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Revista Grid - 6ª edição

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Não poderiam faltar àquele os grid momentos

da rivalidade Ingo Hoffmann x Xandy Negrão

A troca da carburação pela injeção eletrônica

alavancou ainda mais o sucesso da categoria

Fábio Greco, filho de Luiz Antônio, lembra com riqueza

de detalhes de todo o processo de implantação

da F-Uno (veja entrevista nas páginas 58 e 59). E

da maior dificuldade enfrentada na estreia: “Tivemos

muitos problemas com a carburação dos carros, por

conta da grande quantidade de álcool no combustível

nas diferentes localidades onde as corridas aconteciam.

Acertar a carburação era um desafio, sofremos

muito”.

Para alavancar a participação de pilotos mais jovens

ou estreantes, a Fiat ofereceu como prêmio ao

melhor deles uma temporada na Fórmula 3 italiana.

Flávio “Nonô” Figueiredo conseguiu uma façanha

improvável: foi campeão geral e, obviamente, o

melhor dos pilotos considerados novatos, superando

Fábio Sotto Mayor e Xandy Negrão na decisão.

Sotto Mayor, vice-campeão, recebeu um Fiat Tempra

como prêmio.

A primeira temporada teve 10 etapas pelos principais

circuitos do país, com adesão de nomes de

peso como Chico Serra, Adalberto Jardim, Fábio

Sotto Mayor, Toninho da Matta, Ingo Hoffmann, Xandy

Negrão, Maria Cristina Rosito e tantos outros. Os

grids atingiram o patamar de 50 carros logo na primeira

temporada – destaque para a corrida decisiva,

em Interlagos, para a qual foram registradas as inscrições

de 48 pilotos.

Ao fim da primeira temporada a Fórmula Uno

sofreu um baque. Um infarto matou seu criador e

organizador Luiz Antônio Greco, aos 57, durante férias

em Miami. O legado do principal responsável

pela organização técnica da categoria – também

um dos mais importantes chefes de equipe e preparadores

da história do automobilismo brasileiro

– foi repassado a seu filho Fábio Greco, então com

29 anos.

A Greco Competições promoveu melhorias técnicas

nos Uno para a nova temporada, entre elas a

adoção da injeção eletrônica, que punha fim ao drama

com os carburadores. Seguiam os pneus radiais,

saindo a Pirelli e entrando a Goodyear. Apesar do

sorteio de motores, do lote de 150 unidades disponíveis,

os pilotos tinham a prerrogativa de exigir até

duas trocas por etapa. Uma eventual terceira troca

mandava o piloto para o fim do grid.

Em 1993 a categoria assumiu a condição de grande

sensação do automobilismo nacional, angariando

cada vez mais pilotos, equipes e patrocinadores. As

10 etapas seriam televisionadas pela Rede Bandeirantes,

como atração do dominical “Show do Esporte”.

Ingo Hoffmann venceu três etapas e foi campeão

da Graduados A. Na Graduados B, Carlos Apezzato

levou o caneco após uma disputa bastante acirrada

contra Ênio Paranhos.

Os motores da primeira geração da F-Uno, em

1993, e os que equipavam a F-Palio em 1997

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