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Entrevista<br />
Entrevista<br />
Raquel Budow<br />
Da r<strong>ed</strong>ação do <strong>Historiar</strong><br />
_<br />
Regina Szylit vê no Eu Conto a oportunidade de pacientes, profissionais da<br />
saúde e familiares conversarem sobre qualquer assunto.<br />
Regina Szylit<br />
Um jogo, muitas<br />
possibilidades<br />
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“Contatei o Viva porque me deparei<br />
com o jogo de contação de histórias<br />
Eu Conto e vi um potencial muito importante<br />
para ajudar crianças internadas,<br />
especificamente quando elas<br />
sofrem por uma doença crônica, veem<br />
um colega de hospital morrer, estão em<br />
estado grave, em cuidados paliativos,<br />
ou se deparam com uma morte dentro<br />
de casa e suas famílias têm dificuldade<br />
de falar sobre a perda”, explica Regina<br />
Szylit, que atua há quase quarenta anos<br />
na Escola de Enfermagem da Universidade<br />
de São Paulo (USP), para a entrevista<br />
desta <strong>ed</strong>ição no <strong>Historiar</strong>.<br />
O baralho Eu Conto permite combinar<br />
os elementos das cartas e elaborar um<br />
número enorme e variado de histórias.<br />
Parece até um pouco com o currículo<br />
da entrevistada que, além de professora<br />
titular e diretora da escola de enfermagem<br />
(gestão de 2019-<strong>2023</strong>), é pesquisadora<br />
do Instituto de Estudos Avançados<br />
da USP, mestre em Enfermagem P<strong>ed</strong>iátrica<br />
(1992) e doutora em Enfermagem<br />
pela USP (1999). Em 2021, recebeu o título<br />
de Fellow da American Academy of<br />
Nursing dos Estados Unidos.<br />
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