27.09.2023 Views

Revista Grid - 6ª edição

Somos a vitrine mais nobre do automobilismo para o seu produto e sua carreira.

Somos a vitrine mais nobre do automobilismo para o seu produto e sua carreira.

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

Rafa Catelan

Ale Menini, autora deste texto, venceu sua

classe nas 1000 Milhas Chevrolet Absoluta

Suzane Carvalho, carioca como Danusa, foi atriz e fez história

no automobilismo. Foi a primeira e única mulher a vencer

um campeonato de Fórmula 3, entrando para o Guinness Book

e para a Enciclopédia Barsa com o título da classe B que conquistou

em 1992. Dez anos depois, Cristiane ‘Kika’ Teixeira foi a

primeira mulher brasileira a vencer uma prova internacional, na

Fórmula Renault 2000 Eurocup. Ela competiu na Europa e na

Ásia, tendo conquistado cinco vitórias e dois vice-campeonatos.

Fernanda Parra, paulista, competiu na categoria Marcas e na

série de acesso à Stock Car. Começou em 2006 como navegadora

de rali, e depois passou a pilotar carros de turismo. Em

2008, assumiu a função de piloto na equipe de seu pai, o piloto

Fernando Parra. A pernambucana Danusa Moura se destacou

nos anos 90 e 2000. Passou pela Fórmula Ford, Fórmula

3 alemã, Stock Car B até deixar as pistas em 2007, após um

grave acidente que lhe afetou a coluna. Danusa morreu em

2015, aos 44, vitimada pelo câncer.

Débora Rodrigues foi uma das precursoras desse contato.

Filha de caminhoneiro, aos 12 anos ela já se arriscava na boleia,

sempre sob os olhares atentos do pai. Também foi apresentadora

de televisão e começou a pavimentar sua história

no automobilismo em outubro de 1998, quando estreou nas

pistas disputando a Fórmula Truck, no circuito gaúcho de Tarumã.

Casada com o também piloto Renato Martins, a paranaense

radicada em São Paulo segue nas pistas até os dias de

hoje, na Copa Truck.

Outra representante feminina de destaque no automobilismo

é Bia Figueiredo, primeira brasileira a desafiar a Fórmula Indy

por seis anos e vencer uma das etapas na Indy Lights. Com

passagem também pela Stock Car, Porsche Cup e TCR Brasil,

ela fez história ao ocupar pela primeira vez o lugar mais alto do

pódio na etapa de Cascavel da Copa Truck, majoritariamente

dominada por homens. Essa quebra de tabu é um divisor de

águas e abre caminho para outras jovens velozes e talentosas.

Sem contar a Antonella Bassani, que está disputando o título

da Porsche Cup, e a iniciativa histórica de 25 anos atrás, quando

a Fórmula Uno foi disputada exclusivamente por mulheres.

Apesar da boa ideia e do relativo sucesso, a categoria teve

apenas um ano de duração no Brasil. A trajetória completa da

categoria monomarca da Fiat no Brasil, aliás, está resgatada

nesta edição da Revista Grid. A existência de uma categoria

feminina pode, por que não?, ser pauta para todas nós em um

futuro próximo...

Nos campeonatos regionais não poderia ser diferente. O time

é forte. Renata Camargo, Fernanda Aniceto, Bruna Dias, Luciane

Klai e Natália Xavier são algumas das pilotas na ativa. Uma

lista da qual faço parte. Depois de vencer minha batalha contra

um câncer de mama, voltei a correr em 2021. Como todas as

que vieram antes de mim, não baixei a cabeça diante dos desafios.

Busquei me aprimorar. Neste ano, me tornei a segunda

mulher da história a vencer uma corrida com percurso de mil

milhas no Brasil. E tem muito mais por vir.

75

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!