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Revista Grid - 6ª edição

Somos a vitrine mais nobre do automobilismo para o seu produto e sua carreira.

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José Mário Dias

Glauce Schutz, jornalista e responsável

pela operação do Endurance Brasil

Fernanda Freixosa fotografa as corridas

no Brasil e no mundo há duas décadas

Duda Bairros

Na visão de Érika Prado, esse incentivo deve ser

amplificado entre as mulheres. A presença da mulher

e seu amor pelo automobilismo gerou a Girls

Like Racing. Em parceria com a Stock Car e marcas

parceiras, a iniciativa promove definitivamente a inclusão

da mulher no automobilismo, mostrando sua

polivalência e capacidade de agir com a razão e vez

somente de optar pela emoção. Érika recorre a uma

frase de Simone Beauvoir para fazer uma leitura da

mulher na sociedade. “Os direitos das mulheres não

estão garantidos. Temos que estar sempre vigilantes

para que não os percamos”.

Outro exemplo é Glauce Schutz, jornalista que juntou

a fome com a vontade de comer: é diretora da

agência MS2 Comunicação e coordenadora do Império

Endurance Brasil. “O amor pelo jornalismo é nutrido

desde a infância”, define. Seus primeiros contatos

com o mundo da velocidade são creditados a Lauro,

seu pai, que sempre a levava a ver corridas de kart.

“Ele é quem mais ama o automobilismo”, reverencia.

As duas décadas de expertise na comunicação a

aproximaram do Endurance Brasil. Na época, em

2014, a categoria tinha âmbito de Campeonato Gaúcho.

Era o primeiro passo para o surgimento da versão

nacional, formada hoje por uma associação de

pilotos. “Ao contrário do que muitas pessoas pensam,

não é uma profissão de glamour e viagens. Na

verdade, é um trabalho que requer muita dedicação,

responsabilidade e desafios”, ela alerta.

OLHAR FEMININO

A fotógrafa Fernanda Freixosa foi apresentada ao

automobilismo por mero acaso. Ao participar de

um curso sobre fotografia nos Estados Unidos, notou

sua predileção por fotografias que requerem

olhar clínico, técnico e conhecimento de abertura e

velocidade do equipamento. Um dos maiores desafios

era reunir recursos para adquirir equipamentos

de ponta, mais especificamente uma variedade de

lentes para entregar um produto de qualidade, sem

deixar de lado o conhecimento e amplo domínio da

máquina fotográfica. Era preciso ainda ser forte para

conseguir se deslocar nos autódromos carregando

pesados acessórios. Mas tudo isso serviu como motivação

à tenista Fernanda, que em 2023 celebra 20

anos de carreira como fotógrafa de corridas.

Todos esses atributos renderam-lhe o convite para ser

a primeira mulher fotógrafa oficial da maior categoria

do automobilismo brasileiro, a Stock Car, onde permaneceu

por 15 anos. Ela foi a mulher que abriu as portas

do segmento para outras profissionais dos cliques. O

espaço foi conquistado com mérito. Seus trabalhos já

estamparam publicações de Porsche, McLaren, Aston

Martin, Jaguar e Land Rover, entre outras. “A profissão

não é fácil para a mulher. Requer condicionamento físico

e muita paixão pelo automobilismo”, ensina.

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