27.09.2023 Views

Revista Grid - 6ª edição

Somos a vitrine mais nobre do automobilismo para o seu produto e sua carreira.

Somos a vitrine mais nobre do automobilismo para o seu produto e sua carreira.

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

Nem a batida com Bruno Senna no início do GP

impediu o tricampeonato de Sebastian Vettel

4 - GP do Brasil de 2012 (34 pontos)

Entre os anos de 1973 e 2003 as corridas no Brasil ficavam

no início do calendário, chegando a abrir algumas temporadas.

A partir de 2004, passou para o outro extremo, encerrando

muitas temporadas e passando a definir campeonatos.

Foi assim em 2005, 2006, 2007, 2008, 2019 e 2012, prova que

recordamos agora.

Era uma temporada histórica com oito vencedores diferentes

nas oito primeiras corridas e uma batalha épica entre Fernando

Alonso e Sebastian Vettel. O espanhol, em sua chance mais

concreta de título com a Ferrari, precisava vencer e contar com

um deslize de Vettel, 17 pontos à frente. Esse deslize quase veio.

Partindo de quarto em uma pista úmida, Vettel se viu rodado

e acertado violentamente por Bruno Senna na descida

do Lago. A partir daí, deu início a uma recuperação frenética

com um carro aerodinamicamente deteriorado pelo choque.

Alonso, por sua vez, era o segundo, resultado que, naquelas

circunstâncias, lhe daria o tri. No entanto, o tricampeonato

ficou mesmo com Vettel, que salvou um sexto lugar e fechou

2012 com apenas três pontos de vantagem.

A corrida de 2021 eu

pude viver ela

intensamente e o

resultado dela só ajudou

a torná-la ainda mais

inesquecível para mim”

SÉRGIO

MAURÍCIO

O GP de 1988 foi

marcante para mim por

ter sido a minha

primeira cobertura in loco

de um GP de F-1. Além

disso, testemunhava o

início de uma nova era

naquele momento,

a era Senna”

FLAVIO

GOMES

3 - GP de São Paulo de 2021 (37 pontos)

16

Hamilton, em fim de semana de

gala, sua extravasou brasilidade

Quem dormiu após o GP do Brasil de 2019 e acordou às vésperas

da corrida de 2021 no Brasil encontrou um mundo diferente. Não

só por causa da Covid, mas a própria F-1 havia se transformado

profundamente neste período. A nova gestão apostou e acertou

no público jovem e, principalmente, no norte-americano, ao abrir

as portas da F-1 para a internet e para o público, cujo impacto da

série “Drive to Survive” no Netflix reverbera até hoje. Se, em 2019,

estava em baixa, dois anos depois ela vivia sua melhor fase.

A prova em Interlagos também foi revitalizada, ganhou um novo

promotor e passou a se chamar GP de São Paulo. O regulamento,

congelado por conta da pandemia e do novo carro que sairia no

ano seguinte, proporcionou a temporada mais equilibrada desde

2012 e a guerra entre Lewis Hamilton e Max Verstappen ganhou

um novo e especial capítulo em São Paulo.

Empossado cidadão brasileiro, Hamilton se viu partindo em último

na corrida Sprint, terminando em décimo e fazendo a corrida

de sua vida no domingo, ultrapassando Max Verstappen no braço em sua segunda tentativa, vencendo

a prova e carregando a bandeira brasileira no fim, para delírio do público. Hamilton nunca foi tão brasileiro

quanto naquele dia.

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!