Revista Grid - 6ª edição
Somos a vitrine mais nobre do automobilismo para o seu produto e sua carreira.
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Ao lado de Gunnar Dums, Denísio do Nascimento chegou ao bi na categoria dos UTVs
Os favoritos, no entanto, foram ficando. Marcos e Kleber tiveram dois dias com furos de pneus e uma controversa
punição por um dado de GPS que induziu vários navegadores ao erro e que comprometeu sua contagem
de tempo. Depois, foi a vez de Cristian e Beco sofrerem com um alternador defeituoso justamente na
etapa maratona. No retorno a Petrolina, Moraes e Bentivoglio ficaram pelo caminho após quebra da barra de
direção.
Todos eles continuaram na prova, mas quem fez história entre os carros foi a dupla formada por Marcelo
Gastaldi e Cadu Sachs, com o Century V8 fabricado na África do Sul. Com poucas penalizações, um bom ritmo
e sem sofrerem nenhum tipo de problema na prova, Gastaldi e Sachs garantiram o primeiro título geral de um
carro com tração 4x2 no Sertões. Levaram na geral e na T1 FIA. Marcos Baumgart e Kleber Cincea, que chegaram
a ficar a mais de 40 minutos da liderança, terminaram ainda a dez minutos dos vencedores e levaram
o primeiro título da classe T1+ como prêmio de consolação.
Outros grandes nomes também estiveram na prova. Nelsinho Piquet fez seu terceiro Sertões completo e
garantiu seu primeiro título na classe UTV3 tendo a seu lado o navegador César Pedrutti no CanAm Maverick
X3, assim como Thiago Fraga/Álvaro Amarante na TV2. Thiago é irmão de Felipe Fraga, campeão de 2016 da
Stock Car, e que também disputou a prova, terminando em terceiro na UTV2.
Uma prova disputada, difícil e que mostra, ano a ano, por que é a maior. Pode não ter sido a maior do mundo
em 2023, mas foi uma das mais difíceis. Fez jus, novamente, ao título de maior rali das Américas.
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