RBS Magazine ED 57
• Modernização do setor solar com inversores híbridos de nova geração • A revolução silenciosa da Lei 14.300/2022 - balanço de dois anos em energia distribuída • SOFAR: soluções inovadoras para energia solar • Edeltec conta com equipamentos de ponta e estratégias de vendas para ser líder no segmento • Projetos personalizados para proteção da energia solar com a EMBRASTEC • Curitiba será palco de fórum internacional de energia renovável • Hypontech lança vários novos inversores para aprimorar a energia solar • INVT Solar: chega ao Brasil com inversores solares e armazenamento de energia • Entrevista do Editor com o Engenheiro e Professor William Cambuhi • AESolar participa de nova edição do 22° FÓRUM GD SUDESTE com palestra sobre o uso de módulos fotovoltaicos no setor agrícola • Fortlev Solar se consolida como desenvolvedora de novas tecnologias para o mercado fotovoltaico • Região Sudeste atinge sozinha 9,1 GW de potência instalada através da Micro e Minigeração de Energia • ZNShine Solar é pioneira em estruturas de baixo carbono • Aprofundamento do entendimento sobre qualidade nos módulos fotovoltaicos
• Modernização do setor solar com inversores híbridos de nova geração • A revolução silenciosa da Lei 14.300/2022 - balanço de dois anos em energia distribuída • SOFAR: soluções inovadoras para energia solar • Edeltec conta com equipamentos de ponta e estratégias de vendas para ser líder no segmento • Projetos personalizados para proteção da energia solar com a EMBRASTEC • Curitiba será palco de fórum internacional de energia renovável • Hypontech lança vários novos inversores para aprimorar a energia solar • INVT Solar: chega ao Brasil com inversores solares e armazenamento de energia • Entrevista do Editor com o Engenheiro e Professor William Cambuhi • AESolar participa de nova edição do 22° FÓRUM GD SUDESTE com palestra sobre o uso de módulos fotovoltaicos no setor agrícola • Fortlev Solar se consolida como desenvolvedora de novas tecnologias para o mercado fotovoltaico • Região Sudeste atinge sozinha 9,1 GW de potência instalada através da Micro e Minigeração de Energia • ZNShine Solar é pioneira em estruturas de baixo carbono • Aprofundamento do entendimento sobre qualidade nos módulos fotovoltaicos
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Vol. 07 - Nº 57 - JAN/FEV 2024
www.revistabrasilsolar.com
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REGIÃO SUDESTE
06 E 07
MARÇO
2024
Anos
SOLAR
ACESSE NOSSO
SITE
ISSN 2526-7167
Expediente
06
Modernização do setor solar com inversores
híbridos de nova geração
índice
08
11
12
14
15
16
20
22
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26
A revolução silenciosa da Lei 14.300/2022 -
balanço de dois anos em energia distribuída
SOFAR: soluções inovadoras para energia solar
Edeltec conta com equipamentos de ponta e
estratégias de vendas para ser líder no segmento
Projetos personalizados para proteção da energia
solar com a EMBRASTEC
Curitiba será palco de fórum internacional de
energia renovável
Hypontech lança vários novos inversores para
aprimorar a energia solar
INVT Solar: chega ao Brasil com inversores
solares e armazenamento de energia
Entrevista do Editor com o Engenheiro e
Professor William Cambuhi
AESolar participa de nova edição do 22° FÓRUM
GD SUDESTE com palestra sobre o uso de
módulos fotovoltaicos no setor agrícola
Fortlev Solar se consolida como desenvolvedora
de novas tecnologias para o mercado
fotovoltaico
Curitiba - PR – Brasil
www.revistabrasilsolar.com
EDIÇÃO
FRG Mídia Brasil Ltda.
CHEFE DE EDIÇÃO
Tiago Cassol Severo
JORNALISTA RESPONSÁVEL
Stephanie Romero
DIREÇÃO COMERCIAL
Tiago Fraga
COMERCIAL
Claudio Fraga, Luan Ignacio Dias
e Klidma Bastos
COMITÊ EDITORIAL
Colaboradores da edição
DISTRIBUIÇÃO
Carlos Alberto Castilhos
REDES SOCIAIS
Nicole Fraga
EDIÇÃO DE ARTE
Vórus Design e Web
www.vorusdesign.com.br
CAPA
Carolina Corral Blanco
APOIO
ABGD / TECPAR / WBA - Associação Mundial
de Bioenergia Solar / Instituto BESC / CBCN
/ Portal Brasileiro de Energia Solar / NEEAL
- Núcleo de Estudo em Energia Alternativa /
ABEAMA
DISTRIBUIÇÃO DIRIGIDA
Empresas do setor de energia solar
fotovoltaica, geração distribuída e energias
renováveis, sustentabilidade, câmaras
e federações de comércio e indústria,
universidades, assinantes, centros de
pesquisas, além de ser distribuído em grande
quantidade nas principais feiras e eventos do
setor de energia solar, energias renováveis,
construção sustentável e meio ambiente.
TIRAGEM: 5.000 exemplares
VERSÕES: Impressa / eletrônica
PUBLICAÇÃO: Bimestral
CONTATO: +55 (41) 3225.6693 - (41) 3222.6661
E-MAIL: contato@grupofrg.com.br
COLUNISTAS/COLABORADORES
Ivan Sarturi, Carlos Evangelista, Felipe Ferraz,
Esdras Liu
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Região Sudeste atinge sozinha 9,1 GW
de potência instalada através da Micro e
Minigeração de Energia
A Revista RBS é uma publicação do
28
30
36
ZNShine Solar é pioneira em estruturas de baixo
carbono
Aprofundamento do entendimento sobre
qualidade nos módulos fotovoltaicos
TV Record e Studio Motion Filmes firmam
parceria para distribuição da série “Expedição
Solar” no Brasil
Para reprodução parcial ou completa das
informações da RBS Magazine - Revista Brasil Solar
é obrigatório a citação da fonte.
Os artigos e matérias assinados por colunistas e
ou colaboradores, não correspondem a opinião
da RBS Magazine - Revista Brasil Solar, sendo
de inteira responsabilidade do autor.
RBS Magazine 3
Palavra do Editor
O
ano começa e a 57ª
edição da RBS Magazine
trás ótimos artigos
e as tendências do
mercado de energia solar para
2024.
O Brasil mantém o crescimento
no setor solar com mais
usinas sendo implementadas
colocando nosso país em posição
de destaque na geração de
energia verde e sustentável. A
geração solar fotovoltaica alcança
a marca de 39 GW de potência
instalada, tanto GD como
GC, até o fechamento desse editorial.
A GD brasileira, que em
2023 teve um ano conturbado
e a necessidade de adequação
das empresas para a nova legislação,
instalou 8,0 GW durante
esse período e promete um voo
em ares mais tranquilos até o final
de 2024.
Na Entrevista do Editor desta
edição, tive o prazer de conversar
e debater as tendências
do setor solar com o Engenheiro
e Professor William Cambuhi,
da Universidade UNISAL e fundador
da empresa Célula Energia.
Nesta edição também temos
o artigo do novo presidente
da ABGD, Carlos Evangelista,
onde traz um balanço dos dois
anos da lei 14.300 e quais são os
resultados da sua implementação.
Importante leitura a todos
aqueles que querem estar informados
sobre o tema.
E muitas pautas voltadas a
inversores híbridos, armazenamento
de energia, agrofotovoltaico,
proteções e sobre qualidade
de módulos solares. Todos
esses temas são pertinentes e
foram trazidas reflexões importantes
para o setor técnico das
empresas solares fazerem escolhas
assertivas em seus projetos.
Então, aproveite a 57ª edição
da RBS Magazine que possui
um material de qualidade e
preparado para os empresários
do setor solar.
Boa leitura e até mais!
Tiago Cassol
Editor RBS Magazine
4
RBS Magazine
RBS Magazine 5
Artigo
Modernização do setor solar
com inversores híbridos de
nova geração
Por: Ivan Sarturi*
A
PHB completa em 2024 seus
40 anos de vida, tendo mais
um ano repleto de lançamentos
e novidades. Já lançamos
neste início de ano nossa nova
linha de inversores híbridos, nas potências
de 3,5 kW (127 V), 3,6 e 6
kW (220 V). Vale dar destaque para
nossa versão monofásica 127 V de
3,5 kW, especialmente desenvolvido
para atender as cargas 127 V, muito
comuns no Brasil.
A ideia é de que clientes com cargas
ligadas em 127 V possam usufruir,
seja de backup ou do autoconsumo
local - modo em que o inversor carrega
suas baterias de dia e alimenta
as cargas à noite, reduzindo o uso da
rede e o custo da TUSD fio B - sem o
uso de autotransformador. Tornando
a aquisição do sistema mais viável,
eficiente e visualmente agradável.
Teremos ainda nosso híbrido trifásico,
que deverá chegar ao primeiro
trimestre deste ano, com potência
na casa dos 20 kW. Para trabalhar em
conjunto com esse inversor, lançaremos
também a nova bateria de lítio
high voltage (específica para ele), capaz
de armazenar mais de 200 kWh e
atender projetos de maior demanda
energética.
Todos os inversores híbridos trabalham
com a configuração 4 portas,
sem dispositivo de seccionamento
externo para controle de cargas e de
backup. Uma porta saída rede e uma
porta saída backup, facilitando a divisão
das prioridades para o integrador.
Outra grande vantagem da utilização
de 4 portas nos inversores é a rapidez
de transferência no momento de falta
de rede, que
é realizada em
menos de 10
ms, evitando assim
que a carga
se desligue.
Para a linha
de inversor on-
-grid traremos
alguns modelos
de forma a completar
nosso
portfólio monofásico
e bifásico.
Teremos novos
modelos de 6 kW, 7,7 kW, 8,8 kW e
9,35kW, com os quais atingiremos
projetos de demandas mais específicas,
que antes poderiam ter um 'gap'
de potência significativa.
Mais uma novidade que será
lançada no primeiro semestre será a
nossa estrutura de fixação de módulos
para estacionamento atualizado,
o carport, com perfis em alumínio
anodizado para estar alinhado com
os manuais dos fabricantes dos módulos,
garantindo à resistência a corrosão.
Traremos ainda um novo parceiro
de módulos fotovoltaicos, novo
no Brasil, tier 1 e com a qualidade de
ponta que a PHB oferece. Alinhado
com o que há de mais moderno no
mercado, com elevada eficiência, bifacial,
duplo vidro, dopagem do tipo
N e 15 anos de garantia
Com a flutuação do mercado solar
fotovoltaico global, recentemente
adquirimos módulos fotovoltaicos,
por conta da baixa dos preços. Até
o momento posso afirmar que não
fomos afetados pelo conflito do mar
vermelho. Nem com atrasos, nem
com burocracia e nem com custos.
(*) IVAN SARTURI,
é engenheiro
eletricista de
formação, trabalha na
equipe de engenharia
e suporte da PHB. Possui
experiência em projetos e pósvenda,
gestão de contratos e
satisfação do cliente na área de
sistemas fotovoltaicos. Além
disso, atuou em pesquisa na
UFSM (Universidade Federal
de Santa Maria), possuindo
publicações na área de
mobilidade urbana, veículos
elétricos, eficiência energética
e armazenamento de energia
elétrica.
Email: ivan.sarturi@phb.com.br
6
RBS Magazine
RBS Magazine 7
Artigo
A revolução silenciosa da
Lei 14.300/2022
- balanço de dois anos em energia distribuída
Por: Carlos Evangelista*
Com a implementação da Lei
14.300/2022, o setor de geração
distribuída (GD) experimentou
um crescimento respeitável.
Atualmente, o Brasil conta
com aproximadamente 2,33 milhões
de sistemas de produção própria de
energia instalada, a maioria destes,
oriundos de fonte solar fotovoltaica.
Essa expansão é particularmente notável
na geração distribuída - GD, que
ultrapassou no início deste ano os 26,5
gigawatts (GW) de potência instalada,
abrangendo diferentes aplicações - residências,
comércios, indústrias, propriedades
rurais e prédios públicos.
Com isso, o país atende quase 3,4 milhões
de unidades consumidoras com
a tecnologia fotovoltaica, uma vez que
uma unidade de GD pode atender várias
unidades consumidoras, demonstrando
um avanço significativo em direção
à sustentabilidade energética.
Potencial de Crescimento e Motivações
Econômicas
Este crescimento impressionante
revela um potencial ainda maior.
O Brasil possui cerca de 94 milhões
de unidades consumidoras de energia
elétrica no mercado cativo, indicando
um vasto espaço para expansão. Entre
as principais razões para o aumento da
adoção da energia fotovoltaica estão a
crescente conscientização ambiental
nas empresas e a perspectiva de redução
nos custos de energia. Até 2032,
espera-se uma economia líquida superior
a R$ 84,9 bilhões nas contas de luz
devido aos sistemas solares instalados
em telhados e pequenos terrenos. Os
benefícios líquidos da geração distribuída
representam cerca de 40% do total
da energia gerada, considerando-se
uma tarifa média residencial de R$ 729
por MWh (dados da ANEEL).
Avanços significativos na democratização
do setor e participação dos
Consumidores
A Lei 14.300/2022 contribuiu para
a estabilidade regulatória, atraindo investimentos
em tecnologias inovadoras
como armazenamento de energia,
equipamentos mais eficazes e sistemas
de gestão mais eficientes. Além disso,
incentivou a participação ativa dos
consumidores no mercado de energia
elétrica, transformando-os em prosumidores,
ou seja, o consumidor que
produz a própria energia. Com incentivos
claros e um retorno de investimento
previsível, muitos optaram por
investir em sistemas próprios de geração
de energia, fomentando a descentralização
da matriz elétrica brasileira.
Podemos apontar diversos benefícios,
tangíveis e intangíveis para a
Lei 14.300/2022, dentre os quais destacamos:
Preservação do Direito Adquirido,
ou seja, respeito e à proteção dos
contratos estabelecidos desde 2012
sob a Resolução Normativa nº 482
(REN482) da Agência Nacional de Energia
Elétrica (ANEEL). Este aspecto da
Lei 14.300/2022 assegura que todos
os acordos e investimentos realizados
antes de sua promulgação sejam honrados
e mantidos conforme os termos
originalmente acordados. Isso inclui a
salvaguarda dos direitos e benefícios
dos consumidores e investidores que
apostaram na geração distribuída,
confiando na regulamentação vigente
da época. Tal medida alinha-se com
as diretrizes do Conselho Nacional de
Política Energética (CNPE), buscando
garantir que mudanças legislativas não
prejudiquem aqueles que já contribuíam
para o avanço do setor energético.
Estabilidade Jurídica Regulatória,
estabelecida pela Lei 14.300/2022 cria
um quadro legal robusto e confiável
para o desenvolvimento futuro da Geração
Distribuída (GD). Essa iniciativa
proporciona um ambiente legal mais
previsível e seguro para empresários
e investidores interessados no setor. A
legislação delineia um cenário claro e
de longo prazo para o desenvolvimento
de projetos de energia distribuída,
permitindo que os participantes do
mercado façam planos e investimentos
com maior confiança.
Utilização de GD para iluminação
Pública, ampliando o escopo das aplicações,
incluindo a possibilidade de
colocar a iluminação pública na SCEE.
Inclusão de mais de 30 milhões
de novos consumidores no sistema,
devido à possibilidade de recepcionar
consumidores de baixa renda e com a
compensação do custo de disponibilidade.
Desenvolvimento de novos modelos
de Negócios com a introdução de
condomínios civis voluntários e edilícios,
dentre outros, aumentando os
modelos de negócios disponíveis.
Previsão da utilização de Baterias
ou Sistemas Híbridos, incentivando a
adoção de tecnologias de armazenamento
e geração que irão permear o
futuro do setor elétrico.
Traz a regulamentação do REIDI,
definindo regras bem mais claras para
incentivos ao desenvolvimento de infraestrutura.
Define a transferência de titularidade,
estabelecendo um procedimento
regulamentado e mais claro para
8
RBS Magazine
ABGD
Em defesa da geração
descentralizada
e democrática de energia
elétrica.
Somos mais de 600 empresas com
um objetivo comum: fomentar
o mercado de geração distribuída –
a geração de energia junto ou
próxima ao consumo.
JUNTE-SE A NÓS
Defendemos os interesses de pequenas, médias e grandes empresas
de toda a cadeia de geração distribuída, dando legitimidade
institucional a seus pleitos e promovendo a expansão do mercado.
Articulamos e lideramos debates com agências regulatórias, concessionárias
de serviços públicos e órgãos governamentais.
Promovemos a colaboração e o intercâmbio de informações entre
fabricantes, distribuidores e empresas, bem como o marketing
cooperado com os associados.
Fomentamos a qualificação profissional por meio de treinamentos,
de descontos em congressos, workshops, cursos e capacitações;
da participação em grupos de discussões técnicas e da certificação
de instaladores profissionais.
Oferecemos assessoria jurídica e orientação regulatória.
Entre em contato conosco:
www.geracaodistribuida.org
www.linkedin.com/company/abgd
@abgd_oficial
@abgdbrasil
Capital Corporate Offices
Av. Dr. Chucri Zaidan, 1550 - 5 o andar - conj. 518
Vila Cordeiro, São Paulo (SP)
CEP: 04583-110
Telefone: (11) 3796-3767
RBS Magazine 9
Artigo
mudança de titularidade nos sistemas
de GD.
Possibilita a contratação de serviços
ancilares, permitindo a contratação
de serviços que aumentam a
eficiência do sistema elétrico, abrindo
também uma gama de novos serviços
e possibilidade de negócios.
Trata a venda e locação de créditos
para as distribuidoras, dando a possibilidade
de venda e locação desses créditos
para instituições governamentais.
Com todas essas vantagens e benefícios,
estima-se uma economia de
quase R$ 85 bilhões em dez anos, beneficiando
todo o setor elétrico e, consequentemente,
a sociedade.
Quais desafios na conexão dos
Prosumidores à Rede Elétrica?
A Lei 14.300/2022, apesar de incentivar
a geração distribuída, não
elimina os desafios enfrentados pelos
prosumidores – consumidores que
também produzem energia – especialmente
no que tange à conexão com a
rede elétrica. Essas dificuldades se manifestam
de várias formas:
Complexidade e Variabilidade dos
Processos de Conexão
As distribuidoras de energia muitas
vezes têm processos de conexão
complexos e não padronizados, o que
pode gerar confusão e atrasos. A falta
de um procedimento uniforme em
todo o país significa que prosumidores
em diferentes regiões enfrentam requisitos
variados e muitas vezes com
solicitações desnecessárias ou exageradas
por parte das distribuidoras.
Burocracia e Demora nas Aprovações
A quantidade de documentação
necessária e os procedimentos burocráticos
podem ser onerosos e demorados.
Prosumidores frequentemente
relatam atrasos na análise e aprovação
de seus pedidos de conexão pelas
distribuidoras, o que atrasa o início da
geração e do retorno do investimento.
Também há interpretações distintas
sobre os prazos, colocando em alguns
casos todo o investimento do prosumidor
em risco
Capacidade de Infraestrutura das
Distribuidoras
Em algumas áreas, a infraestrutura
existente das distribuidoras não está
totalmente preparada para integrar a
energia gerada pelos prosumidores.
Isso pode resultar em exigências adicionais
para atualizações de infraestrutura,
reforço de rede ou limitações na
quantidade de energia produzida ou
mesmo o horário em que pode ser injetada
energia na rede.
Falta de Transparência e Comunicação
Eficaz
A falta de transparência nas políticas
e decisões das distribuidoras também
é um obstáculo. Prosumidores
muitas vezes se deparam com informações
insuficientes ou pouco claras
sobre os procedimentos e requisitos
para a conexão à rede, por exemplo,
quando a distribuidora alega impossibilidade
de conexão devido a inversão
no fluxo de potência, sem mostrar
claramente os cálculos e sem oferecer
outras opções viáveis de conexão ao
prosumidor.
Resistência às Mudanças no Modelo
de Negócio
Algumas distribuidoras podem
demonstrar resistência às mudanças
impostas pela expansão da geração
distribuída, uma vez que isso altera o
modelo tradicional de negócio no setor
de energia. Essa resistência pode
se manifestar em forma de barreiras
adicionais para a conexão dos prosumidores
à rede, não previstas na Lei
14.300/2022.
Esses desafios citados acima, dentre
outros, destacam a necessidade de
aprimoramentos na legislação e na regulamentação,
buscando simplificar o
processo de conexão, garantir a transparência
e a comunicação eficiente, e
adequar a infraestrutura das distribuidoras
para suportar a crescente geração
distribuída no Brasil.
Ao refletir sobre os desafios e conquistas
trazidos pela Lei 14.300/2022
no setor de energia distribuída, é importante
lembrar-se das palavras de
Montesquieu: "Uma coisa não é justa
porque é lei, mas deve ser lei porque
é justa." A geração distribuída, especialmente
através de fontes renováveis
como a energia solar, representa
um avanço significativo não só em termos
tecnológicos e econômicos, mas
também na direção de uma sociedade
mais sustentável e justa.
À medida que avançamos, os desafios
identificados na conexão dos prosumidores
à rede elétrica e na implementação
efetiva da Lei 14.300/2022
devem ser enfrentados com um espírito
de justiça e inovação. A legislação
e a regulamentação devem ser moldadas
não apenas pelas necessidades
técnicas e econômicas, mas também
por uma visão de equidade e sustentabilidade.
Assim, ao abraçarmos a
transformação do setor energético,
devemos também nos comprometer
com o princípio de que as leis devem
ser justas, equitativas e beneficiar a
sociedade como um todo, cumprindo
a premissa de Montesquieu de que a
justiça é o alicerce fundamental sobre
o qual as leis devem ser construídas e
justificadas.
(*) CARLOS
EVANGELISTA
é graduado em
Engenharia e Direito, pósgraduado
em Comunicação
de Marketing, especialização em
“Política & Estratégia” e MBA em
Marketing de Serviços pela FIA/
FEA - USP. No setor de Energia há
mais de 20 anos, na direção de
empresas globais como Ericsson,
Avaya, Leuze Eletronic e GM
Tecnologia, trabalhando em projetos
de inovação e fontes renováveis de
energia. Foi coordenador geral da
ABINEE (Associação Brasileira da
Indústria EletroEletrônica) em 2012,
no trabalho “Inserção da Energia
Solar Fotovoltaica na Matriz Elétrica
Brasileira”. Premiado pela FIESP
(Federação das Indústrias de SP)
em 2014, como autor do melhor
projeto na categoria construções
sustentáveis. Eleito em 2016, 2018 e
2019 pela Full Energy como um dos
100 profissionais mais influentes do
setor de energia. Em 2021 foi eleito
como um dos 100 profissionais
mais influentes da década, no setor
elétrico brasileiro. Cofundador e
presidente por 3 mandatos da ABGD
– Associação Brasileira de Geração
Distribuída. Presidente da ABGD
para o biênio 2024-2025. Email:
carlos@abgd.com.br.
Email: carlos@abgd.com.br
10
RBS Magazine
SOFAR:
SOLUÇÕES INOVADORAS
PARA ENERGIA SOLAR
A SOFAR é uma empresa líder global em soluções fotovoltaicas e de
armazenamento de energia, com forte presença no mercado brasileiro. A empresa
oferece um portfólio abrangente de produtos para aplicações residenciais,
comerciais, industriais e em escala de serviços públicos
Inovações para todos os segmentos:
Residencial: O PowerNano, solução
"tudo em um" com microinversor,
hub inteligente e bateria AC, oferece
flexibilidade e alta performance
para telhados e varandas. Compatível
com módulos de alta potência e com
recursos de segurança avançados,
garante energia limpa e confiável.
Comercial e Industrial: A SOFAR
oferece inversores trifásicos de alta
potência, como o modelo SG350K-
-HV, que maximiza a geração de
energia em grandes instalações. Sua
eficiência de 99% e robustez garantem
produtividade e economia.
Utilitários: O PowerMega, inversor
de 350 kW para energia solar em
larga escala, é ideal para usinas fotovoltaicas.
Sua alta eficiência, corrente
de entrada de 20 A por MPPT
e resistência a ambientes adversos
garantem o máximo retorno do investimento.
Compromisso com o futuro:
A SOFAR investe continuamente
em pesquisa e desenvolvimento, buscando
soluções inovadoras para um
futuro mais sustentável. A empresa
está comprometida em fornecer produtos
de alta qualidade e contribuir
para a construção de um mundo mais
verde.
Presença global e compromisso
local:
Com forte presença no Brasil, a
SOFAR estabeleceu parcerias com os
principais players do mercado local.
A empresa oferece suporte técnico e
comercial dedicado, garantindo soluções
personalizadas para as necessidades
dos clientes brasileiros.
A SOFAR é a parceira ideal para
quem busca soluções solares confiáveis,
eficientes e inovadoras. Com um
portfólio abrangente e compromisso
com o futuro, a empresa está pronta
para impulsionar a transição para um
mundo com energia limpa.
Website da SOFAR:
https://br.sofarsolar.com
RBS Magazine 11
LÍDER
Edeltec conta com equipamentos
de ponta e estratégias de
vendas para ser líder no segmento
A cada ano a empresa busca ampliar o portifólio
para obter expansão no mercado
Fundada com a missão de revolucionar
o mercado de suprimentos
de informática através
de inovações disruptivas, a
Edeltec rapidamente se posicionou
entre as líderes do setor, evoluindo
para se tornar um player significativo
no mercado fotovoltaico em 2018.
A transição foi marcada por uma
estratégia embasada em pesquisa
tecnológica rigorosa e uma metodologia
de atendimento ao cliente altamente
sistematizada, elevando a
Edeltec a um patamar de referência
também no segmento solar.
A empresa consolidou sua posição
através de parcerias estratégicas
com líderes globais em tecnologia
fotovoltaica, como BYD, Deye, Hoymiles,
Osda, Resun, Saj, Sine, Solis, e
Sunova, fornecedores com os quais
trabalhamos atualmente. Estas alianças
permitiram à Edeltec oferecer ao
mercado uma gama de produtos de
ponta, acompanhados de serviços
técnicos especializados prestados
por uma equipe de engenheiros altamente
qualificados. Este diferencial é
evidenciado pelo acompanhamento
completo oferecido aos integradores,
desde a elaboração de orçamentos
até o faturamento, além de um
serviço de pós-venda amplamente
reconhecido.
12
RBS Magazine
A infraestrutura logística da Edeltec,
incluindo uma frota própria e
dois Centros de Distribuição estrategicamente
localizados em Itajaí, Santa
Catarina, e em Maringá, Paraná,
otimizam a eficiência operacional,
garantindo rapidez na montagem
dos sistemas geradores de energia e
na distribuição de produtos. Esta estratégia
logística
assegura uma
entrega ágil e
eficaz, essencial
para atender às
demandas urgentes
do setor
de energia solar.
A empresa
está na vanguarda
da adoção
de tecnologias
emergentes no
setor fotovoltaico,
incorporando soluções de lançamento
mundial para manter seus
clientes à frente no mercado de energia
solar.
Em 2024, a Edeltec introduziu os
sistemas híbridos de armazenamento
de energia, marcando um avanço
significativo na eficiência energética.
Esses sistemas integram um mecanismo
de backup de banco de baterias,
permitindo o armazenamento de
energia solar excedente. Este recurso
não apenas promove uma gestão de
energia mais eficiente, mas também
oferece uma solução de segurança
energética em casos de interrupção
no fornecimento da rede elétrica.
Além disso, a Edeltec ampliou
seu portfólio ao investir em mobilidade
elétrica com a WeHawk, uma
linha exclusiva de veículos elétricos,
incluindo scooters, patinetes, bicicletas
e motocicletas. Esse movimento
não apenas reforça o compromisso
da empresa com a sustentabilidade
ambiental, mas também atende à
Em 2024, a Edeltec introduziu os
sistemas híbridos de armazenamento
de energia, marcando um avanço
significativo na eficiência energética
crescente demanda por soluções de
transporte ecológicas, complementadas
por um suporte técnico especializado
e um inventário abrangente de
peças de reposição.
Comprometida com a democratização
do acesso à tecnologia solar,
a Edeltec oferece facilidades financeiras,
como financiamentos em diversas
plataformas e parcelamentos
estendidos, visando remover barreiras
econômicas para a adoção de
energia limpa. Esta abordagem reflete
o esforço contínuo da empresa em
fomentar um ecossistema de energia
renovável, contribuindo para um futuro
mais sustentável.
À medida que navegamos por um
cenário global em rápida transformação,
a Edeltec se posiciona não apenas
como fornecedora de soluções
tecnológicas avançadas, mas também
como uma verdadeira pioneira
na transição para um futuro mais
sustentável. Através de nosso compromisso
inabalável com a inovação
em energia solar
e mobilidade
elétrica, convidamos
todos a se
juntarem a nós
nesta jornada
transformadora.
A energia
solar e a mobilidade
elétrica representam
mais
do que meras alternativas
energéticas;
elas são
o cerne de um novo paradigma de
sustentabilidade, oferecendo caminhos
viáveis para superar os desafios
ambientais contemporâneos.
Na filosofia da empresa, leva-se
em consideração que o futuro sustentável
não é apenas uma possibilidade
distante, mas uma realidade
tangível que estamos construindo
hoje. Encorajamos nossos clientes,
parceiros e a comunidade global a
abraçar essas tecnologias revolucionárias,
pois juntos, soma-se forças
de moldar um mundo onde a energia
limpa e o transporte sustentável são
pilares fundamentais da nossa existência
coletiva.
RBS Magazine 13
SEGURANÇA E EFICIÊNCIA
Projetos personalizados para
proteção da energia solar com a
EMBRASTEC
A empresa conta com suporte para o cliente desde a compra até o pós-venda
A
EMBRASTEC conta com quadros de proteção
atende a todos os requisitos normativos, como
ABNT NBR 5410, 5419 e 16690, e o dimensionamento
é realizado com base em algumas informações
que solicitamos a você, cliente. O melhor de
tudo é que todo esse trabalho de projeto é oferecido sem
nenhum custo adicional ao cliente, assegurando que ele
receba a melhor e mais completa solução em proteção,
garantindo um retorno eficaz do seu investimento.
É importante ressaltar que toda a equipe de engenharia
de projetos da EMBRASTEC possui conhecimento
de campo, incorporando a experiência prática no dimensionamento
dos projetos. Dessa forma, a instalação e
operação do quadro tornam-se simplificadas e oferecem
a máxima segurança tanto para instaladores quanto para
usuários finais.
Merz e nossos DPSs, com qualidade elevada e tecnologia
nacional), disjuntores no padrão europeu e a
confiabilidade e segurança que apenas a EMBRASTEC
pode proporcionar.
Tudo começou em 1991, com os primeiros estudos e
projetos sobre DPS (Dispositivos de Proteção contra Surtos
elétricos) e em 1993 iniciou-se a produção dos primeiros
produtos.
A EMBRASTEC nasceu em Ribeirão Preto, interior de
São Paulo e hoje atende todo o Brasil, levando aos 26 estados
e Distrito Federal segurança para empresas e pessoas.
Nourival Rosa, fundador da EMBRASTEC e Márcio Rosa,
Fundador e CEO da EMBRASTEC
Projeto de Combiner Box desenvolvida para um cliente da EMBRASTEC
Com soluções para locais abrigados, ou com possibilidade
de exposição ao tempo (IP65), todos os quadros
possuem espelho interno de proteção, produtos
de primeira linha do mercado (como seccionadoras
Com mais de 30 anos de mercado, possui uma grande
linha de produtos, que atendem os segmentos solar,
energia e telecomunicações.
Garanta a proteção que sua energia precisa com
quem é referência no mercado, compre EMBRASTEC.
14
RBS Magazine
Curitiba será palco de fórum
internacional de energia renovável
Referência na micro e minigeração de energia, evento será
realizado entre os dias 16 e 17 de abril, na capital paranaense
Fabricantes e distribuidores do
Brasil, Alemanha, China, Itália
e especialistas do segmento
de energias renováveis devem
se reunir em Curitiba (PR), na
23ª edição do Fórum Regional de
Geração Distribuída na região Sul
(Fórum GD Sul), realizado entre os
dias 16 e 17 de abril, das 8h às 18h
na sede da Federação das Indústrias
do Estado do Paraná (FIEP).
Organizado pelo Grupo FRG Mídias
& Eventos, o Fórum deve debater
e solucionar os principais
gargalos do setor do país, principalmente
do Paraná, Santa Catarina
e do Rio Grande do Sul, além de
apresentar novas oportunidades
a fim de capacitar o público-alvo.
Do potencial do setor Segundo o
Sistema SIGA, da Agência Nacional
de Energia Elétrica (ANEEL), por
exemplo, o Brasil conta hoje com
26 gigawatts (GW) de potência instalada
através da GD, tendo a região
Sul como a segunda de maior
potencial neste tipo de geração,
uma vez que sozinha gera 6,5 GW.
Desse montante, o Paraná é protagonista
com 2,5 GW de energia solar
em operação nas residências, comércios,
indústrias, propriedades rurais
e prédios públicos, segundo o último
levantamento criado pela Associação
Brasileira de Energia Solar (ABSO-
LAR). O estado paranaense fica atrás
somente do Rio Grande do Sul, que
hoje produz 2,6 GW. Em terceiro lugar,
por sua vez, fica Santa Catarina
com 1,3 GW de potência instalada.
De acordo ainda com a ABSOLAR, os
expressivos números representam
uma movimentação econômica de
cerca de R$11,7 bilhões em investimentos
só no Paraná desde que passou
a ser incentivada, em 2012. Dessa
forma, mais de 70 mil empregos foram
gerados, bem como R$2,7 bilhões
arrecadados aos cofres públicos.
Além disso, a potência instalada
em telhados e pequenos terrenos
no Paraná coloca o estado na quarta
posição do ranking nacional da
ABSOLAR. Isso porque o território
paranaense possui mais de 184 mil
conexões operacionais, espalhadas
por 399 municípios, ou 100% dos
municípios da região. Atualmente,
são mais de 255 mil consumidores
de energia elétrica, que já contam
com redução na conta de luz, maior
autonomia e confiabilidade elétrica.
Para Tiago Fraga, CEO do Grupo FRG
Mídias & Eventos, empresa organizadora
do Fórum, o crescimento
da GD evidencia o quanto o consumidor
está buscando alternativas
para driblar a alta conta de energia
elétrica do final do mês, sendo a
energia renovável a principal delas.
“Estamos analisando um cenário no
qual o consumidor está buscando
alternativas para fugir da elevada
tarifa de energia, da queda no preço
de equipamentos fotovoltaicos e a
redução de juros, além da oferta de
crédito e demais regulamentações.
Então o resultado é maior procura
por energias renováveis, que unem
sustentabilidade e economia, sendo
um ótimo investimento para os que
aderem e oportunidade de negócio
para os envolvidos”, pontua Fraga.
Mais sobre o Fórum GD Sul
O Fórum GD Sul já é bem conhecido
pelos especialistas do setor, uma vez
que vem fazendo história e compartilhando
conhecimento há mais de
cinco anos. Sua essência visa debater
as tendências e os rumos do setor
GD no Brasil, principalmente no
que se refere à produção de energia
limpa pelos estados do Rio Grande
do Sul, Santa Catarina e Paraná.
Assim, a programação do Fórum GD
Sul é composta de mais de 20 painéis,
sendo eles ministrados com diversas
palestras de especialistas experientes.
Também no final de cada
um, acontece um debate geral sobre
o assunto a fim de fixar o conhecimento
e abrir margem para perguntas
e respostas aos participantes.
Vale pontuar que a geração distribuída
representa uma abordagem
mais flexível e sustentável para a
produção de energia, promovendo
a transição para um sistema energético
mais eficiente e resiliente.
Fraga explica que, “a geração distribuída,
ou seja, geração própria
de energia vem na contramão de
todos os modelos oferecidos pelas
concessionárias, pois é a democratização
da energia que agrega benefícios
econômicos, sustentáveis e
ambientais”, finaliza o especialista.
Dessa forma, o Fórum GD Sul colabora
com o networking entre as
pessoas, bem como possibilita a troca
de informações e experiências.
Dentre os temas debatidos, por
exemplo, estarão o novo cenário da
GD no Brasil, a influência da legislação
como a lei 14.300 e a resolução
1000, técnicas de vendas para alavancar
o mercado, bem como capacitação
da equipe e sua importância para
obter um mercado mais competitivo.
Como se inscrever no evento.
Quem deseja se inscrever no Fórum
GD Sul ou então acessar a
sua programação completa pode
acessar o site oficial do evento
através do link: www.forumgdsul.com.br/site
Mais informações sobre patrocínios,
parceiros e dúvidas em geral
também podem ser encaminhadas
para o e-mail: contato@
grupofrg.com.br ou então para o
número: (41) 3225-6693.
RBS Magazine 15
SOLUÇÕES INTELIGENTES
Hypontech lança vários novos
inversores para aprimorar
a energia solar
A empresa está presente em 70 países, e foram homenageados
por três anos consecutivos no 'EUPD TOP BRAND INVERTER'
A
Hypontech é uma empresa
líder em inovação técnica,
especializada em inversores
fotovoltaicos distribuídos
e soluções inteligentes
de gerenciamento de energia. Como
fornecedor de soluções abrangentes,
a empresa está comprometida com
o conceito de P&D de “qualidade em
nosso DNA”, rompendo continuamente
as barreiras técnicas da indústria
e garantindo mais de 100 patentes
e direitos autorais.
Com diversificado portfólio de
produtos com variação entre 600W à
80KW, certificados através de testes
rigorosos por entidades como a TÜV,
garantindo cobertura abrangente em
inversores de rede residenciais e comerciais,
sistemas de armazenamento
de energia, microinversores e soluções
inteligentes de gerenciamento
de energia. Com uma presença global
que abrange mais de 70 países em todos
os continentes, temos sido consistentemente
homenageados como
'EUPD TOP BRAND INVERTER' por
três anos consecutivos.
No ano passado, a Hypontech
anunciou o lançamento de seu novo
microinversor solar, o HMS 1.6-2K,
que é inteligente, pequeno, acessível
e projetado para tornar a energia limpa
mais acessível para proprietários
de residências e empresas.
O HMS 1.6-2K possui plug-and-play
que, com um simples plug-
-in na tomada, fornece eletricidade
adicional à rede doméstica/C&I sem
esforço. Suas capacidades excepcionais
incluem uma corrente de
entrada máxima de até 15A, tornando-o
compatível com os principais
módulos fotovoltaicos de
alta potência.
O HMS 1.6-2K possui plug-and-play
que, com um simples plug-in na tomada,
fornece eletricidade adicional à rede
doméstica/C&I sem esforço...
Cada microinversor HMS 1.6-
2K pode ser conectado a até quatro
módulos solares, reduzindo significativamente
os custos de instalação. E
4 canais de entrada independentes,
eficiência MPPT em nível de componente
de até 99,9%; baixa tensão inicial
de 16 V, maximizando o uso de
luz fraca e gerando energia mesmo
em tempo nublado e chuvoso; ambiente
máximo de alta temperatura
de 50 °C, ainda operação em plena
carga. Isto se traduz em uma maior
eficiência geral de geração de eletricidade
para o sistema fotovoltaico,
contribuindo para a economia de
energia e a conservação ambiental.
O HMS 1.6-2K opera com tensão
inferior a 60 V CC, eliminando riscos
de incêndio e choque elétrico em sua
raiz. É o guardião final da segurança
da sua central elétrica e totalmente
encapsulado com proteção IP67 brevemente
imerso em água ainda pode
operar normalmente, à prova d'água
e à prova de poeira, sem medo de
vento, chuva, neve e geada.
A Hypontech também lançou
a nova série de inversores híbridos
avançados em 2023, o inversor híbrido
monofásico de baixa tensão HES
3-6kW emergiu como um farol de
inovação, eficiência e confiabilidade.
16
RBS Magazine
A Hypontech também lançou a nova série
de inversores híbridos avançados em 2023,
o inversor híbrido monofásico de baixa
tensão HES 3-6kW...
Este inversor de última geração foi
projetado para capacitar os proprietários
a assumir o controle do seu
consumo de energia, reduzir as contas
de eletricidade e contribuir para
um futuro mais verde.
Esta tecnologia revolucionária,
você pode aproveitar a luz solar para
alimentar suas noites. Ao otimizar o
autoconsumo e gerir de forma inteligente
os períodos de pico de procura,
verá a sua fatura de eletricidade diminuir,
ao mesmo tempo que apoia
um modo de vida mais sustentável e
ecológico.
No coração do HES está o inovador
algoritmo Shadow Scan. Esta
tecnologia revolucionária otimiza
o desempenho de cada módulo solar
individual, garantindo que cada
componente do seu sistema solar
opere com eficiência máxima. O
que é notável é que esta otimização
é alcançada sem a necessidade
de otimizadores caros e complexos.
Com o HES, você garante rendimentos
máximos de seus módulos fotovoltaicos,
ao mesmo tempo em
que mantém seu sistema simples e
econômico.
Vamos nos aprofundar nos recursos
de destaque que tornam o HES a
melhor escolha para suas necessidades
de energia solar:
• Entrada fotovoltaica alta (até
16A): Está pronta para módulos
fotovoltaicos de alta potência,
fornecendo a capacidade de
aproveitar ao máximo sua configuração
solar.
• Backup contínuo em nível de
UPS: Aproveite energia ininterrupta
com backup em menos de
10 ms, lidando com cargas pesadas
sem esforço.
• PeakShaving: O HES permite
gerenciar estrategicamente seu
consumo de eletricidade durante
períodos de pico de demanda.
Isto não só poupa dinheiro, mas
também apoia um futuro mais
sustentável e ecológico.
• Períodos de carga/descarga
personalizáveis: A flexibilidade é
fundamental. O HES suporta vários
períodos de carga e descarga
da bateria, permitindo que você
personalize o uso de energia de
acordo com suas necessidades
específicas.
• Compatibilidade da bateria:
Quer você prefira baterias
de chumbo-ácido ou de íon de
lítio, o HES foi projetado para
funcionar perfeitamente com
ambos. Escolha a tecnologia
de bateria que atenda às suas
necessidades.
• Proteção de temperatura
do terminal da bateria: A segurança
está em primeiro lugar! O
HES está equipado com proteção
avançada de temperatura nos
RBS Magazine 17
Recentemente, a Hypontech lança o mais recente produto
inovador - o HPT Pro 3-15kW. O HPT Pro 3-15kW representa uma
atualização avançada do nosso aclamado inversor HPT...
terminais da bateria, garantindo
a longevidade e segurança do
seu sistema de armazenamento
de energia.
• Alta relação DC (até 2,0):
Aproveite ao máximo seus painéis
solares com a impressionante
relação DC de até 2,0,
garantindo eficiência máxima e
aproveitando toda a potência de
seus módulos fotovoltaicos.
• HybridReady: Prepare sua
configuração de energia para o
futuro. O HES está pronto para
ser híbrido, pronto para se adaptar
às suas necessidades energéticas
em evolução. Integre perfeitamente
o armazenamento
de energia ou outras tecnologias
para criar um sistema verdadeiramente
versátil e eficiente.
• Suporte de potência de pico
de 1,5 vezes: O HES suporta potência
de pico de 1,5 vezes fora
da rede com forte capacidade de
comutação de carga instantânea,
melhorando a adaptabilidade
das cargas domésticas.
O inversor HES é mais do que
apenas uma peça de tecnologia; é
uma promessa de um futuro mais
brilhante, mais limpo e mais sustentável.
Com sua excepcional eficiência,
adaptabilidade e confiabilidade,
ele permite que você eleve seu jogo
energético e cause um impacto positivo
no meio ambiente.
Recentemente, a Hypontech
lança o mais recente produto inovador
- o HPT Pro 3-15kW. O HPT Pro
3-15kW representa uma atualização
avançada do nosso aclamado inversor
HPT, incorporando uma gama
de recursos adicionais e parâmetros
aprimorados projetados para elevar
o desempenho do seu sistema solar.
Rendimentos mais elevados
• Corrente de entrada fotovoltaica
máxima de 16A: O HPT Pro
3-15kW possui a capacidade de
lidar com uma corrente de entrada
fotovoltaica máxima de 16A,
garantindo conversão e utilização
eficiente de energia de vários
painéis solares.
• Capacidade de sobredimensionamento
de 150% e de sobrecarga
de 110%: Com uma
impressionante capacidade de
sobredimensionamento de entrada
de 150% CC e uma capacidade
de sobrecarga de saída
de 110% CA, o HPT Pro 3-15kW
oferece recursos aprimorados de
entrada e saída de energia, adaptando-se
perfeitamente às diversas
demandas de energia.
• Eficiência máxima de até
98,5%: A eficiência é fundamental
na conversão de energia solar,
e o HPT Pro 3-15kW se destaca
com uma eficiência máxima impressionante
de até 98,5%, minimizando
a perda de energia durante
o processo de conversão.
• Tensão de inicialização
mais baixa de 180 V: O HPT Pro
3-15kW se destaca com um requisito
de tensão de inicialização
mais baixo de 180 V, garantindo
conversão de energia perfeita
mesmo em condições de baixa
tensão, garantindo operação e
geração de energia contínuas.
Um sistema mais seguro e fácil: O
HPT Pro 3-15kW incorpora a funcionalidade
AFCI (ArcFault Circuit Interrupter),
detectando e interrompendo
falhas de arco para reduzir o risco de
incêndio e riscos elétricos. Isso garante
um ambiente mais seguro e
protegido para o seu sistema solar.
Monitoramento e controle mais
inteligentes: aproveite os recursos
de monitoramento 24 horas do HPT
Pro, permitindo que os usuários monitorem
e controlem remotamente o
desempenho do sistema a qualquer
momento por meio do Hypon Cloud.
“Esta nova série de inversores
HPT Pro 3-15kW é um modelo que
atende altamente à demanda do
mercado, cobrindo uso doméstico e
comercial e industrial de pequena escala”,
disse John Zhang, vice-gerente
geral de vendas da Hypontech.
O HPT Pro 3-15kW foi cuidadosamente
projetado para capacitar
residências e empresas para otimizar
seus investimentos em energia fotovoltaica
e aproveitar as vantagens da
geração de energia solar sustentável
e ecologicamente correta.
Eleve seu sistema solar a novos
patamares com o HPT Pro 3-15kW.
Com segurança aprimorada, desempenho
confiável, monitoramento inteligente
e facilidade de instalação, o
HPT Pro 3-15kW oferece uma solução
de energia solar perfeita e eficiente.
18
RBS Magazine
SA J
Preço realmente Muito Competitivo
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(62) 3121-6161
RBS Magazine 19
TECNOLOGIA
INVT SOLAR:
chega ao Brasil com inversores
solares e armazenamento de energia
Com ampla atuação em automação industrial, veículos elétricos e transporte
ferroviário, a empresa possui 15 subsidiárias e mais de 4.500 colaboradores
No dinâmico mundo
das energias renováveis,
a INVT Solar se
destaca como líder
na fabricação de inversores
solares e tecnologias
de armazenamento de energia.
Desde sua fundação em 2015
como subsidiária integral da
INVT (Shenzhen INVT Electric
Co., Ltd), a empresa conquistou
reconhecimento por suas soluções
inovadoras em equipamentos
fotovoltaicos.
Inversores solares de ponta
e soluções de armazenamento
Alavancando a expertise da
INVT, a INVT Solar se destaca
na produção, pesquisa, vendas
e serviços de inversores solares
e armazenamento de energia.
Com produtos para aplicações
comerciais, industriais e residenciais,
oferece soluções inteligentes
para energia limpa.
Vendas globais e atendimento
ao cliente superior
Com uma equipe de vendas
global, a empresa se dedica a
fornecer aos clientes serviços
profissionais e eficientes de
pré-vendas, vendas e pós-venda.
Ao fornecer serviços de alta
qualidade, a INVT aumenta o
valor da marca e garante a satisfação
do cliente. Com esse
compromisso, ela traz sua inteligência
e tecnologia para o Brasil,
oferecendo uma ampla linha
de inversores solares on-grid e
off-grid, além de soluções de armazenamento
de energia.
Visão para o futuro
Em 2024, a INVT continua
comprometida em fornecer os
melhores produtos e serviços,
contribuindo para um futuro
mais sustentável. Com objetivos
estratégicos e inovação, busca
impactar positivamente o mercado
brasileiro com seus equipamentos.
A INVT Solar é um exemplo
de inovação e dedicação nas
energias renováveis, impulsionando
a transição para um futuro
mais verde e sustentável.
20
RBS Magazine
The 1P Tracker by Soltec
soltec.com
PATENT PENDING
RBS Magazine 21
Entrevista do Editor
Nessa edição de número 57 da RBS Magazine, Tiago
Cassol na Entrevista do Editor conversa com o Engenheiro
e Professor William Cambuhi, fundador da Célula Energia
e professor do curso de pós-graduação de Engenharia
Eletrotécnica e Sistema de Potência e Energias Renováveis
na Unisal. Especializado em geração distribuída com ênfase
em energia solar fotovoltaica, possui mais de 14 anos
de experiência com projetos elétricos em distribuição.
Além disso, participa do comitê normativo da ABNT, na
pauta sistemas de conversão fotovoltaicas de energia
solar. Também é escritor e autor do livro: Energia Solar
Fotovoltaica: Fundamentos, Inovações Tecnológicas e suas
Aplicações.
Segue nosso bate-papo que vai de armazenamento,
capacitações e tendências do setor solar.
RBS Magazine - William, já que tivemos
um ano de 2023 com fortes
transformações no setor de energia
solar impactando a operação de diversas
empresas do segmento. Então,
quais são as suas perspectivas para
o mercado solar em 2024 e onde as
empresas deverão ter mais atenção
para continuar no setor?
WILLIAM CAMBUHI - O ano de
2023 foi desafiador para todos nós e
a grande transformação e novidade
para o nosso setor é o armazenamento
de energia por meio de baterias.
Então hoje já é possível ao invés de
injetar o excedente de energia para o
sistema de distribuição da concessionária
elétrica, armazenar essa energia
na bateria e utilizar esse armazenamento
em períodos oportunos,
e toda essa aplicação necessita-se
de um inversor híbrido. Hoje já existem
diversas topologias de baterias,
desde chumbo ácido estacionária,
lítio-íon, Fosfato de ferro e lítio e níquel
cobalto manganês e cada desses
modelos de baterias. Então a minha
orientação para os colegas do setor,
é que fiquem antenados nas tecnologias
de armazenamento de energia
e procure adquirir produtos de
qualidade com distribuidores sérios.
Pois um dos maiores desafios que
estamos enfrentando, são algumas
marcas de módulos fotovoltaicos,
entrando no Brasil com produto de
péssima qualidade. Módulos fotovoltaicos
com potência muito abaixo do
informado no datasheet, células de
qualidade ruins, vidros de qualidade
ruins e tudo isso, causa o efeito PID
(Degradação Induzida por Potencial).
Nós da Célula Energia, procuramos
alertar o máximo através de post, artigos
e conteúdos técnicos.
RBS Magazine - Sabemos que o nosso
setor solar, cada vez mais, irá demandar
profissionais com amplo conhecimento
técnico motivado pelo
avanço tecnológico e a maior competitividade
do mercado. Assim, como
as empresas poderão se adequar a
velocidade e desafios que o mercado
solar tem apresentado?
William Cambuhi
A orientação que tenho passado para
os colegas é que procure sempre se
capacitar, ler artigos técnicos, livros e
ficar por dentro das tecnologias atuais,
só dessa maneira que vão conseguir
sobreviver nesse mercado, pois o
poder da competência faz total diferença
para os novos desafios.
RBS Magazine - Uma das suas diversas
funções é o efetivo trabalho
na Comissão de Estudo da ABNT, relacionado
a Sistemas de Conversão
Fotovoltaicas de Energia Solar. Qual
é a missão e quais são os principais
pontos que são analisados nessa comissão?
Participar do comitê normativo é
sempre um prazer. A maior missão é
ressaltar a importância da aplicação
das normas vigentes como ABNT NBR
5410, ABNT NBR 16690, ABNT NBR
16274 e ABNT NBR 16612. A ABNT
NBR 16274 compete para um comissionamento
eficaz do sistema fotovoltaico.
Um exemplo para um exce-
22
RBS Magazine
Entrevista do Editor
lente comissionamento, é verificar
todos os parâmetros dos módulos ou
da série fotovoltaica, desde tensão
de circuito aberto, corrente de curto-circuito,
tensão de operação, corrente
de operação e potência. Esses
parâmetros são possíveis ser analisado
através de um equipamento chamado
traçador de curva IV. Com esse
equipamento, é possível detectar os
parâmetros técnicos dos módulos e
mitigar problemas futuros com relação
a performance do sistema fotovoltaico.
Quando analisamos uma série
fotovoltaica, é possível analisar se
existem erros de crimpagem nos conectores.
Esse é outro ponto que precisamos
ficar atentos, pois ABNT NBR
16690 orienta que “em uma mesma
conexão no arranjo fotovoltaico, devem
ser do mesmo tipo e do mesmo
fabricante” Então sempre recomendo,
através de post informativos, webinars,
artigos, palestras e livro que
procurem sempre se capacitar por
meio dessas informações citados acima
e sempre procurar ler normas.
RBS Magazine - Vemos que o Brasil
tem investido cada vez mais em geração
de energia renovável, tanto em
geração distribuída como em geração
centralizada. Entretanto, temos
problemas a serem contornados, em
especial na transmissão dessa energia
gerada visto que o investimento
privado é menor somado a um país
com uma extensão territorial gigantesca.
Como poderemos solucionar
essa problemática, cada vez mais
presente em nosso setor elétrico?
No caso de geração centralizada, é
importante que o Ministério de Minas
e Energia (MME) em conjunto
com a Empresa de Pesquisa Energética
(EPE) fazem um trabalho técnico
visando sempre o presente e futuro,
para que as estratégias sejam aplicadas
e eficazes. Os estudos de do
No caso de geração centralizada, é
importante que o Ministério de Minas e
Energia (MME) em conjunto com a Empresa
de Pesquisa Energética (EPE) fazem um
trabalho técnico visando sempre o presente
e futuro...
planejamento estratégico desenvolvido
pela (EPE) é de extra importância
para que possamos ter uma visão
de futuro da nossa matriz elétrica e
matriz energética. E é de extrema
importância que a Agência Nacional
de Energia Elétrica (ANEEL) e Operador
do Sistema Elétrico, contribuem
para essa expansão. Por exemplo, a
ONS tem um papel fundamental de
despachar energia seja por meio de
termoelétrica, hídrica e é necessário
sempre ficar monitorando a água que
está nos nossos reservatórios. Pois
uma tomada de decisão equivocada
do operador, pode causar aumento
significativo na tarifação de energia
por meio de bandeira vermelha ou
escassez hídrica. Já em GD, a ANEEL
tem o papel fundamental em fiscalizar
as concessionárias de energia
elétrica, já tivemos e continua tendo
problemas com inversão de fluxo no
estado de Minas Gerais. O único fiscalizador
e regulador que pode solucionar
esse problema, é a ANEEL.
RBS Magazine - Prof. William, agora
tendendo mais para o seu lado de
docente universitário e escritor de livro
e artigos na área de energia solar,
sabemos que o Brasil tem um campo
fértil para crescimento nesse setor.
Entretanto, nos próximos anos podemos
sofrer uma espécie de apagão
na formação de técnicos e engenheiros
em nosso país devido a cada vez
maior desinteresse pela área de exatas
ou cursos de graduação em engenharia.
Como podemos evitar que o
setor de energia, em especial de energia
solar, possa ser afetado pela falta
de profissionais capacitados para
atender as demandas do mercado?
Excelente pergunta! A solução para
esse problema é trazer a física por
meio de teoria e experimento para
sala de aula desde o fundamental e
ensino médio. É importante que essa
metodologia, seja aplicado desde já,
fazendo que desperte o interesse nas
novas gerações. Outro ponto, a inteligência
artificial, é necessário que
ela trabalhe para nós como um assistente,
trata-se de uma rica ferramenta
que contribui em nosso dia a dia.
Não vejo a inteligência artificial como
ameaça e sim, como contribuição,
aliás, ela não tem capacidade e sensibilidade
que nós seremos humanos
tem.
RBS Magazine 23
AESolar participa de nova edição do
22° FÓRUM GD SUDESTE
com palestra sobre o uso de
módulos fotovoltaicos no setor agrícola
O painel “Tecnologia de Módulos Agrofotovoltaico (Agro-FV)
— Uso duplo da terra: produção energética e a agricultura” será
ministrado pelo diretor geral da AESolar, Ramon Nuche
RAMON NUCHE
Diretor-Geral da AE-Solar
Nos últimos anos, vimos um
aumento exponencial do
uso de energia fotovoltaica
no Brasil e um dos setores
em que mais esse tipo de geração
é utilizado é o rural. De acordo com
dados da ANEEL (Agência Nacional
de Energia Elétrica), os consumidores
rurais correspondem hoje a quase
15% do total de 25,2 GW de potência
solar instalada no país e isso se dá
por meio dos sistemas de GD (geração
distribuída). Ao todo, já são 3,6
GW instalados por 197 mil conexões
no meio rural¹ e é justamente esse o
tema que será abordado pelo diretor
geral da AESolar, Ramon Nuche, em
um painel especial na próxima edição
do Fórum GD Sudeste.
O painel “Tecnologia de Módulos
Agrofotovoltaico (Agro-FV) — Uso
duplo da terra: produção energética
e a agricultura”, que será realizado
durante o evento no dia 06 de março,
no auditório Terra da Garoa, abordará
os benefícios da aplicação de energia
fotovoltaica no universo agrícola
- o que pode ser utilizado nas mais
diversas aplicações, como na irrigação
do plantio; refrigeração da safra
e outros produtos; na regulação de
temperatura para o cuidado animal;
segurança da propriedade rural; telecomunicações,
entre outros.
“Durante o 22° FÓRUM GD SU-
DESTE, queremos reforçar para o
mercado o quanto a junção da Geração
Distribuída com o agro pode ser
positiva para os dois setores e para o
planeta”, afirma Nuche.
A AESolar, marca líder no mercado
de energia renovável, também
estará presente no Fórum com um
estande no qual será possível conferir
as tecnologias mais recentes lançadas
pela companhia.
Sobre o painel
Tecnologia de Módulos Agrofotovoltaico
(Agro-FV) — Uso duplo
da terra: produção energética
e a agricultura | 06 de março de
2024 (quarta-feira), às 11h40, durante
a realização do 22° Fórum GD
Sudeste, auditório Terra da Garoa -
www.forumgdsudeste.com.br.
SOBRE A AE SOLAR
A AESolar, fabricante Tier1
(Bloomberg New Energy Finance),
é uma das marcas líderes e
premiadas no mercado de energia
renovável e oferece novos
produtos e serviços de energia
renovável de alta qualidade desde
2003. Com uma capacidade
de produção de 2GW, a AE Solar
opera em mais de 100 países.
https://ae-solar.com.
24
RBS Magazine
PREPARE-SE
PARA O MAIOR EVENTO DO SETOR
DE GERAÇÃO DISTRIBUÍDA COM
FONTES RENOVÁVEIS DA
AMÉRICA LATINA!
23°FórumGD
FÓRUM REGIONAL DE GERAÇÃO DISTRIBUÍDA COM FONTES RENOVÁVEIS
REGIÃO SUL
save the date
17 E 18
ABRIL
2024
CURITIBA - PR - BRASIL
WWW.FORUMGDSUL.COM.BR
RBS Magazine 25
DISRUPTIVA
Fortlev Solar se consolida como
desenvolvedora de novas tecnologias
para o mercado fotovoltaico
Com mais de 30 anos no mercado, empresa conta
com diversos produtos no portfólio
A
Fortlev Solar tem se empenhado
em desenvolver
tecnologias que visam
otimizar a instalação e
reduzir custos para os integradores.
Dois desses avanços, o Lastro
Solar e a Caixa de Passagem, estão
redefinindo a construção de
grandes usinas.
Para Felipe Ferraz, gerente de
grandes negócios, essas soluções
prezam pela praticidade, economia
de tempo e mão de obra, refletindo a
compreensão da Fortlev Solar sobre
as demandas enfrentadas pelos integradores.
"A Fortlev Solar constrói as próprias
usinas, que já somam mais de
60 MWp, e por isso entendemos
as dificuldades do dia a dia do integrador.
Foi pensando nisso que
desenvolvemos esses produtos",
informou.
Apostando num posicionamento
disruptivo, a Fortlev Solar tem
se destacado por ir além da distribuição
de equipamentos. Segundo
Fernando Galhardo, gerente de
Marketing, esse enfoque tornou-
-se um dos diferenciais da empresa,
conferindo-lhe um perfil mais
competitivo.
"Ao desenvolver suas próprias
tecnologias, a Fortlev Solar transcende
o papel de distribuidora, erguendo-se
acima da cadeia tradicional, o
que não apenas aumenta sua credibilidade
junto aos integradores e clientes
finais, mas também impulsiona
suas oportunidades de negócio", afirmou.
O Lastro Solar e a Caixa de Passagem
não apenas reduzem custos
e mão de obra durante a instalação,
mas também oferecem outras vantagens
significativas.
Lastro Solar
Estrutura para usinas de solo feita
100% de polietileno, substitui as
estruturas convencionais, gerando
uma economia de até 50% no tempo
e na mão de obra necessários para a
instalação. Além disso, sua leveza facilita
o manuseio, pesando apenas 15
kg, e sua capacidade de empilhamento
vertical otimiza o espaço no transporte
por caminhão. Os lastros são
preenchidos com terra, areia, brita,
concreto ou similares para sustentar
a estrutura, em que se fixam os perfis
e os módulos.
Caixa de Passagem
A Caixa de Passagem, fabricada
em PRFV (plástico reforçado com fibra
de vidro), oferece maior resistência,
custos menores para a usina
e garantia de 10 anos. Além do custo
reduzido, seu design permite furos
sem comprometer a estrutura, sendo
mais leve e de fácil manuseio, o que
simplifica a instalação.
Novidades
E a inovação não para. Em breve,
será lançado um produto revolucionário
para usinas flutuantes.
De acordo com Maurício Ouriques,
engenheiro responsável pelo produto,
o diferencial dos flutuantes da
Fortlev Solar é a pré-montagem, que
promete agilizar significativamente o
processo de instalação. Além da agilidade
logística, que é possível graças
às fabricas do grupo Fortlev espalhados
pelo Brasil.
Know-how do Grupo Fortlev
Patenteado pela Fortlev Solar, o
Lastro Solar é feito 100% de polietileno,
material usado na produção de
caixas d’água da Fortlev. O Grupo,
que possui mais de 30 anos de mercado,
ressaltou que usou sua expertise
para trazer um produto que amplia
ainda mais a acessibilidade das
usinas solares pelo Brasil.
26
RBS Magazine
Região Sudeste atinge sozinha 9,1 GW
de potência instalada através da
Micro e Minigeração de Energia
Potencial, gargalos e tendências do setor, inclusive, serão
debatidos pelos principais representantes da GD no 22º Fórum GD
- Região Sudeste na primeira semana de março, em São Paulo
A
geração de energia através
da micro e minigeração distribuída
não para de crescer
no Brasil. O último levantamento
criado pelo Portal Brasil Solar,
no sistema SIGA, da Agência Nacional
de Energia Elétrica (ANEEL), destaca
que a produção da própria energia
pelo consumidor alcançou a marca
de 27 GW na última semana, sendo
a região sudeste sozinha responsável
por 9,1 GW desta produção.
Com 1668 municípios envolvidos,
os estados de São Paulo, Minas
Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo
se mostram engajados na produção
renovável de energia. Assim como
possuem na energia solar fotovoltaica
o maior número de instalações até
o momento, sendo a residencial líder
no segmento.
Ainda segundo os dados extraídos,
São Paulo e Minas Gerais continuam
competindo pela liderança
no ranking nacional, onde 3,76 GW e
3,67 GW são produzidos respectivamente
pelos dois estados. O estado
paulista, no entanto, fica na frente por
poucos kW computados pela ANEEL.
Dos motivos para o crescimento
A geração distribuída, no entanto,
pode ter na redução do custo dos
equipamentos, bem na conscientização
por uma fonte mais sustentável,
seus principais motivos de crescimento
no Brasil.
Segundo a ANEEL, por exemplo,
o setor de energia solar cresceu mais
de 144% nos últimos anos e todo esse
crescimento, no entanto, pode estar
relacionado a redução de preços dos
painéis solares.
Segundo a consultoria do mercado
fotovoltaico, Greener, o preço
médio desse tipo de painel caiu mais
de 40% em 2023, o que ajudou a
manter o mercado aquecido, mesmo
com mudanças na legislação, como
a entrada em vigor da cobrança pelo
uso da rede de distribuição, e o período
pós-eleitoral.
Além da economia na conta de
energia elétrica, o consumidor encontrou
uma forma de investir mais
em uma fonte renovável de energia,
bem como um payback mais vantajoso,
ou seja, um período para recuperar
o valor do investimento menor.
“Estamos analisando um cenário
no qual o consumidor está buscando
alternativas para fugir da elevada tarifa
de energia, da queda no preço de
equipamentos fotovoltaicos e a redução
de juros, além da oferta de crédito
e demais regulamentações. Então
o resultado é maior procura por
energias renováveis, que unem sustentabilidade
e economia, sendo um
ótimo investimento para os que aderem
e oportunidade de negócio para
os envolvidos”, pontua Tiago Fraga,
CEO do Grupo FRG Mídias & Eventos,
organizadora do 22º Fórum Regional
de Geração Distribuída da Região Sudeste
- Fórum GD Sudeste.
O tema sobre crescimento da GD
na região e também seus gargalos e
novas tecnologias, inclusive, será um
dos debatidos durante o evento, que
acontecerá na próxima semana em
São Paulo.
Confirmado para os dias 06 e 07
de março, o Fórum acontecerá no
hotel Villa Blue Tree, no Jardim Caravelas,
das 8h às 18h. Também integrará
todas as cadeias econômicas
do segmento GD, fornecedores, empresários,
vendedores, investidores
e especialistas durante os dois dias
de evento. A expectativa da organização,
por sua vez, é de movimentar
mais de R$300 milhões em negócios.
RBS Magazine 27
SUSTENTABILIDADE
ZNShine Solar é pioneira
em estruturas de baixo carbono
A ZNShine Solar é uma fabricante global de módulos fotovoltaicos
Tier 1, reconhecida por sua sólida história de 35 anos e seu
compromisso com inovação e tecnologia de ponta
Desde o início da sua caminhada,
a empresa trabalha
incansavelmente
para fornecer soluções de
energia limpa para o mundo, com
o diferencial de oferecer módulos
reconhecidos internacionalmente,
com confiabilidade e versatilidade.
Estes módulos são projetados para
serem compatíveis com todas as
formas de montagem, desde instalações
em coberturas até montagens
no solo.
Inovações em soluções de
energia renovável
O módulo fotovoltaico é o componente
central de um sistema solar,
projetado para operar por mais
de 25 anos. Portanto, a escolha de
uma marca confiável é fundamental.
Nesse sentido, a ZNShine Solar
se destaca como a única empresa a
empregar a tecnologia de grafeno
em seus módulos.
A principal vantagem dessa
tecnologia é sua capacidade autolimpante,
que impede o acúmulo
de sujeira nos painéis, resultando
em economia de até 30% nos custos
de manutenção.
Os módulos com grafeno também
contam com a propriedade
fotocatalítica, que acelera a decomposição
dos materiais orgânicos,
reduzindo os riscos de hot-spot
do painel. Além disso, ele
aumenta em torno de 2% a produção
de energia devido à otimização
da absorção de raios próximos ao
infravermelho.
Além disso, a ZNShine Solar
lançou a estrutura de baixo carbono
poliuretano em 2023, a primeira
marca de painel com frame
composite certificado pela TUV. A
principal matéria-prima, o poliuretano,
é derivada do petróleo, e
a fibra de vidro é um material de
construção ecológico. A própria estrutura
e o revestimento têm excelente
resistência à umidade, calor,
corrosão ácida, alcalina e salina
– especialmente adequados para
áreas litorâneas – terra salina-alcalina
e outras localidades com condições
altamente corrosivas.
Nessa tentativa de novas tecnologias
aos módulos fotovoltaicos,
os materiais compostos de
poliuretano têm excelentes propriedades
físicas. Após o teste, a
resistência à tração longitudinal e
a resistência à flexão do produto
podem atingir mais de 1000 Mpa,
o que é sete vezes maior que a liga
de alumínio em termos de resistência.
A inovação é para qualidade e
confiabilidade
A ZNShine Solar não só recebeu
vários elogios pela inovação
tecnológica, mas também ganhou
reconhecimento no mercado
como: a Empresa com Melhor
Desempenho no PVEL, o Principal
Fornecedor Chinês de Módulo no
mercado indiano, TOP 10 Principais
Fornecedores de Módulos no
Mercado Brasileiro. Recentemente,
a ZNShine Solar foi classificada
como Fabricante de Módulo Mais
Influente e Empresa de EPC Fotovoltaica
Mais Influente em 2023
pela Photon Cup.
28
RBS Magazine
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RBS Magazine 29
Artigo
Aprofundamento do entendimento
sobre QUALIDADE NOS
MÓDULOS FOTOVOLTAICOS
Por: Esdras Liu*
Atuando desde 2001 no segmento
de compras internacionais
em diversos segmentos
de mercado, percebo
que o principal drive de força no processo
de compra das empresas sempre
foi o da redução dos custos totais
de aquisição. Claro, este é um fator
muito importante que motiva a própria
busca por novos fornecedores, e
que é determinante na decisão final
de compra frente a um produto local
ou não, ou na viabilidade da realização
de um projeto (onde a redução
do CAPEX melhora o resultado do
mesmo).
Porém, o preço de um produto
é composição de seus custos de produção
mais a margem operacional, o
lucro, daquele que o produz, e a busca
por melhores preços de compra
depararia teoricamente no limite em
que cada fabricante conseguiria reduzir
em termos de custos ou sacrifício
de margem, até o limite que lhe é
aceitável. Bons gerentes de compras
sabem também negociar bons preços
de aquisição baseando-se em: grandes
volumes de compra, contratos de
longo prazo, ou no acompanhamento
de cotação de preços de matéria prima,
e taxas de câmbio.
Alguns cenários como o da sobreoferta,
excesso de capacidade de
instalação produtiva ou mercado extremamente
aquecido, pressionam
ainda mais a redução dos preços de
compra destes contratos, para além
da normalidade. Este é exatamente a
realidade em que o setor de módulos
fotovoltaicos se encontra atualmente.
2023 foi um ano exatamente assim,
os preços dos módulos caíram
mais de 50%. Se por um lado a capacidade
global de produção está em
1000GW (segundo a IEA), a demanda
anual é de apenas 50% deste volume
(em cenário otimista segundo a PV
Info Link). Pelo lado da oferta há excesso,
e pelo lado da demanda: aquecimento.
Resultado? Competição feroz
entre os fabricantes e também
demanda por preços cada vez mais
baixos pelos gerentes de importação
de módulos.
Neste cenário ocorrem mudanças
e rompimento de limites. Uma
mudança, por exemplo, é como a
cadeia de supply chain se adapta:
O preço de um produto porém é
composição de seus custos de produção
mais a margem operacional, o lucro,
daquele que o produz...
vemos hoje integradores fazendo importações,
deixando de comprar com
os grandes distribuidores, porém um
rompimento que começa a ser discutido
no mercado é o da qualidade.
Em 2023, nosso mercado repercutiu
alguns testes de marcas que vendem
módulos com potência inferior à etiquetada.
Apesar do susto inicial que
os testes laboratoriais mostraram
o mercado em geral seguiu adiante
sem muita reação a este assunto, ou
alguma medida efetiva em relação ao
fato para enfrentamento do mesmo.
Os negócios continuaram a acontecer
normalmente.
Conhecendo a cadeia de produção
chinesa, em que temos muitas
empresas extremamente verticalizadas,
e onde a horizontalização é ainda
maior (em alguns casos de modo
assustador, pela divisão de etapas em
partes do processo produtivo, potencializada
pela altíssima produtividade
chinesa), hoje há ofertas de diversos
padrões de células fotovoltaicas. Não
só existem fabricantes que segregam
os itens não conformes (em função
de problemas físicos ou de desempenho)
para uma linha A- ou B, como há
também fábricas que produzem células
A-, e que segregam os itens de
qualidade B. Convencionou-se hoje
no mercado, classificar as células em
quatro padrões de qualidade, aonde
só se joga fora as células de qualidade
D, quebradas. Por isso também
algumas marcas oferecem abertamente
módulos feitos com células de
padrão de qualidade A, ou A-, ou B.
30
RBS Magazine
Artigo
Não é objetivo deste artigo julgar a estratégia comercial que cada
marca adota na produção e comercialização de seus produtos...
Mas o que tudo isto significa?
Módulos feitos com diversos tipos
de célula possuem, em primeiro lugar,
desempenho de potências diferentes.
Classificar uma célula como
tipo A- significa que ela não entrega
a potência teórica. Uma célula tipo B
pode ser por decorrência da existência
de fissuras, riscos, falha de soldagem,
mas não significa que elas não
produzam energia. Módulos feitos
com células de padrão de qualidade
A, apresentam potência igual ou
maior à da etiqueta, nunca inferior.
Porém isto já não ocorre com células
A- ou B, onde a redução de potência
pode ultrapassar até 10%. O assunto
é ainda mais preocupante quando se
sabe que a degradação em células
de qualidade inferior é muito maior
que 0.55% ao ano, reduzindo a perda
de sua eficiência drasticamente, e de
modo mais rápido.
Não é objetivo deste artigo julgar
a estratégia comercial que cada marca
adota na produção e comercialização
de seus produtos, estratégias essas
que também distribuidores estão
adotando em um mercado cada vez
mais competitivo. Afinal, cada empresa
e marca está se colocando por
trás do produto que comercializa e
anuncia, e cabe a cada uma entender
como fazê-lo. Mas o objetivo deste
artigo, e que também tem sido o foco
de nossas ações, é tentar promover
um debate mais amplo da palavra:
qualidade. O que é qualidade no
mercado de módulos fotovoltaicos?
Talvez para um segmento de
mercado, como por exemplo, o da
geração distribuída residencial, que
utiliza 4, 6, 8 módulos em telhados, a
redução de potência de 5% a 10% nos
módulos feitos com células de qualidade
interior talvez nem seja sentida
pelo pequeno usuário, que tenha
buscado o melhor custo na aquisição
do seu sistema de geração de energia
solar. Uma geração inferior de energia
poderia ser confundida como decorrente
de uma insolação menor, ou
nebulosidade maior.
Discutir a ética deste tipo de estratégia
(chamada pelo mercado de
fake power) é um outro assunto. Mas
talvez na mente deste pequeno usuário
residencial qualidade signifique
apenas: meu sistema gera energia (e
por consequência tenho desconto na
fatura de energia). Ele não se preocupa
com a eficiência do seu sistema,
nunca foi informado sobre esta temática,
nem sabe como pode mensurá-lo.
Agora, se há um mercado bem
pulverizado e extremamente sensível
a preços, verifica-se que outro mercado
que tem surgido: aquele que se
preocupa em medir curtas I-V (corrente
- tensão), testar a resistência
ao isolamento, testar o efeito diodo,
realizar testes termográficos (identificando
hotspots ou áreas com menor
eficiência), monitorar geração
histórica de energia. Talvez antes
este assunto fosse mais pensado nas
grandes usinas da Geração Centralizada,
mas hoje usinas da Geração
Distribuída também se preocupam
com esta temática. Inclusive, clientes
investidores estão atrelando pagamento
das obras comissionadas
aos EPCistas mediante a realização e
apresentação dos resultados destes
testes.
Aí sim vemos uma preocupação
mais aprofundada com a temática
da qualidade. Não se trata apenas
de gerar energia, mas como a energia
está sendo gerada e compará-la
com o datasheet do fabricante ou um
benchmark de mercado. E a percepção
de qualidade não pára por aí, ela
pode ser percebida de outras maneiras:
se o fabricante oferece um Flash
Test do seu lote produzido (onde
100% dos módulos são testados e
aferidos em termos de potência), ou
pelo serviço que a marca oferece na
pós-venda, ou garantia real que tenha
oferecido em seus anos de existência.
Veja, os fabricantes afirmam
em seus datasheets oferecer 25 a 30
anos de garantia de potência e 12
anos de garantia de produto. Como é
a prática destas garantias? É importante,
para alguns tipos de projeto,
saber que a marca com a qual fiz a
minha usina, ainda existirá em 5, 10,
12 anos. O cálculo de viabilidade da
usina considerou pelo menos 25, 30
anos. Mesmo numa depreciação contábil
de um ativo como módulos, se
considera 10 anos. Então a longevidade
de uma empresa do setor é extremamente
importante.
Deixo uma reflexão, talvez uma
tarefa aos engenheiros do mercado.
Qual é o impacto no TIR de uma usina
na utilização de um módulo que
entrega 0 a +5% e outro que entrega
-5 a +0%, ou +10 a +0% de potência?
Curioso é pensar que as análises de
viabilidade utilizam a potência e eficiência
teórica do módulo quando
rodado num software de simulação.
Outro fator para avaliar qualidade
seria através das certificações que
o produto possui. Ter INMETRO é um
requisito para que os módulos possam
ser importados, mas será que
atesta em profundidade o produto (a
potência e eficiência do mesmo) ou
o seu fabricante, já que para receber
esta certificação mandaram-se apenas
algumas amostras para ensaio
em laboratório? A questão da qualidade
é como já afirmamos acima,
bastante objetiva, porém ao mesmo
tempo bem subjetiva.
Entendendo então haver diversos
tipos de estratégias comerciais
de fabricantes (e também de distribuidores),
que passa pela utilização
de células de diferentes padrões de
qualidade (entre outros detalhes
construtivos), proponho ao leitor a
análise da questão da qualidade dos
módulos por alguma metodologia,
que possa avaliar desde o: 'gera energia',
'possui preço competitivo', até a
avaliação de 'alto desempenho e eficiência'.
Uma possível metodologia
a ser usada é a análise SWOT (strenghts,
weaknesses, opportunities and
treats - em português: forças, fraquezas,
oportunidades e ameaças).
RBS Magazine 31
Artigo
Olhando o fator da ameaça, dado a
sobre oferta por excesso de capacidade
instalada, alguns analistas de mercado
afirmam que na competição pelo mercado,
alguns fabricantes deixarão de existir
num futuro próximo...
Qual seria a força da marca que
você está avaliando? Eficiência ou
Custo-Benefício? Lembrando, como
diz a expressão chinesa: "yi fen qian
yi fen huo", literalmente: 'um preço
um produto', não é possível conciliar
alta eficiência com excelente custo
benefício. Alta eficiência requer um
preço adequado, maior; e aquela
marca que trabalha com excelente
custo benefício não coloca o desempenho
em primeiro lugar, busca os
componentes e matéria prima de
melhor custo.
Por outro lado, se a fraqueza de
uma marca é seu preço mais alto,
pois atenta à eficiência e desempenho
de seu produto, veja se sua força
se atesta por meio de suporte técnico,
disponibilidade de mercado para
pronta entrega, referências de clientes
e obras. Este pode ser o grande
diferencial da marca.
Olhando o fator da ameaça, dado
a sobre oferta por excesso de capacidade
instalada, alguns analistas de
mercado afirmam que na competição
pelo mercado, alguns fabricantes deixarão
de existir num futuro próximo,
como já ocorreu no histórico deste
setor, de forma rápida e abrupta.
Porém, olhando do ponto de vista
de oportunidades, a energia solar é
e continuará a ser um grande setor
para desenvolvimento no Brasil. Em
2016 tínhamos apenas 123MW de
capacidade instalada, e ao final de
2023 atingimos 37,3 GW, excedendo
as melhores estimativas previamente
feitas. A necessidade por expansão
da matriz energética, de modo sustentável,
livre de carbono, traz otimismo
ao setor.
A conclusão desta análise, ao
ser feita para diversas marcas, mostra
que cada uma delas é adequada
para um segmento de mercado (há
espaço para todas trabalharem em
seu segmento escolhido). Então não
só é importante percebermos como
cada marca se posiciona nesta matriz
SWOT, como também o gerente de
compra, o gerente de projeto, o investidor
da usina, o cliente final, saber
o que quer para o seu projeto, e
assim decidir pela marca a comprar e
utilizar.
Poderia-se argumentar em contrário
que uma marca pode trabalhar
com diversos padrões de qualidade
para atingir diversos segmentos de
mercado, como de fato podem fazer,
já que as fábricas são como montadoras,
montam aquilo que o cliente
quer comprar (algo bastante comum
na versatilidade produtiva Chinesa).
Mas imaginem a problemática para
um gerente de compras que possui,
em uma mesma marca, lotes que
prezam eficiência e desempenho, e
outros que priorizem preço. Na prática,
vêem-se distribuidores comprando
de marcas diferentes para atacar
segmentos de mercado diferentes,
que demandam produtos diferentes.
Nas grandes usinas, vemos uma
concentração das marcas triple-A.
No mercado pulverizado residencial,
diversas outras marcas, cada uma
apresentando algum fator que a destaque.
Neste sentido, por fim, a HAI-
TAI também vem à mercado para se
apresentar como uma pioneira do
setor na China. Advinda de conhecimento
técnico de três universidades,
iniciou suas operações em 2006
e até 2017 atuou como fabricante
OEM principalmente para módulos
das triple-A. Somos Tier 1, possuímos
Inmetro, mas muito mais que
isso, convidamos o mercado a atestar
a qualidade de nossos produtos.
Módulos são parecidos, mas não são
todos iguais. Trazendo esta discussão
da qualidade ao mercado, desejamos
passar de um "bom, bonito e
barato" (muito comum de ser ouvido
no Brasil), para um conceito: missão
e valores de uma empresa forjando
o produto que apresenta atestado
por um histórico de crescimento no
setor. Incentivamos o setor a discutir
e analisar com mais profundidade a
questão da qualidade.
(*) ESDRAS LIU
- Sales Executive
- Brazil Head of Sales.
Engenheiro Civil pela Poli-USP,
MBA pela FIA-USP, atua no
segmento do comércio exterior
desde 2001 com sourcing e
procurement, e no segmento
solar desde 2018 com vendas e
desenvolvimento de mercado.
Email:
esdras.liu@htsolargroup.com
32
RBS Magazine
RBS Magazine 33
RECONHECIMENTO
Ginlong Solis é nomeada na lista de fabricantes de
inversores fotovoltaicos de Tier 1 pela BloombergNEF
(BNEF) para o quarto trimestre de 2023
Empresa é reconhecida internacionalmente pela
tecnologia e resistência dos equipamentos
A
classificação Tier 1 comprova
o compromisso da
empresa com tecnologia
de qualidade e confiabilidade
incomparáveis, comprovado
por seu desempenho em projetos
globais e um perfil de bancabilidade
robusto.
Lucy Lu, diretora geral adjunta
da Ginlong (Solis), comenta: "Este
ano marca o 18º aniversário da
Solis. Nossa missão sempre foi 'Desenvolver
tecnologia para alimentar
o mundo com energia limpa'.
Buscamos esse objetivo inovando
constantemente, o que nos rendeu
este reconhecimento Tier 1. A
conquista reflete o trabalho árduo
de nossa equipe de mais de 4.500
pessoas e 800 inovadores de P&D
espalhados pelo mundo. Estamos
mais motivados do que nunca a
continuar impulsionando o futuro
da energia limpa."
A tecnologia Solis é meticulosamente
otimizada para cada
mercado, oferecendo alto retorno
sobre o investimento a longo
prazo e acelerando a transição
para um futuro mais sustentável.
A empresa possui capacidade de
produção verticalmente integrada
e de última geração, controlando
todo o processo, desde o fornecimento
de componentes até a distribuição
de produtos. Isso garante
os mais altos padrões de qualidade
e a conformidade com os regulamentos
internacionais mais
rigorosos.
34
RBS Magazine
DRIVER BOMBA SOLAR
SOLUÇÃO SOLAR IDEAL PARA MOTORES,
ABASTECIMENTO OU IRRIGAÇÃO
PARA BOMBAS
SUBMERSAS OU
DE SUPERFÍCIE
COM ATÉ 110 CV
fev.24 . Imagens ilustrativas
Veja o Driver Bomba Solar
em funcionamento
KITS FOTOVOLTAICOS
COMPLETOS
ON GRID
OFF GRID
MICRO INVERSOR
CARREGADOR
VEICULAR WALLBOX
Aponte a
câmera do
seu celular e
veja por que
a Serrana Solar
é a Escolha Certa
RBS Magazine 35
EXPEDIÇÃO SOLAR
TV Record e Studio Motion Filmes
firmam parceria para distribuição da
série “Expedição Solar” no Brasil
A TV Record e a Studio Motion Filmes anunciaram recentemente um acordo de
distribuição para a série documental “Expedição Solar”. Essa colaboração
traz uma oportunidade única para os telespectadores brasileiros
explorarem os avanços na transição energética global
Sobre a Série “Expedição
Solar”
• Gravada em 7 Países: A primeira
temporada da série
foi filmada em sete países,
proporcionando uma visão
abrangente das inovações e
progressos na área de energia
limpa. Desde painéis
solares em telhados até usinas
de energia solar em larga
escala, a série apresenta
uma jornada inspiradora
pelo mundo da sustentabilidade.
• O Futuro da Energia: O
documentarista Ricardo
Honório lidera essa expedição,
compartilhando sua
perspectiva sobre as oportunidades
de negócios relacionadas
à energia limpa.
A série não apenas explora
as tecnologias emergentes,
mas também nos faz refletir
sobre como o futuro da
produção e consumo de
energia será radicalmente
diferente do que conhecemos
hoje.
Impacto e Reflexão
A parceria entre a TV Record
e a Studio Motion Filmes
visa ampliar o alcance da série,
levando-a a um público mais
amplo no Brasil. A energia solar
é uma das principais protagonistas
dessa revolução energética,
e “Expedição Solar” nos convida
a considerar como podemos
aproveitar essas mudanças para
criar um mundo mais sustentável.
O futuro está chegando
mais rápido do que imaginamos,
e a série nos mostra que a
energia limpa é uma oportunidade
de negócio e um caminho
para um planeta mais verde e
resiliente.
“Expedição Solar”: Uma
Jornada Global Pela Energia
Limpa
A série documental “Expedição
Solar” está prestes a
iluminar as telas brasileiras! A
partir da próxima semana, você
poderá acompanhar essa emocionante
jornada pelo PlayPlus,
o serviço de streaming da TV
Record. Mas as novidades não
param por aí: trechos da série
também serão exibidos na TV
aberta, especialmente durante
programas especiais da TV Record,
como o jornalismo, e estarão
disponíveis no portal de
notícias R7.
36
RBS Magazine
Uma Volta ao Mundo em Busca de Energia Limpa
A primeira temporada da série foi filmada em
sete países, cada um com sua própria história fascinante
sobre a transição da energia fóssil para a
energia limpa. Vamos dar uma olhada nos destinos
visitados:
Brasil: Nosso país tropical é um exemplo de como
a energia solar pode transformar comunidades rurais e
urbanas. Dos telhados das casas às grandes fazendas solares,
o Brasil está abraçando essa revolução energética.
Alemanha: A Alemanha é famosa por sua transição
energética, ou Energiewende. Veremos como eles estão
integrando painéis solares em edifícios históricos e criando
cidades mais sustentáveis.
Emirados Árabes Unidos: O deserto não é apenas um
lugar quente; também é um local ideal para a energia solar.
Descobriremos como os Emirados estão aproveitando
o sol para impulsionar seu futuro.
Estados Unidos: Da Califórnia ao Texas, os EUA têm
liderado o caminho em inovações solares. Conheceremos
projetos pioneiros e as mentes brilhantes por trás deles.
RBS Magazine 37
Austrália: Com vastas áreas remotas, a Austrália está
liderando o caminho em energia solar descentralizada.
Veremos como eles estão transformando o Outback em
uma fonte de energia limpa.
China: Com sua população gigantesca e metrópoles
em crescimento, a China está investindo pesadamente
em energia limpa. Veremos como eles estão enfrentando
os desafios ecológicos.
Disponibilidade Internacional
Japão: Após o desastre de Fukushima, o Japão se voltou
para a energia solar. Visitaremos suas fazendas solares
flutuantes e suas inovações tecnológicas.
No Brasil, a série terá exclusividade na TV Record
e no PlayPlus. Mas, para os espectadores internacionais,
a “Expedição Solar” estará disponível
nos principais canais de streaming, incluindo Amazon
Prime, Apple TV e Google Play, em 63 países,
com narração em inglês.
Prepare-se para uma viagem inspiradora pelo
mundo da energia limpa. Afinal, o futuro está brilhando
mais forte do que nunca!
Quer saber mais sobre a série, https://www.
solarexpedition.info/
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CALENDÁRIO DE
EVENTOS
by
2024
07/08
FEV
6˚SOLAR EXPERIENCE
MARINGÁ - PR
06/07
MAR
22˚ FÓRUM GD SUDESTE
SÃO PAULO - SP
25/26
JUL
FÓRUM MOVE
BRASÍLIA - DF
20/21
MAR
2˚MLE MERCADO LIVRE DE ENERGIA
A DEFINIR
07/08
AGO
25˚FÓRUM GD NORDESTE
RECIFE - PE
03/04
ABR
5˚FÓRUM DE VALORIZAÇÃO ENERGÉTICA
CURITIBA - PR
11/12
SET
26˚FÓRUM GD NORTE E FÓRUM
AMAZÔNIA SUSTENTAVEL
MANAUS - AM
17/18
ABR
23˚ FÓRUM GD SUL
CURITIBA - PR
19/20
SET
9˚ SOLAR EXPERIENCE
VITÓRIA - ES
24/25
ABR
4˚FÓRUM HIDROGENIO
BELO HORIZONTE - MG
25/26
SET
SMART ENERGY
CURITIBA - PR
08/09
MAI
7˚SOLAR EXPERIENCE
MANAUS - AM
02/03
OUT
2˚FÓRUM GC
SÃO PAULO - SP
22/23
MAI
SINERGIA RORAIMA
BOA VISTA - RR
16/17
OUT
10˚SOLAR EXPERIENCE
FLORIANÓPOLIS - SC
DEF
JUN
6˚ENERGY STORAGE BRASIL
SÃO PAULO - SP
30/31
OUT
9˚ CBGD/EXPOGD
BELO HORIZONTE - MG
04/05
JUN
8˚SOLAR EXPERIENCE
CAMPO GRANDE - MS
20/21
NOV
FÓRUM CARBONO NEUTRO
A DEFINIR
26/27
JUN
24˚FÓRUM GD CENTRO-OESTE
CUIABÁ - MT
04/05
DEZ
11˚SOLAR EXPERIENCE
PORTO ALEGRE - RS
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