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Revista Grid - 6ª edição

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10 - GP do Brasil de 2009 (12 pontos)

A temporada de 2009 pode ser considerada uma

das mais difíceis e encantadoras da história da Fórmula

1. O escândalo do Cingapuragate, a mudança

completa de regulamento, a saída de várias montadoras

por conta de uma crise global e a criação às

pressas da Brawn, sob as cinzas da Honda, com um

carro que nasceu perfeito, criou um enredo incrível

que teve em Interlagos o seu grande clímax.

Para os brasileiros, acrescente-se a este roteiro a presença

de Rubens Barrichello, declarado fora da F-1 até

semanas antes da primeira prova e brigando pelo título,

e ainda as que seriam as últimas vitórias do Brasil, e

também o grave acidente de Felipe Massa, que praticamente

encerrou sua fase de ouro na categoria.

Com chances matemáticas, mas ainda reais, Barrichello

precisava largar na pole e vencer. Jenson Button

precisava dele mesmo: seu quinto lugar, diante

da oitava posição do brasileiro, foi suficiente para o

título histórico dele e da equipe, que no ano seguinte

se transformou em Mercedes.

A prova também ficou marcada pelos diversos acidentes,

como o de Kimi Raikkonen nos boxes, cuja

Ferrari virou uma bola de fogo por um segundo após

entrar em contato com combustível que vazava de

outro carro.

Barrichello foi pole e tinha chances,

mas Button, em quinto, foi o campeão

9 - GP do Brasil de 1989 (14 pontos)

A última corrida de Jacarepaguá como palco de um GP do Brasil de Fórmula 1 foi digna de uma grande

despedida. Ainda não se sabia na época, mas uma série de eventos – como um acidente pré-temporada que

deixou Phillipe Streiff paraplégico após um atendimento médico precário – e uma jogada de mestre da Prefeitura

de São Paulo, que reformou Interlagos em tempo recorde com a bênção de Ayrton Senna, provocariam a

volta da prova a solo paulista em 1990.

O GP de 89 em si foi divertido, emocionante e histórico. Logo na largada, Ayrton Senna se envolvia em

acidente e seguia sua sina de ir mal no Brasil. Em contrapartida, Maurício Gugelmin, em tarde iluminada, foi

o grande herói do dia, indo ao pódio em terceiro. Seu resultado só não foi mais importante que a vitória de

Nigel Mansell, a primeira dele com a Ferrari, logo na estreia pela equipe, e a primeira de um carro com câmbio

semiautomático – que mudaria a história da F-1 nos anos seguintes.

Mansell estreou com vitória na Ferrari e teve a companhia de Prost e Gulgemin no pódio do Rio

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