SCMedia News | Revista | Fevereiro 2024
A revista dos profissionais de logística e supply chain.
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Supply Chain Magazine 37<br />
“O objetivo é nós podermos explicar<br />
de que forma é que a utilização de<br />
standards pode ajudar nos processos e<br />
minimizar o erro humano, desde que o<br />
paciente entra até que sai do hospital,<br />
passando por todas as fases, e desde que<br />
os medicamentos entram na farmácia<br />
hospitalar até que são utilizados em cada<br />
serviço”, explica Sofia Perdigão.<br />
Identificação<br />
À chegada ao hospital, a pessoa é identificada<br />
com uma pulseira. Através do<br />
código digital DataMatrix dessa pulseira, é<br />
possível aceder a toda informação sobre o<br />
paciente, respetiva medicação, dosagem<br />
e horário a que a tem de tomar. Quando<br />
for a hora de ser administrado o medicamento,<br />
o/a enfermeiro/a faz essa leitura<br />
do código, depois identifica-se através do<br />
seu próprio cartão, e a partir daí o sistema<br />
sabe quem é a pessoa responsável por<br />
cuidar daquele paciente específico, à hora<br />
estipulada.<br />
Idealmente, o hospital poderá assegurar<br />
também uma gaveta de medicamentos<br />
para cada paciente, e caso isso se verifique,<br />
também esta irá conter um código bidimensional<br />
para a associar àquela pessoa.<br />
Assim, quem estiver responsável poderá<br />
ter uma garantia de que a gaveta que está<br />
a abrir é a correta, e que o seu conteúdo irá<br />
ser administrado no paciente certo.<br />
De seguida, é feita a leitura do código<br />
DataMatrix do medicamento e identifica-se<br />
no sistema a dosagem que está<br />
a ser aplicada. Caso não haja nenhum<br />
alerta do sistema que identifique alguma<br />
anomalia, após a administração é feita<br />
uma nova leitura da pessoa responsável<br />
e do paciente, para que haja uma nova<br />
validação. Este sistema também pode ser<br />
aplicável a cirurgias, aplicação de próteses,<br />
entre outros processos, identificando<br />
ainda o kit de materiais utilizado e o<br />
equipamento.<br />
Sofia Perdigão,<br />
Healthcare manager<br />
na GS1 Portugal<br />
Segurança<br />
Estando todos os passos do processo<br />
devidamente identificados, os alertas<br />
criam uma maior segurança para os<br />
responsáveis hospitalares, sejam eles<br />
enfermeiros, médicos ou cirurgiões,<br />
bem como para o paciente, que tem<br />
uma garantia de maior segurança.<br />
Ao nível dos medicamentos, o Data-<br />
Matrix utilizado para os identificar é um<br />
código bidimensional que visualmente<br />
se assemelha a um código QR, mas<br />
que contém muito mais informação<br />
utilizando um espaço muito compacto.<br />
O código é gravado/impresso a laser<br />
diretamente sobre a superfície de um<br />
item, tornando-o indelével, mesmo sob<br />
condições adversas.<br />
Por conseguir incluir muita informação,<br />
como o número de série, o lote e<br />
a data de validade, este torna-se o meio<br />
ideal para acompanhar a imprescindível<br />
rastreabilidade deste tipo de produtos,<br />
facilitando todo o processo de logística<br />
inversa no caso de haver necessidade de