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Revista Grid - 6ª edição

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TURISMO NACIONAL

O bom pai à

casa torna

Amor aos filhos e à velocidade fizeram Ângelo Correa

retornar ao autódromo em fim de semana de corrida

Osires Júnior

Não há como negar que o paulista Ângelo Correa

é o pai da Turismo Nacional. Não por acaso,

ganhou o apelido “Papai” entre os integrantes da

equipe de trabalho, tamanha sua dedicação à categoria,

e também pela forma como tratava todos

os envolvidos no evento. Idealizada em 2016,

a categoria chegou a reunir 11 marcas e 18 modelos

diferentes de carros em suas temporadas,

com um nível de equilíbrio considerado elevado,

mesmo diante de tantas diferenças entre motores

e câmbios das diversas montadoras.

Em 2021, atravessando dificuldades para efetivar

a temporada, Correa se associou à Vicar,

maior promotora de eventos do automobilismo

brasileiro. Depois de quase completar duas temporadas,

afastou-se em definitivo. Ou quase isso.

No último mês de agosto, aos 63 anos, o coração

falou mais alto e o ex-piloto decidiu retomar uma

outra função do passado: a de pai de piloto. O

filho Rafael Correa decidiu voltar a acelerar após

dois anos parado e teve a companhia do pai para

celebrar cinco vitórias em seis corridas disputadas

pela categoria B na quarta etapa, em Goiânia.

“Voltei às origens. Ser chefe de equipe e pai de

piloto, que foi o que me fez criar a Turismo Nacional

na época, para poder ver meu filho participar

de um campeonato brasileiro. A emoção de

ser pai de piloto é indescritível. É melhor do que

ser piloto”, conta Ângelo, que à época gerenciava

a carreira de outro filho, Gabriel, que conquistou

dois títulos no Festival Brasileiro de Turismo

1.600, em 2014 e 2016, e o título da própria TN,

em 2019, ano em que também venceu a tradicional

Cascavel de Ouro na dupla com o paranaense

Daniel Kaefer.

Vanderley Soares

Ângelo, o criador da TN, voltou à categoria,

agora como chefe de equipe do filho Rafael

O campeonato tem hoje um formato diferente

do idealizado por Ângelo. E qual seria a avaliação

do “papai” sobre o filho, que agora usa a mesma

motorização para todos os carros? “A categoria

está muito competitiva e tenho a certeza que vai

ficar ainda mais disputada. Consigo avaliar isso

estando do lado de cá, não como organizador,

mas como chefe de equipe e pai de piloto. O

carro está com torque e potência muito semelhantes,

o câmbio borboleta ‘casou’ muito bem

com ele. É um carro que está em evolução. Está

aprovadíssimo”, atestou. Animado com os resultados

e com a qualidade das disputas, pai e filho

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