Revista Grid - 6ª edição
Somos a vitrine mais nobre do automobilismo para o seu produto e sua carreira.
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PALAVRA DO PRESIDENTE
Reconhecimento
internacional
Giovanni Guerra
Cris Reis
Atualmente, as atividades na Confederação Brasileira
de Automobilismo ocorrem com tanta velocidade
que precisei consultar minha coluna anterior
na Revista Grid, publicada na edição número
5, para me lembrar do que já havia sido dito aqui.
Tivemos grande conquistas a comemorar de lá
para cá, tais como o recorde de pilotos inscritos
na Copa Brasil de Kart, o grande impulso no programa
de treinamento e formação para oficiais
de competição, avanços em diversas modalidades
nas esferas técnicas e desportivas, ações relativas
aos novos e atuais autódromos, o incansável
trabalho das comissões, a modernização dos
já muito eficientes sistemas internos, a ampliação
de nossas ferramentas para falar diretamente
com a família CBA e muito mais.
Mas gostaria de me estender sobre duas delas,
em particular, porque representam o reconhecimento
da FIA pelo trabalho feito no automobilismo
brasileiro. Não tivéssemos um automobilismo
interno vibrante e em crescimento, não haveria
razão para a CBA ter sido reconhecida como foi
recentemente.
Em recente encontro da entidade máxima do
automobilismo, na Guatemala, a Confederação
Brasileira de Automobilismo recebeu o Prêmio
FIA José Abed. Além disso, nossa sede no Rio
de Janeiro acolherá o primeiro escritório da FIA
fora da Europa, desde sua fundação, em 1903.
As duas conquistas são motivo de muito orgulho
para a CBA, mas também aumenta nossa responsabilidade
diante dos desafios.
José Abed era mexicano e um dirigente histórico
do automobilismo em seu país e na FIA. Infelizmente,
ele nos deixou no ano passado. Para
eternizar seu legado e reconhecer os esforços
dos países das Américas, a FIA instituiu o prêmio
que leva seu nome e a CBA foi a primeira recebê-
-lo. O trabalho vitorioso foi o FIA Girls On Track
Brasil, da Comissão Feminina de Automobilismo
da CBA liderada pela pilota Bia Figueiredo, a presidente;
a publicitária Bruna Frazão e a engenheira
Rachel Loh.
Já o fato de a FIA ter escolhido o Brasil para
ser sua sede fora da Europa é algo extraordinário.
Além de consolidar nossa presença destacada no
continente, permitirá que a CBA ajude a alavancar
ainda mais o automobilismo nas Américas,
objetivo da vice-presidente de esporte da FIA
para América do Sul, Fabiana Ecclestone, com o
qual estamos muito orgulhosos de participar de
forma efetiva.
Mas não nos enganemos. Essas conquistas não
caíram do céu. São consequência do nosso automobilismo
interno, que cresce de forma sólida,
seja pela ação direta da CBA, seja pelo apoio participativo
em conquistas de nossos promotores
e categorias. E se eu contar para vocês que vem
muito mais por aí? Se preparem, pois o nosso
futuro próximo será mais vitorioso ainda. Com a
graça de Deus!
O autor é presidente da Confederação Brasileira de Automobilismo
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