
tecnologia nos modelos de negócio e nas<br />
indústrias tradicionais. Com o aumento do<br />
comércio eletrônico, da tecnologia móvel e<br />
das redes sociais, as empresas são forçadas<br />
a se adaptar e inovar para se manterem<br />
relevantes e competitivas.<br />
Essa disrupção levou ao surgimento de<br />
novos modelos de negócio e à<br />
transformação das indústrias tradicionais.<br />
Adicionalmente, a pandemia de covid-19<br />
em 2020 acelerou ainda mais a digitalização<br />
dos negócios e dos canais de compra,<br />
ampliando as possibilidades de acesso,<br />
comparação e escolha dos consumidores e<br />
exigindo mais agilidade, conveniência e<br />
segurança das empresas.<br />
28
A Importância da Adaptabilidade<br />
Para prosperar na Nova Economia, as<br />
empresas devem ser adaptáveis e abertas à<br />
mudança. Com a tecnologia em constante<br />
evolução e as preferências dos<br />
consumidores mudando, as empresas<br />
devem ser capazes de pivotar e ajustar suas<br />
estratégias para se manterem relevantes.<br />
Isso requer uma cultura de inovação e uma<br />
vontade de abraçar novas tecnologias e<br />
ideias.<br />
O Impacto nos Negócios<br />
A ascensão da Nova Economia teve um<br />
impacto significativo nos negócios de todos<br />
os tamanhos. As pequenas empresas agora<br />
têm acesso à mesma tecnologia e aos<br />
recursos que as grandes corporações,<br />
permitindo que elas compitam em um<br />
campo mais nivelado. Isso também levou a<br />
um aumento do empreendedorismo e da<br />
criação de novas startups que estão<br />
trazendo um cenário de competição e<br />
disrupção para as indústrias tradicionais.<br />
O Futuro da Nova Economia<br />
A ascensão da Nova Economia não mostra<br />
sinais de desaceleração. Conforme a<br />
tecnologia continua avançando e o<br />
comportamento do consumidor evolui, as<br />
empresas precisarão se adaptar e inovar<br />
continuamente para se manterem à frente<br />
da curva. O Brasil obviamente não está de<br />
fora destas transformações e apresenta<br />
oportunidades para as empresas que<br />
souberem se posicionar para acessarem<br />
novos mercados e alcançarem um público<br />
mais amplo por meio de canais digitais.<br />
Conclusão<br />
A Nova Economia é uma mudança de<br />
paradigma que está transformando o<br />
mundo dos negócios. Com o avanço da<br />
tecnologia, da disrupção digital e do<br />
ecossistema de inovação, as empresas<br />
devem ser adaptáveis e abertas à mudança<br />
para prosperarem nessa nova economia. À<br />
medida que continuamos a ver avanços na<br />
tecnologia e mudanças no comportamento<br />
do consumidor, fica claro que a Nova<br />
Economia veio para ficar.<br />
Fonte: https://g1.globo.com<br />
29
TRANSAÇÕES VIA DOC E TEC<br />
DEIXARAM DE EXISTIR NO DIA 29/02<br />
Com sucesso do Pix, ferramenta tornou-se obsoleta nos últimos anos<br />
Após quatro décadas de existência, o<br />
modelo de transferência via Documento de<br />
Ordem de Crédito (DOC) acabou no último<br />
dia útil de fevereiro (29/02). A partir dessa<br />
data, as ordens deixaram de ser<br />
processadas, tanto para pessoas físicas<br />
como jurídicas, para transferência entre<br />
Instituições Financeiras distintas. Em 15 de<br />
janeiro, as Instituições Financeiras haviam<br />
encerrado as emissões e os agendamentos,<br />
mas as transferências agendadas até 29 de<br />
fevereiro ainda estavam sendo executadas.<br />
Além do DOC, foi encerrado também a<br />
Transferência Especial de Crédito (TEC),<br />
modalidade por meio da qual empresas<br />
podiam pagar benefícios a funcionários e<br />
que também estava em desuso.<br />
Nos últimos anos, o DOC e a TEC perderam<br />
espaço para o Pix, sistema de transferência<br />
instantânea do Banco Central sem custo<br />
para pessoas físicas. Criado em 1985, o<br />
DOC permite o repasse de recursos até as<br />
22h, com a transação sendo quitada no dia<br />
útil seguinte à ordem. Caso seja feito após<br />
esse horário, a transferência só é concluída<br />
dois dias úteis depois.<br />
Estatísticas<br />
Segundo levantamento da Federação<br />
Brasileira de Bancos (Febraban), com<br />
base em dados do Banco Central, as<br />
transações via DOC somaram 18,3<br />
milhões de operações no primeiro<br />
semestre de 2023, apenas 0,05% do total<br />
de 37 bilhões de operações feitas no<br />
período.<br />
Em número de transações, o DOC ficou<br />
bem atrás dos cheques (125 milhões), da<br />
TED (<strong>44</strong>8 milhões), dos boletos (2,09<br />
bilhões), do cartão de débito (8,4<br />
bilhões), do cartão de crédito (8,4<br />
bilhões) e do Pix, a modalidade preferida<br />
dos brasileiros, com 17,6 bilhões de<br />
operações.<br />
Utilizada principalmente para<br />
transferência de grandes valores, a<br />
Transferência Eletrônica Disponível (TED)<br />
continuará em vigor. Criada em 2002, a<br />
TED permite o envio dos recursos entre<br />
instituições diferentes até as 17h dos<br />
dias úteis, com a transação levando até<br />
meia-hora para ser quitada.<br />
Fonte: adaptado de https://agenciabrasil.ebc.com.br<br />
30
Você já conhece o Roster ?<br />
Recentemente fizemos o lançamento oficial do Roster, a mais nossa solução da<br />
<strong>Stallos</strong> Tecnologia que realiza a consulta de dados públicos de pessoas físicas e<br />
jurídicas em 20 listas públicas oficiais de forma automatizada e em tempo real.<br />
Nossa solução foi desenvolvida para facilitar a rotina dos usuários que precisam<br />
consultar diversas listas diariamente para atender regulamentações de<br />
compliance e minimizar os riscos de fraude. Entre as listas contempladas no<br />
Roster estão: Auxílio Emergencial, Bolsa Família, CEAF, CEIS, CEPIM, CNEP,<br />
CSNU, Garantia Safra, Inabilitados do Banco Central, OFAC, PEP (COAF), PETI,<br />
FBI, Seguro Defeso, Combate Escravidão, Interpol, TCU, Ibama, CPF e CNPJ na<br />
Receita Federal.<br />
O processo de consulta é fácil, rápido, intuitivo<br />
e seguro:<br />
1) O usuário seleciona em quais listas deseja<br />
realizar a sua consulta de forma simultânea e<br />
informa os dados necessários para a pesquisa;<br />
2) O Roster realiza a consulta em todas as<br />
listas indicadas em tempo real e retornará a<br />
situação do CPF ou CNPJ em cada uma delas.<br />
3) O usuário poderá baixar um relatório de<br />
retorno para utilizar como evidência das<br />
consultas realizadas via portal.<br />
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exclusiva<br />
para o mês do consumidor<br />
Além de oferecer o melhor preço do mercado, como condição especial de lançamento<br />
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31
NOVIDADE NO PRAZO<br />
DE COMPENSAÇÃO DOS<br />
BOLETOS BANCÁRIOS<br />
O boleto bancário — um dos meios<br />
mais usados pelos brasileiros para<br />
pagamentos de contas de consumo<br />
no dia a dia — ganhou mais agilidade<br />
em seu processamento.<br />
Os boletos bancários pagos até<br />
13h30 passaram a ser compensados<br />
no mesmo dia a partir do dia 15 de<br />
março, dependendo do contrato que<br />
ele tenha com a sua Instituição<br />
Financeira.<br />
O prazo de liquidação da cobrança<br />
no mesmo dia é conhecido como<br />
D+0. De acordo com a Federação<br />
Brasileira de Bancos (Febraban), o<br />
pagamento realizado após às 13h30<br />
horário continuará com a liquidação<br />
no prazo de um dia útil (D+1).<br />
A medida terá impacto somente para<br />
o credor do documento, ou seja,<br />
aquele que irá receber o dinheiro no<br />
mesmo dia. Nada mudará para quem<br />
paga o boleto diretamente.<br />
Mas, no caso de e-commerce, por<br />
exemplo, a Febraban acredita que<br />
trará vantagens ao comércio e aos<br />
compradores, que poderão ter o<br />
processo de entrega agilizado tanto<br />
de mercadorias como de serviços.<br />
A novidade faz parte de um projeto<br />
de modernização desta modalidade<br />
de pagamento e envolverá 136<br />
instituições bancárias.<br />
O diretor-adjunto de Serviços da<br />
Febraban, Walter Faria, explica a<br />
expectativa do setor. “No início desta<br />
mudança, a estimativa é que cerca de<br />
57% dos boletos possam ser<br />
processados no mesmo dia, enquanto<br />
43% seriam no prazo D+1. Assim que<br />
a modernização estiver implantada,<br />
funcionando sem nenhuma<br />
ocorrência técnica, a ideia é iniciar os<br />
estudos para trazer toda a liquidação<br />
de boletos para o prazo D+0”, avaliou.<br />
BOLETOS<br />
Desde 1994, o boleto bancário é um<br />
documento usado pelos bancos e seus<br />
clientes para recebimento de valores<br />
referentes a uma determinada venda de<br />
produto ou serviço, como mensalidades<br />
de escolas, condomínios, planos de<br />
saúde, consórcios, financiamentos,<br />
cartões de crédito, cobrança entre<br />
empresas e outros pagamentos.<br />
Em 2023, os bancos registraram 4,2<br />
bilhões de transações realizadas via<br />
boletos, totalizando R$ 5,8 trilhões.<br />
Qualquer pessoa física ou jurídica pode<br />
fazer uma cobrança por meio de boletos<br />
bancários, basta ter uma conta bancária e<br />
contratar o serviço diretamente no banco<br />
onde tem a conta.<br />
Fonte: Infomoney<br />
32
Tempo de Celebrar!<br />
É com alegria que compartilhamos que neste ano, estamos celebrando o<br />
nosso 35º aniversário. Trinta e cinco anos de trabalho, dedicação e<br />
consolidação no mercado!<br />
Para marcar esta ocasião tão importante, estamos apresentando nosso<br />
selo comemorativo, que estará presente em todos os nossos materiais ao<br />
longo do ano. Junto ao selo, queremos destacar um símbolo, cujo<br />
significado faz muito sentido nesta celebração: o coral, que encontra-se<br />
ilustrado ao lado esquerdo do logo.<br />
O Jubileu de Coral é um símbolo poderoso de amadurecimento,<br />
resistência e fortificação do relacionamento ao longo do tempo. Assim<br />
como os corais marinhos, que levam anos para se desenvolverem<br />
completamente, nossa empresa também passou por diversas fases de<br />
crescimento, desafios e conquistas, consolidando-se como uma referência<br />
no mercado.<br />
Este será um ano de comemorações e novidades! Estamos preparando<br />
uma série de eventos e iniciativas especiais para celebrar junto com vocês<br />
e nossos clientes que foram fundamentais nessa jornada.<br />
Obrigado por fazer parte da nossa história!<br />
33
IMPOSTO DE RENDA <strong>2024</strong>:<br />
Confira as novidades<br />
A Receita Federal divulgou novas regras para declarar o<br />
Imposto de Renda em <strong>2024</strong>.<br />
Os contribuintes estão poedndo entregar a declaração a<br />
desde o dia 15 de março, mesma data em que o<br />
programa foi disponibilizado, até 31 de maio. A<br />
expectativa da Receita Federal é que 42 milhões de<br />
contribuintes entreguem a declaração do Imposto de<br />
Renda em <strong>2024</strong>, 4% a mais do que no ano anterior.<br />
Confira as principais mudanças do Imposto de Renda<br />
<strong>2024</strong>.<br />
Tabela progressiva do IR <strong>2024</strong><br />
Um dos principais pontos de alteração é a tabela<br />
progressiva do Imposto de Renda, que sofreu<br />
alteração em maio de 2023, com a Lei nº 14.663,<br />
aumentando o limite de isenção de R$ 1.903,95 para<br />
R$ 2.112. Dessa forma, foi construída uma nova<br />
tabela do Imposto de Renda considerando a<br />
somatória dos valores válidos até abril de 2023 e a<br />
partir de maio de 2023:<br />
Base de Cálculo Alíquota Dedução<br />
R$ 24.511,92 - -<br />
Quem está obrigado a declarar o<br />
Imposto de Renda <strong>2024</strong><br />
As obrigatoriedades de entrega do Imposto de<br />
Renda também mudaram. Destacam-se os novos<br />
valores para rendimentos tributáveis, isentos, bens e<br />
direitos, atividade rural e offshores. Confira:<br />
Quem recebeu rendimentos tributáveis acima<br />
de R$ 30.639,90 no ano, ou cerca de R$ 2.553 por<br />
mês, incluindo salários, aposentadorias, pensões<br />
e aluguéis;<br />
Quem recebeu rendimento isento, não tributável<br />
ou tributado exclusivamente na fonte superior a<br />
R$ 200 mil. Isso inclui o Fundo de Garantia do<br />
Tempo de Serviço (FGTS) , seguro-desemprego,<br />
doações, heranças, PLR e rendimentos de<br />
investimentos;<br />
Quem teve ganho de capital vendendo bens ou<br />
direitos sujeitos a pagamento do IR;<br />
Quem possui bens ou direitos acima de R$ 800<br />
mil em 31 de dezembro de 2023;<br />
Quem teve receita de atividade rural acima de R$<br />
153.199,50;<br />
R$ 24.511,93 até<br />
R$ 33.919,80<br />
De R$ 33.919,81 até<br />
R$ 45.012,60<br />
De R$ 45.012,61 até<br />
R$ 55.976,16<br />
Acima de<br />
R$ 55.976,16<br />
7,5% R$ 1.838,39<br />
15% R$ 4.382,38<br />
22,5% R$ 7.758,32<br />
27,5% R$ 10.557,13<br />
Passou à condição de residente no Brasil em<br />
qualquer mês e nessa condição;<br />
Optou por declarar bens e direitos no exterior<br />
detidos pela entidade controlada, se for titular de<br />
trust, ou desejar atualizar o valor do mercado de<br />
bens que estão no exterior.<br />
Quem realizou operações na bolsa de valores<br />
(venda de ações a partir de R$ 40 mil);<br />
34
Obteve, em qualquer mês, ganho de capital na<br />
alienação de bens ou direitos sujeito à<br />
incidência do imposto;<br />
Realizou operações de alienação em bolsas de<br />
valores, de mercadorias, de futuros e<br />
assemelhadas cuja soma foi superior a R$ 40<br />
mil e com apuração de ganhos líquidos<br />
sujeitas à incidência de imposto;<br />
Optou pela isenção do Imposto sobre a Renda<br />
incidente sobre o ganho de capital auferido na<br />
venda de imóveis residenciais, caso o produto<br />
da venda seja aplicado na aquisição de imóveis<br />
residenciais localizados no País, no prazo de<br />
180 dias, contado da celebração do contrato<br />
de venda, nos termos do art. 39 da Lei nº<br />
11.196, de 21 de novembro de 2005.<br />
Como entregar o Imposto de Renda em <strong>2024</strong><br />
A declaração do Imposto de Renda é feita pelo<br />
sistema disponibilizado pela Receita Federal. O<br />
Programa Gerador da Declaração (PGD) relativo ao<br />
exercício de 2023, está disponível para download<br />
desde o dia 15 de março.<br />
O programa está disponível no site da Receita<br />
Federal e através do aplicativo “Meu Imposto de<br />
Renda” disponível para dispositivos móveis. As<br />
informações do Imposto de Renda de <strong>2024</strong> foram<br />
adiantadas pelo supervisor nacional do Imposto<br />
de Renda, José Carlos Fonseca, durante uma<br />
coletiva realizada pela Receita Federal.<br />
Lotes de restituição<br />
Os lotes de restituição não foram alterados,<br />
continuam sendo divididos em cinco lotes:<br />
1º lote - 31 de maio;<br />
2º lote - 28 de junho;<br />
3º lote - 31 de julho;<br />
4º lote - 30 de agosto;<br />
5º lote - 30 de setembro.<br />
A prioridade no recebimento será dada para os<br />
contribuintes nas seguintes condições:<br />
Idosos com idade igual ou superior a 80 anos;<br />
Idosos com idade superior ou igual a 60 anos,<br />
deficientes e Portadores de Moléstia Grave;<br />
Contribuintes cuja maior fonte de renda seja<br />
o magistério;<br />
Contribuintes que utilizaram a declaração<br />
pré-preenchida e/ou optaram por receber a<br />
restituição via PIX;<br />
Demais contribuintes.<br />
Vencimento das cotas<br />
O vencimento das cotas também foi mantido. A<br />
primeira cota vencerá no dia 31 de maio e<br />
imposto poderá ser parcelado em até oito vezes,<br />
com vencimento no último dia útil de cada mês.<br />
Já quem optar pelo débito automático, precisará<br />
entregar a declaração do Imposto de Renda até o<br />
dia 10 de maio.<br />
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