Revista Grid - 6ª edição
Somos a vitrine mais nobre do automobilismo para o seu produto e sua carreira.
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Mesmo com filho de colo, Djalma estava
propenso a vender tudo o que tinha, juntar
as economias e tentar a vida no automobilismo
norte-americano. “Eu tinha 30 anos,
os caras da Indy eram da faixa de 35 a 40,
então eu pensei em montar um projeto para
tentar um patrocínio e fazer um ano na Indy
Lights. Aí morreu um piloto lá, com uma cabeçada
no muro. Decidi que não valeria a
pena. Era o fim da minha história com os
fórmulas”, arremata.
A primeira guinada de carreira teve como
foco a Stock Car, onde o “caipira voador”
– apelido que recebeu do narrador Luiz
Carlos Largo – permaneceu de 1994 a 1996,
vencendo três corridas, inclusive a preliminar
da primeira etapa brasileira da Indy, em
Jacarepaguá. Foi ao pódio em sete de suas
31 corridas e terminou seu último campeonato
em terceiro lugar. Em 1997, apostou na
Fórmula Truck, que vivia seus primeiros momentos
com estrondoso sucesso.
Foi o início de uma nova vida. Tanto que
mantém até hoje o envolvimento com as corridas
de caminhões, estando desde 2017 na
Copa Truck. A fundação da categoria marcou
a passagem de bastão: a equipe passou a ser
de Fábio Fogaça, o filho que o acompanhava
no colo nas corridas dos anos 90 e, sem surpresas,
também virou piloto – vai se tornar
papai em abril do ano que vem. Djalma Santos
Fogaça, que um dia sonhou pilotar para
os donos dos carros de Fórmula 1, hoje pilota
para o filho. “No fim, me dei bem!”.
Filho e sucessor: Fábio Fogaça assumiu em 2017
o comando da equipe de competições da família
Com Rubens Barrichello e o filho Fábio, pilotando Dragster e vencendo na Stock Car no Rio
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