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Edição<br />
Julho Agosto<br />
Setembro <strong>2023</strong><br />
Projeto workshop ganha<br />
programa de entrevistas<br />
Conheça os livros mais lidos<br />
nos 26 anos de<br />
Viva e Deixe Viver<br />
R<strong>ed</strong>e Viva a todo<br />
Vapor na retomada do<br />
voluntariado<br />
nos hospitais<br />
Um jogo,<br />
muitas possibilidades<br />
CONFIRA A ENTREVISTA COM REGINA SZYLIT
Editorial<br />
Editorial<br />
Queridos leitores,<br />
É com imensa alegria que apresentamos mais uma <strong>ed</strong>ição do <strong>Historiar</strong>, repleta<br />
de inspiração, aprendizado e colaboração. Este mês, trazemos uma entrevista<br />
extraordinária com a Professora Dra. Regina Szylit, da renomada Escola de<br />
Enfermagem da USP. A Dra. Regina compartilha conosco a valiosa parceria estabelecida<br />
em diversas ações, destacando a participação do Jogo Eu Conto no doutorado<br />
da Isabella Navarro, que aborda a temática tão complexa e essencial sobre a Morte e<br />
o Morrer na <strong>ed</strong>ucação.<br />
As páginas do <strong>Historiar</strong> ganham vida com as Domingueiras, um sucesso mensal que<br />
não apenas encanta, mas também nos conecta com histórias e contadores de todo o<br />
Brasil. Além disso, expandimos horizontes e agora estamos presentes no Canal Viva<br />
Eduque, via Soul TV, um canal de streaming que tem nos permitido levar essas<br />
narrativas a um público ainda mais amplo.<br />
Amalia Rocha, nossa querida jornalista e apresentadora dos programas oriundos do<br />
Workshop a Descoberta do Brincar e Contar Histórias Terapêuticas, nos presenteia<br />
com entrevistas cativantes, trazendo personagens da literatura e do lúdico criativo.<br />
Nestas <strong>ed</strong>ições, tivemos a honra da brilhante participação da Eliana Yunes,<br />
professora e pesquisadora renomada, cujas reflexões finais têm enriquecido nosso<br />
entendimento sobre cultura, <strong>ed</strong>ucação e saúde em nosso país.<br />
Os Encontros do Sacola Literária têm sido momentos de grande destaque, nos<br />
permitindo explorar um repertório riquíssimo de livros, títulos, autores e ilustradores.<br />
Destacamos a presença marcante de Ilan Brenman, P<strong>ed</strong>ro Bandeira, Ninfa Parreiras<br />
e outros nomes que têm enriquecido nossas discussões.<br />
Não podemos deixar de mencionar o Brasil contando histórias pelo Sarau Viva ON,<br />
que acontece cinco vezes por semana. São salas abertas para apreciar e aprender a<br />
arte de contar histórias, proporcionando uma jornada enriquec<strong>ed</strong>ora e inspiradora.<br />
Nosso destaque na Bienal do Rio e de Recife, somado à participação em diversos<br />
eventos promovendo a nossa instituição, enche-nos de orgulho. Queremos<br />
parabenizar todas as praças e seus coordenadores, cujo empenho e d<strong>ed</strong>icação<br />
resultaram em informações e conteúdos incríveis.<br />
Aproveitem cada página deste News Letter e compartilhem essa experiência com<br />
amigos e familiares. Agradecemos por fazerem parte desta jornada conosco.<br />
Com gratidão,<br />
Valdir Cimino - Fundador e Conselheiro
Colaboradores<br />
Colaboradores<br />
Quem faz o <strong>Historiar</strong><br />
Editorial<br />
Diretoria<br />
Jornalista responsável<br />
Lucia Faria<br />
MT 16.218<br />
Design e diagramação<br />
Sabrina Bonadio<br />
Edição e revisão de texto<br />
Raquel Budow<br />
Coordenação<br />
Ana Paula Monteiro<br />
Representantes<br />
da r<strong>ed</strong>e viva Brasil<br />
Valdir Cimino<br />
Fundador<br />
Luciana Bernardo<br />
Diretora Executiva<br />
Baixada Santista - SP<br />
Alexandre Camilo<br />
Brasília - DF<br />
L<strong>ed</strong>a Dal Magro<br />
Litoral Norte - SP<br />
Vioeta Dib Cimino<br />
Apoiadores<br />
Marília - SP<br />
Mara Lúcia Cliveira<br />
Porto Alegre - RS<br />
Idione Rosa<br />
Rio de Janeiro - RJ<br />
Regina Porto<br />
Recife - PE<br />
Ana Inês<br />
Salvador - BA<br />
Claudia Guimarães
40<br />
Recife<br />
78 Entrevista<br />
Um jogo,<br />
muitas possibilidades<br />
Confira a entrevista<br />
com Regina Szylit<br />
50<br />
Rio de janeiro<br />
68 Salvador<br />
8 Viva Brasil<br />
78<br />
Entrevista<br />
índice<br />
16 São Paulo<br />
84 Indicação de livros<br />
20 Baixada Santista<br />
24<br />
30<br />
36<br />
Brasília<br />
Marília<br />
Porto Alegre<br />
86 Viva na cozinha
Viva Brasil<br />
Domingueiras<br />
temáticas<br />
Viva Brasil<br />
Programação bem variada elaborada pelos voluntários.<br />
Algumas das histórias contadas foram<br />
“A lenda de João de Barro”, “O<br />
Lobisomem e a Velha” e “A lenda da<br />
Iara”.<br />
Já no dia 24 de <strong>setembro</strong> de<br />
<strong>2023</strong>, o amor tomou conta das<br />
Domingueiras de Histórias. Todas<br />
as narrativas apresentadas focaram<br />
no coração. Por falar nele, o<br />
dia do coração é comemorado<br />
sempre no dia 29 de <strong>setembro</strong>.<br />
O programa teve a apresentação<br />
do representante da Viva Baixada<br />
Santista Alexandre Camilo, que<br />
promove a “Ação do coração” em<br />
Santos.<br />
Algumas das histórias contadas<br />
foram “O livro dos corações”, “Meu<br />
coração é um zoológico” e “As gavetas<br />
do coração”.<br />
O<br />
mundo online nos traz tanta<br />
coisa boa. As histórias ficaram<br />
tão mais perto com o Canal Youtube<br />
Viva, canal Viva e Eduque nº<br />
897 pela Soul Tv, aplicativo Viva e<br />
Eduque.<br />
Quem gosta de acompanhar as<br />
Domingueiras de Histórias viaja por<br />
lugares distantes, por realidades<br />
diferentes, aprende um bocado de<br />
lições e dicas boas e conhece um<br />
monte de gente.<br />
Em <strong>julho</strong> deste ano, a domingueira<br />
do dia 23, teve o tema “Contos da<br />
carochinha” e fez uma homenagem<br />
aos avós. Maria Lúcia de Oliveira,<br />
representando a praça Marília, foi a<br />
mestre de cerimônias.<br />
Entre as narrativas contadas pelos<br />
voluntários da Viva estavam: “O sítio<br />
do vovô Saldanha”, “As velhices de<br />
Berenice” e “A menina e o segr<strong>ed</strong>o<br />
da avó”.<br />
Já no dia 27 de <strong>agosto</strong> de <strong>2023</strong>,<br />
a domingueira abordou a temática<br />
“Mitos e lendas”.<br />
Para comemorar o dia do folclore,<br />
dia 22 de <strong>agosto</strong>, a praça Recife,<br />
representada pela voluntária Ana<br />
Maria Castelo Branco, foi a responsável<br />
pela realização.<br />
8<br />
9
Viva Brasil<br />
Viva Brasil<br />
São 12 episódios gravados nessa<br />
primeira <strong>ed</strong>ição e a sua veiculação<br />
vai até dezembro deste ano.<br />
O programa vai ao ar quinzenalmente,<br />
às terças, a partir das 19 horas<br />
pelo Youtube da Viva, pela Canal<br />
Viva E Eduque nº 897 pela Soul Tv e<br />
pelo aplicativo Viva E Eduque.<br />
Descobrindo o brincar<br />
O<br />
assunto é sério. Brincar é uma<br />
atividade recreativa tão importante<br />
na vida de todas as pessoas.<br />
Por isso a Viva organiza o workshop<br />
“A descoberta do brincar”.<br />
As entrevistas começaram a ser<br />
veiculadas em <strong>julho</strong> de <strong>2023</strong>. Elas<br />
substituem as lives realizadas nos<br />
anos de 2021 e 2022, com o objetivo<br />
de propiciar mais qualidade no conteúdo<br />
a ser discutido.<br />
Os depoimentos de convidados<br />
especialistas na área foram organizados<br />
pela seleção de temáticas voltadas<br />
para a terapia psíquica, por<br />
meio da contação de histórias.<br />
Os programas tiveram a m<strong>ed</strong>iação<br />
da renomada jornalista<br />
Amália Rocha, além das pílulas<br />
com a conceituada <strong>ed</strong>ucadora<br />
Eliana Yunes que encerram cada<br />
entrevista e trazem ao público a<br />
reflexão sobre os debates.<br />
Temáticas voltadas para a terapia psíquica, por meio da contação<br />
de histórias.<br />
10<br />
11
Viva Brasil<br />
Viva Brasil<br />
Sacola literária<br />
É<br />
uma sacola literária mesma! Sabe por quê? Este curso da Viva<br />
propicia aos participantes uma visão abrangente da literatura<br />
infanto-juvenil, suas possibilidades e aplicabilidade e também<br />
permite uma troca de saberes regionais.<br />
Não é à toa que, a cada <strong>ed</strong>ição, em<br />
média, 75 pessoas são impactadas<br />
pela iniciativa.<br />
Dividido em quatro módulos via<br />
Zoom, o curso é composto por cinco<br />
encontros virtuais que, nessa última<br />
<strong>ed</strong>ição, aconteceram entre os dias<br />
5 de <strong>setembro</strong> e 2 de outubro de<br />
<strong>2023</strong>, sempre às terças-feiras, com<br />
uma hora e meia de duração (das 19<br />
horas às 20h30).<br />
Cada atividade é dividida em duas<br />
palestras, ministradas por importan-<br />
tes nomes da literatura e pelos coordenadores<br />
da Viva e Deixe Viver<br />
das praças de São Paulo (incluindo<br />
o município de Marília e as regiões<br />
da Baixada Santista e Litoral Norte),<br />
Rio de Janeiro, Porto Alegre, Salvador,<br />
Recife e Brasília.<br />
Assim o Sacola Literária apresenta<br />
aos participantes escritores, ilustradores,<br />
a literatura e a contação<br />
de histórias e sua função múltipla e<br />
multiplicadora de conhecimento.<br />
Um dos encontros mais recentes<br />
da Sacola Literária <strong>ed</strong>ição <strong>2023</strong><br />
trouxe de uma vez só, via Zoom, dois<br />
autores consagrados. Ilan Brenman<br />
e P<strong>ed</strong>ro Bandeira.<br />
O público-alvo do projeto abrange<br />
contadores de histórias, agentes<br />
de saúde, profissionais da <strong>ed</strong>ucação<br />
e indivíduos interessados em aplicar<br />
esse conhecimento em hospitais, bibliotecas<br />
e salas de aula.<br />
“O projeto Sacola Literária é um<br />
aprofundamento sobre a literatura<br />
de grandes autores brasileiros,<br />
cujo propósito é inspirar iniciativas<br />
e atividades <strong>ed</strong>ucacionais, culturais,<br />
sociais e humanizadas que contribuam<br />
para o bem-estar e promovam o<br />
conhecimento”, explica Valdir Cimino,<br />
fundador da Viva e Deixe Viver.<br />
Curso oferece uma<br />
visão abrangente da<br />
literatura infanto-juvenil.<br />
13
Viva Brasil<br />
Viva Brasil<br />
Sarau Viva On<br />
Falou na Viva sempre vem à mente<br />
os saraus mensais que a associação<br />
realiza e deixa disponibilizados<br />
na internet. Quem não vê ao vivo,<br />
pela sala do Google Meet, consegue<br />
assistir na hora e quando quiser no<br />
canal do Youtube.<br />
No dia 20 de <strong>julho</strong> de <strong>2023</strong>, o Viva<br />
On foi baseado no pilar da <strong>ed</strong>ucação<br />
“comemorar” com o tema avós.<br />
Presença especialde Idione Klein da<br />
Rosa, vovó da Yasmin, voluntária da<br />
Associação Viva e Deixe Viver desde<br />
2007, que atua como coordenado-<br />
ra da praça da Viva de Porto Alegre<br />
desde 2015.<br />
A noite foi emocionante e repleta<br />
de histórias lúdicas e interativas para<br />
todas as idades.<br />
Já no dia 17 de <strong>agosto</strong> deste ano,<br />
a <strong>ed</strong>ição também mirou no pilar da<br />
<strong>ed</strong>ucação “Comemorar”. Só que o<br />
tema ficou por conta da “Viva a Viva”.<br />
Dessa vez a presença especial coube<br />
aos voluntários da Viva Brasil<br />
compartilhando histórias sobre suas<br />
atuações e leituras que enriquecem<br />
os ambientes hospitalares como for-<br />
ma de comemoração dos 26 anos de<br />
atuação da associação.<br />
Para o dia 24 de <strong>agosto</strong>, o encontro<br />
já foi pensado no pilar da <strong>ed</strong>ucação<br />
“Ouvir”, com o tema “A escuta que<br />
faz pensar”. Ana Luisa Lacombe, artista<br />
da palavra, atriz, contadora de<br />
histórias, figurinista, produtora, escritora,<br />
graduada em licenciatura e<br />
artes visuais, com especialização em<br />
literatura brasileira foi a convidada<br />
pela Associação Viva e Deixe Viver.<br />
Em <strong>setembro</strong>, a dose foi dupla.<br />
No dia 14 a <strong>ed</strong>ição do Sarau Viva On,<br />
levou em conta o pilar da <strong>ed</strong>ucação<br />
“Comemorar” mais uma vez, com o<br />
tema “Independência por meio da literatura”.<br />
O convidado foi Roger Mello,<br />
formado pela Escola Superior de<br />
Desenho Industrial da Universidade<br />
Estadual do Rio de Janeiro. Ele vem<br />
se destacando como ilustrador e<br />
autor de livros infantis e atualmente<br />
é um dos nomes mais aclamados<br />
pela crítica e pelo público. Escreve<br />
principalmente recontos de lendas<br />
e histórias do folclore, revelando nuanças<br />
da alma e dos feitos do povo.<br />
Para o dia 21 de <strong>setembro</strong> deste<br />
ano, o pilar da <strong>ed</strong>ucação selecionado<br />
foi “Ouvir” com o tema “Superação”.<br />
Claudia Di Carmo, paulista, empresária,<br />
casada e mãe de dois filhos<br />
abrilhantou a realização.<br />
Histórias e <strong>ed</strong>ucação: uma combinação perfeita.<br />
Ela contou, entre outras coisas, que ainda jovem começou a escrever pequenos contos e<br />
poemas, mas foi depois dos quarenta anos que decidiu se envolver de forma mais profunda<br />
com a escrita.<br />
Novos saraus já estão sendo elaboradas com o mesmo nível de excelência de sempre.<br />
14<br />
15
São Paulo São Paulo<br />
Conversa Viva<br />
No dia 22 de <strong>julho</strong> de <strong>2023</strong>, a s<strong>ed</strong>e<br />
da Viva e Deixe Viver foi o local<br />
do encontro para o evento “Viver para<br />
contar – Conversa Viva – curso “A arte<br />
de contar histórias e do brincar no<br />
âmbito da saúde”.<br />
Com a m<strong>ed</strong>iação de Andréa Coltelli,<br />
Antônia Ambrósio e Eliane Santos<br />
(Any), 16 formandos bateram papo<br />
sobre o ambiente hospitalar e as regras<br />
do hospital, além de revelarem<br />
o impacto da primeira experiência da<br />
contação de histórias para as crianças<br />
e adolescentes internados em instituição<br />
hospitalar. Essas visitas aconte-<br />
Avaliar o andamento do trabalho é extremamente<br />
necessário.<br />
cem durante o período de treinamento<br />
a partir do monitoramento do cabeça<br />
de chave/líder da Viva no hospital.<br />
Os participantes trouxeram as experiências<br />
e histórias muito interessantes<br />
para compartilhar.<br />
Gabriel Perisse<br />
São Paulo<br />
No dia 20 de <strong>setembro</strong> de <strong>2023</strong>,<br />
no Centro Cultural Uninove, foi<br />
organizada a palestra inspiradora de<br />
Gabriel Perisse sobre “Leitura e criatividade<br />
na idade mídia”. O profes-<br />
sor, palestrante, tradutor e escritor<br />
brasileiro enfatizou a importância da<br />
leitura como impulsionadora da criatividade,<br />
mesmo na era digital que<br />
vivemos.<br />
Criatividade faz parte de tudo.<br />
16<br />
17
São Paulo<br />
São Paulo São Paulo<br />
Agora é pra valer<br />
Dia de formatura. Finalmente foi realizada a celebração do término do curso<br />
“A arte de contar histórias e do brincar no âmbito da saúde, formatura<br />
de mais novos contadores de 2020, 2021, 2022 e <strong>2023</strong>. Devido à pandemia<br />
essas comemorações não ocorriam de forma presencial. Ainda por cima, a<br />
Viva completaria 26 anos de existência. Realmente, muito a se festejar!<br />
Formatura e novos voluntários<br />
nos hospitais.<br />
Sabor e histórias harmonizam em feira<br />
na Cinemateca Brasileira.<br />
Sabor Nacional<br />
Então dia 19 de <strong>agosto</strong> deste ano<br />
vai ficar na memória. O auditório<br />
da Escola de Enfermagem da USP<br />
estava pronto para receber os formandos.<br />
Pela Viva, Andréa Coltelli e<br />
Ana Paula Monteiro recebia os emocionados<br />
alunos.<br />
O fundador Valdir Cimino e a diretora<br />
Luciana Bernardo fizeram discursos<br />
ressaltando o papel essencial<br />
do voluntário para que a associação<br />
sempre se fortaleça mais. Depois, os<br />
contadores veteranos promoveram<br />
um sarau. Por último um “parabéns”<br />
estrondoso para a Viva.<br />
Cerca de sessenta pessoas foram<br />
impactadas, mas a opinião era unânime:<br />
o encontro estava ótimo e era<br />
um verdadeiro privilégio poder participar<br />
de um evento como esse.<br />
Depois de receber uma formação<br />
especial ao longo de meses, a chegada<br />
dos novos voluntários possibilita<br />
ampliar consideravelmente o número<br />
de atuações e de crianças atendidas<br />
nos hospitais.<br />
Nas instalações bonitas da Cinemateca<br />
Brasileira foi realizada, nos<br />
dias 16 e 17 de <strong>setembro</strong> de <strong>2023</strong>, mais<br />
uma <strong>ed</strong>ição da Feira Sabor Nacional.<br />
Quem participou pela Viva foram os<br />
voluntários Luiz Forti e Maira Matsui.<br />
A terceira Feira Sabor Nacional em<br />
<strong>2023</strong> reuniu cerca de cem pequenos<br />
produtores de alimentos, bebidas e<br />
acessórios culinários, além de oferecer<br />
uma praça de alimentação completa,<br />
oficinas para crianças, exibição<br />
de filmes e contação de histórias.<br />
A Viva participa do evento desde<br />
sua primeira <strong>ed</strong>ição em 2015 com, é<br />
claro, sessões de contação de histórias.<br />
A parceria entre a Viva e a Feira<br />
Sabor Nacional demonstra o compromisso<br />
contínuo da associação em<br />
promover e colaborar com experiências<br />
enriquec<strong>ed</strong>oras.<br />
18<br />
19
São Paulo<br />
Baixada Santista<br />
Ação do Coração<br />
Baixada<br />
Santista<br />
O<br />
evento foi maravilhoso, mas o<br />
encerramento ficou mais que<br />
formidável. O encerramento da 12ª<br />
<strong>ed</strong>ição da Ação do Coração – Viva<br />
plenamente o dom da vida com<br />
amor”, no dia 6 de <strong>agosto</strong> deste ano,<br />
coube à Associação Viva e Deixe<br />
Viver com a contação de histórias<br />
na Praça Mauá, no Centro Histórico<br />
de Santos.<br />
Pela Viva estiveram presentes Helen<br />
Quintela, Júlio César Rosa (estagiário),<br />
Kamilla Nascimento, Maria Rita Gonçalves<br />
(estagiária) e Soraya Souza. A<br />
participação especial coube à diretora<br />
executiva da Viva Luciana Bernardo<br />
e Vânia Dohmer, coordenadora<br />
p<strong>ed</strong>agógica da associação.<br />
Foi oferecida às crianças e suas famílias<br />
momentos de compartilhamento<br />
de histórias e brincadeiras, por<br />
intermédio da tenda Viva - Coração<br />
de Criança fez parte da Rua Kids, um<br />
espaço d<strong>ed</strong>icado ao lazer de crianças<br />
e seus acompanhantes. Os visitantes<br />
puderam ouvir histórias narradas pelos<br />
voluntários entre 10h30 e 15h30.<br />
Livros infantis também ficaram à disposição<br />
das crianças.<br />
A Ação do Coração é uma campanha<br />
de mobilização solidária do país,<br />
realizada pela Associação Eduardo<br />
Furkini. A iniciativa arrecada alimentos<br />
não-perecíveis, roupas, brinqu<strong>ed</strong>os<br />
e corações confeccionados em<br />
tecido - símbolo da campanha - para<br />
comunidades em situação vulnerável<br />
na Baixada Santista, Vale do Ribeira<br />
e núcleos de oito estados (São<br />
Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais,<br />
Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Espírito<br />
Santo e Paraná) e no Distrito<br />
F<strong>ed</strong>eral. Há também uma extensa<br />
programação artística e distribuição<br />
de corações. A Eduardo Furkini é a<br />
representante da Viva e Deixe Viver<br />
na Baixada Santista.<br />
A Tenda Viva virou uma atração à parte<br />
e ofereceu cinco horas de contação de<br />
histórias.<br />
20<br />
21
Baixada Santista<br />
São Paulo<br />
Baixada Santista<br />
Prática Viva<br />
Alexandre Camilo, Helen Quintela,<br />
Júlio Cesar Rosa (estagiário Viva),<br />
Noêmia Cruz e Valéria Emmerick<br />
foram contar histórias para as crianças<br />
que estão nos leitos e também<br />
na brinqu<strong>ed</strong>oteca do HGA (Hospital<br />
Guilherme Álvaro), em Santos. Até aí<br />
só mais um dia na prática do voluntariado<br />
da Viva e Deixe Viver.<br />
Mas, naquele 12 de <strong>julho</strong> de <strong>2023</strong>,<br />
aconteceu um momento bem especial.<br />
A equipe da TV Tribuna, afiliada<br />
local da R<strong>ed</strong>e Globo, foi fazer a gravação<br />
para uma reportagem sobre o<br />
trabalho desenvolvido pela associação.<br />
Além do registro das ações de incentivo<br />
à leitura, os profissionais também<br />
colheram as opiniões de Helen e Valeria<br />
e o depoimento da médica Maria Aparecida<br />
P<strong>ed</strong>rosa dos Santos, coordenadora<br />
da Comissão de Humanização do HGA,<br />
sobre o efeito positivo que a contação de<br />
histórias proporciona ao tratamento de<br />
crianças hospitalizadas.<br />
A matéria pode ser acessada por meio do link:<br />
https://globoplay.globo.com/v/11836944/?s=0s<br />
Ainda tivemos a distribuição<br />
de touquinhas e corações<br />
em um gesto de carinho<br />
e acolhimento para as crianças<br />
da instituição, seus acompanhantes<br />
e equipe da p<strong>ed</strong>iatria.<br />
As touquinhas foram um presente<br />
do Projeto Entrelaçadas<br />
Entrega das toquinhas e dos corações mais contação<br />
de histórias para as crianças.<br />
do Instituto Helena Florisbal de São<br />
Paulo para todas as Praças da Viva. Já<br />
os corações foram uma contribuição<br />
do Projeto Ação do Coração, da Associação<br />
Eduardo Furkini.<br />
As histórias foram histórias variadas<br />
e selecionadas de acordo com a<br />
idade das crianças.<br />
220 pessoas impactadas no<br />
hospital no mês de <strong>julho</strong>; isso<br />
sem contar a audiência da<br />
segunda <strong>ed</strong>ição do jornal da<br />
TV Tribuna.<br />
Fotos registraram a gravação para a TV Tribuna<br />
22<br />
23
Brasília<br />
Natureza e leitura: combinação perfeita.<br />
Piquenique literário<br />
Brasília<br />
N<br />
os dias 14 de <strong>julho</strong> e 23 de <strong>setembro</strong> de <strong>2023</strong> foram organizadas duas <strong>ed</strong>ições,<br />
às 20 horas, do piquenique literário nos Parques de Águas Claras<br />
(<strong>julho</strong>) e Ana Lídia (<strong>setembro</strong>).<br />
Com a participação de L<strong>ed</strong>a Dal, Gilberto Alves, Leila Miguez, Claudete,<br />
Marlúcia, Gisele, Kiúsa, Suzana, Muniz, Sujani, Maurina, Aeraneide, Ana<br />
Clara, Stela Maris, Alessandra, P<strong>ed</strong>ro, Karin, o encontro foi cheio de momentos<br />
descontraídos e muito harmoniosos. Houve troca de livros, contação<br />
de história, lanches e brincadeiras.<br />
24<br />
25
Brasília<br />
São Paulo<br />
O grupo escreveu uma história coletiva que o <strong>Historiar</strong> compartilha para<br />
todos:<br />
“Essa foto ficou num tempo que não era tempo, num lugar que<br />
não era um lugar,<br />
Num povo que não existia verdadeiramente...<br />
Porque esse povo era mágico, de um lugar em outra dimensão.<br />
Versados na narrativa e oralidade, as palavras fluíam como uma<br />
substância mágica, que abrangia todas as idades.<br />
De tempos em tempos, eles se reuniam, o amor e alegria era o<br />
tom da reunião.<br />
Debaixo das árvores e abraçados pelo sol. Contavam histórias e<br />
brincavam, as pessoas que passavam por ali, olhavam e sorriam,<br />
que povo bonito e colorido diziam, e assim começavam a<br />
sorrir....<br />
E as pessoas desta cidade passaram a sorrir mais e foi despertado<br />
neste povo o desejo de ouvir mais histórias e encantarias.<br />
E as crianças, então, mergulharam neste mundo de encantarias<br />
e de faz de conta.<br />
Os idosos? Ah! Estes nem se fala! Cheios de alegria e paciência,<br />
se tornaram cúmplices das crianças e suas peripécias. Havia até<br />
os idosos, como a gente, que se confundiam com crianças, se não<br />
fossem os grisalhos cabelos e os grandes tamanhos, eles seriam<br />
alçados aos colos e até ninados para um cochilinho. Iriam espernear<br />
gritando:<br />
- Eu não sou criança, eu apenas gosto de agir como se o fosse.<br />
Então tudo aconteceu num dia de primavera, num parque de renome,<br />
com árvores altas e frondosas, troncos retorcidos, até um<br />
pica-pau deu o ar da sua graça, esse maravilhoso pica-pau de<br />
cabeça vermelha que além de nos alegrar com o seu canto, também<br />
alimentava outro no seu ninho.<br />
Este parque faz parte da memória afetiva de muitas pessoas.<br />
Nesse dia, o grupo fez e foi história, regada a sons de passarinhos<br />
e risadas. Acr<strong>ed</strong>ita? Pois foi assim, sem tirar nem por”.<br />
Fim<br />
*Esta história coletiva foi inspirada em uma foto embaçada tirada de uma<br />
máquina instantânea, no dia 23 de <strong>setembro</strong> de <strong>2023</strong>.<br />
Ana Clara, L<strong>ed</strong>a Dal, Antonio Muniz, Sujanni, Aeraneide e Marlúcia foram<br />
os responsáveis pela produção do texto.<br />
26
Brasília<br />
São Paulo<br />
Brasília<br />
Projeto BorboleSer<br />
Visita especial<br />
Dia 19 de <strong>agosto</strong> de <strong>2023</strong> foi a data<br />
escolhida. Tudo certo e combinado.<br />
Às 10 horas, a Viva Brasília fez<br />
uma visita na casa de Fr<strong>ed</strong>erico, 14<br />
anos, que tem paralisia cerebral.<br />
O convite partiu do Núcleo Regional<br />
de Assistência Domiciliar do HRC<br />
(Hospital Regional de Ceilândia), que<br />
tem a coordenação de Amanda Brito.<br />
L<strong>ed</strong>a Dal, Maria da Penha Reis e<br />
a terapeuta Silvia Brito levaram histórias,<br />
ludicidade e amor, e o Fr<strong>ed</strong>,<br />
como é chamado carinhosamente,<br />
gostou.<br />
Seu pai, senhor Jonas, se emocionou<br />
muito. Fr<strong>ed</strong> é uma criança que<br />
chora o tempo todo, porque sente a<br />
falta da mãe, falecida recentemente.<br />
O núcleo do hospital promove iniciativas<br />
como essa e a Viva tem uma<br />
oportunidade de aprendizado.<br />
Núcleo Regional de Assistência Domiciliar<br />
do HRC mantém olhar atento ao<br />
paciente.<br />
Nova parceria.<br />
Em 14 de <strong>julho</strong> de <strong>2023</strong>, às 14 horas,<br />
a Viva Brasília participou de uma<br />
reunião na instituição BorboleSer de<br />
neuropsicop<strong>ed</strong>agogia.<br />
A associação foi convidada para<br />
desenvolver a contação de histórias<br />
nos espaços pretendidos e a formação-profissionalização<br />
de contadores<br />
de histórias, atendendo interessados<br />
da região e im<strong>ed</strong>iações.<br />
L<strong>ed</strong>a Dal, Gilberto Alves e Leila<br />
Salgado ouviram as explicações<br />
de Miliane Nogueira, que esclareceu<br />
que a instituição faz trabalhos voltados<br />
à comunidade, escolas e creches<br />
públicas e privadas.<br />
Como o projeto está em plena<br />
formação, por hora a Viva vai aguardar<br />
a sua execução.<br />
Roda de conversa<br />
No dia 28 de <strong>agosto</strong> de <strong>2023</strong>, pela plataforma Meet do Google, foi promovida<br />
uma roda de conversa com os cursistas deste ano.<br />
L<strong>ed</strong>a Dal, Gilberto Alves e Leila Miguez falaram - para os cursistas Thayse e<br />
Fábio Zózimo – sobre as palestras presenciais, a vivência terapêutica e as salas<br />
online e acordado que a roda de conversa será mantida uma vez por mês..<br />
Como não poderia faltar, a contação de histórias com Leila e L<strong>ed</strong>a, Thayse,<br />
Milena e Fábio Zózimo envolveu mais ainda o grupo.<br />
28<br />
29
Marília<br />
Visita especial<br />
Troca de experiências, conversas e histórias.<br />
O<br />
que o voluntário da Viva gosta<br />
de fazer além de levar a leitura<br />
e contação a crianças e adolescentes<br />
nas instituições hospitalares? Participar<br />
de sarau. E foi isso que os voluntários<br />
da Viva organizaram no dia<br />
1º de <strong>julho</strong> de <strong>2023</strong>, na Santa Casa<br />
de Misericórdia da cidade.<br />
O sarau “Venha brincar com as<br />
palavras” foi um momento de socialização<br />
entre os voluntários de diferentes<br />
lugares de atuação, troca de<br />
experiências, conversas e muitas narrativas,<br />
causos, poesias e música. A<br />
diversão foi geral..<br />
Arte e <strong>ed</strong>ucação<br />
Marília<br />
A plataforma do Google<br />
Meet foi a ferramenta utilizada<br />
para mais um encontro<br />
da formação continuada<br />
dos voluntários contadores<br />
de histórias.<br />
O evento “Brincar, cantar<br />
e contar histórias em<br />
hospital” reuniu 25 pessoas<br />
e teve também a participação<br />
das praças Brasília e<br />
Brincar, cantar e contar são temas essenciais à<br />
formação continuada dos voluntários.<br />
Recife.<br />
A Viva oportunizou e deu todo<br />
apoio e assistência para a realização<br />
do encontro, m<strong>ed</strong>iado pela coordenadora<br />
da Praça Marília, Maria Lúcia<br />
de Oliveira.<br />
Entre uma conversa e outra sobre<br />
a brinqu<strong>ed</strong>oteca hospitalar foram<br />
abordados, por exemplo, como<br />
se pode usar a música e brincadeiras,<br />
com as mãos, dobraduras, etc.<br />
Contar e encantar ainda foi uma<br />
temática explorada.<br />
Ana Aschembach contou “Mario<br />
Marinheiro” e Ivani Magalhães trouxe<br />
cantigas e brincadeiras de autoria<br />
popular e de sua própria autoria.<br />
30<br />
31
Marília<br />
São Paulo<br />
Marília<br />
Pais e bebês<br />
Nova turma<br />
Entrega de<br />
enxovais<br />
marcou<br />
Dia dos<br />
Pais.<br />
A<br />
Câmara Municipal foi palco da<br />
cerimônia de formatura dos voluntários<br />
da Viva <strong>2023</strong>. No dia 16 de<br />
<strong>agosto</strong> de <strong>2023</strong>, vinte participantes<br />
concluíram oficialmente o curso de<br />
formação da associação.<br />
Pela Viva estiveram presentes<br />
Simone de Lima Primo, a coordenadora<br />
Viva Marília, Maria Lúcia de<br />
Oliveira, e Célia Beatriz de Tol<strong>ed</strong>o<br />
Ferreira. Simone realizou a palestra<br />
com o tema “O tempo é seu aliado”;<br />
Célia contou a história “A cobrinha<br />
que gostava de se esconder”, acompanhada<br />
de cantiga popular.<br />
Houve entrega de certificados aos<br />
formandos.<br />
Instituições recebem mais voluntários Viva.<br />
Dia dos Pais com presentes para os<br />
bebês. Foi isso que aconteceu no<br />
Hospital Materno Infantil, no dia 11<br />
de <strong>agosto</strong> de <strong>2023</strong>. A intenção foi a<br />
de ajudar providenciando enxovais<br />
para as crianças nascidas naquela<br />
data.<br />
A voluntária Célia Beatriz de<br />
Tol<strong>ed</strong>o Ferreira e seus colaboradores<br />
arrecadaram trinta itens de<br />
higiene e enxovais para os bebês recém-nascidos<br />
e contemplaram dez<br />
pessoas na maternidade, UTI neonatal<br />
e p<strong>ed</strong>iatria.<br />
Ainda houve contação de histórias.<br />
“O livro família”, de Todd Parr, e “Pai,<br />
todos os animais soltam pum?, de<br />
Ilan Brenman, tiveram suas narrativas<br />
transmitidas para os presentes.<br />
32<br />
33
Marília<br />
São Paulo<br />
Marília<br />
Dia de comemoração<br />
Viva a primavera<br />
No dia 20 de <strong>setembro</strong> de <strong>2023</strong>,<br />
as voluntárias Zuleide Moraes<br />
Gatti Guerra e Tereza Cristina<br />
Mattar levaram alegria e diversão<br />
para idosos abrigados no Lar de<br />
Idosos São Vicente.<br />
Quinze pessoas participaram e as<br />
histórias contadas ganharam um parceiro<br />
bem legal: pintura com guache.<br />
Foi uma tarde de muita animação, interação,<br />
alegria e história.<br />
Uma celebração festiva para o Dia do Voluntário.<br />
Maria Angélica Bonilha, Marcos<br />
Nogueira Merchan, Raimunda<br />
Alvina dos Santos, Caroline Paganini<br />
B<strong>ed</strong>uschi, Marilice Merchan Giaxa<br />
e Maria Elisabeth Sanches Paganini<br />
representaram a Viva na comemoração<br />
do Dia do Voluntário, no dia 22<br />
de <strong>agosto</strong> de <strong>2023</strong>, na Santa Casa de<br />
Misericórdia.<br />
A iniciativa quis ressaltar o impacto<br />
do trabalho voluntário na saúde<br />
pessoas hospitalizadas. A Viva também<br />
participou de reportagem para<br />
a TV regional, em referência à data,<br />
divulgando a sua atuação na Santa<br />
Casa, na p<strong>ed</strong>iatria e no setor de hemodiálise.<br />
O momento musical com composições<br />
populares e cantigas de roda<br />
teve acompanhamento do violão do<br />
voluntário Marcos Nogueira<br />
Merchan. Caroline Paganini<br />
B<strong>ed</strong>uschi e Maria Angélica Bonilha<br />
contaram histórias.<br />
34<br />
35
Voluntariado e sarau<br />
Porto Alegre<br />
Em <strong>julho</strong> deste ano, foi organizado<br />
o quinto encontro do curso de<br />
voluntários de <strong>2023</strong>. Com comidas<br />
típicas de São João para dar o clima<br />
da festa, os novos integrantes foram<br />
apresentados às entidades onde a<br />
associação atua. Cada cabeça de<br />
chave se encarregou de mostrar<br />
como o trabalho é desenvolvido<br />
nos locais.<br />
Porto<br />
Alegre<br />
36<br />
37
Porto Alegre<br />
São Paulo<br />
Porto Alegre<br />
Histórias e festas<br />
A hora da contação<br />
Nosso sexto encontro do curso<br />
de voluntários trouxe a palestra<br />
“O olhar da Psicologia para a vivência<br />
no hospital”, que abordou<br />
a realidade hospitalar, os cuidados<br />
necessários com a higiene, como<br />
a lavagem das mãos, alimentação,<br />
aparência, respeito pela equipe<br />
multidisciplinar, acompanhantes e<br />
pelas normas do hospital, por meio<br />
da literatura para proporcionar cul-<br />
tura e <strong>ed</strong>ucação.<br />
A hora da contação de<br />
histórias ficou por conta da representação<br />
da “A tartaruga e a<br />
fruta amarela”.<br />
Agosto também foi o mês da festa<br />
na Apae. As voluntárias Modesta e<br />
Martha fizeram a festa na entidade.<br />
A história “Joaninha Valente” abrilhantou<br />
a realização.<br />
Setembro foi o mês do último<br />
encontro do curso de voluntários<br />
“A descoberta do brincar e a<br />
arte de contar histórias”. Naraiana<br />
Freitas trouxe magia, encantamento,<br />
bruxaria e muito amor para<br />
cada novo contador que chegou<br />
para ajudar a Viva na sua missão de<br />
incentivo e estímulo à leitura.<br />
No mês que dá início à primavera<br />
começaram as vivências dos novos<br />
contadores nas instituições.<br />
O <strong>Historiar</strong> traz o depoimento da<br />
voluntária Clarice Lopes que compartilha<br />
a sua experiência vivida:<br />
“Começo agradecendo por toda<br />
esta experiência que tem sido<br />
estar e aprender com vocês. Lu e<br />
Jane foram as veteranas que fizeram<br />
parte deste momento junto<br />
com o colega Flávio. Só estando<br />
lá pra entender quão gratificante<br />
é este trabalho voluntário!<br />
De cara, já resumi uma história no elevador.<br />
Depois, visitamos bebês, lemos<br />
para crianças maiores com necessidades<br />
especiais e até recebemos um<br />
‘não’ em resposta a uma interação<br />
que propomos. E tudo certo, porque<br />
tínhamos falado sobre<br />
isso e eu não estava sozinha”.<br />
38<br />
39
Entrevista<br />
São Paulo<br />
São Paulo<br />
Recife<br />
Novo parceiro<br />
da instituição Vera Lúcia Lins de<br />
Morais e à coordenadora do Voluntariado<br />
Carla Paz pela confiança<br />
depositada no trabalho da Viva e<br />
Deixe Viver.<br />
Desde <strong>julho</strong>, três voluntárias -<br />
Cristhiane Teixeira, Gladys Brito e<br />
Valdenice Lima, que receberam as<br />
orientações de integração específicas<br />
da unidade, começaram a atuar contando<br />
histórias nas quartas e quintas-<br />
-feiras pela manhã para as crianças e<br />
adolescentes em tratamento no grupo.<br />
“Nossa expectativa é que possamos<br />
ampliar o número de voluntários<br />
nas próximas turmas do curso<br />
de formação. Assim aumentaremos<br />
o número de dias de visitas a<br />
partir do próximo ano”, planejou a<br />
coordenadora Ana Inês Pina.<br />
Recife<br />
GAC-PE: mais uma instituição começa a<br />
ser atendida pela Viva.<br />
Uma corrente que não para de<br />
crescer. Ampliando o número<br />
de parceiros no Recife, no dia 16<br />
de junho deste ano, foi firmado<br />
mais um termo de parceria para o<br />
trabalho realizado pela Viva.<br />
Desta vez, foi com o GAC-PE,<br />
Grupo de Ajuda à Criança Carente<br />
com Câncer de Pernambuco, localizado<br />
no bairro de Santo Amaro.<br />
Os voluntários da Viva agradecem<br />
especialmente à presidente<br />
Hoje em dia, a Viva Recife está atuando<br />
em seis instituições: AACD,<br />
IMIP, HUOC, GAC-PE, Hospital Maria<br />
Lucinda e Hospital Helena Moura<br />
“Nos corr<strong>ed</strong>ores do HUOC – Hospital Universitário<br />
Oswaldo Cruz, onde atuo desde 2012, aprendi<br />
muito na vida e também conheci pessoas<br />
extraordinárias, diz Cristhiane Teixeira, voluntária<br />
da Viva Recife.<br />
40<br />
41
Recife<br />
São Paulo<br />
Recife<br />
Vivência terapêutica<br />
conteúdos teóricos vistos nos dez<br />
módulos do curso, aplicadas dinâmicas<br />
de grupo e feitas reflexões<br />
sobre o perfil, as competências, o<br />
lidar com as perdas e os princípios<br />
e valores que norteiam a associação,<br />
bem como ressaltados os desafios<br />
e o suporte que os novos voluntários<br />
terão para exercer as suas<br />
atividades.<br />
O interesse e o brilho presentes<br />
no olhar das futuras voluntárias<br />
asseguram que a missão de levar a<br />
leitura e o brincar para as crianças<br />
e adolescentes em tratamento de<br />
saúde só tende a se multiplicar.<br />
O encerramento do encontro<br />
foi às 12h30 e, com certeza, agradou<br />
ao público que participou<br />
ativamente.<br />
No dia 1º de <strong>julho</strong> de <strong>2023</strong>, dando<br />
continuidade ao curso de<br />
formação para novos voluntários<br />
– a arte de contar histórias na saúde<br />
e na <strong>ed</strong>ucação, foi realizado o 2º<br />
encontro presencial nas instalações<br />
do acolh<strong>ed</strong>or Espaço Circular.<br />
O evento começou às 9 horas,<br />
com a abertura feita por Ana<br />
Inês Pina, coordenadora da Viva.<br />
A condução das atividades coube<br />
à psicóloga e psicanalista Diana<br />
Oliveira, especialista em saúde<br />
mental, autismo e outras psicopatologias<br />
da infância e adolescência,<br />
membro do Centro de Estudos<br />
Freudianos e da Casa Freud-Lacan,<br />
voluntária da Viva e contadora de<br />
histórias no Imip.<br />
No encontro foram reforçados os<br />
O segundo encontro presencial aconteceu nas instalações<br />
do acolh<strong>ed</strong>or Espaço Circular.<br />
42<br />
43
Recife<br />
São Paulo<br />
Recife<br />
Histórias temáticas<br />
Ambientação hospitalar<br />
Celebrado em 17 de <strong>julho</strong> o Dia<br />
de Proteção às Florestas reforça<br />
a importância da preservação<br />
e o combate ao desmatamento e<br />
também faz referência ao Dia do<br />
Protetor de Florestas, associado à<br />
figura do Curupira.<br />
De acordo com essa temática<br />
escolhida, na manhã do sábado<br />
15 de <strong>julho</strong> de <strong>2023</strong>, a equipe que<br />
atua no Hospital do Imip contou<br />
histórias e incentivou as crianças a<br />
confeccionarem árvores de papel.<br />
É sabido que o Brasil tem, em<br />
sua extensão territorial, a Floresta<br />
Amazônia, que é a maior do mun-<br />
gem do folclore brasileiro conhecido<br />
por ser o guardião das florestas e<br />
que pune com rigor quem comete<br />
agressões ao meio ambiente, o grupo<br />
de voluntários vem plantando a<br />
semente da conscientização com<br />
a preservação e cuidados com o<br />
meio ambiente de uma forma bastante<br />
lúdica e com resultados surpreendentes.<br />
As participantes do curso de<br />
formação A arte de contar<br />
histórias na saúde visitaram, na<br />
companhia das respectivas cabeças<br />
de chave, nos meses de <strong>julho</strong><br />
e <strong>agosto</strong> deste ano, as instituições<br />
parceiras da Viva no Recife.<br />
Os hospitais Maria Lucinda,<br />
Helena Moura, IMIP e HUOC abriram<br />
suas portas e mostraram, com<br />
a ajuda de seus profissionais, um<br />
pouco de sua rotina hospitalar e os<br />
perfis de seus públicos atendidos.<br />
Tudo isso vai ajudar – e muito -<br />
na hora de as voluntárias fazerem<br />
suas escolhas pelo local de atuação,<br />
após a conclusão do curso.<br />
Os hospitais Maria Lucinda, Helena Moura,<br />
IMIP e HUOC receberam a visita das voluntárias<br />
Dia dos Pais<br />
do com aproximadamente 7 milhões<br />
de quilômetros quadrados.<br />
Ela ainda abriga a maior diversidade<br />
biológica do planeta.<br />
Somando informações importantes<br />
com narrativas que destacaram<br />
também o Curupira, persona-<br />
As narrativas auxiliam na conscientização<br />
da importância dos cuidados com a natureza.<br />
Para marcar o dia dos pais no HUOC<br />
(Hospital Universitário Oswaldo<br />
Cruz) dias 9 e 12 de <strong>agosto</strong>, os voluntários<br />
Rosa (dia 9) e Andréa e Francisco<br />
(dia 12) contaram histórias e<br />
incentivaram as crianças a colorirem<br />
viseiras temáticas e a confeccionarem<br />
cartões personalizados, com dobraduras<br />
de papel. A iniciativa visou<br />
valorizar de forma lúdica a prática do<br />
“faça você mesmo seu presente” e a<br />
criançada curtiu a atividade e participou<br />
ativamente.<br />
Ideias que transformam.<br />
44<br />
45
Recife<br />
São Paulo<br />
Recife<br />
Formatura <strong>2023</strong><br />
Comunidade escolar<br />
A<br />
formatura das novas voluntárias,<br />
turma <strong>2023</strong>, curso A<br />
arte de contar histórias na saúde,<br />
aconteceu no auditório do Compaz<br />
Escritor Ariano Suassuna, no bairro<br />
do Cordeiro, na manhã do dia 2<br />
de <strong>setembro</strong> deste ano.<br />
O convidado especial da ocasião<br />
foi Vinícius Viramundos, que, no<br />
ritmo da viola, deu o seu toque<br />
especial à contação de histórias e<br />
muitas cantorias, divertindo a todos.<br />
Viramundos se inspira na cultura<br />
popular, principalmente na literatura<br />
oral e poesia da sua terra<br />
natal, e esses elementos também<br />
estão presentes nos seus livros infantis.<br />
A Viva valoriza bastante as<br />
suas publicações em sua atuação.<br />
O evento festivo, com a coor-<br />
As narrativas auxiliam na conscientização da<br />
importância dos cuidados com a natureza.<br />
Atendendo convite da Escola<br />
Municipal Engenheiro Edinaldo<br />
Miranda de Oliveira, localizada no<br />
bairro da Encruzilhada, por Elida<br />
Dutra, no dia 21 de <strong>setembro</strong><br />
deste ano, as voluntárias Tatiane<br />
Feitosa e Keila Oliveira estiveram<br />
nos turnos da manhã e da tarde,<br />
respectivamente, contando histórias<br />
para as crianças.<br />
O tema escolhido foi o bullying,<br />
caracterizado como uma prática sistemática<br />
e constante de agressões e<br />
intimidações cometidas por uma pessoa<br />
ou um grupo contra um indivíduo,<br />
causando assim danos à vítima. Como<br />
é sabido, as histórias são excelentes<br />
recursos para abordar temas imdenação<br />
de Ana Inês Pina, contou<br />
com o envolvimento das cabeças de<br />
chave e várias voluntárias da equipe<br />
para que tudo se desenrolasse<br />
bem. Os elogios recebidos foram<br />
uma consequência direta disso.<br />
“Que o interesse e o brilho no olhar<br />
das novas voluntárias venham somar<br />
e assegurar que a missão de levar<br />
a leitura e o brincar se multiplique<br />
para as crianças e adolescentes em<br />
tratamento de saúde, nas seis instituições<br />
parceiras no Recife - AACD,<br />
Imip, GAC, Huoc, Hospital Maria Lucinda<br />
e Hospital Helena Moura”, destacou. “Semeamos<br />
amor e, com certeza, bons frutos<br />
surgirão.”<br />
portantes na <strong>ed</strong>ucação e vêm ganhando<br />
mais espaço nas escolas.<br />
Os livros utilizados pelas voluntárias<br />
foram: “Por que Maria não<br />
vai com as outras?” (autora Anna<br />
Luiza Calixto, ilustrações Stephanie<br />
Marino, Editora Hello Graf),<br />
“Contos tradicionais do Brasil: O<br />
bicho folharal” (autor Luís da Câmara<br />
Cascudo, Editora Global) e<br />
“O Menino Balão” (autora Fabiana<br />
Coelho, ilustrações Libório Melo,<br />
Editora Fundarpe).<br />
As histórias como recursos para trabalhar temas importantes na <strong>ed</strong>ucação.<br />
46<br />
47
Ação do Coração em<br />
Recife<br />
No dia 06/08, a Viva prestigiou<br />
o evento Ação do Coração em<br />
Recife contando com Ana Inês, coordenadora<br />
da Viva Recife, ao lado<br />
de Marúcia Coelho, presidente da<br />
OAF, contadora de histórias e representante<br />
da Ação do Coração.<br />
Essa iniciativa é fruto de<br />
uma colaboração com Alexandre<br />
Camilo, coordenador da<br />
Viva Baixada Santista, e busca<br />
espalhar afeto e solidari<strong>ed</strong>ade. A<br />
OAF tem um impacto significativo<br />
na comunidade dos Coelhos<br />
em Recife, atuando há 63 anos e<br />
transformando vidas de maneira<br />
positiva.<br />
48
Recife<br />
São Paulo<br />
Recife<br />
Dia do Voluntariado<br />
Dia 28 de Agosto<br />
marca o Dia Nacional<br />
do Voluntariado,e<br />
para comemorarar<br />
esse dia, Gabriel<br />
Perissé foi o convidado<br />
para dar a palestra<br />
“As razões do coração:<br />
fundamentos filosóficos<br />
do voluntariado”,<br />
no Centro Universitário<br />
Frassinetti do Recife<br />
(Unifafire).<br />
O evento foi organizado<br />
no dia 21 de <strong>agosto</strong><br />
deste ano e a plateia<br />
reuniu mais de trezentas<br />
pessoas, entre voluntários<br />
da Viva, membros<br />
da diretoria, coordenadores,<br />
professores e alunos<br />
dos diversos cursos<br />
do centro universitário e<br />
representantes de instituições<br />
do terceiro setor,<br />
filiados ao Transforma<br />
Recife - plataforma de<br />
inovação social da Prefeitura.<br />
Bastava olhar os<br />
semblantes dos participantes<br />
para ver como<br />
estavam maravilhados<br />
com as reflexões apresentadas sobre<br />
Sindemia, conjunto de problemas de<br />
saúde interligados, envolvendo complicações<br />
que interagem de maneira<br />
sinérgica e contribuem para a carga<br />
excessiva de doenças na população.<br />
Outro assunto que atraiu a<br />
atenção foram as abordagens sobre<br />
humanização, os cinco maiores<br />
sofrimentos e os três níveis da existência<br />
humana.<br />
Perissé, ainda destacou a importância<br />
da leitura, autodesenvolvimento,<br />
diálogo, do estar disposto<br />
a ouvir o outro e a relevância de<br />
um encontro com temas de grande<br />
ressonância no atual contexto.<br />
Não faltaram agradecimentos<br />
a todos que contribuíram para a<br />
realização exitosa do evento e, em<br />
especial, a José Paulino, professor e<br />
coordenador do curso de p<strong>ed</strong>agogia<br />
da Unifafire.<br />
Encontro com Gabriel Perissé abordou assuntos muito importantes no contexto atual.<br />
50<br />
51
Entrevista<br />
São Recife Paulo<br />
São Paulo<br />
Rio de Janeiro<br />
Territórios Culturais<br />
No dia 3 de <strong>julho</strong> de <strong>2023</strong>, a<br />
Secretaria de Cultura e Economia<br />
Criativa e a Associação Viva e Deixe<br />
Viver realizaram uma palestra do<br />
ciclo dos Territórios Culturais – Literatura,<br />
das 14 às 16 horas, na Biblioteca<br />
Parque, no Centro da cidade do<br />
Rio de Janeiro.<br />
A escritora Sonia Rosa abordou o<br />
tema “A urgência da literatura negro-afetiva<br />
no mundo”.<br />
A Escola de Cultura e a Superintendência<br />
de Leitura e Conhecimento,<br />
em parceria com a Viva, promove vários<br />
encontros literários.<br />
Dessa <strong>ed</strong>ição participaram voluntários<br />
contadores de histórias,<br />
faz<strong>ed</strong>ores, supervisores e a coordenadora<br />
Regina Porto.<br />
Palestra da escritora Sonia Rosa.<br />
Rio de<br />
Janeiro<br />
Os conversadores<br />
A biblioterapeuta Cristiana Seixas.<br />
o<br />
dia 8 de <strong>julho</strong> de <strong>2023</strong>, a Casa da<br />
Leitura de Laranjeiras, da Biblioteca<br />
Nacional, foi s<strong>ed</strong>e da atividade –<br />
Os conversadores: contos que cuidam.<br />
Das 14 às 16 horas, foram apresentados<br />
contos que cuidam, na roda de<br />
conversa com a biblioterapeuta Cristiana<br />
Seixas.<br />
Voluntários contadores de histórias,<br />
faz<strong>ed</strong>ores, supervisores e a coordenadora<br />
do Rio de Janeiro, Regina Porto,<br />
acompanharam a realização.<br />
52<br />
53
Rio de janeiro<br />
São Paulo<br />
Rio de Janeiro<br />
Temas sensíveis<br />
Guiné-Bissau<br />
Bem próximo à <strong>ed</strong>ição anterior, no dia 10 de<br />
<strong>julho</strong> de <strong>2023</strong>, foi organizada a palestra com<br />
a escritora Andrea Taubman sobre “Temas<br />
sensíveis e a literatura infantil”.<br />
A iniciativa é mais uma realização dos “Territórios<br />
culturais – literatura”, da Secretaria de<br />
Cultura e Economia Criativa e a Viva e Deixe<br />
Viver.<br />
Durante duas horas, na Biblioteca Parque,<br />
voluntários contadores de histórias, faz<strong>ed</strong>ores,<br />
supervisores e a coordenadora Regina Porto<br />
puderam escutar vivências e compartilhar experiências.<br />
Histórias de Guiné-Bissau –<br />
Quintal da Língua Portuguesa,<br />
por meio da apresentação dos<br />
livros do escritor Eliseu Banori, foi<br />
a atividade desenvolvida na Casa<br />
da Leitura de Laranjeiras, no dia<br />
19 de <strong>julho</strong> de <strong>2023</strong>.<br />
Os participantes puderam conhecer<br />
curiosidades culturais e conversar<br />
a respeito delas durante duas horas.<br />
Atividade abordou livros do escritor Eliseu<br />
Banori.<br />
Andrea Taubman fala sobre literatura infantil.<br />
Pensando nos avós<br />
Reler e Partilhar<br />
Dia 17 de Julho aconteceu o evento<br />
mensal “Reler e Partilhar”,<br />
roda de leitura sobre os escritores<br />
Bartolomeu Campos de Queirós e<br />
Francisco Gregório Filho, via zoom.<br />
Das 14 horas às 15h30, houve a discussão<br />
de duas obras dos autores.<br />
Regina Porto é a responsável pela<br />
criação e coordenação da atividade.<br />
Prestigiaram a iniciativa, principalmente,<br />
os voluntários contadores<br />
e faz<strong>ed</strong>ores de histórias e os<br />
supervisores.<br />
O<br />
grupo Canteiro de Palavras,<br />
formado por Maria Cristina<br />
Costa, Ana Lúcia Pó, Valeria Coutinho<br />
Pereira, Regina Clara e Sérgio<br />
Rodriguez, apresentou textos<br />
relacionados à comemoração do<br />
Dia dos Avós.<br />
A roda de leitura foi realizada<br />
no dia 20 de <strong>julho</strong> de <strong>2023</strong>, na<br />
Casa da Leitura de Laranjeiras,<br />
Biblioteca Nacional, das 14 às 16<br />
horas.<br />
A plateia apreciou muito a iniciativa.<br />
Roda de leitura sobre escritores.<br />
Despertando memórias e afeto.<br />
54<br />
55
Rio de janeiro<br />
São Paulo<br />
Rio de Janeiro<br />
Autoras negras<br />
Já no dia 28 de <strong>julho</strong> de <strong>2023</strong>,<br />
a Casa da Leitura de Laranjeiras<br />
recebeu as escritoras Susana<br />
Fernandes e Clarice Campos. As<br />
duas convidadas apresentaram<br />
seus livros e falaram sobre autoras<br />
negras da atualidade.<br />
Durante duas horas, a roda da<br />
leitura envolveu os participantes<br />
interessados na temática.<br />
A Biblioteca Nacional é sempre parceira<br />
na roda de leitura.<br />
Leituras e Partilhas<br />
Leitura em dobro<br />
A<br />
Evento regular.<br />
<strong>ed</strong>ição do dia 26 de <strong>julho</strong> deste ano do “Reler e Partilhar”, coordenado<br />
por Regina Porto, foi muito especial e reuniu os voluntários<br />
interessados em discutir a obra dos escritores Bartolomeu Campos<br />
de Queirós e Francisco Gregório Filho.<br />
A atividade mensal aconteceu na Casa das Laranjeiras.<br />
56<br />
Incentivo ao trabalho nas instituições<br />
parceiras.<br />
As contadoras de histórias Renata<br />
Moerbeck e Soraya Farage participaram,<br />
no dia 31 de <strong>julho</strong> de<br />
<strong>2023</strong>, de um encontro de Leituras<br />
e Partilhas, também na Casa<br />
de Leitura<br />
Das 14 às 16 horas, elas prenderam<br />
a atenção dos participantes<br />
com o compartilhamento de<br />
livros infantis e juvenis utilizados<br />
na contação de histórias para as<br />
crianças e jovens nos hospitais<br />
parceiros.<br />
Os voluntários contadores de<br />
histórias, faz<strong>ed</strong>ores, supervisores,<br />
além da coordenadora da Viva do<br />
Rio, Regina Porto, prestigiaram a<br />
troca de conhecimentos e a prática<br />
da leitura.<br />
57
Rio de janeiro<br />
São Paulo<br />
Rio de Janeiro<br />
Do clássico ao<br />
contemporâneo<br />
Uma oficina de literatura abriu os<br />
trabalhos do mês de <strong>agosto</strong> de<br />
<strong>2023</strong> da Viva do Rio.<br />
No dia 5, das 14 às 17 horas, o professor<br />
Cleber Fabiano abordou o<br />
tema “Literatura infantil – do clássico<br />
ao contemporâneo”.<br />
O assunto desperta sempre a atenção<br />
dos voluntários envolvidos com<br />
a contação de história e o professor<br />
Fabiano falou sobre o assunto bem<br />
detalhadamente.<br />
Mulheres escritoras<br />
O<br />
mês de <strong>agosto</strong> ganhou uma<br />
roda de leitura sobre Adélia<br />
Prado e Clarice Lispector.<br />
O grupo Canteiro de Palavras<br />
apresentou textos das escritoras<br />
no dia 17. Maria Cristina Costa,<br />
Ana Lúcia Pó, Valeria Coutinho<br />
Pereira, Regina Clara e Sérgio<br />
Rodriguez, durante uma hora e<br />
meia, passearam pelas obras e envolveram<br />
a plateia. Os presentes à Casa<br />
da Leitura de Laranjeiras ficaram<br />
admirados e emocionados.<br />
O cenário da Casa da Leitura/<br />
Biblioteca Nacional foi muito<br />
apropriado para a iniciativa.<br />
O tema da literatura infantil sempre atrai um<br />
público apaixonado.<br />
Reunião de amigos<br />
“Os Veinhos Narradores”<br />
– Regina Porto e José Matos -<br />
reuniram os amigos de Francisco<br />
Gregório Filho para contarem<br />
histórias canal do Youtube.<br />
O sarau de contação de histórias<br />
ao vivo durou cerca de duas<br />
horas. A obra do escritor pôde ser<br />
abordada com abrangência pela<br />
dupla de narradores.<br />
Regina Porto e José Matos.<br />
Roda de leitura emocionante.<br />
Trinta anos<br />
Aniversário comemorado.<br />
Ainda no dia 17 de <strong>agosto</strong> deste<br />
ano, a Casa da Leitura de<br />
Laranjeiras, na Biblioteca Nacional,<br />
completou trinta anos<br />
de existência.<br />
O poeta, cantador e contador<br />
de histórias Manoel Herculano<br />
fez uma apresentação brilhante<br />
em comemoração ao aniversário.<br />
Pela Viva, os voluntários contadores<br />
de histórias, supervisores,<br />
faz<strong>ed</strong>ores e a coordenadora Regina<br />
Porto prestigiaram o evento.<br />
58<br />
59
Rio de janeiro<br />
São Paulo<br />
Rio de Janeiro<br />
Perissé: as razões do coração.<br />
Fundamentos filosóficos<br />
Mais livros<br />
Falar sobre a obra de Bartolomeu<br />
Campos de Queirós e Francisco<br />
Gregório Filho é tão necessário e<br />
importante, que, apenas dois dias<br />
depois, a coordenadora Regina<br />
Porto organizou um novo encontro<br />
do “Reler e Partilhar”. Só que, dessa<br />
vez, a atividade foi presencial.<br />
A Casa da Leitura de Laranjeiras<br />
recebeu mais uma vez interessados<br />
e estudiosos sobre os<br />
autores e, novamente, aguçou<br />
a curiosidade de todos.<br />
Os encontros presenciais são os mais esperados.<br />
A<br />
<strong>ed</strong>ição de <strong>agosto</strong> de “Territórios<br />
Culturais” aconteceu no<br />
dia 18, na Biblioteca Parque. O<br />
escritor Gabriel Perissé realizou<br />
a palestra: As razões do coração<br />
– fundamentos filosóficos do vo-<br />
Obra extensa<br />
luntariado contemporâneo”.<br />
A atividade é desenvolvida pela<br />
Escola de Cultura da Secretaria<br />
de Cultura e Economia Criativa<br />
junto com a praça Rio da Viva e<br />
Deixe Viver.<br />
Crônicas que cuidam<br />
No dia 26 de <strong>agosto</strong> de <strong>2023</strong>, a atividade “Os Conversadores: crônicas<br />
que cuidam” trouxe a biblioterapeuta Cristiana Seixas.<br />
Durante duas horas, ela apresentou uma série de crônicas que ajudam<br />
nessa terapia.<br />
Com a regularidade já conhecida,<br />
a roda de leitura “Reler e<br />
Partilhar” em <strong>agosto</strong> foi realizada<br />
no dia 21. Das 14 horas às 15h30,<br />
via zoom, a produção literária de<br />
Bartolomeu Campos de Queirós<br />
e Francisco Gregório Filho ocupou<br />
o centro das atenções.<br />
De acordo com a coordenadora<br />
Regina Porto, “em cada mês<br />
são apresentados um livro dos<br />
escritores”.<br />
60<br />
Sempre valorizando a produção de Bartolomeu<br />
Campos de Queirós e Francisco<br />
Gregório Filho.<br />
Sem contraindicação.<br />
61
Rio de janeiro<br />
São Paulo<br />
Rio de Janeiro<br />
Boas indicações<br />
Também em <strong>agosto</strong> deste ano,<br />
mais precisamente no dia 28,<br />
a dupla de contadoras de histórias<br />
Renata Moerbeck e Soraya<br />
Farage trouxe mais uma série de<br />
livros infantis e juvenis que fazem<br />
parte da mochila do contador de<br />
histórias para a leitura nos hospitais<br />
parceiros.<br />
Renata e Soraya dividem boas<br />
indicações de obras com os participantes.<br />
Assim, os voluntários vão<br />
aumentando o leque de opções de<br />
leitura oferecidos nas visitas.<br />
Ampliando o leque de opções.<br />
Andersen em pauta<br />
Setembro começou com um<br />
novo encontro da oficina sobre<br />
literatura com o professor<br />
Cleber Fabiano. Ele trouxe, no dia<br />
2 de <strong>setembro</strong>, na Casa da Leitura,<br />
o tema “Andersen e o surgimento<br />
da literatura infantil”.<br />
É sabido a importância de Hans<br />
Christian Andersen para esse universo<br />
da criança e poder participar<br />
de uma oficina sobre ele atraiu vários<br />
interessados.<br />
Durante as três horas da oficina,<br />
Fabiano pôde abordar o assunto<br />
com profundidade, esclarecer<br />
dúvidas e responder as perguntas<br />
dos presentes.<br />
O professor Fabiano explorou o universo do<br />
escritor.<br />
Bienal do Livro<br />
Janice Fernandes e Márcia Valéria<br />
A<br />
Viva esteve presente durante<br />
toda a Bienal do Livro do Rio<br />
de Janeiro. De 1º até 10 de <strong>setembro</strong><br />
de <strong>2023</strong>, cinco voluntárias contadoras<br />
de histórias apresentaram<br />
narrativas no estande da FNDE.<br />
A parceria reuniu Janice Fernandes,<br />
Vera Caliari, Márcia Valéria, Nágila<br />
Vallery e Rosemary Manso que trouxeram<br />
um panorama de histórias para<br />
o público presente.<br />
A bienal foi realizada no amplo<br />
espaço do Riocentro.<br />
62<br />
63
Rio de janeiro<br />
São Paulo<br />
Rio de Janeiro<br />
Encontro internacional<br />
Nova <strong>ed</strong>ição<br />
Dia 20 de <strong>setembro</strong> de <strong>2023</strong> foi<br />
realizada mais uma <strong>ed</strong>ição de<br />
“Reler e Partilhar” via zoom.<br />
A roda de leitura enfocou mais<br />
textos dos consagrados escritores<br />
Bartolomeu Campos de Queirós<br />
e Francisco Gregório Filho, com a<br />
participação, principalmente, dos<br />
contadores e faz<strong>ed</strong>ores de histórias<br />
e supervisores da Viva.<br />
Releituras destacam importância das obras.<br />
Primavera em leitura<br />
Homenagem a Francisco Gregório Filho.<br />
Regina Porto e José Matos, conhecido<br />
como “Os Veinhos<br />
Narradores” estiveram no Encontro<br />
Internacional dos Contadores<br />
de Histórias, de 14 a 17 de <strong>setembro</strong><br />
de <strong>2023</strong>, em São José da Terra<br />
Firme, Florianópolis, Santa Catarina.<br />
O motivo da dupla foi nobre.<br />
Regina e José prestigiaram a iniciativa<br />
dos contadores de histórias<br />
da Associação Artística Cultural<br />
Mãos que Tecem Histórias, trazendo<br />
uma pequena parte da obra de<br />
Francisco Gregório Filho.<br />
Sem dúvida uma homenagem<br />
à altura do escritor. Parabéns aos<br />
Veinhos Narradores!<br />
Homenagem a uma das estações mais<br />
lindas do ano.<br />
Setembro traz a primavera e esta<br />
estação inspirou a roda de leitura<br />
do dia 21. A Casa da Leitura das<br />
Laranjeiras recebeu os participantes<br />
do evento e o grupo Canteiro<br />
de Palavras caprichou na escolha<br />
do repertório.<br />
Maria Cristina Costa, Ana Lúcia<br />
Pó, Valeira Coutinho Pereira,<br />
Regina Clara e Sérgio Rodriguez)<br />
pesquisaram sobre o assunto e<br />
apresentaram uma vari<strong>ed</strong>ade de<br />
textos que encantou os participantes.<br />
A coordenação coube à Regina<br />
Porto.<br />
64<br />
65
Rio de janeiro<br />
São Paulo<br />
Rio de Janeiro<br />
Histórias ricas<br />
Sempre surpreendendo<br />
Homenagem a Francisco Gregório Filho.<br />
Na mesma linha da estação, as contadoras de histórias Renata Moerbeck<br />
e Soraya Farage apresentaram, no dia 25 de <strong>setembro</strong> deste<br />
ano, uma série de sugestões de livros infantis e infantojuvenis que podem<br />
ser aplicadas em uma contação de histórias muita rica e representativa.<br />
Foram duas horas de trocas e conversas com o grupo presente.<br />
Vítimas de violência<br />
Os encontros mensais são abertos a interessados.<br />
No final de <strong>setembro</strong>, dia 27, foi<br />
organizado mais um encontro<br />
do “Reler e Partilhar”. A roda de<br />
leitura com textos de Bartolomeu<br />
Campos de Queirós e Francisco<br />
Gregório Filho aconteceu presencialmente<br />
na Casa de Leitura das<br />
Laranjeiras.<br />
A obra dos escritores é abrangente<br />
que sempre se abordam<br />
textos nem tão conhecidos por<br />
todos.<br />
Diálogo de mulheres<br />
No dia 28 de <strong>setembro</strong> de <strong>2023</strong>, a roda de conversa na Casa da Leitura<br />
de Laranjeiras foi sobre o tema “Mulheres dialogam com mulheres”.<br />
Para ilustrar o assunto, a conversa reuniu vida e obra das escritoras<br />
Clarice Lispector, Marina Colassanti e Lygia Bojunga.<br />
O resultado: mais uma realização de sucesso da Viva.<br />
No dia 26 de <strong>setembro</strong> de <strong>2023</strong><br />
foi realizado o simpósio “Avanços<br />
na assistência às vítimas de<br />
violência”. Durante a manhã, das<br />
9 às 13 horas, o Hospital Moacyr<br />
Rodrigues do Carmo, em Duque<br />
de Caxias, recebeu o público participante<br />
em um evento que celebrava<br />
o Setembro Amarelo.<br />
O Departamento de Humanização<br />
da Secretaria Municipal de Saúde da<br />
cidade, em conjunto com a área de<br />
Humanização, organizou o evento<br />
para fortalecer a R<strong>ed</strong>e Atenção à<br />
Saúde de Duque de Caxias.<br />
Regina Porto acompanhou o<br />
simpósio em nome da Viva e da<br />
relevância da iniciativa.<br />
Setembro Amarelo e a violência.<br />
Trio de escritoras enriqueceu a realização.<br />
66<br />
67
Rio de janeiro<br />
São Paulo<br />
Romances em alta<br />
A<br />
biblioterapeuta Cristiana Seixas, no dia 30 de <strong>setembro</strong> deste ano,<br />
trouxe os romances para o encontro de “Os Conversados”.<br />
A roda de conversa, com a denominação “Romances que cuidam”, durou<br />
duas horas na Casa da Leitura. A cada vez que se abordava o assunto aparecia<br />
mais uma obra com essa temática.<br />
Provavelmente, os romances farão parte de futuras rodas de conversa.<br />
Cristiana Seixas: cuidando com amor.<br />
68
Salvador<br />
Cultivar as relações<br />
No dia 1º de <strong>julho</strong> deste ano, foi realizado<br />
o quarto encontro presencial<br />
com os novos participantes da<br />
formação de voluntários <strong>2023</strong>. O tema<br />
“Cultivar as relações” teve abordagem<br />
de Mariana Freire, mãe, mulher afroameríndia,<br />
atriz, mestranda e graduada<br />
em artes cênicas.<br />
A comunicação não violenta como<br />
forma de se relacionar foi apresentada<br />
ao grupo, por intermédio de dinâmicas<br />
e técnicas, como ferramenta útil e<br />
possível para superar os desafios que<br />
aparecem.<br />
Os participantes refletiram sobre a<br />
importância da qualidade de conexão,<br />
que leva a uma maior capacidade<br />
de resolução de conflitos e busca<br />
por resultados de benefício mútuo.<br />
O livro lido por Cláudia Guimarães<br />
para a abertura dos trabalhos<br />
foi “Chama o Sol, Matias”, de Sonia<br />
Rosa.<br />
A importância de uma comunicação<br />
não violenta foi a tônica do<br />
encontro.<br />
Salvador<br />
70<br />
71
Salvador<br />
São Paulo<br />
Salvador<br />
Surpresa no Aliança<br />
As voluntárias do Hospital<br />
Aliança foram surpreendidas,<br />
no dia 20 de <strong>julho</strong> de <strong>2023</strong>, com<br />
uma paciente internada - a criança<br />
de um ano é filha do tenor Tiago<br />
Arancan.<br />
A esposa Aline Frare abriu as<br />
portas do quarto para o grupo da<br />
Viva, porque já haviam duas contadoras<br />
de histórias por lá que avisaram<br />
que tinha mais voluntários em<br />
treinamento no hospital.<br />
Assim, a animação tomou conta<br />
do local, com muita alegria e música,<br />
acompanhada por instrumentos<br />
musicais como pandeiro e chocalho.<br />
O papai deu uma palhinha e<br />
sua voz ecoou aos quatro cantos,<br />
trazendo a equipe multi e a preocupação<br />
da coordenação quanto à<br />
repercussão. Mas, como a visita foi<br />
tão positiva, a Viva foi elogiada e<br />
Visita animada e<br />
musical foi registrada<br />
nas r<strong>ed</strong>es<br />
sociais.<br />
em pouco tempo a notícia estava<br />
nas r<strong>ed</strong>es sociais, revistas de fofoca<br />
e jornais.<br />
Mais tarde, a mamãe Aline entrou<br />
em contato pelo Instagram,<br />
elogiando o trabalho da Viva. Ela<br />
também marcou a associação em<br />
todas as notas publicadas.<br />
Com essa experiência, a Viva e<br />
Deixe Viver ganhou, em um curto<br />
espaço de tempo, mais de cem<br />
seguidores.<br />
72<br />
73
Salvador<br />
São Paulo<br />
Salvador<br />
Mais mídia<br />
Oficina presencial<br />
No dia 25 de <strong>julho</strong> de <strong>2023</strong>, o<br />
Hospital Geral Roberto Santos<br />
disponibilizou sua equipe de comunicação<br />
e convidou os voluntários da<br />
Viva para participar de vídeo explicativo<br />
sobre o trabalho de contação de<br />
histórias nas enfermarias e na brinqu<strong>ed</strong>oteca<br />
da instituição.<br />
Zilma Rocha deu um ótimo depoimento,<br />
falou muito bem e de improviso.<br />
Ainda emocionou a todos.<br />
Estavam presentes também Maria<br />
de Fátima Hipólito, Maria José Pinheiro<br />
e os treinandos Robelza Rocha, Clotilde<br />
Machado e Rodrigo da Costa, da turma<br />
de <strong>2023</strong>.<br />
O vídeo está disponível no Instagram.<br />
Dia de apresentação dos<br />
hospitais parceiros.<br />
No dia 29 de <strong>julho</strong> deste ano foi<br />
programada mais uma oficina<br />
presencial com representantes<br />
dos hospitais parceiros.<br />
A doutora Lis Thomazzini, do<br />
Hospital Aliança, a assistente social<br />
Helena Cristina, do Hospital<br />
São Rafael, a supervisora do voluntariado<br />
Salma Araújo, do Hospital<br />
Martagão Gesteira, e o responsável<br />
pelo voluntariado das Obras<br />
Sociais Irmã Dulce, Clebson dos<br />
Santos, apresentaram, em deta-<br />
lhes minuciosos e esclarec<strong>ed</strong>ores,<br />
o funcionamento das unidades,<br />
suas rotinas, normas e particularidades.<br />
“Estamos conscientes que<br />
plantamos em todos presentes<br />
a semente do amor e que nossa<br />
história continua sendo escrita e<br />
permanecerá na memória de todos<br />
envolvidos”, definiu a coordenadora<br />
Cláudia Guimarães.<br />
Ainda houve muitas cantorias e<br />
histórias.<br />
74<br />
75
Salvador<br />
São Paulo<br />
Salvador<br />
Troca de vivências<br />
Mesa r<strong>ed</strong>onda da saúde<br />
No dia 19 de <strong>agosto</strong> de <strong>2023</strong>, foi<br />
feita uma avaliação da importância<br />
das pessoas que estão em treinamento<br />
terem acesso às unidades<br />
hospitalares.<br />
Segundo a psicóloga Carol Couto,<br />
no encontro houve bastante escuta,<br />
troca de vivências, conversa sobre<br />
perdas e m<strong>ed</strong>os e momentos de<br />
muita emoção e de realmente abrir<br />
o coração.<br />
Como a realização contou com a<br />
presença de parte dos novos voluntários,<br />
Carol afirmou que <strong>ed</strong>ições futuras<br />
serão organizadas.<br />
A contação de histórias em<br />
foco.<br />
Avaliações são superimportantes<br />
para o trabalho nos hospitais.<br />
No dia 31 de <strong>agosto</strong> de <strong>2023</strong>, a<br />
Vive e Deixe Viver, por meio<br />
de seus voluntários, participou da<br />
mesa r<strong>ed</strong>onda “Repercussões do<br />
acolhimento e práticas humanizadas<br />
nas unidades de saúde”, da<br />
Secretaria de Saúde do Estado da<br />
Bahia (Sesab).<br />
O trabalho da contação de histórias<br />
foi muito bem abordado pelos<br />
participantes da associação bem<br />
como seus benefícios e resultados.<br />
A iniciativa fez parte da programação<br />
dos 15 anos do Programa<br />
Permanecer SUS (Serviço Único<br />
de Saúde).<br />
76<br />
77
Salvador<br />
São Paulo<br />
Salvador<br />
Sarau de histórias<br />
Renata Fernandes e Emília Nuñez,<br />
autoras de livros infantis, bateram<br />
um papo e falaram sobre inspirações,<br />
como os temas são desenvolvidos<br />
para se tornarem livros, as surpresas<br />
que as obras causam, a participação<br />
em bienais e as publicações expostas<br />
nas livrarias, entre outros assuntos.<br />
Depois foi a vez das nossas voluntárias,<br />
que também são escritoras e<br />
escolheram uma de suas obras para<br />
A programação reuniu escritoras e contadoras<br />
de histórias; a plateia ficou encantada.<br />
No dia 16 de <strong>setembro</strong> de <strong>2023</strong>, em<br />
um espaço incrível, no Shopping<br />
Vitória Boulevard, aconteceu o sarau<br />
de Histórias. O evento também<br />
celebrou os 26 anos da Viva e Deixe<br />
Viver.<br />
Os contatos entre o marketing do<br />
shopping e a equipe de São Paulo<br />
resultou na confecção de cards, colocados<br />
nos elevadores, para divulgação<br />
do evento e convite para as pessoas.<br />
O empenho do grupo da Lúcia<br />
Faria para suporte também foi outro<br />
ponto de destaque. Notas e notícias<br />
sobre o assunto ocuparam as r<strong>ed</strong>es<br />
sociais e jornais da praça de Salvador.<br />
Quanto ao sarau: foi um show de<br />
histórias. As escritoras convidadas,<br />
compartilhar com o público. Adriana<br />
Freitas com o livro “O mar me chamou”;<br />
Celina Bezerra, que se inspira<br />
no tema inclusão, trouxe “Charles,<br />
a estrela autista”; Edna Luz, com “A<br />
incrível caçadora de livros”, e Nadir<br />
Martins com “A grande rosa da paz”.<br />
Ainda teve cantorias e ciranda.<br />
78<br />
79
Entrevista<br />
Entrevista<br />
Raquel Budow<br />
Da r<strong>ed</strong>ação do <strong>Historiar</strong><br />
_<br />
Regina Szylit vê no Eu Conto a oportunidade de pacientes, profissionais da<br />
saúde e familiares conversarem sobre qualquer assunto.<br />
Regina Szylit<br />
Um jogo, muitas<br />
possibilidades<br />
80<br />
“Contatei o Viva porque me deparei<br />
com o jogo de contação de histórias<br />
Eu Conto e vi um potencial muito importante<br />
para ajudar crianças internadas,<br />
especificamente quando elas<br />
sofrem por uma doença crônica, veem<br />
um colega de hospital morrer, estão em<br />
estado grave, em cuidados paliativos,<br />
ou se deparam com uma morte dentro<br />
de casa e suas famílias têm dificuldade<br />
de falar sobre a perda”, explica Regina<br />
Szylit, que atua há quase quarenta anos<br />
na Escola de Enfermagem da Universidade<br />
de São Paulo (USP), para a entrevista<br />
desta <strong>ed</strong>ição no <strong>Historiar</strong>.<br />
O baralho Eu Conto permite combinar<br />
os elementos das cartas e elaborar um<br />
número enorme e variado de histórias.<br />
Parece até um pouco com o currículo<br />
da entrevistada que, além de professora<br />
titular e diretora da escola de enfermagem<br />
(gestão de 2019-<strong>2023</strong>), é pesquisadora<br />
do Instituto de Estudos Avançados<br />
da USP, mestre em Enfermagem P<strong>ed</strong>iátrica<br />
(1992) e doutora em Enfermagem<br />
pela USP (1999). Em 2021, recebeu o título<br />
de Fellow da American Academy of<br />
Nursing dos Estados Unidos.<br />
81
Entrevista<br />
São Paulo<br />
Entrevista<br />
Mas, quando a atenção da Regina<br />
voltou-se ao jogo Eu Conto foi por causa<br />
de um trabalho que ela desenvolve<br />
desde 2008. A líder do Núcleo Interdisciplinar<br />
de Pesquisa em Perdas e Luto<br />
(Nippel) e vice-presidente do International<br />
Work Group in Death, Dying and Bereavement<br />
(IWG) se d<strong>ed</strong>ica à produção<br />
de conhecimentos relativos às áreas de<br />
enfermagem da família, morte e luto e<br />
cuidados paliativos.<br />
“Há uns seis anos, trabalhava na<br />
pesquisa que chamei de ‘Dando voz à<br />
criança’, não porque a criança não tinha<br />
voz, mas porque quis empoderá-la<br />
para usar a sua própria voz em situações<br />
de vulnerabilidade. Vi que a utilização<br />
do jogo seria muito importante<br />
não só nas minhas pesquisas com as<br />
crianças, mas também com os profissionais<br />
de saúde e, ainda, para facilitar<br />
a comunicação das famílias e a conversa<br />
sobre a morte e o luto”, recorda.<br />
Assim, um convênio foi firmado entre<br />
a USP e a Viva e Deixe Viver, por intermédio<br />
de Valdir Cimino, presidente da<br />
associação na época. “Tenho orgulho em<br />
dizer que é uma parceria muito produtiva<br />
que começou na <strong>ed</strong>ucação e foi, claro,<br />
para a saúde e que cabe em várias áreas,<br />
como na do direito.”<br />
processo de humanização. As crianças,<br />
os adolescentes têm a oportunidade<br />
de usar a palavra do personagem, o espaço<br />
do personagem para se colocar e<br />
para falar sobre si, expressar seus sentimentos<br />
e sobre as suas próprias experiências<br />
dentro do hospital. Também é<br />
uma oportunidade para que os profissionais<br />
de saúde possam entender esse<br />
olhar de um paciente e para que a família<br />
possa compreender essa possibilidade<br />
de deixar a criança, o jovem se<br />
expressar. É preciso desfazer o mito de<br />
que deixar falar aumenta o sofrimento”,<br />
afirma.<br />
Workshop<br />
terapêutico<br />
Sem tabu<br />
O<br />
Jogo Eu Conto tem temáticas diferenciadas;<br />
uma versão trabalha especificamente<br />
a morte e o luto, que a<br />
Regina ajudou na elaboração. Ela ressalta<br />
a necessidade de se abordar o tema<br />
considerado ainda um tabu em nossa<br />
soci<strong>ed</strong>ade. “Sou extremamente favorável<br />
a conversar, a expor mais o assunto,<br />
a partir de brincadeiras, de contação<br />
de histórias, em espaços, workshops, escolas<br />
com crianças, adolescentes para<br />
eles saberem que podem falar sobre<br />
isso, podem ficar tristes, podem sentir a<br />
perda.<br />
Quando se aborda a morte e o luto,<br />
a gente aumenta as possibilidades de<br />
estabelecer políticas públicas sobre<br />
essas questões e também para que a<br />
gente de fato reconheça os cuidados<br />
paliativos em todos os seus benefícios”,<br />
frisa.<br />
O trabalho<br />
com as<br />
crianças<br />
Não é nenhuma novidade que o hospital<br />
é um ambiente extremamente<br />
ameaçador para a criança. Ainda mais<br />
para aquela que é submetida a uma internação<br />
prolongada, seja para um tratamento<br />
longo ou por uma doença crônica.<br />
“A contação do jogo ajuda muito no<br />
Regina também é colaboradora do<br />
workshop “A Descoberta de Brincar<br />
e Contar Histórias Terapêuticas”,<br />
da Viva. Seus alunos de graduação costumam<br />
participar da iniciativa, o que,<br />
segundo ela, colabora para a formação<br />
de profissionais mais humanos, mais<br />
sensíveis para lidar com as situações do<br />
cotidiano hospitalar. “O workshop mostra<br />
para esses profissionais que eles podem<br />
falar, conversar, contar histórias<br />
e interagir mais, o que é indispensável<br />
para a humanização nas instituições”.<br />
82<br />
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Indicação Leitura<br />
São Paulo<br />
Indicação Leitura<br />
Indicação de leitura<br />
Listamos para você, leitor da revista ‘<strong>Historiar</strong>’, os 5 livros mais<br />
lidos pelos voluntários da Viva.<br />
Vamos conferir?<br />
1<br />
A Casa Sonolenta<br />
Autor: Audrey Wood<br />
Ilustrador: Don Wood<br />
3<br />
A Cicatriz<br />
Autor: Ilan Brenman<br />
Ilustrador: Ionit Zilberman<br />
livro “A Cicatriz” do autor Ilan Brenman conta<br />
a história de uma menina chamada Sil-<br />
O<br />
vinha que caiu da cama no meio da noite e se<br />
machucou feio. Conversando com os pais, descobre<br />
que seu queixo machucado vai ganhar<br />
uma cicatriz para a vida inteira. Passado o susto,<br />
e o m<strong>ed</strong>o dos pontos, fica a empolgação com a<br />
novidade e Silvinha passa a querer investigar as<br />
cicatrizes de toda a família.<br />
livro apresenta um enr<strong>ed</strong>o acumulativo<br />
O que encanta as crianças, através de repetições<br />
que dão um tom sonolento à leitura. A<br />
cada página, novos personagens aparecem para<br />
dormir na cama, até que uma pulga saltitante<br />
pica o rato e começa a acordar todos os outros.<br />
As ilustrações merecem destaque, pois as cores<br />
utilizadas se modificam de acordo com a atividade<br />
na casa: mais sombrias para o sono dos<br />
personagens e mais vivas para quando estão<br />
acordados.<br />
4<br />
A Cigarra e a Formiga<br />
Autor: Ciranda Cultural<br />
Ilustrador: Jesús Lopez<br />
Uma história sobre a importância da solidari<strong>ed</strong>ade<br />
e a amizade verdadeira demonstrada<br />
por uma formiga e uma cigarra.<br />
2<br />
A Centopeia que sonhava<br />
Autor: Herbert de Souza Betinho<br />
Ilustradora: Bia Salgueiro<br />
Neste livro, Betinho nos mostra que, sozinhos,<br />
podemos muito pouco, mas, quando ajudamos<br />
uns aos outros, conseguimos realizar os<br />
sonhos de todos.<br />
5<br />
A Decisão do campeonato<br />
Autora: Ruth Rocha<br />
Ilustradora: Mariana Massarani<br />
decisão do campeonato é um livro inteirinho sobre<br />
A futebol, o esporte nacional. Nele, o leitor fica conhecendo<br />
o Catapimba, que tinha esse nome porque, sempre<br />
que pegava na bola, driblava, chutava e — catapimba! —<br />
fazia gol. Ele era o centroavante do Estrela-D’Alva Futebol<br />
Clube. É verdade que não marcava de bicicleta como o<br />
Beto, mas mesmo assim diziam que o Catapimba era o<br />
melhor jogador do time.<br />
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Viva na cozinha<br />
São Paulo<br />
Tzimes - Raquel Budow<br />
Raquel Budow é quem está por trás dos textos da revista <strong>Historiar</strong>.<br />
Além de r<strong>ed</strong>atora, também é voluntária da Viva São Paulo e<br />
atua na Santa Casa.<br />
Tudo o que você lê aqui passa por sua r<strong>ed</strong>ação!<br />
Apoiadore Viva<br />
Na seção Viva na Cozinha, ela veio trazer uma deliciosa receita da cozinha judia.<br />
Tzimes é um prato tradicional da cozinha judaica asquenazi (da Europa Oriental),<br />
com cenouras e ameixas. É mais consumido durante as comemorações do ano<br />
novo judaico (Rosh Hashaná), quando ingere-se coisas doces para atrair um ano<br />
novo bom e doce, mas é um ótimo acompanhamento para carne branca (frango).<br />
INGREDIENTES:<br />
• 4 cenouras cortadas em fatias<br />
• 2 colheres de sopa de óleo<br />
• 2 colheres de sopa de mel<br />
• 12 ameixas secas – melhor sem caroço<br />
• Água para cobrir as cenouras<br />
Obs: As ameixas podem ser substituídas<br />
por meia xícara de uvas passas.<br />
PREPARO<br />
Numa panela pequena, doure as cenouras no<br />
óleo por 10 minutos. Acrescente o mel, cubra<br />
com água e deixe cozinhar durante 20 minutos<br />
ou até que as cenouras amoleçam. Acrescente<br />
as ameixas e cozinhe por mais 10 minutos.<br />
Sirva quente ou à temperatura ambiente.<br />
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