Revista Grid - 6ª edição
Somos a vitrine mais nobre do automobilismo para o seu produto e sua carreira.
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A presença do público nas etapas tem sido um
dos pontos altos da Fórmula Truck em 2023
pela liberação de vagas. “A meta é chagar aos 64
caminhões já a partir de janeiro. Aí, vamos buscar
uma nova formatação para o evento com duas corridas
de 40 minutos, com neutralização, para cada
uma das categorias”, avisa Cirino. Cada etapa terá
um total de quatro corridas no mesmo dia.
ESTRUTURA X CUSTO
Com dois anos de atividade, a nova Fórmula Truck
ganha corpo, também, fora da pista, o que implica
uma formatação de calendário baseada na logística.
Para efeitos desportivos, o campeonato ocorre sob
o âmbito interestadual, com as federações de automobilismo
de Goiás, Paraná e Rio Grande do Sul sendo
responsáveis pelas resoluções na pista. As etapas
acontecem sempre em cidades mais próximas entre
si, o que diminui consideravelmente os custos com
transporte.
Encerrada a etapa de agosto no Velopark, toda
a estrutura foi transportada a Santa Cruz do Sul, a
cerca de 130 km, para as corridas de setembro. A
organização desloca a todas as sedes oito carretas
com equipamentos. A categoria adotou a utilização
de pneus recapados para o eixo traseiro dos caminhões.
Além da economia, a medida refletiu nos
tempos de volta alcançados. A conta tende a cair
um pouco mais com a chegada de um fornecedor
oficial de pneus, aguardada para 2024.
O trabalho é todo voltado a fazer com que os pilotos
gastem pouco para correr. Em contato com alguns
deles, Revista Grid concluiu girar em torno de
R$ 25 mil o custo total por etapa. Sendo isso, convenhamos,
é barato para a realidade do automobilismo.
O sistema das vagas também auxilia nessa negociação.
Os primeiros detentores estimam valores
na casa de R$ 100 mil, com potencial para mais que
dobrar com o alcance do limite de vagas imposto
pela organização.
O ex-piloto Gilberto
Hidalgo é o
responsável pelo
ressurgimento do
nome Fórmula Truck
Novatos x veteranos
Não resta dúvida de que a Fórmula Truck conta
com o maior número de novos pilotos do
país. Grande parte do grid era acostumada às
provas de arrancada na areia, tradicionais em
Santa Catarina, e nunca tinha acelerado em um
autódromo. Com isso, não causa surpresa nomes
ou sobrenomes mais conhecidos terem
levado vantagem e dominado o pódio na fase
inicial da temporada.
O veterano Pedro Muffato tem se valido de
toda a expertise e do equipamento de ponta
para liderar a categoria Eletrônicos com uma
sequência de vitórias. Na Bomba Injetora, o
gaúcho Rafael Fleck vem dominando boa parte
das provas, travando um duelo com Márcio
Rampom pela liderança. Rafael é filho de Jorge
Fleck, que fez carreira também na pilotagem de
caminhões.
Pedro Muffato, aos 83 anos,
lidera a disputa da
categoria Eletrônicos
Rafael é filho de Jorge
Fleck, que fez sucesso
pilotando caminhões
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