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Revista Grid - 6ª edição

Somos a vitrine mais nobre do automobilismo para o seu produto e sua carreira.

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Muitos veem a Fórmula 3 como principal plataforma

lançadora de pilotos para a Fórmula 1 entre as

décadas de 60 e 2000. Foi lá, basicamente na versão

inglesa, onde a divisão nasceu, que o mundo tomou

conhecimento pela primeira vez de uma série

de grandes talentos brasileiros que se tornariam vitoriosos

ao redor do planeta.

Foi assim com Emerson Fittipaldi (1969), José

Carlos Pace (1970), Nelson Piquet (1978), Chico

Serra (1979), Ayrton Senna (1983), Mauricio Gugelmin

(1985), Rubens Barrichello (1991), Gil de Ferran

(1992), Mario Haberfeld (1998), Antonio Pizzonia

(2000), Nelsinho Piquet (2004) e Felipe Nasr (2011).

E, em 2023, com Gabriel Bortoleto, em um novo formato

da modalidade.

A F-3 já foi considerada a única máquina, junto do

kart e da F-1, em que os pilotos podiam desenvolver

conhecimentos profundos de ajustes técnicos. O formato

que consagrou os pilotos do passado acabou

sucumbindo em todas as suas divisões ao redor do

mundo devido aos altos custos em 2014. Voltou em

2019 completamente revitalizado, como campeonato

único, correndo junto da F-1 e com equipamentos

padronizados, de ajustes limitados.

Desde então, a F-3 vem cumprindo bem seu papel

como base da pirâmide de escalada rumo à F-1 e

bem alinhada com a F-2 em termos de procedimentos.

Dos quatro campeões anteriores, Oscar Piastri,

dono do título de 2020, conseguiu chegar à F-1 neste

ano, e com bons desempenhos. Robert Shwartzman,

Denis Hauger e Victor Martins seguem na F-2.

Nascido em outubro de 2004, Gabriel Bortoleto

não viveu e provavelmente nem acompanhou os

momentos turbulentos da F-3, mas foi lá que ele se

encontrou em seu terceiro ano competindo de monopostos.

E sob a orientação de ninguém menos

que Fernando Alonso, que passou a gerenciar sua

carreira no fim do ano passado.

Antes da consagração da F-3, Bortoleto passou sete

anos no kart, atingindo a maturidade em 2018, sendo

terceiro nos campeonatos Europeu e Mundial e

dando o passo definitivo para os carros em 2020, na

F-4 italiana. Venceu já na quarta rodada e terminou o

campeonato em quinto. Passou nos dois anos seguintes

pela F-Regional Europeia, uma especie de F-4

“turbinada”, até encantar a equipe Trident nos testes

pós-temporada da F-3 em 2022, iniciando o caminho

que culminou no título deste ano na etapa de Monza.

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