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SCMedia News | Revista | Fevereiro 2024

A revista dos profissionais de logística e supply chain.

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Supply Chain Magazine 13<br />

para os clientes, que aumentou o preço.<br />

Com tantas incertezas, pensaram que<br />

o melhor seria acautelarem-se. “Houve<br />

até uma ocasião que suportamos uma<br />

quantidade superior de aquisição de<br />

stock porque as notícias indicavam que<br />

podia haver falha na entrega de cartão.<br />

Mas acabou por não se materializar”,<br />

conta Rui Ferreira assumindo que, ainda<br />

hoje falham alguns produtos por parte<br />

dos fornecedores devido a este problema.<br />

A nível das embalagens destes<br />

produtos de cosmética, muitas marcas<br />

sofreram, por exemplo, com a escassez<br />

de dispensadores, pois os fabricantes não<br />

tinham as matérias-primas necessárias<br />

à sua produção. Nestes casos, a reinvenção<br />

é fundamental, pois caso as marcas<br />

deixem de ter esse produto disponível, o<br />

cliente pode optar pelo mesmo produto<br />

de uma marca concorrente. Rui Ferreira<br />

indica que uma estratégia implementada<br />

por algumas empresas, não só para se<br />

reinventarem, mas também para irem ao<br />

encontro das necessidades dos clientes,<br />

é a versão refill (recarga). A nível de<br />

sustentabilidade também se apresenta<br />

como uma opção mais viável.<br />

A posição da Care to Beauty face à<br />

sustentabilidade passa por reciclar tudo<br />

o que é possível reciclar, e optar por<br />

materiais mais amigos do ambiente.<br />

“De momento conseguimos reciclar<br />

praticamente a totalidade dos nossos<br />

consumos, ou seja, o material que vem<br />

dos fornecedores”, explica Rui Ferreira.<br />

Por sua vez, na expedição, é quase tudo à<br />

base de cartão, à exceção do material de<br />

acondicionamento que ainda é plástico.<br />

“Procuramos é que seja o plástico com<br />

características mais sustentáveis possíveis,<br />

nomeadamente, de origem reciclada,<br />

e não plástico novo”, confirma o<br />

responsável de logística. Além disso, também<br />

substituíram as fitas adesivas por<br />

papel, o que traz vantagens para o processo<br />

de reciclagem do cliente que pode<br />

colocar tudo diretamente no ecoponto<br />

sem necessitar de separar materiais. Isto<br />

também é importante porque os clientes<br />

estão a ficar cada vez mais exigentes<br />

com as marcas relativamente à utilização<br />

de plástico e, no momento de optar<br />

entre dois produtos idênticos em que<br />

um tem uma embalagem sustentável e<br />

outro não, já começam a optar pelo que<br />

é mais ecológico. Há muitas marcas que<br />

estão atentas a esta nova necessidade.<br />

“Algumas estão posicionadas para esse<br />

cliente mais exigente, como é o caso dos<br />

sabonetes em que muitos já preferem<br />

o sólido do que o líquido porque é mais<br />

sustentável”, indica Rui Ferreira.<br />

Em direção ao campeonato<br />

europeu<br />

No momento em que o cliente necessita<br />

de um produto, o que o faz<br />

optar pela Care to Beauty em vez de<br />

se deslocar a uma loja e adquiri-lo?<br />

Ao fazer esta questão, Bruno Gouveia,<br />

explica que têm vantagens em comparação<br />

com uma loja física tradicional.<br />

A primeira é a profundidade de catálogo.<br />

“Quando compramos uma marca,<br />

compramos as referências todas,<br />

e temos espaço para todas no nosso<br />

armazém, ou seja, temos sempre stock<br />

pronto para enviar”, argumenta. Depois<br />

“De momento<br />

conseguimos reciclar<br />

praticamente a<br />

totalidade dos nossos<br />

consumos, ou seja, o<br />

material que vem dos<br />

fornecedores”

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