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Revista Analytica Ed. 126

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EDITORIAL<br />

<strong>Revista</strong><br />

Ano 21 - <strong>Ed</strong>ição <strong>126</strong> - Setembro 2023<br />

Estimado leitor, neste mês contamos com um grande evento da indústria química,<br />

a Analitica Latin America. Considerada um ponto de encontro mundial da indústria<br />

química analítica e o principal elo entre a indústria e a academia, o evento reúne<br />

fornecedores, distribuidores, fabricantes e pesquisadores em busca das últimas<br />

novidades e tendências dos setores de tecnologia laboratorial, biotecnologia,<br />

farmacêutica, cosmética, alimentícia, de agronegócios, entre outros. E nós,<br />

estaremos lá para prestigiar nossos clientes e trazer as novidades do mercado<br />

para vocês. Nos vemos lá!<br />

A edição <strong>126</strong> da <strong>Revista</strong> <strong>Analytica</strong> traz artigos interessantíssimos sobre compostos<br />

orgânicos voláteis: poluentes do ar pouco conhecidos, escrito pelo Profº Rogério<br />

Aparecido Machado, e sobre metrologia, a pesquisadora da Fundação Certi,<br />

Bianca Costa Amorim, fala sobre medição e calibração de dados como suporte<br />

para a tomada de decisões.<br />

Nesta edição, em nossa capa, apresentamos a Agilent Technologies Brasil,<br />

trazendo o sistema LC/MS triplo quadrupolo Agilent 6495, uma solução completa<br />

e avançada de fluxo de trabalho para enfrentar os desafios atuais e futuros.<br />

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Tudo isso e muito mais você encontrará aqui!<br />

Boa leitura!<br />

Esta publicação é dirigida a laboratórios analíticos e de controle de qualidade dos setores:<br />

FARMACÊUTICO | ALIMENTÍCIO | QUÍMICO | MINERAÇÃO | AMBIENTAL | COSMÉTICO | PETROQUÍMICO | TINTAS | MEIO AMBIENTE | BIOTECNOLOGIA | LIFE SCIENCE<br />

Os artigos assinados sâo de responsabilidade de seus autores e não representam, necessariamente a opinião da <strong>Ed</strong>itora.<br />

Para novidades na área de instrumentação analítica, controle<br />

de qualidade e pesquisa, acessem nossas redes sociais:<br />

/<strong>Revista</strong><strong>Analytica</strong><br />

/revista-analytica<br />

/revistaanalytica<br />

EXPEDIENTE<br />

Realização: Futurlab<br />

<strong>Ed</strong>itora Responsável : Luciene Almeida | redacao@futurlab.com.br<br />

Para assinaturas / renovação: Daniela Faria | 11 98357-9843 | assinatura@futurlab.com.br<br />

Coordenação de Arte: FC DESIGN - contato@fcdesign.com.br<br />

Impressão: Gráfica Hawaii | Periodicidade: Bimestral


<strong>Revista</strong><br />

Ano 21 - <strong>Ed</strong>ição <strong>126</strong> - Setembro 2023<br />

ÍNDICE<br />

01 <strong>Ed</strong>itorial<br />

ARTIGO 1 08<br />

Por: Celso Blatt, Ph.D. – Agilent Technologies Brasil<br />

VANTAGENS DE USAR O GC/MS DE ALTA RESOLUÇÃO<br />

05 Agenda<br />

06<br />

Publique na <strong>Analytica</strong><br />

ARTIGO 2 20<br />

Por: <strong>Ed</strong>uardo Pimenta de A. Melo, Wellington Fernandes Alvarenga, Bruno Soares de Castro,<br />

Bruno de Oliveira Silva<br />

COMPARAÇÃO ENTRE OS MÉTODOS DE<br />

COMPACTAÇÃO MANUAL E AUTOMÁTICA PARA<br />

DETERMINAÇÃO DO LIMITE DE UMIDADE<br />

TRANSPORTÁVEL (TML) EM MINÉRIO DE FERRO PELO<br />

ENSAIO DE PROCTOR/FARGERBERG MODIFICADO<br />

MATÉRIA DE CAPA 28<br />

Agilent Technologies, Inc.<br />

INTELIGÊNCIA QUE INSPIRA CONFIANÇA<br />

34<br />

Química no Meio Ambiente<br />

Metrologia 38<br />

2<br />

<strong>Revista</strong> <strong>Analytica</strong> | Setembro 2023<br />

Em Foco 41<br />

40<br />

Logística Laboratorial


<strong>Revista</strong><br />

Ano 21 - <strong>Ed</strong>ição <strong>126</strong> - Setembro 2023<br />

ÍNDICE REMISSIVO DE ANUNCIANTES<br />

ordem alfabética<br />

Anunciante pág. Anunciante pág.<br />

ALFA 11<br />

BCQ<br />

4ª CAPA<br />

FEIRA ANALITICA 49<br />

GUIA LABORATORIAL 47<br />

GREINER 03<br />

GRUPO PRIME<br />

3ª CAPA<br />

HIMEDIA 15<br />

KASVI 07<br />

LABOV<br />

2ª CAPA/45<br />

MGI 37<br />

NOVA ANALITICA 43<br />

T&E ANALÍTICA 21<br />

TPP TECHNO 27<br />

VEOLIA 33<br />

Esta publicação é dirigida a laboratórios analíticos e de controle de qualidade dos setores:<br />

FARMACÊUTICO | ALIMENTÍCIO | QUÍMICO | MINERAÇÃO | AMBIENTAL | COSMÉTICO | PETROQUÍMICO | TINTAS | MEIO AMBIANTE | LIFE SCIENCE<br />

Os artigos assinados sâo de responsabilidade de seus autores e não representam, necessariamente a opinião da <strong>Ed</strong>itora.<br />

4<br />

<strong>Revista</strong> <strong>Analytica</strong> | Setembro 2023<br />

Conselho <strong>Ed</strong>itorial<br />

Carla Utecher, Pesquisadora Científica e chefe da seção de controle Microbiológico do serviço de controle de Qualidade do I.Butantan - Chefia Gonçalvez Mothé, Prof ª Titular da Escola de Química da Escola de<br />

Química da Universidade Federal do Rio de Janeiro - Elisabeth de Oliveira, Profª. Titular IQ-USP - Fernando Mauro Lanças, Profª. Titular da Universidade de São Paulo e Fundador do Grupo de Cromatografia (CROMA)<br />

do Instituto de Química de São Carlos - Helena Godoy, FEA / Unicamp - Marcos E berlin, Profª de Química da Unicamp, Vice-Presidente das Sociedade Brasileira de Espectrometria de Massas e Sociedade Internacional<br />

de Especteometria de Massas - Margarete Okazaki, Pesquisadora Cientifica do Centro de Ciências e Qualidade de Alimentos do Ital - Margareth Marques, U.S Pharmacopeia - Maria Aparecida Carvalho de<br />

Medeiros, Profª. Depto. de Saneamento Ambiental-CESET/UNICAMP - Maria Tavares, Profª do Instituto de Química da Universidade de São Paulo - Shirley Abrantes Pesquisadora titular em Saúde Pública do INCQS<br />

da Fundação Oswaldo Cruz - Ubaldinho Dantas, Diretor Presidente de OSCIP Biotema, Ciência e Tecnologia, e Secretário Executivo da Associação Brasileira de Agribusiness.<br />

Colaboraram nesta <strong>Ed</strong>ição:<br />

<strong>Ed</strong>uardo Pimenta, Ingrid Ferreira Costa, Camila M. M. Ferro, Dr. Leonardo Schultz da Silva, Dr. Fabiano de Abreu Agrela Rodrigues e Prof. Dr. Rogerio Aparecido Machado.


agenda<br />

ANALITICA LATIN AMERICA<br />

26 A 28 SETEMBRO DE 2023 das 13h às 21h<br />

Local: São Paulo EXPO<br />

Informações: https://www.analiticanet.com.br/<br />

32º Congresso Brasileiro de Microbiologia<br />

Organizado pela Sociedade Brasileira de Microbiologia (SBM)<br />

18 A 22 DE OUTUBRO DE 2023<br />

Local: Rafain Palace Hotel & Convention, Foz do Iguaçu – PR<br />

Inscrições: https://sbmicrobiologia.org.br/32cbm2023/inscreva-se/<br />

62º Congresso Brasileiro de Química<br />

31 DE OUTUBRO A 03 DE NOVEMBRO<br />

Local: Centro de Eventos do Praiamar Natal Hotel & Convention – Natal/RN<br />

Informações: https://www.abq.org.br/cbq/<br />

<strong>Revista</strong> <strong>Analytica</strong> | Setembro 2023<br />

5


<strong>Revista</strong><br />

Ano 21 - <strong>Ed</strong>ição <strong>126</strong> - Setembro2023<br />

PUBLIQUE NA ANALYTICA<br />

Normas de publicação<br />

A <strong>Revista</strong> <strong>Analytica</strong>, em busca de novidades em divulgação científica, disponibiliza abaixo as normas<br />

para publicação de artigos aos autores interessados.<br />

Bimestralmente, a <strong>Revista</strong> <strong>Analytica</strong> publica<br />

editoriais, artigos originais, revisões, casos<br />

educacionais, resumos de teses etc. Os editores<br />

levarão em consideração para publicação toda<br />

e qualquer contribuição que possua correlação<br />

com as análises industriais, instrumentação e o<br />

controle de qualidade.<br />

Os manuscritos deverão ser escritos em<br />

português (ortografia oficial), com Abstract<br />

detalhado em inglês. O Resumo e o<br />

Abstract deverão conter as palavras-chave<br />

e keywords, respectivamente.<br />

Todas as fotos, ilustrações, gráficos, desenhos<br />

e fórmulas que comporem o artigo, devem ser<br />

enviados separadamente, em alta resolução<br />

e com os devidos créditos, para uma perfeita<br />

reprodução. Todas deverão estar devidamente<br />

identificadas e com a indicação no texto de<br />

onde deverão ser colocadas.<br />

Os trabalhos deverão ser enviados por e-mail,<br />

ordenados em título, nome e sobrenomes<br />

completos dos autores e nome da instituição<br />

onde o estudo foi realizado. Além disso, o<br />

nome do autor correspondente, com endereço<br />

completo, telefone e e-mail. Seguidos por<br />

Resumo, Palavras-chave, Abstract, Keywords,<br />

Introdução, Materiais e Métodos, Parte<br />

Experimental, Resultados, Discussão, Conclusão,<br />

Agradecimentos e Referências bibliográficas.<br />

As referências deverão constar no texto de<br />

acordo com as normas ABNT.<br />

Evite utilizar abstracts como referências.<br />

Referências de contribuições ainda não<br />

publicadas deverão ser mencionadas como<br />

"no prelo" ou "in press".<br />

Todas as contribuições serão revisadas e<br />

analisadas pelo comitê editorial. Os autores<br />

deverão informar todo e qualquer conflito<br />

de interesse existente, em particular aqueles<br />

de natureza financeira relativo a companhias<br />

interessadas ou envolvidas em produtos ou<br />

processos que estejam relacionados com a<br />

contribuição e o manuscrito apresentado.<br />

Após a aprovação do artigo, os autores<br />

deverão preencher e assinar o termo de<br />

compromisso enviado pela redação, atestando<br />

a originalidade do artigo, bem como a<br />

participação de todos os envolvidos.<br />

Observação: É importante frisar que a <strong>Revista</strong> <strong>Analytica</strong> não informa a previsão sobre quando o artigo será publicado. Isso se deve ao fato<br />

que, tendo em vista a revista também possuir um perfil comercial – além do técnico cientifico -, a decisão sobre a publicação dos artigos pesa<br />

nesse sentido. Além disso, por questões estratégicas, a revista é bimestral, o que incorre a possibilidade de menos artigos serem publicados –<br />

levando em conta uma média de três artigos por edição. Por esse motivo, não exigimos artigos inéditos – dando a liberdade para os autores<br />

disponibilizarem seu material em outras publicações.<br />

6<br />

<strong>Revista</strong> <strong>Analytica</strong> | Setembro 2023<br />

ENVIE SEU TRABALHO<br />

Luciene Almeida – Redação<br />

redacao@futurlab.com.br<br />

CASO PRECISE DE INFORMAÇÕES ADICIONAIS, ENVIE UM E-MAIL PARA A REDAÇÃO.


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Artigo 1<br />

VANTAGENS DE USAR O GC/MS DE ALTA<br />

RESOLUÇÃO<br />

Por: Celso Blatt, Ph.D. – Agilent Technologies Brasil<br />

O GC/MS pode ser classificado<br />

de baixa resolução<br />

(resolução unitária) ou de<br />

alta resolução.<br />

A resolução unitária é<br />

obtida pelos filtros de<br />

massa Quadrupolos e<br />

Ion Trap. A precisão de<br />

medida desses filtros de<br />

massa está na primeira<br />

casa depois da virgula,<br />

como no exemplo do íon<br />

molecular da cafeína que<br />

é de 194,1.<br />

Durante o Autotune<br />

de um GC/MS com<br />

quadrupolos a resolução<br />

unitária é ajustada para<br />

uma largura de pico de<br />

0,6 que deixa passar<br />

íons entre a massa de<br />

193,8 a 194,4 para o íon<br />

molecular da cafeína.<br />

8<br />

<strong>Revista</strong> <strong>Analytica</strong> | Setembro 2023<br />

Os espectros de massa em<br />

GC/MS com quadrupolos<br />

são mostrados na forma<br />

centroide que são as<br />

barras, uma para cada<br />

massa unitária. Por isso,<br />

se fala resolução unitária<br />

com os quadrupolos.<br />

Observe na figura 1 dois<br />

espectros de massa de<br />

GC/MS do Dodecano<br />

(C12H26) na forma<br />

centroide obtidos com um<br />

quadrupolo e com um MS<br />

de alta resolução, no caso<br />

um QTOF (quadrupolo<br />

com tempo de voo).


Os dois espectros de<br />

resolução unitária e<br />

de alta resolução são<br />

iguais do ponto de<br />

vista de fragmentação<br />

e distribuição isotópica.<br />

Como a fonte de impacto<br />

de elétrons e condições<br />

de fragmentação são<br />

as mesmas, o espectro<br />

de massa é o mesmo,<br />

independente do filtro<br />

de massa.<br />

A única diferença entre os<br />

dois espectros é a medida<br />

de massa que tem uma<br />

casa depois da virgula<br />

para o quadrupolo e<br />

quatro casas depois da<br />

virgula para o QTOF.<br />

No espectro do QTOF todos<br />

os íons têm massa com mais<br />

precisão e observe que o<br />

íon molecular encontrado<br />

com quadrupolo foi de<br />

170,3 e no QTOF foi de<br />

170,2014.<br />

A conhecida tabela<br />

periódica da escola não<br />

pode ser usada com a<br />

espectrometria de massa.<br />

Figura 1: Espectros de massa do composto Dodecano (C12H26) obtidos com um quadrupolo (superior)<br />

e com um QTOF de alta resolução (inferior).<br />

Ela descreve a massa média<br />

ponderada dos elementos<br />

com seus isótopos.<br />

Tanto o GC/MS quanto o<br />

LC/MS medem a massa<br />

individual de cada isótopo<br />

separadamente. Um<br />

exemplo clássico é o Cloro<br />

que na tabela periódica<br />

mede 35,46 Daltons e<br />

o MS mede os isótopos<br />

do Cloro 35 e o Cloro 37<br />

separadamente.<br />

A figura 2 mostra três<br />

cálculos da massa para<br />

um composto orgânico:<br />

- Usando os dados da<br />

tabela periódica (Average<br />

Mass)<br />

- A massa exata baseada no<br />

isótopo mais abundante<br />

(Monoisotopic Mass)<br />

- E a massa considerando<br />

o arredondamento da<br />

massa para um número<br />

inteiro (Nominal Mass).<br />

A massa que o MS mede<br />

é a massa monoisotópica<br />

(174,9955 Daltons) e usa<br />

a tabela da figura abaixo<br />

onde o Cloro 35 (isótopo<br />

mais abundante) tem a<br />

massa exata de 34,9688<br />

Daltons.<br />

<strong>Revista</strong> <strong>Analytica</strong> | Setembro 2023<br />

9


Artigo 1<br />

Observe também que o<br />

espectro de massa do íon<br />

molecular do C7H7NCl2<br />

está no formato Profile.<br />

Esse formato Profile parece<br />

um cromatograma, mas é<br />

na verdade o dado bruto<br />

que em que o espectro é<br />

adquirido em qualquer<br />

MS. Em GC/MS com<br />

quadrupolos o software<br />

sempre converte o modo<br />

Profile no modo Centroide.<br />

Figura 2: Medidas de massa de um composto orgânico pela massa nominal, monoisotópica e<br />

massa média.<br />

Nesse espectro de massa<br />

observe o pico em azul<br />

do íon molecular (massa<br />

monoisotópica), e os<br />

íons em amarelo que<br />

são provenientes da<br />

distribuição isotópica do<br />

carbono, nitrogênio e cloro.<br />

10<br />

<strong>Revista</strong> <strong>Analytica</strong> | Setembro 2023<br />

Ao ionizar uma molécula<br />

orgânica por impacto de<br />

elétrons no MS, forma-se<br />

um íon positivo onde um<br />

elétron é arrancado da<br />

molécula neutra e altera<br />

a massa do íon.<br />

Figura 3: Cálculo da massa exata de um composto orgânico, produzido na fonte de íons por<br />

impacto de elétrons. A massa 335,1087 deve ser a massa medida por um GC/MS de alta resolução.<br />

A figura 3 mostra o<br />

cálculo da massa exata<br />

que deve ser encontrada<br />

pelo GC/MS de alta<br />

resolução onde leva em<br />

conta a perda de massa<br />

de um elétron.<br />

No GC/MS de resolução<br />

unitária isso é desprezível.


Artigo 1<br />

Para medir a massa<br />

exata acima de 335,1087<br />

Daltons com precisão é<br />

necessário usar outro tipo<br />

de filtro de massa. O filtro<br />

de massas baseado no<br />

tempo de voo é capaz de<br />

atingir essa resolução, mas<br />

requer que o detector e o<br />

contador de íons/elétrons<br />

seja capaz de acompanhar<br />

essa velocidade e medir<br />

com precisão.<br />

Figura 4: Diagrama de funcionamento do MS QTOF, quadrupolo com tempo de voo.<br />

Para as medidas de alta<br />

resolução observe na<br />

figura 4 o diagrama do<br />

GC/MS QTOF.<br />

A fonte de íons e o quadrupolo<br />

são exatamente<br />

os mesmos que são usados<br />

no GC/MS SQ e QQQ.<br />

A célula de colisão é<br />

idêntica a usada no GC/MS<br />

QQQ para fazer o MS/MS.<br />

Figura 5: Comparação da resolução e separação das massas entre o MS de resolução unitária (SQ,<br />

QQQ e IT) com o MS de alta resolução (TOF e QTOF).<br />

12<br />

<strong>Revista</strong> <strong>Analytica</strong> | Setembro 2023<br />

O tubo de voo (TOF = Time<br />

of Flight) é um tubo vazio<br />

sob altíssimo vácuo onde os<br />

íons são atirados para cima,<br />

invertidos e descem até a<br />

fotomultiplicadora onde<br />

os íons são convertidos em<br />

elétrons e contados.<br />

O tempo de voo entre o<br />

pulsador (Pulser) e a fotomultiplicadora<br />

é proporcional<br />

a massa do composto.<br />

Devido a eletrônica ultrarrápida<br />

é possível medir<br />

com precisão as massas na<br />

quarta casa após a virgula.<br />

A figura 5 ilustra a diferença<br />

de medida de massa entre<br />

um Quadrupolo e um<br />

Tempo de Voo. Observe


que são espectros de massa<br />

no modo profile em ambos<br />

os espectros.<br />

Nos dois espectros é<br />

mostrado os íons 614 e<br />

615 e a resolução varia de<br />

903 para 14522. Enquanto<br />

no Quadrupolo a largura<br />

de pico é Pw=0,68, no<br />

QTOF essa largura é de<br />

Pw=0,0423.<br />

Fazendo uma analogia<br />

a cromatografia, é como<br />

usar uma coluna capilar<br />

mais fina e eficiente para<br />

separar melhor os picos e<br />

deixá-los mais estreitos.<br />

Figura 6: Cálculo do erro da medida de massa entre o calculado pela massa monoisotópica e a<br />

que foi medida pelo QTOF.<br />

de 271,9867. Essa diferença<br />

é multiplicada por um<br />

milhão dando o resultado<br />

em parte por milhão (ppm).<br />

fórmula do composto. O<br />

software permite calcular a<br />

fórmula do composto sem<br />

usar bibliotecas.<br />

Para avaliar o quanto um<br />

GC/MS é exato o cálculo<br />

de massa exata avalia<br />

quanto a massa obtida<br />

está correta.<br />

A figura 6 mostra como é<br />

calculado a exatidão da<br />

medida e se baseia na diferença<br />

da massa medida<br />

em relação a massa exata<br />

monoisotópica calculada.<br />

Nesse exemplo a massa<br />

encontrada para o C10F8<br />

foi de 271,9877 e a massa<br />

monoisotópica calculada é<br />

Nesse exemplo o erro<br />

foi 3,7 ppm. Quanto<br />

menor o erro de massa<br />

em ppm maior será a<br />

confiança no resultado.<br />

A especificação para<br />

exatidão de massa para<br />

o QTOF é que seja menor<br />

que 2 ppm de erro para<br />

1 pg de OFN na massa<br />

271,9867.<br />

A primeira vantagem do<br />

QTOF é diferenciar somente<br />

pela massa exata qual é a<br />

Veja na figura 7 a seguir<br />

várias substâncias com<br />

a mesma massa nominal<br />

de 288. Observe que<br />

cada uma delas tem<br />

massa exata diferente<br />

e isso permite o QTOF<br />

identificar facilmente.<br />

Em inglês o termo “Mass<br />

defect” é traduzido por<br />

defeito de massa. Esse<br />

defeito de massa quer<br />

dizer o quanto a massa<br />

exata está diferente da<br />

massa nominal.<br />

<strong>Revista</strong> <strong>Analytica</strong> | Setembro 2023<br />

13


Artigo 1<br />

Observe como exemplo<br />

o Lindane com massa<br />

nominal de 288 e massa<br />

exata de 287,8603. O<br />

defeito de massa é negativo<br />

em 0,1397 e o erro negativo<br />

em 485 ppm.<br />

Em função do defeito<br />

de massa que todas as<br />

substâncias orgânicas<br />

têm e que o QTOF opera<br />

com erros abaixo de 2<br />

ppm fica fácil de observar<br />

como o QTOF consegue<br />

diferenciar os compostos<br />

pela massa exata.<br />

Figura 7: Massas nominais e exatas para vários compostos orgânicos e os seus respectivos<br />

defeitos de massa (diferença da massa nominal).<br />

14<br />

<strong>Revista</strong> <strong>Analytica</strong> | Setembro 2023<br />

Enquanto o GC/MS/<br />

MS triplo quadrupolo<br />

elimina quimicamente as<br />

interferências da amostra<br />

e da matriz via transição<br />

MRM específica, o GC/<br />

MS QTOF elimina as<br />

interferências de maneira<br />

física, pelo tempo de voo.<br />

Outra vantagem da alta<br />

resolução do QTOF pode<br />

ser observada na figura<br />

8 onde é analisado o hexaclorobenzeno<br />

em um<br />

sedimento marinho com<br />

alta contaminação.<br />

Figura 8: Cromatogramas de extrato de sedimento marinho em busca do contaminante<br />

Hexaclorobenzeno.<br />

O cromatograma “a” é o TIC<br />

com a somatória de todos<br />

os íons que chegam no<br />

ciclo de medida, ou seja, a<br />

somatória das massas 45 a<br />

600 nesse exemplo.<br />

O cromatograma “b” é um<br />

cromatograma de íons<br />

extraídos digitalmente<br />

(EIC) da massa 283,8<br />

com um delta de massa<br />

de mais ou menos<br />

0,5 Daltons. Isso é<br />

equivalente ao modo SIM<br />

de um GC/MS com um<br />

quadrupolo. Observe que<br />

não é possível afirmar<br />

onde está o composto<br />

hexaclorobenzeno.


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Artigo 1<br />

No cromatograma “c” o<br />

EIC tem precisão de mais<br />

ou menos 0,0005 Daltons<br />

(erro de 2 ppm), fica mais<br />

limpo o cromatograma,<br />

elimina interferências e o<br />

pico do hexaclorobenzeno<br />

se destaca.<br />

A sensibilidade de um<br />

GC/MS é a relação sinal/<br />

ruído. Como no caso “c” o<br />

ruído é praticamente zero<br />

a sensibilidade do GC/MS<br />

QTOF é tão boa quanto<br />

no GC/MS/MS QQQ.<br />

Figura 9: Cromatogramas com GC/MS SQ, QQQ e QTOF com uma contaminação que não se<br />

confirmou no QTOF porque a massa exata do Ethiofencarb de 168,0603 não está presente no<br />

espectro de massa obtido na parte inferior da figura.<br />

16<br />

<strong>Revista</strong> <strong>Analytica</strong> | Setembro 2023<br />

As análises de amostras<br />

desconhecidas, com contaminação<br />

da matriz e<br />

pouco preparo de amostra,<br />

podem dificultar a interpretação<br />

dos resultados<br />

e dar falsos positivos<br />

ou falsos negativos.<br />

A figura 9 é um exemplo<br />

onde a mesma amostra<br />

foi analisada no GC/MS<br />

SQ, no GC/MS/MS QQQ e<br />

no GC/MS/MS QTOF.<br />

O composto Ethiofencarb<br />

apareceu no SQ no modo<br />

SIM para o íon 168 e<br />

apareceu também no<br />

QQQ para o MRM 168 – 77.<br />

Figura 10: Frequências de aquisição de dados para um MS quadrupolo (esquerda) e para um<br />

QTOF (direita).<br />

Para o GC/MS QTOF quando<br />

foi feito o EIC da massa<br />

168,0603 com erro de<br />

mais o menos 0,5 Daltons,<br />

saiu um pico pequeno. Ao<br />

fazer o EIC com exatidão<br />

maior em 20 ppm já foi<br />

suficiente para observar<br />

que não há Ethiofencarb<br />

nessa amostra.<br />

Na figura 9 também tem<br />

dois espectros de massa<br />

onde o primeiro é da<br />

biblioteca de massa exata e<br />

mostra que o íon 168,0603<br />

tem 24,3% de abundância<br />

em relação ao pico base.<br />

O segundo espectro<br />

da figura 9 foi tirado


da amostra no ápice<br />

do pico. Observe que<br />

os dois íons 168,1142 e<br />

168,1501 no círculo em<br />

azul são diferentes do<br />

Ethiofencarb. Na massa<br />

correta (flecha vermelha)<br />

não tem íons e isso<br />

significa que tanto o GC/<br />

MS SQ e o QQQ deram<br />

resultados falsos positivos.<br />

Figura 11: Experimento MS/MS no GC/MS QTOF para descobrir a fragmentação do composto<br />

orgânico e a sua identidade.<br />

Para amostras complexas<br />

e ou com um número<br />

elevado de substâncias<br />

orgânicas como óleos<br />

essenciais, gasolina ou<br />

Metabolômica pode-se<br />

usar duas abordagens<br />

para separar e identificar<br />

todas essas substâncias.<br />

A primeira opção é usar<br />

uma coluna mais comprida<br />

e fina, fazer a aquisição<br />

no modo SCAN e depois<br />

deconvoluir todos os picos<br />

que coeluirem e obter<br />

espectros puros para cada<br />

composto encontrado.<br />

A deconvolução funciona<br />

muito bem quando os dois<br />

ou mais compostos que coeluem<br />

tem diferentes tempos<br />

de retenção. Se dois<br />

compostos tiverem exatamente<br />

o mesmo tempo de<br />

retenção a deconvolução<br />

não vai resolver.<br />

A figura 10 mostra a<br />

frequência de aquisição<br />

para o GC/MS SQ e o GC/<br />

MS QTOF.<br />

A velocidade de aquisição<br />

de dados para o GC/MS<br />

SQ é de ≤20.000 Daltons<br />

por segundo.<br />

Para o GC/MS QTOF a<br />

aquisição de dados não<br />

depende da faixa de<br />

massa adquirida. Com<br />

isso a especificação de<br />

taxa de aquisição é de<br />

1 a 50 espectros por<br />

segundo independente da<br />

resolução de massa.<br />

Na figura 10 a esquerda<br />

(SQ) observe que em<br />

verde é o cromatograma<br />

de todos os íons (TIC). Em<br />

vermelho e azul as duas<br />

substâncias que estão<br />

co-eluindo. Nesse caso<br />

cada barra em azul é uma<br />

nova aquisição. E como<br />

os dois máximos estão<br />

na mesma aquisição não<br />

é possível deconvoluir<br />

essas duas substâncias.<br />

Na figura a direita (QTOF)<br />

a frequência da aquisição<br />

é maior e observe que<br />

o topo do pico em<br />

vermelho está em uma<br />

aquisição diferente do<br />

topo do pico em azul.<br />

A conclusão é que a alta<br />

taxa de aquisição do<br />

QTOF permite uma maior<br />

capacidade de separar<br />

compostos co-eluidos.<br />

<strong>Revista</strong> <strong>Analytica</strong> | Setembro 2023<br />

17


Artigo 1<br />

A segunda opção para<br />

separar melhor os componentes<br />

nessas matrizes<br />

complexas é usar a cromatografia<br />

bidimensional<br />

ou multidimensional.<br />

Nesse tipo de cromatografia<br />

a primeira coluna<br />

analítica faz uma pre separação<br />

e a segunda coluna<br />

com fase estacionaria<br />

diferente e bem mais<br />

curta (5 metros) gera uma<br />

segunda separação com<br />

cromatogramas entre 1 a<br />

5 segundos.<br />

Tabela1: Comparação das formas de operação do GC/MS SQ, GC/MS QQQ e o GC/MS QTOF<br />

em relação aos quadrupolos, célula de colisão e tubo de voo.<br />

Geralmente em cromatografia<br />

multidimensional<br />

com GC/MS QTOF a taxa<br />

de aquisição usada é de<br />

50 espectros por segundo.<br />

Os picos são extremamente<br />

finos e rápidos.<br />

Outra característica do GC/<br />

MS QTOF é a capacidade<br />

de fazer MS/MS.<br />

Figura 12: Espectro de massa obtido em um GC/MS QTOF de alta resolução de um composto<br />

orgânico volátil com massa 1166 Daltons.<br />

18<br />

<strong>Revista</strong> <strong>Analytica</strong> | Setembro 2023<br />

A figura 11 mostra um<br />

problema analítico na<br />

identificação de uma<br />

substância desconhecida.<br />

Ao adquirir o espectro<br />

no modo SCAN dessa<br />

substância desconhecida<br />

e pesquisar em uma<br />

biblioteca (NIST/Wiley)<br />

foi obtido 5 opções de<br />

possíveis candidatos a<br />

esse desconhecido.


Com os 5 candidatos tem a<br />

mesma formula molecular,<br />

a massa exata do íon<br />

molecular é igual também.<br />

Ao fazer um experimento<br />

de MS/MS e fragmentar<br />

o íon 269,0802 foram encontrados<br />

os íons filhos e<br />

assim é possível conhecer<br />

a rota de quebra e<br />

identificar corretamente<br />

a substância.<br />

A tabela 1 mostra como<br />

operam o GC/MS SQ, o GC/<br />

MS QQQ e o GC/MS QTOF.<br />

Observe que o QTOF<br />

opera somente em duas<br />

formas, no modo SCAN e<br />

no modo MS/MS.<br />

A aquisição de dados no<br />

QTOF é sempre no modo<br />

SCAN, ele não consegue<br />

adquirir no modo SIM.<br />

Porém, pode-se gerar um<br />

cromatograma de íons extraídos<br />

(EIC) do QTOF que<br />

é digital e equivalente ao<br />

modo SIM.<br />

O QTOF também não<br />

faz MRM como no QQQ,<br />

mas pode gerar um MRM<br />

digital via software.<br />

A faixa de massa que o GC/<br />

MS QTOF consegue medir<br />

é de 20 a 1050 Daltons.<br />

A figura 12 mostra o<br />

espectro de massa obtido<br />

no GC/MS QTOF de um<br />

composto totalmente<br />

fluorado (PFHT) e com<br />

massa de 1166 Daltons.<br />

O valor de 1050 como<br />

máximo é limitado via<br />

software porque são raras<br />

as moléculas voláteis<br />

que têm massa acima de<br />

1000 Daltons. O exemplo<br />

de figura 12 foi feito sem<br />

essa limitação de 1050.<br />

Somente para curiosidade,<br />

o GC/MS SQ com<br />

quadrupolo pode medir<br />

massas de 1,6 a 1050<br />

Daltons.<br />

O espectro de massa obtido<br />

pelo MS QTOF sempre<br />

é no modo profile enquanto<br />

no SQ é no modo<br />

centroide. O modo profile<br />

com alta resolução tem<br />

a desvantagem de gerar<br />

arquivos extremamente<br />

grandes quem podem<br />

chegar a 5 Gb de dados<br />

se a análise for de uma<br />

hora no GC/MS.<br />

Referências para mais informações<br />

Características e especificações do GC/<br />

MS QTOF: https://www.agilent.com/<br />

en/product/gas-chromatography-<br />

Perfil de contaminantes ambientais com<br />

GC/MS QTOF: https://www.agilent.com/<br />

mass-spectrometry-gc-ms/gc-ms-<br />

instruments/7250-gc-q-tof<br />

cs/library/applications/application-<br />

1371en-agilent.pdf<br />

Slides e vantagens da análise de águas<br />

e efluentes por GC/MS QTOF: https://<br />

gcms.cz/labrulez-bucket-strapi-h3hsga3/<br />

High_Resolution_GC_Q_TOF_for_<br />

Routine_Analysis_of_Dioxins_and_<br />

Targeted_and_Untargeted_Screening_<br />

in_Environmental_Matrices_782d643553/<br />

Matrices.pdf<br />

Pesticidas em alimentos por GC/MS QTOF:<br />

https://www.agilent.com/cs/library/<br />

applications/5991-8170EN.pdf<br />

Biblioteca de espectros de massa exata<br />

para pesticidas com GC/MS QTOF: https://<br />

www.agilent.com/cs/library/applications/<br />

gc-q-tof-5994-1346en-agilent.pdf<br />

Analise forense de incêndios e retardantes<br />

de chama por GC/MS QTOF: https://www.<br />

contaminant-profiling-hr-gc-q-tof-5994-<br />

High-Resolution-GC-Q-TOF-for-Routine-<br />

Analysis-of-Dioxins-and-Targeted-and-<br />

Untargeted-Screening-in-Environmental-<br />

application-contaminant-screening-7250-<br />

agilent.com/cs/library/applications/5991-<br />

8197EN.pdf<br />

Metabolômica com GC/MS QTOF:<br />

https://www.agilent.com/cs/library/<br />

applications/5991-8199EN.pdf<br />

Extraíveis e Lixiviáveis com GC/MS QTOF:<br />

https://www.agilent.com/cs/library/<br />

applications/5991-8198EN.pdf<br />

<strong>Revista</strong> <strong>Analytica</strong> | Setembro 2023<br />

19


Artigo 2<br />

COMPARAÇÃO ENTRE OS MÉTODOS DE<br />

COMPACTAÇÃO MANUAL E AUTOMÁTICA<br />

PARA DETERMINAÇÃO DO LIMITE DE UMIDADE<br />

TRANSPORTÁVEL (TML) EM MINÉRIO DE FERRO PELO<br />

ENSAIO DE PROCTOR/FARGERBERG MODIFICADO<br />

Comparison between manual and automatic compaction methods for Transportable Moisture<br />

Limit (TML) in Iron Ore by Modified Proctor/Fargerberg Test<br />

Por: <strong>Ed</strong>uardo Pimenta de A. Melo 1 ,<br />

Wellington Fernandes Alvarenga 2 , Bruno<br />

Soares de Castro 3 , Bruno de Oliveira Silva 4<br />

1 - Engenheiro Químico, Gerente de Laboratório, CSN Mineração - Congonhas-MG, Brasil<br />

2 - Químico, MSc., Especialista de Qualidade, Gerência de Laboratório, CSN Mineração - Congonhas-MG, Brasil<br />

3 - Administração, Analista de Qualidade, Gerência de Laboratório, CSN Mineração - Congonhas-MG, Brasil.<br />

4 - Químico, Coordenador de Laboratório, Gerência de Laboratório, CSN Mineração - Congonhas-MG, Brasil.<br />

20<br />

<strong>Revista</strong> <strong>Analytica</strong> | Setembro 2023<br />

Resumo<br />

Nos últimos anos, as discussões<br />

relacionadas ao Limite<br />

de Umidade Transportável<br />

(TML, do inglês, Transportable<br />

Moisture Limit) vem ganhando<br />

destaque nas empresas<br />

de mineração e no meio<br />

acadêmico, tendo em vista a<br />

sua importância para garantir<br />

a segurança e sustentabilidade<br />

no transporte marítimo<br />

de minérios de ferro. O TML,<br />

expresso em porcentagem<br />

de umidade, é o limite máximo<br />

permitido para o teor de<br />

umidade de uma carga antes<br />

do embarque para se evitar<br />

o fenômeno da liquefação,<br />

em que um material aparentemente<br />

sólido se comporta<br />

como um líquido devido à<br />

presença excessiva de umidade.<br />

Esse fenômeno pode levar<br />

à instabilidade da carga e representar<br />

risco significativo<br />

para a segurança do navio durante<br />

o transporte. O IMSBC<br />

Code (do inglês, International<br />

Maritime Solid Bulk Cargoes<br />

Code – Código Marítimo Internacional<br />

para Cargas a Granel)<br />

contém o conjunto de<br />

diretrizes e regulamentos estabelecidos<br />

pela Organização<br />

Marítima Internacional (IMO,<br />

do inglês, International Maritime<br />

Organization) para o<br />

manuseio, armazenamento e<br />

transporte de cargas à granel<br />

em navios, incluindo minérios<br />

de ferro, com foco na prevenção<br />

de riscos à segurança das<br />

embarcações, tripulação e<br />

ao meio ambiente. Além disso,<br />

o IMSBC Code contém as<br />

diretrizes sobre o processo<br />

analítico para se determinar<br />

o TML por meio do ensaio de<br />

Proctor/Fagerberg, visando<br />

conhecer a umidade crítica na<br />

qual o minério de ferro iniciaria<br />

o processo de liquefação.<br />

Desde a criação do código,<br />

pesquisas e progressos vêm<br />

sendo realizados, muitos deles<br />

visando tornar o processo<br />

analítico de obtenção do<br />

TML mais eficiente, seguro e<br />

com menos esforço físico do<br />

analista, principalmente relacionado<br />

ao processo de compactação<br />

da amostra, atualmente<br />

preconizado de forma<br />

manual no código. O presente<br />

trabalho tem como objetivo<br />

apresentar os resultados<br />

de TML obtidos por meio do<br />

Ensaio de Proctor/Fargerberg<br />

Modificado utilizando um<br />

equipamento para realização<br />

da compactação das amostras<br />

de forma automática e<br />

comparar com os resultados<br />

obtidos pelo método de compactação<br />

manual.<br />

Palavras-chave: Métodos de<br />

Compactação; TML; Transporte<br />

Marítimo; Minério de Ferro


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CQ- Farmacêutico /Cosméticos/ Veterinária/ Alimentos<br />

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Desenvolvimento e Validação analítica<br />

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Interação – Compatibilidade Farmacêutica<br />

Caracterizações de padrões e insumos analíticos<br />

Permeação cutânea por célula de Franz<br />

Análise de voláteis e semivoláteis por CFG<br />

Validação de Limpeza<br />

Polimorfismo<br />

Biologia molecular<br />

Toxicologia – BIOTOX<br />

Probióticos<br />

Biomoléculas – Biossimilares<br />

Correlação In vitro – in vivo<br />

Análise de metais – semimetais – ametais<br />

Ensaio de consistência<br />

Cromatografia gasosa, líquida, iônica e TLC<br />

Consultoria<br />

Análises Gerais e Diferenciadas<br />

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Artigo 2<br />

22<br />

<strong>Revista</strong> <strong>Analytica</strong> | Setembro 2023<br />

Abstract<br />

In recent years, discussions related<br />

to Transportable Moisture<br />

Limit (TML) have been gaining<br />

emphasis in mining companies<br />

and universities, in view of<br />

its importance to ensure safety<br />

and sustainability in the iron<br />

ore maritime transport. TML,<br />

expressed in moisture content, is<br />

a maximum allowable limit for<br />

the moisture content of a cargo<br />

before shipment to avoid the<br />

liquefaction phenomenon, in<br />

which an apparently solid material<br />

behaves like a liquid due to<br />

the excessive presence of moisture.<br />

This phenomenon can lead<br />

to cargo instability and pose a<br />

significant risk to ship safety during<br />

transport. The IMSBC Code<br />

(International Maritime Solid<br />

Bulk Cargo Code) contains the<br />

set of guidelines and regulations<br />

ensured by the International<br />

Maritime Organization (IMO)<br />

for the navigation, storage and<br />

transport of bulk cargo on ships,<br />

including iron ores, with a focus<br />

on preventing risks to the safety<br />

of vessels, crew and to the environment.<br />

In addition, the IMSBC<br />

Code contains guidelines on the<br />

analytical process to determine<br />

the TML through the Proctor/<br />

Fagerberg test, seeking to know<br />

the critical humidity at which the<br />

iron ore would start the liquefaction<br />

process. Since the creation<br />

of the code, research and improvements<br />

have been carried out,<br />

many of them aimed at making<br />

the analytical process of obtaining<br />

the TML more efficient, safer<br />

and with less physical effort on<br />

the part of the analyst, mainly related<br />

to the sample compaction<br />

process, currently recommended<br />

manually in the code. The objective<br />

of this work is to present the<br />

TML results obtained through<br />

the Modified Proctor/Fargerberg<br />

Test using equipment for automatically<br />

compacting the samples<br />

and comparing them with<br />

the results obtained using the<br />

manual compaction method.<br />

Keywords: Compaction methods<br />

TML; Sea transport; Iron ore<br />

Introdução<br />

A Organização Marítima<br />

Internacional (IMO), fundada<br />

em 1948 e sediada<br />

em Londres, é uma<br />

agência especializada da<br />

Organização das Nações<br />

Unidas (ONU) responsável<br />

por regulamentar o<br />

transporte marítimo em<br />

âmbito<br />

internacional.<br />

Ela desenvolve e implementa<br />

convenções e regulamentos<br />

que visam<br />

garantir a eficiência e a<br />

segurança da navegação,<br />

bem como a proteção<br />

ao meio ambiente.<br />

Vários países, incluindo<br />

o Brasil, adotam esses regulamentos<br />

em suas legislações<br />

nacionais para<br />

garantir que suas atividades<br />

marítimas estejam<br />

em conformidade com<br />

as normas globais. A Marinha<br />

do Brasil é a autoridade<br />

marítima nacional<br />

e desempenha um papel<br />

fundamental na implementação<br />

e fiscalização<br />

dessas regulamentações<br />

no território brasileiro<br />

(CCA-IMO, 2023).<br />

Em 1974, a IMO adotou a<br />

Convenção Internacional<br />

para a Segurança da Vida<br />

no Mar (SOLAS, do inglês,<br />

Safety of Life at Sea), uma<br />

das mais importantes convenções<br />

internacionais relativas<br />

à segurança marítima,<br />

que entrou em vigor<br />

em 1980. Desde então, a<br />

SOLAS passou por várias<br />

emendas e revisões, a fim<br />

de permanecer atualizada<br />

e eficaz frente às mudanças<br />

tecnológicas e operacionais<br />

da indústria marítima.<br />

Em 2011, o IMSBC<br />

Code foi adotado em caráter<br />

obrigatório pela Resolução<br />

MSC.268(85), que é<br />

um conjunto de diretrizes<br />

e regulamentos desenvol-


vidos pela IMO para a segurança<br />

e transporte de<br />

cargas sólidas a granel em<br />

navios e fornece informações<br />

detalhadas sobre o<br />

manuseio, estiva e transporte<br />

seguro de diversos<br />

tipos de cargas sólidas a<br />

granel, incluindo minérios<br />

de ferro (CCA-IMO, 2023).<br />

grupo B (cargas que possuem<br />

risco químico), grupo<br />

C (cargas que não possuem<br />

nem risco de liquefação<br />

e nem risco químico). As<br />

cargas que podem se liquefazer<br />

são aquelas que<br />

contém uma determinada<br />

quantidade de partículas<br />

finas e teor de umidade<br />

trados ou outras cargas<br />

que podem se liquefazer<br />

só podem ser carregados<br />

quando o teor de umidade<br />

da carga for menor<br />

que o seu TML, exceto se<br />

o navio de carga for especialmente<br />

construído ou<br />

equipado para suportar<br />

este fenômeno e devida-<br />

O objetivo do IMSBC Code<br />

é garantir que as operações<br />

de transporte de cargas<br />

sólidas a granel sejam realizadas<br />

de maneira segura<br />

e eficiente, minimizando<br />

os riscos de acidentes, danos<br />

ao meio ambiente e<br />

prejuízos econômicos. O<br />

código aborda vários aspectos<br />

relacionados ao<br />

transporte de cargas sólidas<br />

a granel e é atualizado<br />

a cada dois anos para refletir<br />

as mudanças na natureza<br />

e variedade de cargas<br />

(CCA-IMO, 2023).<br />

(IMSBC Code, 2018).<br />

O Limite de Umidade<br />

Transportável (Transportable<br />

Moisture Limit<br />

- TML) é um valor crítico<br />

que determina a umidade<br />

máxima permitida<br />

em uma carga sólida a<br />

granel, acima da qual ela<br />

pode se tornar instável<br />

e propensa à liquefação.<br />

Quando a umidade excede<br />

esse limite, a carga<br />

pode se comportar como<br />

um líquido viscoso em<br />

vez de um sólido, o que<br />

pode causar problemas<br />

mente certificado para<br />

garantir a segurança durante<br />

o transporte marítimo<br />

(IMSBC Code, 2018).<br />

O IMSBC Code contém<br />

procedimentos e diretrizes<br />

detalhados para a<br />

determinação do TML e<br />

o cumprimento dessas<br />

diretrizes é essencial para<br />

garantir a confiabilidade<br />

dos resultados. Um dos<br />

procedimentos empregados<br />

para finos de minério<br />

de ferro é o Ensaio de<br />

Proctor/Fargerberg Modificado,<br />

uma versão que<br />

Segundo o IMSBC Code, as<br />

cargas sólidas a granel são<br />

divididas em 3 grupos: grupo<br />

A (cargas que apresentam<br />

risco de liquefação),<br />

sérios de estabilidade em<br />

um navio em movimento,<br />

levando a uma inclinação<br />

excessiva ou até mesmo<br />

seu naufrágio. Os concen-<br />

foi adaptada do ensaio de<br />

Proctor original para simular<br />

condições de compactação<br />

mais realistas<br />

(IMSBC Code, 2018).<br />

<strong>Revista</strong> <strong>Analytica</strong> | Setembro 2023<br />

23


Artigo 2<br />

24<br />

<strong>Revista</strong> <strong>Analytica</strong> | Setembro 2023<br />

No procedimento preconizado<br />

no IMSBC Code<br />

para obtenção do TML por<br />

meio do ensaio de Proctor/Fargerberg<br />

Modificado,<br />

é necessário realizar a<br />

compactação da amostra<br />

em um molde cilindro de<br />

volume definido. Esta etapa<br />

requer um grande esforço<br />

físico do analista em<br />

uma série de movimentos<br />

repetitivos, sendo que a<br />

precisão dos resultados<br />

depende muito da sua<br />

habilidade durante todo<br />

o processo. Diante disso,<br />

o presente trabalho teve<br />

como objetivo apresentar<br />

os resultados de TML<br />

obtidos empregando um<br />

método alternativo de<br />

compactação da amostra,<br />

de forma automática utilizando<br />

um soquete elétrico,<br />

por meio do Ensaio de<br />

Proctor/Fargerberg Modificado,<br />

e comparar com os<br />

resultados de TML obtidos<br />

pelo método tradicional,<br />

que emprega a compactação<br />

manual da amostra.<br />

Metodologia<br />

Preparação das amostras<br />

Para este estudo, foram<br />

utilizados 3 tipos de produtos<br />

de minério de ferro,<br />

que foram denominados<br />

de A, B e C.<br />

A preparação das amostras,<br />

obtenção das curvas<br />

de compactação e cálculo<br />

dos resultados de TML foram<br />

realizados conforme<br />

preconiza o IMSBC Code. A<br />

compactação automática<br />

das amostras foi realizada<br />

utilizando um equipamento<br />

da marca Solotest.<br />

Para avaliação da precisão,<br />

foi feita a análise de 10<br />

(dez) amostras, preparadas<br />

de forma independente e<br />

em duplicata pelo método<br />

proposto (Proctor/Fagerberg<br />

modificado utilizando<br />

Soquete Elétrico para<br />

compactação), contemplando<br />

três tipos de produtos<br />

de minério de ferro.<br />

Para avaliação do vício<br />

(exatidão) do método proposto,<br />

foi feita a análise<br />

de 15 (quinze) amostras,<br />

preparadas de forma independente,<br />

no método<br />

proposto (Proctor/Fagerberg<br />

modificado utilizando<br />

Soquete Elétrico para<br />

compactação), contemplando<br />

três tipos de produtos<br />

de mineiro de ferro.<br />

As mesmas amostras<br />

também foram analisadas<br />

pelo método de referência<br />

(Proctor/Fagerberg<br />

modificado utilizando a<br />

compactação manual).<br />

Avaliação dos resultados<br />

Verificação da precisão<br />

A grandeza utilizada para<br />

avaliar a precisão foi a<br />

amplitude (R) entre os resultados<br />

das réplicas de<br />

cada produto. O critério<br />

de aceitação adotado foi<br />

uma amplitude máxima de<br />

0,2% para todas as réplicas.<br />

Esse critério já é praticado<br />

atualmente pelo laboratório<br />

para avaliação de resultados<br />

de réplicas independentes<br />

no método de<br />

compactação manual. Se<br />

as amplitudes encontradas<br />

forem menores ou iguais a<br />

0,2%, o método seria considerado<br />

aprovado em precisão/repetibilidade.<br />

A partir dos dados gerados,<br />

também foram calculados<br />

o limite superior


de controle para a am-<br />

Tabela 1: Resultados de TML usando o método de compactação automática.<br />

plitude e a precisão do<br />

método de compactação<br />

automática (βpm) conforme<br />

especifica a norma<br />

ABNT NBR ISO 3085:2021.<br />

Verificação do vício<br />

Produto Réplica 1 (%) Réplica 2 (%) R (%)<br />

A1 10,27 10,25 0,02<br />

A2 10,69 10,65 0,04<br />

A3 10,09 10,22 0,13<br />

A4 10,15 10,07 0,08<br />

A5 10,16 10,09 0,07<br />

A6 10,42 10,45 0,03<br />

A7 10,46 10,53 0,07<br />

B1 9,50 9,40 0,10<br />

B2 10,68 10,88 0,20<br />

C1 12,07 12,07 0,00<br />

R = amplitude para cada par de resultados de réplicas independentes.<br />

(exatidão)<br />

Para verificar a presença<br />

de resultados atípicos<br />

(outliers) no conjunto de<br />

dados, foi utilizado o teste<br />

de Grubbs ao nível de confiança<br />

de 95%, conforme<br />

especifica a norma ABNT<br />

NBR ISO 3086:2008.<br />

A avaliação da exatidão<br />

dos resultados de TML<br />

obtidos pelo método<br />

proposto de compactação<br />

automática foi feita<br />

por meio da comparação<br />

com os resultados<br />

obtidos pelo método de<br />

compactação manual, de<br />

referência. Essa comparação<br />

teve a finalidade de<br />

conhecer o grau de proximidade<br />

entre as médias<br />

dos resultados obtidos<br />

pelos dois métodos. Para<br />

isso, foi utilizado o teste<br />

t pareado bicaudal ao nível<br />

de confiança de 95 %.<br />

A grandeza avaliada foi<br />

o p-value. Se o valor de p<br />

value for maior que 0,05, o<br />

método seria considerado<br />

aprovado em termos de<br />

exatidão, ou seja, não haveria<br />

diferença estatisticamente<br />

significativa entre<br />

as médias dos resultados.<br />

Resultados e Discussão<br />

Verificação da precisão<br />

A Tabela 1 apresenta os<br />

resultados de TML obtidos<br />

para as duas réplicas<br />

independentes<br />

utilizando<br />

o método de compactação<br />

automática com<br />

soquete elétrico e os valores<br />

de amplitude entre<br />

os resultados (R).<br />

Para esse conjunto de<br />

dados, o limite superior<br />

de controle para a amplitude<br />

(R) foi de 0,239. Pode-se<br />

afirmar que o processo<br />

está sob controle<br />

estatístico uma vez que<br />

os valores de amplitude<br />

para todos os pares de<br />

resultados são menores<br />

que o limite de controle.<br />

É possível observar, também,<br />

que todos os pares de<br />

resultados<br />

apresentaram<br />

amplitudes menores do<br />

que 0,20 %. Portanto, pode-se<br />

afirmar que a precisão<br />

deste novo método de<br />

compactação é satisfatória.<br />

<strong>Revista</strong> <strong>Analytica</strong> | Setembro 2023<br />

25


Artigo 2<br />

26<br />

<strong>Revista</strong> <strong>Analytica</strong> | Setembro 2023<br />

Verificação da exatidão<br />

- comparação entre<br />

métodos<br />

A Tabela 2 contém os resultados<br />

de TML obtidos pelo<br />

método proposto (compactação<br />

automática) e<br />

o método de referência<br />

(compactação manual).<br />

Para esse conjunto de dados,<br />

o valor crítico e os valores<br />

obtidos para Gk e G1<br />

são 2,585, 1,770 e 1,897,<br />

respectivamente. Como<br />

Gk e G1 são menores que<br />

o valor crítico, pode-se<br />

concluir que não há outlier<br />

no conjunto de dados.<br />

Para o teste t pareado, o<br />

valor de p-value obtido foi<br />

de 0,061. Como o valor obtido<br />

é maior que 0,05, pode-se<br />

afirmar que não há<br />

diferenças estatisticamente<br />

significativas entre as<br />

médias dos resultados de<br />

TML obtidos pelos métodos<br />

de compactação automática<br />

e manual. Portanto,<br />

a exatidão deste novo<br />

método de compactação<br />

é considerada satisfatória.<br />

Conclusão<br />

A partir dos resultados de<br />

TML obtidos pelo método<br />

de compactação realizado<br />

de forma automática,<br />

foi possível atestar que o<br />

novo método possui uma<br />

Tabela 2: Resultados de TML obtidos pelos métodos de compactação<br />

automática e manual.<br />

Produto<br />

TML (%)<br />

TML (%)<br />

Método proposto Método de referência<br />

d (%)<br />

A1 10,06 10,11 -0,05<br />

A2 10,05 9,92 0,13<br />

A3 10,27 10,21 0,06<br />

A4 10,69 10,66 0,03<br />

A5 9,79 9,70 0,09<br />

A6 10,15 10,09 0,06<br />

A7 10,16 9,98 0,18<br />

A8 10,26 10,29 -0,03<br />

A9 10,42 10,31 0,11<br />

A10 10,46 10,46 0,00<br />

B1 9,50 9,54 -0,04<br />

B2 10,78 10,79 -0,01<br />

B3 9,31 9,30 0,01<br />

B4 10,68 10,79 -0,11<br />

C1 12,07 12,00 0,07<br />

C2 10,75 10,61 0,14<br />

d = diferença entre os resultados de TML obtidos pelo método proposto e o método de referência.<br />

Método proposto = compactação automática. Método de referência = compactação manual.<br />

boa precisão. Os resultados<br />

estão em conformidade<br />

com o critério atualmente<br />

adotado pelo laboratório.<br />

Por meio da comparação<br />

do método proposto com<br />

o método de referência, foi<br />

possível atestar que não há<br />

diferenças significativas entre<br />

as médias de resultados<br />

obtidos pelos dois métodos<br />

e que o novo método<br />

possui exatidão satisfatória.<br />

Além disso, o método de<br />

compactação automática<br />

quando comparado ao<br />

método de compactação<br />

manual apresenta como<br />

vantagens: a mitigação de<br />

erros operacionais humanos<br />

devido a automação<br />

do processo de compactação;<br />

a simples operação<br />

do equipamento utilizado<br />

para compactação da<br />

amostra; a redução de movimentos<br />

repetitivos e de<br />

esforço físico na atividade.<br />

Portanto, pode-se afirmar<br />

que o método proposto<br />

tem grande potencial<br />

para ser utilizado em rotina<br />

laboratorial.<br />

Agradecimentos<br />

Os autores gostariam de<br />

agradecer à CSN Mineração<br />

por proporcionar o desenvolvimento<br />

desse estudo.<br />

Referências Bibliográficas<br />

1- IMSBC Code - International Maritime Solid Bulk Cargoes<br />

and Suplement. Incorporating amendiment 04-17.<br />

London: IMO, 2018.<br />

2- ABNT NBR ISO 3085:2021. Minérios de ferro - Métodos<br />

experimentais para verificação da precisão de amostragem,<br />

preparação de amostras e medida.<br />

3- ABNT NBR ISO 3086:2008. Minérios de ferro - Métodos<br />

experimentais para verificação do vício de amostragem.<br />

4- CCA-IMO. Marinha do Brasil, 2023. Acesso em:<br />

18/08/2023. Disponível em: https://www.ccaimo.mar.<br />

mil.br/ccaimo/.


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28<br />

<strong>Revista</strong> <strong>Analytica</strong> | Setembro 2023


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<strong>Revista</strong> <strong>Analytica</strong> | Setembro 2023<br />

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30<br />

<strong>Revista</strong> <strong>Analytica</strong> | Setembro 2023<br />

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<strong>Revista</strong> <strong>Analytica</strong> | Setembro 2023<br />

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32<br />

<strong>Revista</strong> <strong>Analytica</strong> | Setembro 2023<br />

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Química no Meio Ambiente<br />

COMPOSTOS ORGÂNICOS VOLÁTEIS –<br />

POLUENTES DO AR POUCO CITADOS<br />

34<br />

<strong>Revista</strong> <strong>Analytica</strong> | Setembro 2023<br />

A poluição do ar é algo que<br />

qualquer ser humano percebe,<br />

seja andando na rua,<br />

dentro do seu ambiente<br />

de trabalho, de sua casa,<br />

no ônibus, metrô, trem ou<br />

no seu automóvel.<br />

Geralmente o incomodo<br />

vem pela percepção<br />

do odor, mas existem<br />

poluentes do ar que as<br />

pessoas nem percebem<br />

pelo olfato, mas estão<br />

inalando e se contaminando<br />

diariamente com<br />

pequenas doses determinados<br />

poluentes.<br />

Por que não se percebe<br />

estes poluentes? Porque<br />

simplesmente a quantidade<br />

destas substancias no ar<br />

é tão pequena que nosso<br />

sentido olfativo não consegue<br />

detectar este nível tão<br />

baixo de poluente.<br />

Mas isto varia de pessoa<br />

para pessoa. Tomemos<br />

como exemplo um cômodo<br />

da casa, o qual acabou<br />

de ser pintado.<br />

No primeiro dia, a maioria<br />

das pessoas sentem o odor<br />

do solvente da tinta.<br />

Já no segundo ou terceiro<br />

dia, algumas pessoas<br />

continuam percebendo<br />

o odor, mas outras quase<br />

nem percebem e um<br />

número menor ainda de<br />

pessoas, já nem sentem.<br />

Após uma semana, apenas<br />

um número muito<br />

pequeno de pessoas ainda<br />

sentem algum odor.<br />

Provavelmente você já<br />

pode ter entrado num<br />

lugar onde alguma pessoa<br />

pode ter sentido um determinado<br />

odor e você nem<br />

percebeu, ou o contrário.<br />

Isto se dá pelas células<br />

olfativas que temos,<br />

algumas pessoas têm<br />

maior sensibilidade do<br />

que outras para odores.<br />

Na realidade, por exemplo,<br />

as paredes internas de um<br />

cômodo as quais foram<br />

pintadas podem eliminar<br />

solvente proveniente da<br />

tinta por até dois anos,<br />

mas nem percebemos<br />

pelo nosso olfato.<br />

Quais são as substancias<br />

que se enquadram em tal<br />

situação?<br />

São os Compostos Orgânicos<br />

Voláteis (COV),<br />

substancias voláteis,<br />

ou seja, com ponto de<br />

ebulição inferior a 100°C<br />

segundo a Organização<br />

Mundial da Saúde, com<br />

carbono e hidrogênio<br />

além de outros átomos<br />

na sua composição.


Química no Meio Ambiente<br />

No mundo, países do<br />

hemisfério norte, como<br />

alguns pertencentes a<br />

Comunidade Europeia, os<br />

Estados Unidos, e outros,<br />

possuem legislação para<br />

controle destas substan-<br />

COV<br />

FONTES DE EMISSÃO<br />

Benzeno<br />

Fumaça de cigarro, escapamento de automóvel<br />

Acetona<br />

cosméticos<br />

Álcoois (etílico, isopropílico etc.)<br />

Material domissanitário<br />

Aromáticos (tolueno, etilbenzeno etc.) Tintas, adesivos, solventes em geral<br />

Alifáticos (octano, decano, undecano) Tintas, adesivos, fontes de combustão<br />

Benzeno<br />

Fumaça de cigarro, queima de combustível fóssil<br />

Tetracloreto de carbono<br />

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Clorofórmio<br />

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Desodorantes de ambientes<br />

Cloreto de metileno<br />

Solventes de tintas e tintas<br />

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Fumaça de cigarro<br />

1,1,1 Tricloroetano Aerossóis, roupas lavadas a seco<br />

Tricloroetileno<br />

Cosméticos e partes eletrônicas<br />

Terpenos<br />

Alimentos, tecidos, bebidas, fumaça de cigarro<br />

cias em ambientes fechados<br />

principalmente.<br />

No Brasil, ainda não temos<br />

uma legislação efetiva<br />

para controle destas substancias,<br />

apenas no Estado<br />

de São Paulo, porém limitado<br />

a solvente orgânico<br />

em industria.<br />

Por que a maior importância<br />

para ambientes<br />

fechados? A resposta é<br />

até simples, devido ao<br />

confinamento, como<br />

por exemplo: dentro do<br />

ambiente de trabalho<br />

com o agravante do conter<br />

sistema de ar-condicionado,<br />

onde a renovação<br />

do ar é mais restrita,<br />

isto obviamente provoca<br />

a concentração do<br />

poluente no ambiente. O<br />

ambiente fechado pode<br />

ser estendido ao ambiente<br />

de casa, ou dentro do<br />

seu automóvel.<br />

Abaixo um quadro que<br />

indica o tipo de COV e onde<br />

pode ser encontrado:<br />

Portanto, muito mais perto<br />

de você do que poderia<br />

imaginar. Fontes citadas<br />

acima é parte integrante<br />

da vida cotidiana da<br />

maioria de nós.<br />

A exposição a estas substancias,<br />

mesmo que a<br />

concentrações<br />

baixíssimas,<br />

porém por muito<br />

anos e em ambientes<br />

fechados com pouca ventilação,<br />

ou até nenhuma<br />

ventilação, pode levar a<br />

pessoa a ter problemas<br />

de saúde, principalmente<br />

com o passar da idade.<br />

<strong>Revista</strong> <strong>Analytica</strong> | Setembro 2023<br />

35


Química no Meio Ambiente<br />

Estas substancias quando<br />

inaladas são absorvidas<br />

facilmente pelo<br />

nosso organismo, pois<br />

a maioria é lipossolúvel,<br />

entrando assim na corrente<br />

sanguínea e nos<br />

tecidos internos humanos,<br />

podendo alterar<br />

nossas células ou de forma<br />

simplificada, nosso<br />

metabolismo, gerando<br />

problemas de saúde ou<br />

em casos mais drásticos<br />

em carcinogênese,<br />

como na exposição continua<br />

ao benzeno.<br />

Diferente de problemas<br />

os quais, nós simples<br />

mortais temos pouca<br />

ação para minimizar<br />

estes problemas, no caso<br />

de COV, principalmente<br />

em ambientes fechados,<br />

a solução chama-se ,<br />

ventilação, minimizando<br />

a concentração dos<br />

poluentes no ambiente.<br />

No caso de ambientes<br />

fechados com ar-condicionado,<br />

a solução para<br />

minimização do problema<br />

com COV é a adequada<br />

renovação do ar na<br />

máquina de climatização,<br />

ou seja, sempre o máximo<br />

possível, preferencialmente<br />

acima de 20% de<br />

ar renovado.<br />

As doenças provenientes<br />

pela poluição do ar como<br />

COV, são geralmente no<br />

sistema respiratório.<br />

Para pessoas sensíveis<br />

aos COV’s isto pode aparecer<br />

rapidamente, mas<br />

para maioria das pessoas<br />

aparece geralmente no<br />

final da carreira profissional,<br />

justamente quando<br />

o corpo já não reage tão<br />

bem ao mau provocado<br />

por anos de exposição.<br />

Dores de cabeça, náuseas,<br />

enjoos, são problemas<br />

de saúde que podem<br />

provocados por inúmeras<br />

situações, mas quase<br />

nunca as pessoas atrelam<br />

isto ao local de trabalho<br />

ou moradia, e pode ser<br />

o início de um problema<br />

maior a frente. Estes são<br />

os sintomas iniciais pela<br />

contaminação por COV.<br />

Rogerio Aparecido Machado<br />

Bacharel em Química com atribuições tecnológicas - (1987), latu sensu em Qualidade na área de Engenharia (1991), mestrado em<br />

Saneamento Ambiental pela Universidade Presbiteriana Mackenzie (1999) e doutorado em Saúde Pública pela Universidade de São<br />

Paulo (2003). Atualmente é professor da Universidade Presbiteriana Mackenzie e da Faculdade São Bernardo do Campo além de Químico<br />

Responsável do Instituto Presbiteriano Mackenzie.<br />

36<br />

<strong>Revista</strong> <strong>Analytica</strong> | Setembro 2023


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MGISP-100, MGISP-960 e<br />

MGISP-SMART8, capazes de extrair<br />

ácidos nucleicos e preparar<br />

bibliotecas, podendo cobrir<br />

rendimentos de 1 a 96 amostras<br />

por execussão e se adaptando à<br />

demanda do seu laboratório.<br />

O DNBSEQ-T7 gera até 6T de dados<br />

por dia, ideal para projetos<br />

genômicos. Ele incorpora a tecnologia<br />

DNBSEQTM, que traz mais eficiência<br />

para os sistemas bioquímicos, fluidos<br />

e ópticos. O sequenciaador é<br />

acompanhado do loader MGIDL-T7<br />

que carrega as DNBs de forma<br />

uniforme nas flow cells.<br />

O ZTRON fornece pacotes de<br />

armazenamento e computação<br />

para turbinar o processamento de<br />

dados. Ele vem acompanhado do<br />

MegaBOLT, nosso acelerador de<br />

processamento de dados de alto<br />

desempenho, capaz de processar<br />

30X WGS em 0,5 h.<br />

Liderando a Inovação em Ciências da Vida<br />

en.mgi-tech.com<br />

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nossos representantes


Metrologia<br />

MEDIÇÃO E CALIBRAÇÃO DE DADOS COMO<br />

SUPORTE PARA A TOMADA DE DECISÕES<br />

Na metrologia, assim<br />

A inteligência de dados<br />

da realidade. A inteli-<br />

como em diferentes<br />

utilizada na medição e<br />

gência de dados propor-<br />

segmentos, existe um<br />

calibração para tomada<br />

ciona aos laboratórios o<br />

38<br />

<strong>Revista</strong> <strong>Analytica</strong> | Setembro 2023<br />

grande volume de fluxos<br />

dados que fazem parte<br />

do dia a dia das empresas.<br />

Muitos destes são<br />

utilizados como referências<br />

em várias situações,<br />

considerando diferentes<br />

parâmetros para as mais<br />

diversas análises. Isso<br />

permite sair da simples<br />

garantia da qualidade<br />

da medição para a<br />

inteligência de dados,<br />

alinhando informações<br />

adquiridas com objetivos<br />

da organização com foco<br />

na sua competitividade.<br />

Trata-se de um salto em<br />

importância e uma nova<br />

realidade no contexto<br />

organizacional atual.<br />

de decisão é uma prática<br />

que vem crescendo com<br />

o aprimoramento das<br />

estratégias das organizações.<br />

E nesse contexto,<br />

os setores de metrologia<br />

e da qualidade, incluindo<br />

os laboratórios de<br />

calibração, ensaios e testes<br />

não podem ficar fora.<br />

A partir do tratamento e<br />

da observação de seus<br />

bancos de dados históricos,<br />

é possível extrair<br />

informações e entender<br />

melhor o padrão dos<br />

serviços e dos processos,<br />

e desta maneira compreender<br />

o comportamento<br />

futuro e então direcionar<br />

as decisões e de forma<br />

mais assertiva e próxima<br />

equilíbrio entre o esforço<br />

e custo para bons dados<br />

e a aceitação ou tolerabilidade<br />

ao risco calculado.<br />

Essa gestão baseada em<br />

dados é a busca constante<br />

dos metrologistas<br />

e se torna indispensável<br />

nessa época de transformação<br />

digital.<br />

Ao avançar nesse sentido,<br />

outras informações<br />

podem ser consideradas<br />

para análise e tomada de<br />

decisão. Um bom exemplo<br />

começa pela pergunta:<br />

“você conhece seu<br />

cliente?”. Compreender o<br />

cliente (interno ou externo)<br />

é uma ação essencial


Metrologia<br />

em qualquer organização.<br />

Por mais simples que<br />

pareça, muitos times ou<br />

mesmo empresas não<br />

fazem uso dos dados dos<br />

seus clientes e pouco<br />

estruturam as informações<br />

de maneira adequada<br />

para sua extração.<br />

Alguns exemplos simples<br />

como suas intenções, a<br />

periodicidade, hábitos<br />

de consumo, recorrência<br />

de compra, entre outros<br />

podem dar suporte para<br />

empresa em sua jornada<br />

na busca de seus objetivos,<br />

pois esses e outros<br />

entendimentos dão<br />

suporte para que os times<br />

tomem ações direcionando<br />

seus esforços em função<br />

de maior valor. Esse<br />

conhecimento é a base<br />

de uma gestão enxuta.<br />

Agora imagine essas<br />

informações automatizadas,<br />

com a possibilidade<br />

de cruzamento de dados<br />

e refinamento de informações<br />

para a tomada<br />

de decisão. Isso é inteligência<br />

de dados. Uma<br />

boa ação de BI - Business<br />

Inteligence faz com que<br />

se minimize o retrabalho,<br />

proporcionando o<br />

tratamento de dados<br />

automatizado e constante,<br />

com análises voltadas<br />

para a obtenção de respostas<br />

com foco no usuário,<br />

cliente e objetivos<br />

da organização.<br />

O ponto alto da inteligência<br />

de dados é que<br />

já é uma realidade e está<br />

cada vez mais presente<br />

no dia a dia organizacional.<br />

Fazer o uso eficiente<br />

dos dados tem por consequência<br />

maior competitividade.<br />

Para finalizar, ficamos<br />

com as palavras de<br />

William <strong>Ed</strong>wards Deming:<br />

“Não se gere o que não se<br />

mede, não se mede o que<br />

não se define, não se define<br />

o que não se entende,<br />

e não há sucesso no que<br />

não se gere”.<br />

Bianca Costa Amorim<br />

Pesquisadora do Centro de Metrologia e Instrumentação da Fundação CERTI*.<br />

<strong>Revista</strong> <strong>Analytica</strong> | Setembro 2023<br />

39


Logística Laboratorial<br />

O PODER DA ESTRUTURA:<br />

NOVO ENDEREÇO DA FILIAL LOGÍSTICA DE<br />

MINAS GERAIS<br />

Uma estrutura eficiente é aquela<br />

em que todos os elementos<br />

disponíveis estão dispostos da<br />

melhor forma, proporcionando<br />

assim o melhor resultado possível<br />

para os clientes e parceiros.<br />

Para isso ser possível, é necessário muito<br />

planejamento e organização, estudando<br />

detalhadamente os processos,<br />

atividades e objetivos comerciais. Isso<br />

permite que as empresas extraiam ao<br />

máximo seus potenciais.<br />

Em grandes cidades, em questões<br />

geográficas e comerciais, como Minas<br />

Gerais, é necessária ainda mais cautela<br />

para atender as demandas com<br />

eficiência e agilidade, principalmente<br />

nas questões logísticas de<br />

armazenamento e distribuição, já que<br />

o cumprimento dos prazos é uma<br />

das principais formas de efetivar a<br />

fidelização do cliente.<br />

Baseando-se nessa necessidade<br />

logística, o Grupo Prime Mudou o<br />

endereço da sua filial em Contagem,<br />

estrategicamente localizada na Av.<br />

Ápio Cardoso, N° 100, Parque São<br />

João - Contagem.<br />

Com o objetivo de proporcionar<br />

muito mais economia, praticidade,<br />

agilidade e poder de distribuição<br />

para a sua empresa, nosso espaço<br />

conta com mais de 600 metros<br />

quadrados, planejadamente<br />

distribuídos para te atender de<br />

forma única no mercado, garantindo<br />

que você alcance todo o território<br />

nacional, seguindo e superando o<br />

padrão de qualidade exigido.<br />

Confira os detalhes da nossa estrutura<br />

logística em Contagem:<br />

• 433 M² de armazenagem<br />

• 4 docas disponíveis<br />

• Frota Própria Refrigerada e Carga<br />

Seca<br />

• Operação Prime Cargo no transporte<br />

e Prime Storage em armazenagem<br />

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40<br />

<strong>Revista</strong> <strong>Analytica</strong> | Setembro 2023


Em Foco<br />

O PAPEL DO ÁCIDO LÁTICO NA FABRICAÇÃO<br />

DA CERVEJA<br />

A cerveja Sour tem ganhado cada<br />

vez mais popularidade entre os<br />

apreciadores de cervejas artesanais.<br />

Seu sabor único e refrescante,<br />

muitas vezes acompanhado por<br />

notas ácidas e frutadas, conquistou<br />

o paladar de muitos entusiastas.<br />

Mas você já se perguntou como<br />

essa cerveja é fabricada e por que<br />

ela tem um sabor tão especial?<br />

A resposta está na produção de<br />

ácido lático durante o processo de<br />

fermentação.<br />

O Contraste da Cerveja Tradicional<br />

com a Sour<br />

A fabricação da cerveja Sour é uma<br />

verdadeira obra-prima da ciência<br />

cervejeira, onde os processos<br />

microbiológicos desempenham um<br />

papel fundamental na criação de<br />

sabores únicos e complexos.<br />

A cerveja tradicional é geralmente<br />

produzida a partir da fermentação<br />

de malte de cevada, lúpulo, água e<br />

levedura. Durante a fermentação, as<br />

leveduras consomem os açúcares<br />

presentes no malte, convertendo-os<br />

em álcool etílico e dióxido de carbono,<br />

resultando em uma cerveja com<br />

sabor e aroma distintos, dependendo<br />

dos ingredientes utilizados e do<br />

processo de produção.<br />

Por outro lado, a cerveja Sour segue<br />

uma abordagem diferente. Embora<br />

os ingredientes básicos sejam os<br />

mesmos, o processo de fermentação<br />

é intencionalmente desequilibrado<br />

para favorecer o crescimento de<br />

bactérias ácido-láticas em conjunto<br />

com as leveduras convencionais.<br />

Essas bactérias são responsáveis pela<br />

produção do ácido lático, conferindo<br />

à cerveja seu característico sabor<br />

azedo e agradável.<br />

O Ácido Lático na Cerveja Sour<br />

As bactérias ácido-láticas mais<br />

comuns em cervejarias artesanais<br />

pertencem ao gênero Lactobacillus<br />

e Pediococcus. Durante a<br />

fermentação, elas convertem os<br />

açúcares presentes no mosto, como<br />

maltose, em ácido lático por meio<br />

de uma via metabólica conhecida<br />

como a via das fosfocetolases.<br />

A produção do ácido lático é<br />

responsável por diminuir o pH do<br />

mosto, tornando-o mais ácido e<br />

conferindo à cerveja Sour suas<br />

características sensoriais distintas. A<br />

presença do ácido lático também inibe<br />

o crescimento de microrganismos<br />

indesejados, contribuindo para a<br />

estabilidade da cerveja durante o<br />

envelhecimento e armazenamento.<br />

Diferentes Métodos de Inoculação<br />

de Bactérias Ácido-Láticas<br />

Existem dois métodos principais<br />

de inoculação das bactérias ácidoláticas<br />

no mosto da cerveja Sour: a<br />

fermentação mista e a fermentação<br />

ácido-lática direta.<br />

A Kasvi tem os produtos laboratoriais<br />

que você precisa para fabricação de<br />

cerveja e análises físico-química de<br />

seus componentes, com pHmetro,<br />

tiras de pH, refratômetro, pipetas e<br />

muito mais. Acesse o Portal e saiba<br />

mais: portal.kasvi.com.br<br />

Referências<br />

https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.<br />

php/4249406/mod_resource/content/1/<br />

Metabolismo%20Bacteriano.pdf<br />

http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/<br />

riufcg/26221<br />

http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v11i9.32009<br />

Contato<br />

Portal.kasvi.com.br<br />

comercial@kasvi.com.br<br />

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<strong>Revista</strong> <strong>Analytica</strong> | Setembro 2023<br />

41


Em Foco<br />

LANÇAMENTO: HOMOGENEIZADORES TIPO<br />

TURRAX MULTIPOSIÇÕES COM DOSAGEM DE<br />

SOLVENTE E LIMPEZA AUTOMÁTICOS<br />

Você provavelmente já se deparou<br />

com necessidades de agitação<br />

intensa, com um homogeneizador<br />

de alta velocidade em um suporte<br />

universal, manualmente inserindo<br />

a ponta de prova em sua amostra e<br />

removendo após finalizada.<br />

A Nova Analítica lança o<br />

42<br />

<strong>Revista</strong> <strong>Analytica</strong> | Setembro 2023<br />

homogeneizador automático<br />

da Raykol AH-50 para maior<br />

rendimento de preparo de amostras.<br />

O equipamento versátil e de alto<br />

rendimento substitui completamente<br />

o processo manual de adição<br />

de solvente e homogeneização,<br />

podendo processar até 36 amostras<br />

de uma só vez, aumentando<br />

consideravelmente a eficiência do<br />

pré-tratamento da amostra.<br />

Automático, alto rendimento,<br />

poucos resíduos<br />

- Todo o processo de<br />

homogeneização é totalmente<br />

automatizado, incluindo a adição<br />

de solvente e a limpeza do cortador,<br />

o que permite uma operação<br />

autônoma.<br />

- Grande capacidade de<br />

processamento de lotes, até 36<br />

amostras em um lote.<br />

- Vários métodos de limpeza<br />

podem ser combinados livremente<br />

para minimizar a possibilidade de<br />

contaminação cruzada.<br />

Boa compatibilidade<br />

- Diferentes tipos de racks para<br />

tubos de amostra disponíveis e<br />

flexíveis para várias aplicações<br />

- Compatível com frascos de<br />

centrífuga convencionais<br />

Elimine a contaminação cruzada<br />

- Durante o processo de<br />

homogeneização, as sondas<br />

do gerador podem ser limpas<br />

automaticamente. Há diferentes<br />

métodos de limpeza que podem<br />

• Peptide Mapping<br />

ser escolhidos de • acordo Intact Protein com Analysis as<br />

diferentes amostras • Aggregate para minimizar analysis<br />

a possibilidade de • Charge contaminação Variant Analysis<br />

• Glycan Analysis<br />

cruzada, contando com limpeza<br />

Confidently characterize<br />

novatos.<br />

- Amostras com alto teor de gordura,<br />

• RNA and Oligonucleotide Analysis<br />

com água, solvente • Gene e ultrassom Therapy na Analysis como carne, salsichas, peixes<br />

ponta de prova. • Host Cell Protein Analysis<br />

• Multi-Attribute Method - Amostras com alto teor de<br />

Seguro e confiável<br />

• Antibody Drug Conjugate<br />

fibras,<br />

Analysis<br />

como rações para animais,<br />

- Economiza espaço no exaustor e forragem verde<br />

reduz a poluição do ar por solventes<br />

orgânicos. For more information visit: www.thermofisher.com/MAM<br />

- A porta frontal totalmente<br />

transparente e as luzes LED<br />

embutidas permitem uma visão<br />

clara da operação.<br />

- Alarme de segurança integrado<br />

para qualquer condição anormal,<br />

como falha de posicionamento do<br />

cortador, superaquecimento do<br />

motor e sobrecarga da amostra.<br />

Thermo Scientific Orbitrap Exploris<br />

BioPharma Platform<br />

without compromise<br />

Fácil de operar<br />

- Interface gráfica do software,<br />

fácil para usuários experientes e<br />

Aplicações:<br />

- Amostras com alto teor de<br />

umidade, como vegetais (alhoporó,<br />

espinafre, aipo)


Homogeneizadores tipo turrax multiposições com dosagem<br />

de solvente e limpeza automáticos<br />

Automação<br />

& Auto-rendimento<br />

Ampla gama<br />

de aplicações<br />

adição de<br />

solvente<br />

limpeza do<br />

cortador<br />

homogeneização<br />

Automático, alto rendimento, poucos resíduos<br />

Boa compatibilidade<br />

Elimine a contaminação cruzada<br />

Seguro, confiável e econômico<br />

Fácil de operar


Em Foco<br />

LINHA BINDER ECO – ECOLÓGICA E ECONÔMICA<br />

A linha ECO da BINDER está crescendo<br />

o tempo todo e mantém<br />

o foco não apenas na precisão,<br />

mas também no baixo consumo<br />

elétrico e no respeito pelo meio<br />

ambiente, com produtos que oferecem<br />

segurança, confiabilidade,<br />

inteligência e eficiência.<br />

Os produtos da série KB ECO e KB-<br />

F-S ECO apresentam operação silenciosa<br />

e todo o processo é neu-<br />

mercado extraem ar circulante de<br />

cesso de resfriamento. Isso per-<br />

tro para o clima sem utilização de<br />

convecção forçada que se torna<br />

mite atingir baixas temperaturas<br />

gás refrigerante.<br />

cada vez mais quente e é usado<br />

sem esforço, reduzir o tempo de<br />

para o resfriamento, as unida-<br />

resfriamento e reduzir significati-<br />

Este marco ecológico foi alcança-<br />

des BINDER abriram um caminho<br />

vamente o consumo de energia.<br />

do graças a um avanço na tecno-<br />

inovador, onde o suprimento de<br />

logia de resfriamento termoelé-<br />

ar é transferido por meio de um<br />

44<br />

<strong>Revista</strong> <strong>Analytica</strong> | Setembro 2023<br />

trico otimizada e de dissipação<br />

de calor patenteada. Enquanto<br />

as unidades convencionais no<br />

método de circulação inteligente<br />

que resulta em ar ambiente muito<br />

mais frio e fresco para o pro-<br />

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E-mail: lobov@lobov.com.br<br />

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Em Foco<br />

UM BOM INSTRUMENTO SÓ PODE SER<br />

USADO DA MELHOR MANEIRA COM ÓTIMOS<br />

ACESSÓRIOS E KITS<br />

46<br />

<strong>Revista</strong> <strong>Analytica</strong> | Setembro 2023<br />

A HiMedia lançou os sistemas de<br />

extração automatizados baseados<br />

em esferas magnéticas - série Insta<br />

NX® Mag em 2020, logo no início da<br />

pandemia. As máquinas Insta NX®<br />

Mag32 e Mag96 foram instaladas<br />

em inúmeros laboratórios em todo o<br />

mundo. Desde o menor dos estandes<br />

de teste de COVID e laboratórios<br />

recém-criados, para centros privados<br />

e públicos. instalações de teste, os<br />

extratores Insta NX® Mag tornaramse<br />

uma necessidade fundamental<br />

para acompanhar a carga de<br />

amostras em massa.<br />

A pandemia provocou uma<br />

revolução no campo da extração<br />

de ácidos nucleicos. A introdução<br />

do novo conceito de 'placas prépreenchidas'<br />

trouxe uma reforma<br />

adicional na demanda por esses<br />

sistemas de extração automatizados.<br />

Esses kits têm todos os reagentes,<br />

incluindo grânulos magnéticos<br />

pré-dispensados nas placas. Dada a<br />

disponibilidade limitada de pessoal<br />

devido às normas do COVID, a<br />

enorme carga de amostras e o<br />

tempo gasto no pré-processamento,<br />

essa ideia inovadora de placas<br />

pré-preenchidas ajudou a reduzir<br />

o tempo de pré-processamento e<br />

reduzir o TAT geral em 75%.<br />

Eventualmente, conforme o<br />

COVID diminuiu, a utilidade desses<br />

instrumentos foi inicialmente<br />

questionável com o declínio da<br />

carga de amostras. Na mesma<br />

época, a HiGenoMB® lançou o Insta<br />

NX® Mag16 com capacidade de<br />

processamento de 16 amostras.<br />

O que tornou esse lançamento<br />

fascinante foi que, além das placas, o<br />

Insta NX® Mag16 pode processar até<br />

mesmo uma única amostra em um<br />

cartucho sem desperdiçar nenhum<br />

reagente ou material plástico.<br />

Os cartuchos pré-cheios HiPurA®<br />

são cartuchos individuais selados<br />

contendo reagentes para processar<br />

uma única amostra. Isso permite que<br />

os usuários finais usem a automação<br />

magnética para processar uma<br />

única amostra pela primeira vez.<br />

Acrescente-se a facilidade de<br />

utilização dos cartuchos, pois os<br />

técnicos apenas têm de adicionar<br />

a amostra, carregá-la na máquina e<br />

executar. Dependendo da carga da<br />

amostra, pode-se alternar facilmente<br />

entre placas e cartuchos.<br />

Dada a aceitabilidade e a enorme<br />

demanda por cartuchos pré-cheios,<br />

também projetamos o mesmo para<br />

Mag32, Mag32 PRO para clientes<br />

existentes usarem essas máquinas<br />

de acordo com a carga de amostra.<br />

Isso também impulsionará a<br />

indústria clínica e especialmente<br />

os laboratórios de patologia a<br />

fazer parte dessa transformação<br />

para a automação molecular. A<br />

equipe técnica da HiGenoMB®,<br />

a ala de biologia molecular da<br />

HiMedia, também tem trabalhado<br />

de perto na expansão do portfólio<br />

de produtos moleculares com kits<br />

de extração automatizados para<br />

as indústrias de sequenciamento,<br />

educação, forense, veterinária,<br />

alimentícia, biofarmacêutica e de<br />

pesquisa que já atendemos.<br />

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Em Foco<br />

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CONFIANÇA E QUALIDADE.<br />

A Perfecta é reconhecida no<br />

mercado pela qualidade e<br />

pioneirismo na produção,<br />

comercialização e distribuição de<br />

produtos para laboratório para as<br />

mais diversas aplicações, dentre<br />

eles lâminas, vidrarias e plásticos,<br />

nacionais ou importados.<br />

Na categoria de vidraria a Perfecta<br />

conta com produtos fabricados com<br />

vidro de alta qualidade, borossilicato<br />

3.3 e neutro, transparente e âmbar,<br />

submetidos a rigorosos testes de<br />

controle de qualidade para garantir<br />

total segurança e integridade dos<br />

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pipetas, tubos de ensaio, provetas,<br />

garrafões, frascos reagentes,<br />

dessecadores, frascos Kitazato,<br />

inovando e ampliando a linha<br />

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<strong>Revista</strong> <strong>Analytica</strong> | Setembro 2023<br />

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Em Foco<br />

SABE O QUERIDINHO PARA CULTIVO DE TECIDOS?<br />

A TPP TRAZ PARA O BRASIL!<br />

O frasco 90552 para cultivo celular<br />

e de tecidos, é estéril, tampa<br />

com filtro re-fechável, superfície<br />

tratada e área de crescimento de<br />

115 ou 150 cm², eles permitem<br />

um crescimento uniforme das<br />

células na superfície do frasco,<br />

devido seu sistema inovador, o<br />

frasco 90553 é muito utilizado<br />

para cultura de pele. É importante<br />

que apenas as tampas rosqueáveis<br />

com filtro sejam utilizadas.<br />

Pois sem equalização da pressão<br />

interna, de mais de 0,03 bar no<br />

frasco, pode levantar a cobertura<br />

e resultar em vazamento.<br />

Suas CARACTERÍSTICAS são:<br />

• Área de marcação nas duas laterais<br />

para permitir a sua identificação;<br />

• Tampa hermética re-fechável<br />

para múltiplos usos<br />

• Acesso completo à câmara do<br />

frasco pela parte superior<br />

• Empilhamento seguro e estável<br />

de vários frascos sem deslizamento<br />

• A Superfície de crescimento ativado<br />

mecanicamente oferece ótima<br />

adesão celular e resulta em melhor<br />

proliferação das células aderentes<br />

• Estanquidade garantida quando<br />

preenchido com líquido até 100 mL.<br />

• Mecanismo conveniente de<br />

abertura e re-fechamento.<br />

• O ângulo do pescoço reduz os<br />

riscos de erros de despejos;<br />

• Permite acesso de pipetas sorológicas,<br />

raspadores de células e espátula;<br />

• 100% da recuperação celular;<br />

• Design que permite o empilhamento<br />

dos frascos;<br />

• Estéril por radiação gama;<br />

• Livre de DNase, RNase e pirogênios.<br />

50<br />

<strong>Revista</strong> <strong>Analytica</strong> | Setembro 2023<br />

Informações de contato.<br />

Telefones: (11) 99568-2022 - (11) 91109 -2022<br />

E-mail: info@tpp-br.com<br />

Endereço: Estrada das Lágrimas, nº 111<br />

São José - São Caetano do Sul-SP CEP: 09581-300<br />

Site: www.tpp-shop.com.br


Em Foco<br />

ANÁLISES IMPORTANTES SOLICITADAS PELA<br />

AGÊNCIA DE SAÚDE<br />

EXTRAÍVEIS E LIXIVIÁVEIS<br />

Embalagens em vidro, poliméricas,<br />

metálicas, celulósicas para<br />

indústrias FARMACÊUTICAS,<br />

VETERINÁRIAS, ALIMENTARES<br />

e HOSPITALARES, assim como<br />

Tampas, Batoques, Tubulações,<br />

enfim, embalagens que entrarão<br />

em contato com o produto ali<br />

envasado.<br />

Segundo normas da ANVISA e<br />

MAPA essas embalagens<br />

precisam ser avaliadas em<br />

liberação e interação de<br />

substâncias com o produto a ser<br />

envasado.<br />

O conhecimento de tais<br />

substâncias e interações é<br />

questão de saúde pública. De<br />

outro lado, conhecer o produto<br />

fabricado torna-se oportunidade de<br />

negócio ao oferecer maior<br />

qualidade.<br />

As normas exigem estudos de<br />

EXTRAÍVEIS e MIGRAÇÃO<br />

(alimentos). O ensaio Extraíveis,<br />

determina os compostos da<br />

embalagem que possam migrar<br />

para o produto a ser envasado. As<br />

substâncias Extraíveis, são<br />

obtidas por meio de estresse sobre<br />

a embalagem em distintas<br />

situações como: solventes<br />

orgânicos, soluções tampões em<br />

vários pHs, temperatura, luz e<br />

outros que se fizerem necessários.<br />

A substâncias resultantes dos<br />

estresses são analisadas por<br />

equipamentos analíticos de alta<br />

performance.<br />

No estudo Extraíveis busca-se<br />

compostos voláteis e semivoláteis,<br />

não voláteis e inorgânicos (metais)<br />

podendo ser analisado ânions de<br />

forma induzida.<br />

Oferecer sua fabricação às<br />

empresas citadas, com o estudo<br />

Extraíveis, agregará possibilidade<br />

de novos mercados além da<br />

qualidade e atendimento a normas<br />

da saúde.<br />

Os EXTRAÍVEIS quando oferecido<br />

à empresa que adquirir produtos<br />

de vossa fabricação, fara o estudo<br />

LIXIVIÁVEIS, que verifica<br />

presença dos possíveis compostos<br />

obtidos ou encontrados no estudo<br />

dos EXTRAÍVEIS. Não<br />

encontrando no LIXIVIÁVEIS, o<br />

seu produto é homologado para<br />

embalagem das empresas citadas.<br />

O Centro T&E Analítica, realiza<br />

esses ensaios e inclui, sem custo<br />

para sua empresa, treinamento de<br />

entendimento de duas horas em<br />

nossas instalações ou via internet<br />

(para realização “in house” há os<br />

custos de deslocamentos).<br />

NITROSAMINA NA INDÚSTRIA<br />

DE CONSUMO<br />

Nitrosaminas fazem parte das<br />

EXIGÊNCIAS da ANVISA, e outras<br />

Agências.<br />

As nitrosaminas são compostos<br />

considerados cancerígenos,<br />

frequentemente originados a partir<br />

de nitritos e aminas em processos<br />

de fabricação. Elas estão<br />

presentes em produtos<br />

consumíveis como alimentos,<br />

produtos farmacêuticos e<br />

veterinários.<br />

A acidez do estômago humano é<br />

um fator que contribui para a<br />

formação desses compostos.<br />

Formação: Nitrito conservantes.<br />

Aminas aminoácidos hidrolisados<br />

de proteínas.<br />

Principais ou mais citadas:<br />

A ANVISA publicou guia que<br />

estabelece limites diários de<br />

ingestão de nitrosaminas em<br />

nanogramas/dia.<br />

Existem dois métodos para<br />

identificar a presença de<br />

nitrosaminas:<br />

1 - conhecer a rota de síntese do<br />

produto<br />

2 - analisar o insumo ativo ou o<br />

produto final.<br />

O primeiro método requer o<br />

entendimento detalhado do<br />

processo de fabricação, enquanto<br />

o segundo envolve a preparação<br />

do material para análises precisas.<br />

Atualmente, as nitrosaminas mais<br />

regulamentadas são NMDA e<br />

NDEA, mas outras podem ser<br />

consideradas dependendo da<br />

fabricação ou exigências<br />

específicas.<br />

O Centro T&E Analítica oferece<br />

assistência avaliando a síntese ou<br />

analisando insumos ativos e<br />

produtos acabados para garantir<br />

conformidade com as normas de<br />

saúde pública e qualidade dos<br />

produtos.<br />

Entre em Contato:<br />

Fone: 19 3756-6600<br />

E-mail: comercial@teanalitica.com.br<br />

<strong>Revista</strong> <strong>Analytica</strong> | Setembro 2023<br />

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Em Foco<br />

GUIA PARA ANÁLISE DE ÁGUA LABORATORIAL<br />

Características da Água<br />

Laboratorial<br />

A água laboratorial é um elemento<br />

crucial nas análises e pesquisas<br />

desenvolvidas nos laboratórios.<br />

Sua composição e características<br />

desempenham um papel<br />

fundamental na obtenção de<br />

resultados precisos e confiáveis nos<br />

diversos procedimentos laboratoriais.<br />

Pureza e Qualidade<br />

A água laboratorial deve<br />

apresentar alta pureza e qualidade,<br />

livre de contaminantes que<br />

possam interferir nos resultados<br />

das análises. A utilização de<br />

água purificada é essencial para<br />

garantir a confiabilidade dos testes<br />

realizados nos laboratórios.<br />

Baixo Teor de Íons<br />

A presença de íons na água pode<br />

afetar negativamente algumas<br />

análises laboratoriais, interferindo<br />

nos valores e nas leituras obtidas.<br />

Por isso, a água laboratorial deve<br />

apresentar um baixo teor de íons<br />

para evitar possíveis distorções<br />

nos resultados.<br />

Controle de pH<br />

O pH é uma medida importante<br />

para diversas análises químicas<br />

realizadas em laboratórios. A<br />

água laboratorial deve ter o pH<br />

controlado e ajustado de acordo<br />

com as necessidades específicas de<br />

cada procedimento.<br />

Ausência de Contaminantes<br />

Biológicos<br />

A presença de microrganismos<br />

na água pode comprometer a<br />

integridade das análises e resultar<br />

em dados incorretos. Portanto, a<br />

água laboratorial deve ser isenta de<br />

qualquer contaminação biológica.<br />

Estabilidade Química<br />

A água utilizada nos laboratórios<br />

deve ser quimicamente estável, para<br />

evitar possíveis reações indesejadas<br />

com os reagentes e amostras durante<br />

os procedimentos de análise.<br />

Baixa Condutividade Elétrica<br />

A condutividade elétrica da água<br />

laboratorial deve ser baixa, a fim<br />

de garantir a precisão em análises<br />

que envolvam medições de<br />

corrente elétrica.<br />

Livre de Partículas Sólidas<br />

A presença de partículas sólidas na<br />

água pode interferir na qualidade das<br />

análises, sendo essencial garantir que<br />

a água laboratorial seja totalmente<br />

isenta de impurezas sólidas.<br />

Armazenamento Adequado<br />

O armazenamento adequado da<br />

água laboratorial é fundamental<br />

para preservar suas características<br />

ao longo do tempo. Recipientes<br />

limpos e adequados são utilizados<br />

para evitar qualquer contaminação<br />

ou alteração na composição da água.<br />

Conclusão<br />

As características da água laboratorial<br />

são de extrema importância para<br />

garantir a confiabilidade e precisão dos<br />

resultados nas análises laboratoriais. A<br />

pureza, controle de pH, ausência de<br />

contaminantes biológicos e químicos,<br />

entre outros fatores, asseguram que<br />

os laboratórios possam obter dados<br />

confiáveis para contribuir com diversos<br />

setores, como saúde, meio ambiente,<br />

pesquisa científica e indústria.<br />

Entre em nosso site para mais<br />

informações:<br />

https://www.veoliawatertechnologies.<br />

com/latam/pt/<br />

Veolia Water Technologies Brasil - Media Relations<br />

Rafaela Rodrigues<br />

Cel. +55 11 97675-0943<br />

rafaela.rodrigues@veolia.com<br />

52<br />

<strong>Revista</strong> <strong>Analytica</strong> | Setembro 2023


Em Foco<br />

60 ANOS DE GREINER BIO-ONE NO MUNDO E<br />

20 ANOS DE HISTÓRIA NO BRASIL<br />

O ano de 2023 é um marco<br />

para a história da Greiner<br />

Bio-One. Com sede em<br />

Kremsmünster na Áustria<br />

e mais de 29 subsidiárias<br />

ao redor do mundo, a<br />

empresa completa 60 anos<br />

e segue fazendo história<br />

no segmento de produtos<br />

hospitalares pré-analítico e<br />

no ramo de pesquisas com o<br />

portfólio da linha Bioscience.<br />

Os produtos da Greiner<br />

Bio-One começaram a ser<br />

importados para o Brasil na<br />

década de 90. Devido ao<br />

aumento da demanda, foi<br />

construído a primeira fábrica<br />

no interior de São Paulo, no<br />

município de Americana<br />

no ano de 2003, com uma<br />

infraestrutura moderna e<br />

equipamentos de última<br />

geração, com capacidade de<br />

produção para mais de 48<br />

milhões de tubos de coleta de<br />

sangue a vácuo por ano.<br />

Hoje, completando 20 anos<br />

de jornada no Brasil, com<br />

mais de 260 funcionários<br />

e com uma marca sólida<br />

e respeitada no mercado<br />

brasileiro, a Greiner Bio-One<br />

Brasil está expandindo seu<br />

território e terá uma nova<br />

planta na cidade de Santa<br />

Bárbara D’oeste, também no<br />

interior de São Paulo.<br />

Pioneira no segmento de<br />

tubos de coleta de sangue<br />

a vácuo, nossa linha préanalítica<br />

é líder no mercado.<br />

Oferecemos soluções que<br />

atendem as mais altas<br />

demandas de nossos clientes,<br />

a fim de prover segurança,<br />

simplificar o manuseio,<br />

oferecer suporte técnico,<br />

aumentar a eficiência e<br />

reduzir custos.<br />

Além da linha pré-analítica,<br />

também estamos presentes<br />

no ramo de pesquisa e ciência<br />

com o portfólio Bioscience,<br />

fornecendo produtos plásticos<br />

para laboratórios, produtos<br />

especializados para cultura<br />

celular, microplacas para<br />

indústria e pesquisa, além<br />

de sistemas para armazenar<br />

amostras congeladas e tubos<br />

multiuso.<br />

Conheça mais da nossa<br />

história e nossos produtos<br />

acessando:<br />

www.gbo.com/pt-br/<br />

Para mais informações:<br />

Departamento de Marketing<br />

Tel.: +55 19 3468 9600<br />

E-mail: info@br.gbo.com<br />

<strong>Revista</strong> <strong>Analytica</strong> | Setembro 2023<br />

53


DESDE 2000<br />

Conceito de qualidade em Microbiologia<br />

Novas e modernas instalações<br />

Equipe capacitada e comprometida<br />

Acreditações: REBLAS / CGCRE-INMETRO /ABNT NBR ISO/IEC 17025:2017<br />

comercial@bcq.com.br - www.bcq.com.br - TEL.: 55 11 5083-5444

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