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Revista Grid - 6ª edição

Somos a vitrine mais nobre do automobilismo para o seu produto e sua carreira.

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Por conta disso, a própria Red Bull e Max Verstappen

trataram de saborear bem o momento quando

a marca caiu no GP de Singapura. A introdução

de uma nova regra em relação às asas dianteiras,

que passaram a ser mais flexíveis, e um update não

tão bem-sucedido quanto os anteriores viu o time

dominante ser somente a quinta força nas ruas de

Marina Bay.

“Passar 15 corridas seguidas vencendo estava além

da nossa imaginação. Para o Max vencer dez seguidas

é uma insanidade. A última vez que alguém fez

aquilo foi Sebastian Vettel em um de nossos carros,

o que nos faz ter os dois melhores números nessa

estatística”, comenta Christian Horner, chefe da

Red Bull.

“Se eu fiquei chateado com a quebra da sequência?

Não, pois a gente nunca esperou isso. A gente

não liga muito para as estatísticas, mas temos orgulho

delas. Quebrar uma marca que vem de 1988

mostra como é difícil alcançar esse tipo de supremacia”,

orgulha-se Horner.

“Vencer 15 provas seguidas é algo impensável se

você considerar a variedade de circuitos e condições

que atravessamos. E foi uma linda jornada,

pois sempre soubemos que uma hora ela acabaria.

Este tem sido um ano incrível e que nos orgulha

muito”, completa o dirigente, que tem o endosso

do atual campeão mundial.

“Eu sabia que este dia chegaria, então para mim

está tudo certo, sem dramas”, afirma Max, cuja

maior preocupação é saber quando que ele vai liquidar

o campeonato de forma matemática – a Red

Bull já deve sacramentar o título de construtores no

Japão ou, mais tardar, no Catar.

“Para os olhos do mundo, tudo precisa ser perfeito.

Todo mundo está sempre dizendo: ‘Ah, olha

como eles são dominantes, olha como é fácil’. Mas

nunca é fácil e aconteceu de não conseguirmos

acertar em Singapura”, completa Max, cuja derrota

foi celebrada com muita festa pelos rivais e pelo

público, cansado de ouvir o hino holandês quase

todo santo domingo.

“É uma lufada de ar fresco que temos com um

vencedor diferente, um pódio sem eles. Você tem

que levar os pequenos pontos positivos em um ano

de domínio da Red Bull”, comenta Toto Wolff, que

hoje sente o gostinho de ser coadjuvante após muitos

anos de Mercedes na frente.

“Mas acreditamos que foi uma situação de momento

em Singapura, uma etapa diferente, e que

eles retornarão à forma dominante na sequência do

calendário em pistas mais tradicionais”, reconhece

o rival, para desespero do público, que viu em Singapura

a melhor corrida do ano e um retrato interessante

de como seria o campeonato sem a Red

Bull na frente.

Carlos Sainz firma-se cada

vez mais como primeiro

nome da Ferrari, onde

Charles Leclerc parece

ter perdido o foco

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