Revista Grid - 6ª edição
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Hamilton e Russell vivem fases distintas na tentativa da Mercedes de voltar à ponta
O alto equilíbrio apresentado entre Mercedes, McLaren e Ferrari vem proporcionando há muito
tempo na temporada 2023 o ponto alto das disputas nas corridas. Isso sem contar quando
outro time da meiuca acerta na evolução, como a Aston Martin, a Williams ou a Alpine.
A disputa nas voltas finais de Singapura, com Carlos Sainz administrando a vantagem sobre
Lando Norris e permitindo a aproximação do rival (e amigo) conforme lhe era conveniente
para que os dois não deixassem a dupla da Mercedes, de pneus novos, atacar, entra direto
para o “top 3” de grandes momentos da temporada.
E, não, o leitor da Revista Grid não está errado. Em nenhum momento desta abordagem citamos
o nome de Charles Leclerc. É que o monegasco parece estar entrando em uma espiral
negativa cada vez maior dentro da Ferrari, que não consegue encontrar mais motivos para
protegê-lo das críticas.
Ele integra um quarteto de pilotos que vive o “núcleo dramático” da temporada ao ver tudo
dar errado e nada ajudar, ao lado de George Russell, que bateu sozinho na última volta em
Singapura e chorou ao dar entrevistas, Logan Sargeant, único sem contrato garantido e sucumbindo
aos erros, e Lance Stroll, que, mesmo sendo filho do dono da Aston Martin, vem
cometendo falhas inaceitáveis até para o pai.
Alguns pilotos estão bastante de olho em algumas dessas situações, principalmente na de
Sargeant, que está no paredão sem um contrato garantido. Foi reportado que Felipe Drugovich,
brasileiro campeão da Fórmula 2 no ano passado, teria aberto conversas com a Williams
para ocupar essa vaga, uma vez que não tem espaço na Aston Martin e a Alfa Romeo renovou
com o chinês Guanyu Zhou por mais um ano.
Para o torcedor, que esgotou os ingressos para o GP de São Paulo de 2023 em tempo recorde,
o sonho maior é poder ter novamente um representante brasileiro de forma regular no
grid, coisa que não acontece desde a despedida de Felipe Massa, também em uma Williams
- a equipe cuja história de amor e ódio com o brasileiro, tomara, está longe de acabar.
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