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Revista Grid - 6ª edição

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FORMULA 1

Os dez melhores

GPs no Brasil

Em 2023, Interlagos recebe a prova de número 50

do Brasil na F-1 e nada mais justo que montarmos

o “top 10” definitivo de melhores corridas

Bruno Vicaria

GP experimental com 12 carros em Interlagos e festa de Emerson pelo segundo lugar no Rio

O ano de 2023 marca o aniversário de 50 anos de presença oficial do Brasil no calendário da Fórmula 1.

Após uma primeira edição bem-sucedida em 1972, em prova não válida pelo campeonato, o país se estabeleceu

de vez no ano seguinte, na esteira do título mundial de Emerson Fittipaldi, e hoje ocupa um lugar

especial no calendário como uma prova favorita de público e pilotos.

Para esquentar as turbinas visando a edição número 50 do GP – que não foi realizado em 2020, permitindo

o número redondo em 2023 –, juntamos um colegiado à altura para definir a que consideramos a

lista definitiva de melhores corridas da história em solo brasileiro. Participaram da votação os jornalistas

Flavio Gomes, Fabio Seixas, Sergio Mauricio, Mariana Becker, Téo José, Tiago Mendonça e Luc Monteiro.

A dica que a gente dá é a seguinte: praticamente todas elas estão disponíveis no YouTube e no F1TV,

muitas delas na íntegra, então vale a pena saborear essa reportagem enquanto acompanha os lances no

computador.

Menções honrosas - 1972 e 1978 (10 pontos)

Nosso único empate no ranking é emblemático: a primeira corrida de F-1 em São Paulo, em 1972, ainda

não valendo pontos, e a primeira no Rio de Janeiro, que revitalizava o finado Jacarepaguá e se posicionava

como substituto ideal do então decadente Interlagos, que vivia uma situação bem oposta seis anos antes.

Após receber provas de avaliação de categorias menores como F-3 e F-2, a toda poderosa F-1, impulsionada

pela turma formada pelos irmãos Fittipaldi, José Carlos Pace e Luís Pereira Bueno, decidiu

enfrentar os mais de 7 km de Interlagos depois de abrir a temporada na Argentina. Mesmo com grid

baixo, de 12 carros, as arquibancadas lotaram, a cobertura da imprensa foi grandiosa, Emerson Fittipaldi

completou a festa e o GP ganhou uma vaga permanente que dura até hoje.

Seis anos depois, o cenário era o oposto. Mal-cuidado, Interlagos gerou tantos acidentes por conta do

asfalto e das ondulações em 1977 que as equipes se recusaram a voltar. Aproveitando a oportunidade,

o Rio de Janeiro reformou Jacarepaguá e o combo praias-festa-pista boa gerou aprovação imediata.

Para coroar, Emerson levou seu Fittipaldi de quinto para segundo, no melhor resultado da equipe, e

Jacarepaguá passou a ser a casa do GP nos anos 80.

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