Historiar 2023 ed. julho, agosto e setembro

Brasília
São Paulo
O grupo escreveu uma história coletiva que o Historiar compartilha para
todos:
“Essa foto ficou num tempo que não era tempo, num lugar que
não era um lugar,
Num povo que não existia verdadeiramente...
Porque esse povo era mágico, de um lugar em outra dimensão.
Versados na narrativa e oralidade, as palavras fluíam como uma
substância mágica, que abrangia todas as idades.
De tempos em tempos, eles se reuniam, o amor e alegria era o
tom da reunião.
Debaixo das árvores e abraçados pelo sol. Contavam histórias e
brincavam, as pessoas que passavam por ali, olhavam e sorriam,
que povo bonito e colorido diziam, e assim começavam a
sorrir....
E as pessoas desta cidade passaram a sorrir mais e foi despertado
neste povo o desejo de ouvir mais histórias e encantarias.
E as crianças, então, mergulharam neste mundo de encantarias
e de faz de conta.
Os idosos? Ah! Estes nem se fala! Cheios de alegria e paciência,
se tornaram cúmplices das crianças e suas peripécias. Havia até
os idosos, como a gente, que se confundiam com crianças, se não
fossem os grisalhos cabelos e os grandes tamanhos, eles seriam
alçados aos colos e até ninados para um cochilinho. Iriam espernear
gritando:
- Eu não sou criança, eu apenas gosto de agir como se o fosse.
Então tudo aconteceu num dia de primavera, num parque de renome,
com árvores altas e frondosas, troncos retorcidos, até um
pica-pau deu o ar da sua graça, esse maravilhoso pica-pau de
cabeça vermelha que além de nos alegrar com o seu canto, também
alimentava outro no seu ninho.
Este parque faz parte da memória afetiva de muitas pessoas.
Nesse dia, o grupo fez e foi história, regada a sons de passarinhos
e risadas. Acredita? Pois foi assim, sem tirar nem por”.
Fim
*Esta história coletiva foi inspirada em uma foto embaçada tirada de uma
máquina instantânea, no dia 23 de setembro de 2023.
Ana Clara, Leda Dal, Antonio Muniz, Sujanni, Aeraneide e Marlúcia foram
os responsáveis pela produção do texto.
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