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Revista Grid - 6ª edição

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HIST0RIA

Fórmula Fiat, a

grande sensação

dos anos 90

Alavancada pelo sucesso do Uno no mercado brasileiro,

categoria também deu base ao lançamento do Palio no Brasil

Rodrigo Carelli

Acervo “Blog do Carelli”

O conceito de categoria monomarca é muito difundido

no automobilismo de competição pela gama de

atrativos que contempla. Custos reduzidos, facilidade

nas padronizações técnicas e desportivas, disputas

sempre mais equilibradas e a possibilidade teoricamente

mais evidente de se angariar o apoio oficial

de uma fábrica de automóveis a partir de seu interesse

na plataforma de divulgação de seu produto.

A história do automobilismo brasileiro ressalta uma

série de categorias monomarcas bem-sucedidas.

A Fórmula Uno, convenientemente convertida em

Fórmula Palio no andamento de sua história, é um

dos melhores exemplos, tendo perdurado por quase

toda a década de 90 com grids sempre abarrotados,

apoio de fábrica, bons patrocinadores, presença dos

pilotos de maior renome do esporte e disputas acirradas

do começo ao fim das corridas.

Sob organização e regência técnica do experiente

Luiz Antônio Greco e apoio oficial da Fiat brasileira, a

categoria estreou em 1992. O carro escolhido como

base para o modelo de competição foi o Uno 1.6R,

a versão esportiva do pequeno hatch. As previsões

iniciais apontavam que cada piloto teria um investimento

aproximado de 40 mil dólares, nos valores da

época, para disputar toda a temporada.

A Fiat subsidiava os gastos com combustível,

transporte e inscrição e vendia os carros aos pilotos

a preço de custo praticamente “depenados”. Cabia

à Greco Competições a montagem dos itens de

competição. Também era atribuição do time de Luiz

Antônio a preparação de todos os motores de 1.600

cm 3 , que tinham potência estimada de 108 cv. Em

nome do equilíbrio, esses motores eram sorteados

entre os pilotos a cada etapa.

Arquibancadas e grids lotados eram marcas da

Fórmula Uno, como na etapa decisiva de 1992

Paulão Gomes lidera a etapa que levou a F-Uno

ao Nordeste em 1994, no autódromo de Caruaru

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