Revista Dr Plinio 312

Março de 2024 Março de 2024

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Piedade pliniana Meditação das Horas da Paixão Jaculatória para o início de cada hora Ó Jesus, que a esta hora eu Vos ame sobre todas as coisas e me una inteiramente a Vós, por meio de Maria, vossa Mãe. Concedei-me a vossa graça na hora da minha morte. Amém. 18:00 – Jesus lava os pés de seus discípulos Obtende-me, ó minha Mãe, a graça de tratar meus irmãos na Fé como vosso Divino Filho tratou, nesse ato, os Apóstolos que iam abandoná-Lo, e até o mercator pessimus. 19:00 – Jesus institui a Santíssima Eucaristia Fazei de mim, ó Mãe Santíssima, uma alma vigorosa e pura, nutrida pelo Pão dos fortes e pelo Vinho que gera virgens. 20:00 – Jesus despede-Se de seus discípulos e Se dirige ao Horto Obtende-me, ó Sede da Sabedoria, algo da fortaleza de que meu Salvador me deu exemplo, caminhando com passo resoluto para o local onde se iniciaria sua Paixão. 21:00 – Jesus ora no Horto das Oliveiras Ó Maria, alcançai-me de Jesus, triste e obediente até a morte, o conhecimento, o amor e a gratidão à Providência, pelas aflições que a alma fiel encontra no cumprimento do dever. 22:00 – Jesus, tendo entrado em agonia, transuda sangue Ó Mãe Dolorosa, obtende-me, pelo mérito do Sangue Divino vertido nesse lance, a graça de compreender que também a mim cabe sofrer, até o fundo da alma, na previsão de todas as dores que afligem e ainda afligirão a Santa Igreja de Deus. 23:00 – Jesus, ao receber o beijo de Judas, é traído e preso Senhora, dai-me a graça de compreender e odiar toda a traição da qual é vítima a Santa Igreja. E de lutar contra essa traição até que seja inteiramente derrotado o processo de descristianização pelo qual o mundo vai chegando a uma falta de religiosidade gnóstica e igualitária. Meia-noite – Jesus é apresentado a Anás e ferido com uma bofetada Senhora, quantas bofetadas sofre hoje vosso Filho, como Cabeça invisível que é da Igreja Santa. Dai-me a resolução de receber em mim todas as afrontas dos inimigos da Igreja. E de lutar até a última energia de meu corpo e a última gota de meu sangue na mais inteira correspondência à graça, para a derrota dos esbofeteadores. 1:00 – Jesus diante de Caifás A autoridade da Sinagoga encabeça a luta contra o Messias! Fazei-me sentir, ó Maria, uma dor proporcionada à gravidade dos pecados de tantas pessoas sagradas, tristemente empenhadas no processo de autodemolição da Igreja. 2:00 – Jesus é maltratado e escarnecido Quantas vezes tenho recuado diante da Revolução por medo de ser maltratado e escarnecido! Obtende-me de Jesus, ó Maria, que minha alma seja curada da chaga hedionda do respeito humano. 3:00 – Jesus é negado por Pedro São Pedro menosprezou vossa predição, ó meu Jesus, e confiou totalmente em si. Por isso, antes de o galo ter cantado, ele Vos negou três vezes. E isto por medo de uma criada. Ó Maria, tornai-me atento à voz da graça, fazei-me vigilante contra meus defeitos e, mais uma vez vo-lo suplico, limpai minha alma da lepra do respeito humano. 4:00 – Jesus na prisão Está preso, ó Maria, vosso Divino Filho. Pelo mérito infinito desse aprisionamento, fazei-me amar todas as legítimas dependências a que, por desígnio vosso, devo estar sujeito. 5:00 – Jesus é levado diante do tribunal de Pilatos e acusado Ó Maria, obtende-me horror ao espírito egoístico, mole e cético manifestado por Pila- 4

tos na Paixão. Fazei de mim um escravo vosso, cheio de fé, de generosidade e de fortaleza. 6:00 – Jesus, perante Herodes, é escarnecido e desprezado Vosso Divino Filho está em face do homem que personificou o ódio contra Ele. Fazei-me compreender, ó Maria, quanto os inimigos da vossa Causa Vos odeiam e nos odeiam. Pedimo-Vos, ó Mãe, que desterreis de nossa alma qualquer visão ingênua, liberal e preguiçosa sobre a mentalidade dos adeptos da Revolução. 7:00 – Jesus é de novo conduzido diante de Pilatos; Barrabás é preferido a Ele Tal é esse ódio, ó Rainha do Universo, que não só O quiseram matar, mas até preferiram o malfeitor a Ele. Tal é a abjeção de vossos inimigos! Ainda uma vez, peço-Vos que limpeis minha alma de ilusões tolas nascidas do liberalismo, do sentimentalismo e da tibieza. 8:00 – Jesus é flagelado Hoje é flagelada – e por que mãos! – a Igreja de Deus. Por mãos sagradas para a celebração dos Mistérios Divinos. Por mãos de cristãos que deveriam estar dispostos a empunhar armas, se necessário fosse, para defendê-la contra o adversário. Abri minha alma para o conhecimento cabal dessa negra realidade, ó Maria, e enchei-me de dor, de santa cólera e de espírito de luta contra tão horrível pecado. 9:00 – Jesus é coroado de espinhos Coroaram de espinhos a Fronte Divina, própria a levar a coroa da realeza do universo.É um modo de negar esta realeza, de negar todo poder legítimo, toda hierarquia, toda autoridade. Concedei-me, ó Maria, o espírito sacral, hierárquico, o ódio à Revolução, em suma, o amor à realeza de Jesus e à vossa sobre todas as criaturas. 10:00 – Jesus é condenado à morte A Vida é condenada à morte. Que espantosa derrota! Mas daqui a pouco, a morte será derrotada pela Ressurreição d’Aquele que é a Vida. Nas piores horas, a virtude da confiança me deve preservar do desalento. Obtende-me a graça, ó Maria, de uma confiança sem limites na derrota da Revolução e na implantação de vosso Reino. 11:00 – Jesus carrega a pesada Cruz Sim, Jesus carregou a Cruz. Por três vezes vergado ao peso dela, caiu ao chão. Porém, em momento algum Ele abandonou a Cruz. Que por Vós, ó Mãe, eu obtenha a graça de não abandonar o peso da luta pela verdadeira Fé e pela Civilização Cristã, ainda quando as forças pareçam me faltar. 12:00 – Jesus é crucificado Os inimigos O cravam na Cruz, para assim O fixarem nela até a morte. Ó minha Mãe, alcançai-me graças que me cravem na cruz de minha vocação e não permitais que algum dia eu dela me separe. 13:00 – Jesus, na Cruz, é insultado Ainda mais insultos! De vosso Filho, eles não se compadeceram. Assim é o ódio do revolucionário. Para Vós e para os verdadeiros seguidores de Jesus Cristo não existe compaixão. Fazei-me compreender e execrar, ó Maria, toda a ingratidão para com Deus e toda a maldade da Revolução. 14:00 – Jesus sofre as últimas dores na Cruz Chegou a última agonia, todos os tormentos inimagináveis se concentram em vosso Filho. Mas Ele cumpriu até o fim a vontade do Pai Eterno. Alcançai-me, ó Coração Sapiencial e Imaculado de Maria, a graça de cumprir até o fim a vocação que me concedestes. 15:00 – Jesus morre na Cruz Consummatum est! A obediência foi levada até o holocausto final. Ele morreu porque quis. E o quis porque assim Lhe foi mandado pelo Pai Eterno. Ó Mãe do Bom Conselho, fazei-me compreender, à luz deste divino exemplo, toda a sacralidade da obediência. 16:00 – Jesus é descido da Cruz e depositado nos braços de sua Santíssima Mãe O Cadáver está em vossos braços. Jesus consentiu em ser morto porque Vós o quisestes, pois o Pai Eterno quis pedir vosso consentimento para que o holocausto se efetuasse. E Vós quisestes este holocausto, porque esta era a santíssima vontade de Deus. Ó Maria, modelo invencível, sublime e sacrossanto de obediência, fazei-me odiar a Revolução anárquica e insubmissa. 17:00 – Jesus é depositado no sepulcro Tudo está acabado. É o fim... na aparência. Na realidade, em breve tudo começará a renascer. Abrireis logo mais, para os justos da Antiga Lei, as portas do Céu, ó Senhor! Junto a Vós, ó Refúgio dos pecadores, os Apóstolos choram seus pecados. Dentro em breve virão a Ressurreição, a Ascensão e Pentecostes. Quanto mais vitorioso parece o demônio, então mais próxima está a vossa vitória. Nestes dias em que, pelo atrativo de uma mal compreendida liberdade, está-se chegando a um assombroso desregramento dos costumes, ao caos na cultura e à anarquia nos países, dai-me, ó Mãe, uma crença firme nas vossas promessas em Fátima, uma esperança abrasada de que elas não tardam em se cumprir, uma certeza da derrota da Revolução e da instauração de vosso Reino. Amém. Gabriel K. 5

tos na Paixão. Fazei de mim um escravo vosso, cheio de fé, de<br />

generosidade e de fortaleza.<br />

6:00 – Jesus, perante Herodes, é<br />

escarnecido e desprezado<br />

Vosso Divino Filho está em face do homem que personificou<br />

o ódio contra Ele. Fazei-me compreender, ó Maria,<br />

quanto os inimigos da vossa Causa Vos odeiam e nos<br />

odeiam. Pedimo-Vos, ó Mãe, que desterreis de nossa alma<br />

qualquer visão ingênua, liberal e preguiçosa sobre a mentalidade<br />

dos adeptos da Revolução.<br />

7:00 – Jesus é de novo conduzido diante<br />

de Pilatos; Barrabás é preferido a Ele<br />

Tal é esse ódio, ó Rainha do Universo, que não só O quiseram<br />

matar, mas até preferiram o malfeitor a Ele. Tal é a<br />

abjeção de vossos inimigos! Ainda uma vez, peço-Vos que<br />

limpeis minha alma de ilusões tolas nascidas do liberalismo,<br />

do sentimentalismo e da tibieza.<br />

8:00 – Jesus é flagelado<br />

Hoje é flagelada – e por que mãos! – a Igreja de Deus.<br />

Por mãos sagradas para a celebração dos Mistérios Divinos.<br />

Por mãos de cristãos que deveriam estar dispostos a empunhar<br />

armas, se necessário fosse, para defendê-la contra<br />

o adversário. Abri minha alma para o conhecimento cabal<br />

dessa negra realidade, ó Maria, e enchei-me de dor, de santa<br />

cólera e de espírito de luta contra tão horrível pecado.<br />

9:00 – Jesus é coroado de espinhos<br />

Coroaram de espinhos a Fronte Divina, própria a levar a<br />

coroa da realeza do universo.É um modo de negar esta realeza,<br />

de negar todo poder legítimo, toda hierarquia, toda<br />

autoridade. Concedei-me, ó Maria, o espírito sacral, hierárquico,<br />

o ódio à Revolução, em suma, o amor à realeza de Jesus<br />

e à vossa sobre todas as criaturas.<br />

10:00 – Jesus é condenado à morte<br />

A Vida é condenada à morte. Que espantosa derrota!<br />

Mas daqui a pouco, a morte será derrotada pela Ressurreição<br />

d’Aquele que é a Vida. Nas piores horas, a virtude da<br />

confiança me deve preservar do desalento. Obtende-me a<br />

graça, ó Maria, de uma confiança sem limites na derrota da<br />

Revolução e na implantação de vosso Reino.<br />

11:00 – Jesus carrega a pesada Cruz<br />

Sim, Jesus carregou a Cruz. Por três vezes vergado ao peso<br />

dela, caiu ao chão. Porém, em momento algum Ele abandonou<br />

a Cruz. Que por Vós, ó Mãe, eu obtenha a graça de<br />

não abandonar o peso da luta pela verdadeira Fé e pela Civilização<br />

Cristã, ainda quando as forças pareçam me faltar.<br />

12:00 – Jesus é crucificado<br />

Os inimigos O cravam na Cruz, para assim O fixarem nela<br />

até a morte. Ó minha Mãe, alcançai-me graças que me<br />

cravem na cruz de minha vocação e não permitais que algum<br />

dia eu dela me separe.<br />

13:00 – Jesus,<br />

na Cruz, é insultado<br />

Ainda mais insultos! De vosso<br />

Filho, eles não se compadeceram.<br />

Assim é o ódio do revolucionário.<br />

Para Vós e para os verdadeiros<br />

seguidores de Jesus Cristo não<br />

existe compaixão. Fazei-me compreender<br />

e execrar, ó Maria, toda a ingratidão<br />

para com Deus e toda a maldade da Revolução.<br />

14:00 – Jesus sofre as últimas dores na Cruz<br />

Chegou a última agonia, todos os tormentos inimagináveis<br />

se concentram em vosso Filho. Mas Ele cumpriu até o<br />

fim a vontade do Pai Eterno. Alcançai-me, ó Coração Sapiencial<br />

e Imaculado de Maria, a graça de cumprir até o fim<br />

a vocação que me concedestes.<br />

15:00 – Jesus morre na Cruz<br />

Consummatum est! A obediência foi levada até o holocausto<br />

final. Ele morreu porque quis. E o quis porque assim<br />

Lhe foi mandado pelo Pai Eterno. Ó Mãe do Bom Conselho,<br />

fazei-me compreender, à luz deste divino exemplo, toda<br />

a sacralidade da obediência.<br />

16:00 – Jesus é descido da Cruz e depositado<br />

nos braços de sua Santíssima Mãe<br />

O Cadáver está em vossos braços. Jesus consentiu em ser<br />

morto porque Vós o quisestes, pois o Pai Eterno quis pedir<br />

vosso consentimento para que o holocausto se efetuasse. E<br />

Vós quisestes este holocausto, porque esta era a santíssima<br />

vontade de Deus.<br />

Ó Maria, modelo invencível, sublime e sacrossanto de obediência,<br />

fazei-me odiar a Revolução anárquica e insubmissa.<br />

17:00 – Jesus é depositado no sepulcro<br />

Tudo está acabado. É o fim... na aparência. Na realidade,<br />

em breve tudo começará a renascer. Abrireis logo mais, para<br />

os justos da Antiga Lei, as portas do Céu, ó Senhor!<br />

Junto a Vós, ó Refúgio dos pecadores, os Apóstolos choram<br />

seus pecados. Dentro em breve virão a Ressurreição, a<br />

Ascensão e Pentecostes.<br />

Quanto mais vitorioso parece o demônio, então mais<br />

próxima está a vossa vitória.<br />

Nestes dias em que, pelo atrativo de uma mal compreendida<br />

liberdade, está-se chegando a um assombroso desregramento<br />

dos costumes, ao caos na cultura e à anarquia nos<br />

países, dai-me, ó Mãe, uma crença firme nas vossas promessas<br />

em Fátima, uma esperança abrasada de que elas não tardam<br />

em se cumprir, uma certeza da derrota da Revolução e<br />

da instauração de vosso Reino. Amém.<br />

Gabriel K.<br />

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