Produtosdemadeira_71 - Opps
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Curtas & Novidades<br />
Economia em alta<br />
O PIB (Produto Interno Bruto) do Brasil registrou um<br />
crescimento de 0,9% na comparação do primeiro para o<br />
segundo trimestre deste ano. Em relação a igual período<br />
no ano passado, o avanço foi ainda mais expressivo, atingindo<br />
3,4%. Os números superaram as expectativas da CNI<br />
(Confederação Nacional da Indústria), que previa um crescimento<br />
de 1,7% em comparação com o ano anterior. Como<br />
resultado, a expectativa é de uma revisão positiva das projeções<br />
de crescimento para o ano de 2023.<br />
O destaque desse crescimento trimestral foi a indústria,<br />
que apresentou um avanço de 0,9% em relação ao<br />
primeiro trimestre e uma impressionante alta de 1,5% em<br />
comparação com o segundo trimestre de 2022. Dentre<br />
os segmentos industriais, merece ênfase o desempenho<br />
da indústria extrativa, que registrou um crescimento de 1,8% em relação ao primeiro trimestre e uma notável expansão de 8,8% em<br />
comparação com o mesmo período do ano anterior. Além do setor extrativista, todos os componentes do PIB Industrial também<br />
apresentaram crescimento em comparação com o primeiro trimestre de 2023. A indústria da construção, após dois trimestres consecutivos<br />
de retração, cresceu 0,7% no trimestre. Contudo, quando comparada com o segundo trimestre de 2022, a construção revela<br />
uma trajetória de crescimento mais lenta, com um avanço de apenas 0,3%, o índice mais baixo desde o terceiro trimestre de 2020. Já<br />
a indústria de transformação registrou um crescimento de 0,3%. Isso é muito em função, ainda, da política do governo anterior, em<br />
que o governo atual é que está colhendo os frutos.<br />
Foto: divulgação<br />
10<br />
Redução<br />
nos impostos<br />
Foto: divulgação<br />
O governo do Estado do Rio Grande do Sul publicou o decreto<br />
nº 57.162, de 31 de agosto de 2023, que concede redução de 5%<br />
no ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços),<br />
para fabricantes de MDP até o dia 31 de março de 2025. Essa diretriz,<br />
que já valia para fabricantes de MDF, permite que o imposto<br />
passe de 12% para 7%, beneficiando mais fornecedores e, consequentemente,<br />
indústrias produtoras de móveis. Essa conquista<br />
contou com articulação da MOVERGS (Associação das Indústrias<br />
de Móveis do Estado do Rio Grande do Sul) e do SICOM (Sindicato das Indústrias da Construção e do Mobiliário) de Lagoa Vermelha.<br />
Essa redução proporciona ganho direto para o fornecedor, variando conforme o que ele tem no mark up (maior mark up = mais<br />
ganho). Permite que os fornecedores de MDP mantenham sua margem dando desconto entre 5,38% e 6% no preço, sendo que 5,38%<br />
considera apenas ICMS, PIS (Programa de Integração Social) e COFINS (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social),<br />
enquanto 6,02% considera além dos impostos citados, outros 9% de custos variáveis (frete, comissão e outros). Importante lembrar<br />
que o ganho reduz um pouco devido à alteração da lei, que tira o ICMS da base do PIS/CONFINS.<br />
O diferimento parcial de ICMS é uma técnica tributária, que consiste em adiar o pagamento de uma parcela do imposto devido<br />
para a etapa posterior. Antes, isso só podia ser feito quando a carga tributária excedia os 12% do valor da operação – regramento<br />
aplicado a vendas internas entre contribuintes, destinadas à industrialização ou à comercialização. Agora, com o novo decreto,<br />
acrescenta-se a hipótese de diferimento parcial do que exceder os 7% de carga tributária para a etapa posterior. Segundo a receita<br />
estadual, a implementação da medida tem como objetivo melhorar o fluxo de caixa das empresas e possibilitar maior competitividade.<br />
Assim, entende-se que as indústrias de MDP terão melhores condições para enfrentar a concorrência de fornecedores dos<br />
demais Estados da região sul.