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Florestal_255Web

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EXPOFOREST 2023<br />

Confira cobertura completa da maior feira dinâmica do mundo no segmento florestal<br />

CICLO COMPLETO DA FLORESTA<br />

FABRICANTE UNE TECNOLOGIA, CONECTIVIDADE<br />

E SUSTENTABILIDADE PARA ATENDER O CICLO<br />

FLORESTAL DE PONTA A PONTA<br />

COMPLETE FOREST CYCLE<br />

MANUFACTURER UNITES TECHNOLOGY,<br />

CONNECTIVITY, AND SUSTAINABILITY TO<br />

MEET THE FOREST CYCLE END-TO-END


Agradecemos a todos<br />

que nos visitaram<br />

na Expoforest 2023<br />

Agende sua<br />

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Se florestal<br />

é o seu negócio,<br />

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que você precisa.<br />

Confiabilidade, segurança<br />

e excelência em serviços 24/7<br />

para o setor florestal brasileiro.<br />

Liderança nacional no desenvolvimento<br />

de projetos de prestação de serviços<br />

com máquinas de linha amarela, caminhões<br />

e equipamentos para os mais relevantes<br />

setores econômicos, em qualquer lugar do Brasil.<br />

Mobilização de máquinas, equipes especializadas<br />

e toda a estrutura necessária para entregar o máximo<br />

em segurança e produtividade para cada operação,<br />

desde a implantação. Bases regionais de apoio operacional,<br />

alta tecnologia, capacitação técnica e excelência em<br />

gestão da manutenção para garantir os mais altos níveis de<br />

confiabilidade e disponibilidade física do mercado.


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SUMÁRIO<br />

SETEMBRO 2023<br />

56<br />

CICLO<br />

COMPLETO<br />

12 Editorial<br />

14 Cartas<br />

16 Bastidores<br />

18 Notas<br />

38 Coluna CIPEM<br />

40 Frases<br />

42 Entrevista<br />

54 Coluna<br />

56 Principal<br />

62 Pesquisa<br />

70 Trabalho de Campo<br />

74 Economia<br />

78 Feira<br />

110 Produtividade<br />

116 Artigo<br />

120 Agenda<br />

122 Espaço Aberto<br />

62<br />

78<br />

ANUNCIANTES DA EDIÇÃO<br />

19 Agroceres<br />

08 Armac<br />

15 BKT<br />

17 Bruno<br />

27 Carrocerias Bachiega<br />

111 D’Antonio Equipamentos<br />

37 Denis Cimaf<br />

02 Dinagro<br />

41 DRV Ferramentas<br />

103 Duffatto Viveiro <strong>Florestal</strong><br />

119 Eloforte<br />

67 Emex Brasil<br />

47 Engeforest<br />

101 Engtec Forest<br />

124 Envimat<br />

11 Envu<br />

107 Exposul <strong>Florestal</strong><br />

31 Fex<br />

45 Hennings<br />

04 Himev<br />

25 Ihara<br />

113 J de Souza<br />

13 John Deere<br />

55 Komatsu Forest<br />

123 Log Max<br />

73 Mill Indústrias<br />

65 Minusa Forest<br />

77 Nordtech<br />

95 Penz Saur<br />

71 Planalto Picadores<br />

121 Prêmio REFERÊNCIA<br />

117 Raptor <strong>Florestal</strong><br />

99 Reflorestar Serviços Florestais<br />

97 Richetti Madeiras e Biomassa<br />

35 Rocha Facas<br />

21 Rotary-Ax<br />

33 Rotor Equipamentos<br />

105 Seminário Sul Brasileiro de Silvicultura<br />

29 Sumitomo<br />

23 SuperTek/Nokia Tires<br />

06 Syngenta<br />

109 Tech Forestry<br />

43 Tecmater<br />

91 Trex <strong>Florestal</strong><br />

49 Unibrás<br />

115 Unidas Locação<br />

69 Vale do Tibagi<br />

39 Vantec<br />

93 Vista Hydraulics<br />

51 Watanabe<br />

53 WDS Pneumática<br />

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Floresta<br />

Apresentamos Envu,<br />

Onde o que funciona abre o<br />

caminho a seguir.<br />

Envu é uma nova visão de uma companhia<br />

construída sobre o consolidado legado da<br />

Bayer Environmental Science<br />

Nosso compromisso continua sendo cuidar dos espaços onde nós<br />

vivemos, trabalhamos e nos divertimos.<br />

Então nós combinamos nosso portfólio de produtos existentes com<br />

novo foco nas necessidades de seu ambiente.<br />

Juntos, podemos aumentar a produtividade e o rendimento das<br />

preservamos.<br />

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SEMPRE LEIA E SIGA AS INSTRUÇÕES DO RÓTULO.


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EDITORIAL<br />

Fruto de muito<br />

esforço<br />

Quem vê uma árvore frondosa quase sempre esquece que ela já foi<br />

uma semente que cabe na palma da mão e no caso de muitas espécies,<br />

na ponta dos dedos. Focar nos resultados da indústria de base florestal<br />

é olhar para um presente muito forte e um por vir de enormes expectativas.<br />

Estabelecido, forte e com viés de melhoria, esse é o setor florestal<br />

brasileiro, que está se tornando um exemplo mundial de produtividade<br />

sustentável. Na capa dessa edição, conheça um pouco mais sobre a Komatsu,<br />

gigante japonesa que possui em seu DNA a união da tecnologia<br />

com as práticas sustentáveis para guiar o próprio futuro, além de poder<br />

se orgulhar da verticalização em máquinas e equipamentos para o setor<br />

florestal. Acompanhe, ainda, a cobertura completa da Expoforest 2023,<br />

informações sobre o panorama econômico do setor de florestas nativas<br />

e plantadas, as pesquisas que levam a silvicultura para o nordeste e uma<br />

entrevista exclusiva com Ailson Loper, professor de engenharia florestal,<br />

que revela o cenário e os desafios sobre a profissão. Excelente leitura!<br />

Manipuladores<br />

Hidráulicos<br />

Peneiras,<br />

Picadores, Trituradores,<br />

Revolvedores de Composto<br />

2<br />

ENVIMAT<br />

Enviroment & Material Handling<br />

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1<br />

Destocadores,<br />

Mulchers<br />

Na capa dessa edição, a<br />

Komatsu e suas soluções<br />

completas da preparação do<br />

solo ao baldeio das toras<br />

A Revista da Indústria <strong>Florestal</strong> / The Magazine for the Forest Product<br />

www.referenciaflorestal.com.br<br />

Ano XXV • Nº255 • Setembro 2023<br />

EXPOFOREST 2023<br />

Confira cobertura completa da maior feira dinâmica do mundo no segmento florestal<br />

CICLO COMPLETO DA FLORESTA<br />

FABRICANTE UNE TECNOLOGIA, CONECTIVIDADE<br />

E SUSTENTABILIDADE PARA ATENDER O CICLO<br />

FLORESTAL DE PONTA A PONTA<br />

COMPLETE FOREST CYCLE<br />

MANUFACTURER UNITES TECHNOLOGY,<br />

CONNECTIVITY, AND SUSTAINABILITY TO<br />

MEET THE FOREST CYCLE END-TO-END<br />

FRUIT OF MUCH EFFORT<br />

Those who see a leafy tree almost always forget that it was once a<br />

seed, and this seed could fit in the palm of the hand and, in the case of<br />

many species, on a fingertip. To focus on the results of the Forest-based<br />

Sector is to look at a very strong present and one of enormous expectations.<br />

Established, strong, and with an improvement bias, the Brazilian<br />

Forestry Sector is becoming a global example of sustainable productivity.<br />

This Issue’s cover story reports a little about Komatsu. This Japanese giant<br />

has in its DNA to unit technology with sustainable practices to guide its future,<br />

in addition to being proud of verticalization in machinery and equipment<br />

for the Forestry Sector. In the Issue, you can even follow a complete<br />

coverage of Expoforest 2023, information on the economic panorama of<br />

the native and planted forests segment, the research that takes forestry<br />

to the northeast, and an exclusive interview with Ailson Loper, Professor<br />

of Forest Engineering, who reveals the scenario and the challenges about<br />

the profession. Pleasant reading!<br />

EXPEDIENTE<br />

ANO XXV - EDIÇÃO 255 - SETEMBRO 2023<br />

Entrevista com<br />

Ailson Loper,<br />

engenheiro florestal<br />

e professor da UFPR<br />

(Universidade Federal<br />

do Paraná)<br />

Paraná cria grupo técnico para proteger<br />

os cultivos florestais do Estado<br />

3<br />

Diretor Comercial / Commercial Director<br />

Fábio Alexandre Machado<br />

fabiomachado@revistareferencia.com.br<br />

Diretor Executivo / Executive Director<br />

Pedro Bartoski Jr<br />

bartoski@revistareferencia.com.br<br />

Redação / Writing<br />

Vinicius Santos<br />

jornalismo@revistareferencia.com.br<br />

Colunista<br />

Cipem<br />

Gabriel Dalla Costa Berger<br />

Depto. de Criação / Graphic Design<br />

Fabiana Tokarski - Supervisão<br />

Crislaine Briatori Ferreira<br />

Guilherme Augusto Oliveira<br />

Sofia Carlesso<br />

criacao@revistareferencia.com.br<br />

Midias Sociais / Social Media<br />

Cainan Lucas<br />

Tradução / Translation<br />

John Wood Moore<br />

Depto. Comercial / Sales Departament<br />

Gerson Penkal - Carlos Felde<br />

comercial@revistareferencia.com.br<br />

fone: +55 (41) 3333-1023<br />

Representante Comercial<br />

Dash7 Comunicação - Joseane Cristina<br />

Knop<br />

Depto. de Assinaturas / Subscription<br />

assinatura@revistareferencia.com.br<br />

0800 600 2038<br />

ASSINATURAS<br />

0800 600 2038<br />

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GARANTIDA GARANTEED<br />

Veículo filiado a:<br />

A Revista REFERÊNCIA - é uma publicação mensal e independente,<br />

dirigida aos produtores e consumidores de bens e serviços em madeira,<br />

instituições de pesquisa, estudantes universitários, orgãos governamentais,<br />

ONG’s, entidades de classe e demais públicos, direta e/ou indiretamente<br />

ligados ao segmento de base florestal. A Revista REFERÊNCIA do Setor<br />

Industrial Madeireiro não se responsabiliza por conceitos emitidos em<br />

matérias, artigos ou colunas assinadas, por entender serem estes materiais<br />

de responsabilidade de seus autores. A utilização, reprodução, apropriação,<br />

armazenamento de banco de dados, sob qualquer forma ou meio, dos<br />

textos, fotos e outras criações intelectuais da Revista REFERÊNCIA são<br />

terminantemente proibidos sem autorização escrita dos titulares dos<br />

direitos autorais, exceto para fins didáticos.<br />

Revista REFERÊNCIA is a monthly and independent publication<br />

directed at the producers and consumers of the good and services of the<br />

lumberz industry, research institutions, university students, governmental<br />

agencies, NGO’s, class and other entities directly and/or indirectly linked<br />

to the forest based segment. Revista REFERÊNCIA does not hold itself<br />

responsible for the concepts contained in the material, articles or columns<br />

signed by others. These are the exclusive responsibility of the authors,<br />

themselves. The use, reproduction, appropriation and databank storage<br />

under any form or means of the texts, photographs and other intellectual<br />

property in each publication of Revista REFERÊNCIA is expressly prohibited<br />

without the written authorization of the holders of the authorial rights.<br />

12 www.referenciaflorestal.com.br


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CARTAS<br />

Manipuladores<br />

Hidráulicos<br />

A Revista da Indústria <strong>Florestal</strong> / The Magazine for the Forest Product<br />

GENÉTICA<br />

Pesquisadores desenvolvem árvores que produzem até 40% mais celulose por ciclo<br />

ENVIMAT<br />

Peneiras,<br />

Picadores, Trituradores,<br />

Enviroment & Material Handling<br />

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Revolvedores de Composto<br />

Capa da Edição 254 Mulchers da<br />

Revista REFERÊNCIA FLORESTAL,<br />

mês de agosto de 2023<br />

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(16) 2121-0865<br />

Ano XXV • Nº254 • Agosto 2023<br />

DO BRASIL PARA<br />

O MUNDO<br />

SABRES NACIONAIS CONQUISTAM<br />

MERCADO FLORESTAL INTERNACIONAL<br />

FROM BRAZIL<br />

TO THE WORLD<br />

BRAZILIAN GUIDE BARS<br />

CONQUER THE INTERNATIONAL<br />

FOREST-BASED MARKET<br />

PRINCIPAL<br />

Por Renata Vieira, Campinas (SP)<br />

As conquistas das empresas brasileiras devem ser exaltadas e valorizadas. O<br />

Brasil tem muito potencial para ser um ícone florestal mundial<br />

GENÉTICA<br />

Foto: divulgação<br />

Por Claudio Ribeiro, Sengés (PR)<br />

As inovações tecnológicas serão a chave para que o setor de base<br />

florestal se torne ainda mais importante e eficiente.<br />

ARTIGO<br />

Por André Lopes, Contagem (MG)<br />

A importância da universidade no desenvolvimento do setor florestal é enorme.<br />

É preciso valorizar e investir nesse meio para continuar crescendo<br />

Foto: divulgacão<br />

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14 www.referenciaflorestal.com.br<br />

Revista Referência <strong>Florestal</strong><br />

@referenciaflorestal<br />

@revistareferencia9702<br />

E-mails, críticas e sugestões podem ser<br />

enviados também para redação<br />

jornalismo@revistareferencia.com.br<br />

Mande sua opinião sobre a Revista REFERÊNCIA FLORESTAL<br />

ou a respeito de reportagem produzida pelo veículo.


BASTIDORES<br />

Revista<br />

Foto: REFERÊNCIA<br />

Foto: REFERÊNCIA<br />

VISITA<br />

Mês passado, o diretor comercial da<br />

REFERÊNCIA FLORESTAL esteve visitando a<br />

empresa Lion Equipamentos, dos diretores<br />

Sérgio Jr. e Rafael Nanami e do comercial<br />

Marcio Fregonese.<br />

PARCERIA<br />

A equipe comercial da REFERÊNCIA<br />

FLORESTAL, Fábio Machado e Carlos Felde,<br />

visitou as dependências da empresa Trex<br />

<strong>Florestal</strong>, do diretor Fabio Janowski e do<br />

executivo comercial Rubens Tempski.<br />

ALTA<br />

LIBERDADE PARA O<br />

TRABALHADOR<br />

O teto de enquadramento do profissional autônomo<br />

em MEI (microempreendedor individual)<br />

poderá quase dobrar. O Ministério do Desenvolvimento,<br />

Indústria, Comércio e Serviços informou<br />

recentemente, que propôs elevar de R$ 81 mil<br />

para R$ 144,9 mil o limite anual de faturamento<br />

para a categoria. A medida depende de aprovação<br />

do congresso nacional. No regime tributário<br />

simplificado, os microempreendedores<br />

individuais pagam apenas a contribuição para<br />

a previdência social e o ICMS (Imposto sobre a<br />

Circulação de Mercadorias e Serviços) ou o ISS<br />

(Imposto sobre Serviços), dependendo do ramo<br />

de atividade.<br />

SETEMBRO 2023<br />

DE VOLTA PARA O PASSADO<br />

O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, afirmou<br />

que um grupo de trabalho envolvendo centrais<br />

sindicais, representantes de organizações patronais<br />

e do governo estão construindo uma proposta para<br />

criar uma contribuição financeira para as entidades<br />

sindicais. A ideia é que a contribuição esteja vinculada<br />

às negociações de acordos e convenções coletivas<br />

de trabalho, negociada entre sindicatos de empregadores<br />

e de trabalhadores. A medida valeria para<br />

as entidades patronais e para as de trabalhadores,<br />

e só entraria em vigor se aprovada em assembleias<br />

pelas respectivas categorias. É a retrógrada volta do<br />

imposto sindical.<br />

BAIXA<br />

16 www.referenciaflorestal.com.br


NOTAS<br />

Trabalho reconhecido<br />

O CREA–PR (Conselho Regional<br />

de Engenharia e Agronomia do<br />

Paraná) terá, a partir de 2024,<br />

uma Câmara Especializada de<br />

Engenharia <strong>Florestal</strong>, que se soma<br />

a outras seis câmaras já existentes<br />

no órgão, encarregadas de analisar<br />

e decidir sobre os assuntos de<br />

fiscalização pertinentes às respectivas<br />

especializações profissionais<br />

e infrações do código de ética. A<br />

aprovação aconteceu na sessão<br />

plenária ordinária de 01 de agosto<br />

de 2023. O engenheiro florestal<br />

Eleandro José Brun, professor da<br />

UTFPR (Universidade Tecnológica<br />

Federal do Paraná) de Dois Vizinhos<br />

(PR) e conselheiro do CREA<br />

(PR) pela AEFOS (Associação de Engenheiros<br />

Florestais do Sudoeste e<br />

Oeste do Paraná), explicou que os<br />

conselhos de engenheira e agronomia<br />

funcionam a partir de instância<br />

deliberativas. Até o momento, a<br />

engenharia florestal estava alocada<br />

na câmara especializada de agronomia,<br />

assim como agronomia,<br />

engenharia agrícola e engenharia<br />

de pesca. Porém, segundo ele,<br />

pela importância da profissão, que<br />

contempla 11 áreas de atuação<br />

previstas, os engenheiros e<br />

engenheiras florestais buscaram a<br />

criação de uma câmara exclusiva,<br />

para garantir maior independência<br />

nas avaliações e decisões relacionadas<br />

à profissão.<br />

O professor Eleandro afirmou<br />

que a câmara especializada, a ser<br />

instalada em 2024, será um espaço<br />

de debate, para que seja dedicado<br />

exclusivamente à discussão das demandas e dos desafios da engenharia florestal. “Pretendemos, também, fazer um trabalho<br />

em conjunto com as associações representativas, as entidades de classe e as universidades, ou seja, todos que fazem parte do<br />

sistema de formação e atuação profissional, fundamentais para um trabalho interligado com a câmara e com o CREA (PR). Dessa<br />

forma, poderemos representar os anseios dos engenheiros e das engenheiras florestais, trazendo melhores perspectivas tanto<br />

de formação como de trabalho orientativo, e quem ganha, com tudo isso, é a sociedade”, avaliou Eleandro.<br />

Foto: divulgação<br />

18 www.referenciaflorestal.com.br


Qualidade<br />

Sistema de Gestão de Qualidade<br />

certificado pela ISO 9001: 2015,<br />

em desenvolvimento, produção,<br />

comercialização e serviços pós-venda.<br />

Eficiência<br />

Resultados de controle comprovado em<br />

campo e por ensaios técnicos de universidades.<br />

Precisão


NOTAS<br />

Visita ilustre<br />

O LPF (Laboratório de Produtos Florestais) do SFB (Serviço <strong>Florestal</strong> Brasileiro) recebeu a visita ilustre de Maria Dalila<br />

Bohrer e Camila Fix, vencedoras do Prêmio Madeiras Alternativas da XXIV e XXV edições do Prêmio Salão Design. Um<br />

grupo formado por quatro mulheres foi a vencedora da XXV edição. As designers paulistanas Camila Fix, Amélia Torozzo,<br />

Flavia Pagotti Silva e Rejane Carvalho Leite, do Estúdio Plataforma4, criaram a peça Cadeira Terra, confeccionada<br />

em jequetibá-rosa (Cariniana sp). Na passagem pelo SFB, Dalila e Camila, representantes do grupo vencedor, puderam<br />

conhecer as dependências do LPF. Elas visitaram as áreas de anatomia e morfologia, secagem, biodegradação e preservação;<br />

química, adesivos e borracha natural; engenharia e física da madeira, dentre outros espaços. Para o pesquisador e<br />

coordenador do LPF, Fernando Gouveia, é sempre gratificante receber visitantes no LPF. “Hoje estão aqui duas designers<br />

premiadas. O trabalho que elas fazem reverbera o nosso. O LPF tem 50 anos de existência e tem como objetivo divulgar<br />

o material madeira e os produtos da floresta. O Prêmio Madeiras Alternativas permite que artistas como Dalila e Camila<br />

façam uma releitura da madeira, dando forma a esse material tão nobre e diverso”, apontou Fernando.<br />

Fotos: Serviço <strong>Florestal</strong> Brasileiro<br />

20 www.referenciaflorestal.com.br


dentes de corte<br />

sabres<br />

ponteiras substituíveis<br />

acessórios<br />

disco de feller<br />

coroas de tração<br />

Facas para picadores<br />

A FORÇA DO<br />

SETOR FLORESTAL<br />

rotaryax<br />

rotaryaxoficial


NOTAS<br />

Investimento em tecnologia<br />

O MAPA (Ministério da Agricultura e Pecuária), em parceria com a ABDI (Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial),<br />

lançou o terceiro edital do programa Agro 4.0. Serão selecionados projetos-pilotos para a implantação de uma plataforma<br />

de dados de produção agropecuária. Entre os principais aspectos considerados estão a adoção e difusão de tecnologias<br />

de manufatura inteligente no agronegócio, realizadas junto a associações e cooperativas de produtores rurais e agroindústria.<br />

A plataforma que será implantada deverá permitir a coleta e o armazenamento de dados de produção agropecuária de<br />

produtores rurais filiados, além da preparação destes dados, a integração com outras bases; modelagem, análise e visualização<br />

de informações estratégicas, de forma a gerar conhecimentos e recomendações de agregação de valor.<br />

Para desenvolver os projetos os participantes deverão formar um grupo de trabalho com o arranjo constituído por, pelo<br />

menos, três entidades: empresa âncora, produtor rural ou provedora de solução tecnológica. O edital possui três categorias<br />

relacionadas à gestão estratégica de dados de produção: agricultura, pecuária e agroindústria. Os recursos disponibilizados<br />

pela ABDI são de R$ 1.125.000,00, para seleção de até três projetos (totalizando o investimento de R$ 375 mil para cada um).<br />

As inscrições estão abertas até o dia 17 de setembro e a participação obedecerá a cinco etapas: inscrição, seleção de projetos,<br />

execução das ações de adoção e difusão de tecnologias, avaliação dos projetos e monitoramento dos resultados. Após o<br />

resultado dos selecionados, que deverá ser divulgado em até três meses após o fim da inscrição, os três vencedores terão um<br />

ano para desenvolver seus projetos-pilotos.<br />

Foto: divulgação<br />

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NOTAS<br />

Prontos pro combate<br />

De janeiro a junho de 2023, mais de 2 mil pessoas se tornaram aptas para o combate ao fogo por meio de cursos ofertados<br />

pelo SENAR-MT (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural de Mato Grosso) e Sindicatos Rurais. Ao todo, são disponibilizadas<br />

quatro capacitações sem qualquer custo aos participantes. Dentre eles está a técnica em segurança do trabalho,<br />

Maria Rosa dos Santos, de 26 anos. Trabalhadora em uma propriedade rural de silvicultura de teca, ela concluiu o curso de<br />

Formação de Brigada de Incêndio <strong>Florestal</strong>, em Água Boa, neste ano. “Aprendemos a nos localizar dentro da mata, fazer vários<br />

tipos de aceiros, combater o fogo com equipamentos próprios. Ensinamentos que fazem a diferença na prática”, destaca<br />

Maria. Com carga horária de 36h (horas), o treinamento de Formação de Brigada de Incêndio <strong>Florestal</strong> ensina sobre conceito<br />

de fogo e triângulo do fogo, princípios e fases da combustão, conceito e tipos de incêndios florestais: subterrâneo, superficial<br />

e aéreo ou de copa – propagação de incêndios florestais, entre outros. Para o instrutor credenciado ao SENAR (MT), José Roberto<br />

Bueno, com a capacitação, o aluno sai apto para o combate ao fogo. “O aluno recebe todas as informações necessárias<br />

para sair pronto para combater qualquer atividade que envolva o fogo. Eles aprendem desde manusear uma bússola, primeiros<br />

socorros até as especificidades técnicas para combater o incêndio. E, ao final passam por uma prova para testar esse<br />

aprendizado e serem aprovados no curso”, explica José Roberto. Segundo o profissional, o conhecimento traz dois grandes<br />

benefícios: a defesa do patrimônio e a preservação do meio ambiente. “É preciso reduzir os impactos tanto para a propriedade<br />

rural quanto para a questão ambiental. Além disso, temos portarias que regulamentam as brigadas de incêndio, por isso,<br />

as empresas têm buscado capacitar seus colaboradores”, completa José.<br />

Foto: divulgação<br />

24 www.referenciaflorestal.com.br


NOTAS<br />

Ajuda bem vinda<br />

O governo dinamarquês sinalizou a intenção de doar R$ 110 milhões para o Fundo Amazônia entre os anos de 2024 e<br />

2026. Com isso, a Dinamarca pode se tornar o quarto doador do fundo, que hoje conta com recursos da Noruega, Alemanha<br />

e da Petrobras. Porém, as verbas ainda precisam ser aprovadas pelo parlamento dinamarquês.<br />

Em declaração conjunta com o governo da Dinamarca, o MMA (Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima),<br />

informou que o dinheiro deve ajudar a financiar projetos e iniciativas que contribuam para a redução do desmatamento, a<br />

proteção da biodiversidade, a melhoria das condições de vida das comunidades locais e a promoção do desenvolvimento<br />

sustentável no Brasil. Ainda segundo o comunicado, o ministro da Cooperação para o Desenvolvimento e Política Climática<br />

Global da Dinamarca, Dan Jørgensen, elogiou os esforços recentes do Brasil na restauração e manejo sustentável das florestas<br />

e no combate ao desmatamento. Dados do sistema de Deter (Detecção do Desmatamento em Tempo Real) mostram uma<br />

redução de 41% no desmatamento na região da Amazônia Legal entre janeiro e abril deste ano se comparado com o ano passado,<br />

apesar do desmatamento no cerrado ter crescido 14% no mesmo período.<br />

O Fundo Amazônia já recebeu - em doações - R$ 3,396 bilhões desde 2008. Desse total, 93% foram doados pelo governo<br />

da Noruega (R$ 3,189 bilhões), 5,7% pelo governo da Alemanha (R$ 192 milhões) e 0,5% pela Petrobras (R$ 17 milhões).<br />

Criado em 2008, o Fundo Amazônia deve financiar ações para reduzir o desmatamento e a degradação florestal. Ao todo, já<br />

foram financiados 102 projetos, sendo 60 já concluídos, com R$ 1,51 bilhão desembolsado.<br />

Foto: divulgação<br />

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NOTAS<br />

Novas concessões<br />

Em parceria com o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social), o MMA (Ministério do Meio Ambiente<br />

e Mudança do Clima) e o SFB (Serviço <strong>Florestal</strong> Brasileiro) lançaram o edital de concessão das Flonas (florestas nacionais)<br />

de Irati (PR), Três Barras (SC) e Chapecó (SC), na região sul do país. O projeto, qualificado no PPI (Programa de Parcerias de<br />

Investimentos) do Governo Federal, tem como objetivo principal a recuperação do bioma da Mata Atlântica. Após revisão de<br />

aspectos técnicos pelo SFB, o edital foi republicado e a nova data para entrega das propostas está prevista para o dia 21 de<br />

novembro. O critério será o de maior valor de outorga (variável e fixa) para cada uma das três florestas.<br />

Investidores podem fazer propostas para todas, mas um mesmo licitante só poderá assinar contrato para duas florestas.<br />

A modelagem considera a exploração madeireira de espécies exóticas como principal fonte de receita da concessão, embora<br />

a colheita e a comercialização relacionada à silvicultura de espécies nativas também possam constituir receita acessória do<br />

projeto com o potencial de aumentar a rentabilidade da concessão.<br />

O edital das flonas de Irati, Três Barras e Chapecó é o primeiro projeto de concessão florestal estruturado pelo BNDES<br />

que vai a mercado. Para este ano, o banco ainda tem um pipeline de projetos em estruturação previstas no setor florestal,<br />

que somam 2,2 milhões de ha (hectares).<br />

Fotos: Antonio Cesar Caetano via MMA e divulgação<br />

28 www.referenciaflorestal.com.br


NOTAS<br />

Fotos: Emanoel Caldeira<br />

Prêmio REFERÊNCIA 2023<br />

A vigésima primeira edição do Prêmio REFERÊNCIA, a mais importante premiação da indústria de base florestal nacional<br />

já tem dia e hora para acontecer. A grande celebração do segmento florestal será realizada no dia 4 de dezembro, em Curitiba<br />

(PR), cidade onde está sediada a JOTA Editora, responsável pela publicação das revistas REFERÊNCIA FLORESTAL, REFERÊNCIA<br />

MADEIRA INDUSTRIAL, REFERÊNCIA BIOMAIS, REFERÊNCIA CELULOSE & PAPEL e REFERÊNCIA PRODUTOS DE MADEIRA.<br />

O objetivo do prêmio é celebrar e valorizar as 10 empresas que mais se destacaram no ano. A escolha dos vencedores é<br />

feita através da indicação de clientes, leitores e pessoas influentes do setor. Fábio Machado, diretor comercial da JOTA Editora,<br />

aponta o prêmio como uma homenagem para quem contribui e faz o segmento crescer. “Quando criamos esse prêmio tínhamos<br />

como único objetivo celebrar e valorizar o setor que nos dedicamos há quase 25 anos. Podem ter certeza de que essa<br />

edição será muito especial”, exalta Fábio.<br />

O Prêmio REFERÊNCIA conta com o apoio da: Abimci (Associação Brasileira da Indústria de Madeira Processada Mecanicamente),<br />

ACIDERJ (Associação do Comércio e Indústria de Madeiras e Derivados do Estado do Rio de Janeiro), AIMEX (Associação<br />

das Indústrias Exportadoras de Madeira do Estado do Pará), CIPEM (Centro das Indústrias Produtoras e Exportadoras de<br />

Madeira do Estado de Mato Grosso), DRV, Formóbile, Himev, Montana Química e MSM Química.<br />

Quem tiver interesse em participar deverá adquirir o seu ingresso para o jantar de entrega da premiação, pode entrar em<br />

contato através do telefone (41) 3333-1023 ou pelo e-mail comercial@jotaeditora.com.br.<br />

30 www.referenciaflorestal.com.br


NOTAS<br />

Festa em São Paulo<br />

A FLORESTAR (Associação Paulista de Produtores, Fornecedores e Consumidores de Florestas Plantadas), completou<br />

este ano 33 anos de fundação. A instituição, que surgiu com o propósito de fortalecer o setor de base florestal paulista,<br />

viveu diversas fases e nunca esteve tão ativa quanto agora. Ao longo de mais de três décadas, muitos profissionais fizeram<br />

parte da FLORESTAR e contribuíram para que a associação se tornasse uma instituição reconhecida dentro do Estado<br />

de São Paulo e respeitada, como é hoje. Para celebrar esse momento a associação fundada em 21 de agosto de 1990,<br />

lançou um vídeo que pode ser acessado através do QRcode abaixo. Além disso, ex-presidentes da associação foram convidados<br />

para dar um depoimento e contar parte de sua trajetória è frente da associação. É o caso de Caio Zanardo, que<br />

liderou a FLORESTAR entre 2016 e 2018. “Minha passagem pela presidência da FLORESTAR foi em um momento oportuno.<br />

Pude dar sequência ao trabalho feito pelo presidente anterior, José Ricardo Ferraz. Deixamos de ter sede própria e<br />

conseguimos otimizar alguns custos. Ampliamos nossa visão de planejamento”, relata Caio.<br />

Outro ex-presidente que deixou um depoimento sobre a experiência foi Jonas Salvador que salientou a seriedade do<br />

trabalho realizado pela FLORESTAR. “Estamos acima do associativismo. Estamos em um cooperativismo. Através da associação,<br />

as empresas associadas expõem suas demandas e compartilham seus problemas, umas ajudando outras. Desta<br />

maneira, conseguimos pautar os assuntos direcionados à sociedade, ao setor público ou privado. Isto facilita na distribuição<br />

das demandas e na obtenção de resultados positivos”, completou Jonas.<br />

Foto: divulgação<br />

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NOTAS<br />

Encontro de silvicultura<br />

O V Encontro Brasileiro de Silvicultura, ocorrido no início de agosto, reuniu cerca de 600 empresários e profissionais da área florestal.<br />

A programação foi composta por seis palestras, divididas em dois painéis, seguidos por perguntas e debates. Após cada painel<br />

houve uma mesa redonda, abordando temas distintos, com outros palestrantes especialistas da área florestal. Organizado pela Embrapa<br />

Florestas e Malinovski, o encontro buscou promover o principal palco de discussões sobre silvicultura de florestas cultivadas do<br />

Brasil. Segundo Edilson de Oliveira, pesquisador da Embrapa Florestas e um dos organizadores do evento, o alto nível dos palestrantes<br />

tem proporcionado boas reflexões. “Selecionamos os melhores profissionais das áreas demandadas e o resultado sempre é muito positivo,<br />

pois fomenta discussões, além de trazer muita informação para quem atua no setor de plantação florestal”, resumiu Edilson.<br />

Os dois primeiros dias do evento foram divididos em painéis com convidados apresentando temáticas de relevância para o segmento<br />

florestal, partindo da silvicultura, mas pincelando sobre manejo, mudas e outras práticas relacionadas.<br />

No bloco final do evento, foram entregues premiações às cinco startups vencedoras do 1º prêmio Startup Expoforest, e também<br />

realizada a entrega de homenagens aos pesquisadores Paulo Ernani Ramalho Carvalho, da Embrapa Florestas, e Harri Lorenzi, diretor<br />

do Instituto Plantarum, que se destacam pelas inúmeras contribuições à área florestal.<br />

Fotos: Malinovski<br />

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NOTAS<br />

Foto: divulgação<br />

Metas ambiciosas<br />

Mato Grosso do Sul tem atualmente 1,4 milhão de ha (hectares) em área de floresta plantada. A projeção é que nos<br />

próximos 7 anos o Estado chegue à marca de 2 milhões de ha, crescimento de 42,8%. Conforme representantes do setor<br />

florestal, somente neste ano, o acréscimo será de pelo menos 300 mil ha, o que totalizará 1,7 milhão de ha em extensão<br />

de floresta plantada.<br />

Diretor-executivo da Reflore-MS (Associação Sul Mato Grossense de Produtores e Consumidores de Florestas Plantadas),<br />

Dito Mário, destaca que, contando com as empresas hoje presentes no Estado, é possível estimar um aumento<br />

significativo. “Acredito que até 2030 podemos chegar a 2 milhões de ha ou até mais. Isso vai depender dos investimentos<br />

que poderão estar vindo”, vislumbra Dito.<br />

Conjectura que também é apontada pelo presidente da Reflore (MS), Júnior Ramires, que atribui a expectativa aos<br />

investimentos já anunciados, garantindo crescimento do setor por pelo menos os próximos 10 anos. “Com isso, as perspectivas<br />

que entendo para o setor daqui para frente são muito boas, uma vez que as fábricas do Estado precisarão ser<br />

abastecidas, daí devemos atingir os 2 milhões de ha nos próximos 5 ou 7 anos”, frisa Júnior.<br />

Em uma projeção futura, o secretário da Semadesc (Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia<br />

e Inovação), Jaime Verruck, revelou que a expansão em Mato Grosso do Sul será tão grande que a base econômica do<br />

Estado mudará. “São 60 mil ha já plantados de eucalipto e praticamente 140 mil ha já arrendados na região para fazer a<br />

base florestal para o próximo plano. Fase que nós estamos hoje”, destaca Jaime.<br />

36 www.referenciaflorestal.com.br


COLUNA<br />

Prontos para<br />

o futuro<br />

Segmento florestal de Mato<br />

Grosso enfrenta desafios ao<br />

cumprir antecipadamente novas<br />

regras de rastreabilidade e<br />

origem da madeira nativa<br />

Por meio de um<br />

trabalho conjunto será<br />

possível estabelecer<br />

práticas padronizadas<br />

que beneficiem,<br />

tanto o setor de base<br />

florestal, quanto o<br />

meio ambiente e a<br />

sociedade em geral<br />

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O<br />

setor de Base <strong>Florestal</strong> evoluiu em muitos aspectos. Em consonância<br />

com as boas práticas de desenvolvimento sustentável, consolidamos<br />

nossas bandeiras de manter a floresta em pé, do uso consciente da<br />

madeira e benefícios do manejo florestal, ressaltando a importância<br />

ambiental e econômica de nosso segmento empresarial para Mato<br />

Grosso. Neste contexto, estreitamos relacionamentos com os órgãos governamentais,<br />

instituições organizadas, associados e com a sociedade em geral.<br />

Para continuar avançando com equilíbrio ambiental, social e governamental, de<br />

forma ética e transparente nos negócios e buscando assegurar a competitividade e<br />

perenidade das empresas, o CIPEM (Centro das Indústrias Produtoras e Exportadoras<br />

de Madeira do Estado de Mato Grosso) ressalta a importância da participação das<br />

empresas no novo sistema do DOF (Documento de Origem <strong>Florestal</strong>). A licença obrigatória<br />

DOF+Rastreabilidade é uma ferramenta de emissão, gestão e monitoramento do<br />

transporte e armazenamento de produtos florestais de espécies nativas do Brasil e que<br />

possibilita ao setor florestal alcançar níveis mais elevados de responsabilidade ambiental,<br />

aspecto cada vez mais relevante no cenário global.<br />

A transição para o DOF+Rastreabilidade requer a colaboração abrangente de todos<br />

os agentes envolvidos, incluindo empresas, governos e organizações relevantes. Por<br />

meio de um trabalho conjunto será possível estabelecer práticas padronizadas que<br />

beneficiem, tanto o setor de base florestal, quanto o meio ambiente e a sociedade em<br />

geral. Em Mato Grosso, o setor florestal preza pela rastreabilidade e origem da madeira<br />

nativa, por isso trabalha seguindo à risca esse novo modelo. Estamos convictos de<br />

que o DOF+Rastreabilidade garante a legalidade da madeira, além de ajudar a combater<br />

o desmatamento ilegal e a promover a sustentabilidade florestal. Para avançar neste<br />

caminho, o diálogo e a busca coletiva por soluções transparentes são fundamentais,<br />

mirando a sustentação de um mercado forte e competitivo.<br />

Atualmente, Mato Grosso lidera a produção de madeira em tora, ultrapassando o<br />

Pará, com volume anual de 4,4 milhões de m3 (metros cúbicos) de madeira, segundo o<br />

IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O Pará ocupa o segundo lugar no<br />

ranking nacional com 3,8 milhões (m3) de madeira em tora. Apesar disso, as indústrias<br />

de base florestal de Mato Grosso enfrentam condições desiguais na comercialização<br />

de sua produção no mercado nacional. Consumidores de matéria-prima de outros<br />

Estados, especialmente do sul e sudeste, têm optado pela produção das indústrias<br />

de base florestal da região norte - como Rondônia e Acre -, que ainda comercializam<br />

sua produção pela versão anterior do sistema DOF (DOF Legado), disponibilizado pelo<br />

IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis),<br />

mas que lançou em 2022 a versão mais recente, o DOF+Rastreabilidade. Com isso, indústrias<br />

desses Estados da região norte mantêm uma vantagem competitiva, diferentemente<br />

de Mato Grosso, que fez a transição para o DOF+Rastreabilidade e também<br />

adota o SISFLORA 2, sistema próprio estadual para emissão de documento de controle<br />

do transporte e armazenamento de produtos florestais.<br />

Em Mato Grosso, o setor de Base <strong>Florestal</strong> está entre os dez segmentos industriais,<br />

que mais arrecadam impostos, ocupando a nona posição em 2022, com R$ 66,2 milhões<br />

recolhidos aos cofres do governo estadual. Além disso, contribui com a geração<br />

de emprego e renda, ocupando 9.904 pessoas às quais foram pagos R$ 196,3 milhões<br />

em 2021, confirmando alta anual de 18,1% na massa salarial, conforme levantamento<br />

do Observatório da Indústria do Sistema Fiemt (Federação das Indústrias no Estado de<br />

Mato Grosso). Responsáveis pela maior proporção de empregos, as micro e pequenas<br />

empresas do setor de Base <strong>Florestal</strong> ocupam 7.742 pessoas ou 78,1% do total de 9.904<br />

contratados formalmente pelas indústrias do segmento no Estado.<br />

Os pequenos negócios representam a maioria (67,8%) do total de 869 empresas<br />

do setor de Base <strong>Florestal</strong> de Mato Grosso, somando 590 micro e pequenos empreendimentos.<br />

Após a crise enfrentada em 2019 e 2020, que levou ao fechamento de empresas<br />

do ramo, o setor voltou a crescer em 2022, com taxa de 42,6% acima de 2021.<br />

Outro aspecto relevante é que quase a metade do total de municípios de Mato Grosso<br />

possuem indústrias do setor de Base <strong>Florestal</strong>. Ao todo, são 66 cidades ou 46,8% dos<br />

141 municípios mato-grossenses com empresas do ramo.


FRASES<br />

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil<br />

O desmatamento não é feito<br />

pelo agricultor. É feito por<br />

grileiro de terra<br />

Geraldo Alckmin, vice-presidente da<br />

república em sabatina ao UOL<br />

“Nós não acreditamos nessa<br />

história da floresta intacta. A<br />

floresta precisa gerar renda<br />

para as pessoas. Mas precisa,<br />

obviamente, ter os maiores<br />

cuidados ambientais possíveis<br />

para que não gere poluição e,<br />

principalmente, para que não<br />

afaste essas populações. Porque<br />

elas são os maiores defensores<br />

da floresta, são as pessoas que aí<br />

atuam”<br />

Além da terra do queijo, do<br />

café e da cachaça, Minas<br />

Gerais é a casa das árvores.<br />

Por meio das nossas florestas<br />

certificadas, provaremos<br />

ao mundo que vários itens<br />

produzidos tendo a biomassa<br />

como insumo são verdes e,<br />

com isso, terão maior valor<br />

agregado. O fator preço não<br />

está sendo suficiente. As<br />

pessoas perguntam quanto<br />

custa e quanto polui”<br />

Adriana Maugeri, presidente da AMIF (Associação<br />

Mineira da Indústria <strong>Florestal</strong>)<br />

Agenor Leão, vice-presidente da Natura<br />

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i<br />

GRATIDÃO<br />

A TODOS QUE FIZERAM<br />

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SERRAS E FACAS INDUSTRIAIS


ENTREVISTA<br />

Da teoria à<br />

PRÁTICA<br />

From theory to practice<br />

Foto: divulgação<br />

ENTREVISTA<br />

Q<br />

uando se fala em indústria de base florestal se<br />

pensa muito no campo, nas máquinas e nas<br />

árvores, mas ele é feito primordialmente de<br />

pessoas. Alguns dos mais importantes são os<br />

engenheiros florestais, que são responsáveis por liderar e trazer<br />

as soluções para o campo através da pesquisa e desenvolvimento.<br />

Ailson Loper, engenheiro florestal e professor da UFPR<br />

(Universidade Federal do Paraná) relata aqui sua trajetória no<br />

setor, as demandas que o mercado traz e visões sobre o futuro<br />

do segmento florestal brasileiro.<br />

Ailson<br />

Loper<br />

W<br />

hen we talk about the Forest-based Sector,<br />

we think a lot about the field, the machines,<br />

and the trees, but it is primarily made up of<br />

people. Some of the more important are forestry<br />

engineers, who are responsible for leading and providing<br />

solutions to the field through research and development. Ailson<br />

Loper, Forestry Engineer and Professor at the Federal University<br />

of Paraná (Ufpr), speaks about his path in the Sector, the<br />

market’s demands, and his visions for the future of the Brazilian<br />

forestry segment.<br />

ATIVIDADE/ ACTIVITY:<br />

Graduação em Engenharia <strong>Florestal</strong> pela UFPR (Universidade<br />

Federal do Paraná), mestrado em Economia e doutorado em<br />

Engenharia <strong>Florestal</strong> também pela UFPR (Universidade Federal<br />

do Paraná). Atualmente é professor do DERE (Departamento<br />

de Economia Rural e Extensão), do SCA (Setor de Ciências<br />

Agrárias), da UFPR, e diretor executivo da APRE (Associação<br />

Paranaense de Empresas de Base <strong>Florestal</strong>).<br />

Undergraduate studies in Forestry Engineering, Masters in<br />

Economics, and Ph.D. in Forestry Engineering, Federal University<br />

of Paraná (Ufpr). Currently, Professor at the Economics<br />

and Extension Department (Dere) of the Agrarian Sciences<br />

Sector (SCA), Federal University of Paraná (Ufpr) and Executive<br />

Director of the State of Paraná Association of Forest-Based<br />

Companies (Apre)<br />

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ENTREVISTA<br />

>> Como surgiu o interesse pela engenharia florestal?<br />

Provavelmente como muita gente começa, sem saber direito<br />

como é realmente o curso, mas atraído por essa fascinação<br />

que a floresta traz. Quando ainda estava no ensino médio,<br />

fazia trilha e tinha contato com a natureza. Do hobby surgiu<br />

um grupo de amigos e todos decidiram cursar engenharia<br />

florestal. O primeiro ano foi de mais dúvidas do que certezas,<br />

mas no segundo ano em diante, comecei a entender<br />

realmente tudo que poderia fazer e tomei a decisão de<br />

largar o emprego que tinha para focar na faculdade e no<br />

que ela poderia proporcionar. O que mais mexeu comigo,<br />

nem foi tanto a prática direta do campo, mas sim, a relação<br />

que a floresta, plantada ou nativa, tem sobre a sociedade e<br />

a comunidade que está inserida. Essas atividades foram realmente<br />

as que mais me trouxeram alegria durante o curso<br />

e também posteriormente na profissão. Acho importante<br />

salientar, para os leitores e para meus alunos, que há um leque<br />

muito grande de possibilidades, que a academia proporciona<br />

e o direcionamento ainda na graduação é chave para<br />

o profissional sair já focado no que vai fazer no mercado de<br />

trabalho.<br />

>> E a caminhada dentro da profissão?<br />

Comecei a estudar em 1999 e foi desesperador, algo que<br />

todos passam. O contato com as matérias básicas, sem ver<br />

a aplicabilidade do que se está aprendendo é muito pesado<br />

e hoje, na função de docente, acho que precisamos mudar.<br />

É importante que o estudante possa sentir o curso, sentir a<br />

profissão, já no início da faculdade. Retomando o raciocínio,<br />

passei por diversos laboratórios, fiz pesquisas, estágios e<br />

no final do curso passei a trabalhar no laboratório benefício<br />

da floresta, com foco em economia e política florestal, que,<br />

curiosamente, hoje coordeno com o doutor Vitor Hoeflich.<br />

E ainda dentro da universidade, uma das minhas maiores<br />

crises era a falta de conhecimento do grande público em<br />

relação a engenharia florestal e para mim a área tinha um<br />

potencial gigantesco. Via a engenharia como uma ferramenta<br />

para o desenvolvimento social e econômico. Tenho isso<br />

como um dogma: o setor de base florestal, que planta, colhe<br />

e replanta árvores no mesmo lugar tem um papel importantíssimo<br />

para a sociedade. A interação do ser humano com a<br />

floresta é intrínseca e nosso futuro depende da relação, que<br />

temos e teremos com a floresta. Quando me formei logo<br />

depois encaminhei meu mestrado e passei a trabalhar como<br />

professor de ensino fundamental. Ao final do mestrado<br />

trabalhei em uma consultoria e em 2008 recebi o convite da<br />

APRE. Desde então, há 15 anos concilio a docência, primeiro<br />

na PUC e depois na UFPR, e o trabalho na associação.<br />

>> A docência sempre foi um sonho?<br />

A docência é algo muito desafiador, pois ser professor é uma<br />

verdadeira vocação. Precisa-se estar lendo constantemente,<br />

se atualizando e sabendo de todas as novidades para poder<br />

ensinar. Não era um sonho, mas poder juntar a possibilidade<br />

de difundir conhecimento e continuar atuando no que<br />

gosto é muito gratificante. E claro, isso me ajuda também,<br />

How did you become interested in Forestry Engineering?<br />

Probably like many people, I started out not knowing exactly<br />

what my studies would be, but I was attracted by the<br />

fascination of the forest. When I was still in high school, I<br />

went hiking and had much contact with nature. A group of<br />

friends who participated with me in this pastime decided<br />

to study forest engineering. The first year was one that created<br />

more doubts than certainties, but in the second year<br />

of the course, I began to understand everything I could do<br />

and decided to quit my job and focus on my studies and<br />

what they could provide. What moved me the most was<br />

not so much the direct practice in the field but rather the<br />

relationship that the forest, planted or native, had on the<br />

society and the community in which it is inserted. These activities<br />

were the ones that brought me the most joy during<br />

the course and later in the profession. I must point out to<br />

the readers and my students that education provides many<br />

possibilities and directions. Graduation is the key for the<br />

professional to leave already focused on what he will do in<br />

the labor market.<br />

And your career within the profession?<br />

I started studying in 1999, and it was eye-opening, something<br />

everyone goes through. The contact with the basic<br />

subjects is very unclear without seeing the applicability of<br />

what is being learned, and today, in the role of teacher, I<br />

think it is something that we need to change. It is vital that<br />

the students feel the course material and the profession,<br />

even at the beginning of their studies. Resuming, I went<br />

through several laboratories and carried out research and<br />

internships. At the end of the course, I started to work in<br />

the Forest Benefit Laboratory (LBF), focusing on forest<br />

economics and policy, which, curiously, I coordinate with<br />

PhD Vitor Hoeflich who was my research director when I<br />

was still a student. Still, within the university, one of my<br />

biggest challenges is the lack of knowledge by the general<br />

public concerning forest engineering. For me, the area has<br />

a gigantic potential. I see engineering as a tool for social<br />

and economic development. I have this as a dogma: the<br />

Forest-based Sector, which plants, harvests, and replants<br />

trees in the same place, has a crucial role in society. The<br />

interaction of the human being with the forest is intrinsic,<br />

and our future depends on the relationship we have and<br />

will have with the forest. Soon after I graduated, I started<br />

my Master’s degree and started working as an elementary<br />

school teacher. At the end of my Master’s degree, I worked<br />

as a consultant, and in 2008, I was invited to work with<br />

Apre. Since then, for 15 years, I have been conciliating<br />

teaching, first at PUC and then at Ufpr, and working at the<br />

Association.<br />

Has teaching always been your dream?<br />

Teaching is very challenging because being a teacher<br />

is something I understand as a true vocation. You must<br />

constantly read, update yourself, and keep up with all the<br />

advances, to be able to teach about any new technologies.<br />

44 www.referenciaflorestal.com.br


ENTREVISTA<br />

pois estou sempre atualizado para o que o mercado precisa<br />

saber e posso contribuir com esse conhecimento na APRE.<br />

Além disso, tenho como avaliar e sentir como será o futuro<br />

do mercado, pois tenho contato com cada um deles antes<br />

mesmo de saírem da universidade.<br />

>> Além de dar aulas na UFPR, é diretor executivo da APRE.<br />

Como concilia as duas atividades?<br />

Uma das minhas condições ao assumir os papéis de docência<br />

e meu cargo na APRE, que comecei como técnico e hoje<br />

atuo como diretor executivo, era poder conciliar ambos, e<br />

a diretoria da associação sempre me deu total apoio para<br />

esse trabalho. Acho importante essa sinergia entre mercado<br />

de trabalho e academia, pois um é complementar ao outro.<br />

Como professor acredito que o conhecimento empírico é<br />

chave para o desenvolvimento do profissional, e o trabalho<br />

na APRE me faz ter contato com muitas empresas e posso<br />

levar para meus alunos as demandas que o mercado traz até<br />

mim. É importante ressaltar, que há um movimento mundial<br />

focado na aproximação da universidade com o mercado, por<br />

exemplo, na França as empresas buscam cursos específicos<br />

e levam esses conhecimentos para dentro das empresas. O<br />

conceito técnico, por melhor e mais baseado que seja, sem<br />

a aplicação direta, se torna apenas informação para o aluno<br />

e no mercado a informação está disponível, o importante é<br />

a aplicação desse conhecimento.<br />

>> Quanto a avaliação econômica da atividade florestal<br />

evoluiu desde o início de sua carreira profissional?<br />

A coleta de dados nunca foi tão moderna. Isso posso afirmar<br />

sem medo nenhum de errar. Quando comecei, íamos<br />

com mapas feitos em croqui, fitas métricas e cadernos para<br />

o meio da floresta. Hoje isso é uma prática arcaica. Temos<br />

aparelhos para fazer medições, mapas via satélite, monitoramento<br />

com drones e tablets que transmitem informação<br />

em tempo real. Alguns engenheiros um pouco mais antigos<br />

brincam que desse jeito logo terão que achar outra profissão,<br />

pois a diversão de ir a campo parece ter ficado para<br />

trás e ninguém mais suja as botas para fazer o inventário<br />

florestal ou o monitoramento de uma área. A demanda do<br />

mercado também mudou, pois captamos dados e precisa-<br />

It was not a dream, but joining the possibility of spreading<br />

knowledge and continuing to act in what I like is very<br />

rewarding. And of course, this helps me, too, because I am<br />

constantly updated on what the market needs to know,<br />

and I can contribute with this knowledge at Apre. In addition,<br />

I can evaluate and feel the market’s future because I<br />

have contact with it through each protagonist before they<br />

leave the university.<br />

Besides teaching at Ufpr, you are the Executive Director<br />

of Apre. How do you reconcile the two activities?<br />

One of my conditions for assuming the teaching roles and<br />

my position at Apre, where I started as a technician and<br />

now act as Executive Director, was to reconcile both, and<br />

the Board of the Association has always given me full support<br />

for this work. This synergy between the working and<br />

academic activities is vital because one complements the<br />

other. As a teacher, I believe that empirical knowledge is<br />

critical to professional development, and working at Apre<br />

allows me to have contact with many companies. I can<br />

share the problems that the market gives me with my students.<br />

It is important to note that a worldwide movement<br />

focuses on bringing the university closer to the market.<br />

For example, in France, companies seek specific courses<br />

and take this knowledge into the company. The technical<br />

concept, no matter how good and well-based it is, without<br />

direct application, becomes only information for the student,<br />

and in the market, the information is available. And<br />

the important thing is the application of this knowledge.<br />

How much has forestry activity’s economic value evolved<br />

since your professional career began?<br />

Data collection has never been more modern. This I can say<br />

without any fear of being wrong. When I started, we would<br />

go to the middle of the forest with sketch maps, tape measures,<br />

and notebooks. Today, this is an archaic practice.<br />

We have devices to make measurements, satellite maps,<br />

and monitoring with drones and tablets that transmit<br />

information in real time. Some slightly older engineers joke<br />

that this way, they will soon have to find another profession<br />

because the fun of going out into the field seems to<br />

Antigamente havia um horizonte muito maior para que<br />

alguém se tornasse muito bom em algo, hoje não há<br />

mais esse tempo<br />

46 www.referenciaflorestal.com.br


ENTREVISTA<br />

mos saber o que fazer com eles. O trabalho do engenheiro<br />

está muito mais ligado no processamento e na transformação<br />

desses dados, em informação clara e válida para transformar<br />

tudo isso em inteligência. Essa inteligência é o que<br />

precisamos para a tomada de decisão correta e melhorar o<br />

rendimento da cultura. Vivemos um momento de transição<br />

entre vivência de campo, que era muito mais intensa, para<br />

algo focado no detalhe. Um exemplo simples de como a inteligência<br />

na tomada de decisão mudou nossa realidade: em<br />

épocas de prevenção de incêndios era necessário manter<br />

olhos atentos em 90% da área plantada e uma brigada pronta<br />

para atender toda essa área. Agora podemos monitorar<br />

apenas áreas com maior risco da incidência de incêndios e<br />

dedicar uma força humana muito menor na realização desse<br />

tipo de trabalho.<br />

>> Seu doutorado trata sobre a análise direta de empresas<br />

florestais no Paraná. Quais dados mais chamaram sua<br />

atenção no decorrer da pesquisa?<br />

Em 2016 realizei uma pesquisa complexa com um número<br />

muito relevante de empresas para tentar entender como<br />

funciona a cadeia produtiva da madeira no Estado. Consegui<br />

assim levantar quais os fatores críticos e gargalos presentes<br />

que poderiam dar um panorama completo do setor. Foi<br />

muito trabalhoso, mas o resultado foi excelente. Uma das<br />

conclusões que pude chegar é de que dentro do Estado um<br />

dos melhores meios para expansão da indústria de base<br />

florestal estadual era o sistema de TIMOs (Timber Investment<br />

Management Organization), que traz investimentos do<br />

exterior e realiza um trabalho focado na produtividade e na<br />

melhor forma de estruturação do sistema de cada empresa.<br />

Esse formato sai de uma maneira verticalizada para uma<br />

visão mais horizontalizada de negócio. É uma nova forma de<br />

olhar a floresta.<br />

>> Como avalia a evolução do mercado florestal no Paraná?<br />

Por se tratar de um comparativo, vou avaliar o Estado perante<br />

o Brasil inteiro. O Paraná já tem uma característica<br />

histórica de utilização da madeira. Já tivemos aqui os ciclos<br />

econômicos, ciclo da imbuia, ciclo da erva-mate, entre outros.<br />

Existe aqui uma cultura voltada ao trabalho com essa<br />

matéria-prima. O Paraná se destaca pela produção de pinus,<br />

da maneira como é manejado, é fonte de matéria-prima<br />

para diversos ramos da cadeia produtiva suprindo diferentes<br />

mercados. A realidade que temos aqui é de todas as empresas,<br />

mesmo as verticalizadas, elas compram e vendem<br />

madeira no mercado. Isso quer dizer que internamente é<br />

fomentado um cluster pujante diversificado. Ele tem que<br />

pegar alguma coisa no subsetorial que se retroalimenta.<br />

Quando olhamos para o mercado brasileiro vemos que de<br />

cada 4 toneladas de madeira produzida, uma sai daqui. O<br />

Paraná tem esses diferenciais, que o colocam como um dos<br />

líderes nacionais desse mercado. Primeiro, uma tradição<br />

histórica do trabalho com a madeira. Temos também uma<br />

condição edafoclimática, de solo, que permite a produção.<br />

have been left behind, and no one else wants to dirty their<br />

boots to carry out the forest inventory or area monitoring.<br />

Market demand has also changed as we capture data and<br />

need to know what to do with it. The engineer’s work is<br />

much more linked to the processing and transforming of<br />

this data into clear and valid information to transform all<br />

this into intelligence. This intelligence is what we need for<br />

better decision-making and improving crop yield. We lived<br />

at a time of transition between field experience, which<br />

was much more intense, to something focused on detail.<br />

A simple example of how intelligence in decision-making<br />

has changed our reality: in times of fire prevention, it was<br />

necessary to keep a close eye on 90% of the planted area<br />

and have a brigade ready to serve this entire area. We can<br />

now monitor only those areas with a higher fire incidence<br />

risk and devote much fewer human resources to carry out<br />

this type of work.<br />

Your doctorate thesis dealt with the direct analysis of<br />

forestry companies in Paraná. What data most caught<br />

your attention during your research?<br />

In 2016, I carried out complex research on many companies<br />

to try to understand how the timber production chain<br />

works in the State. I noted the critical factors and bottlenecks<br />

that had to be included in providing a complete picture<br />

of the Sector. It was a lot of work, but the result was<br />

excellent. One of the conclusions I was able to reach is that<br />

within the State, one of the best means for the expansion<br />

of the Forest-based Sector was the system of Timber Investment<br />

Management Organizations (Timos), which acquires<br />

investments from abroad and performs the forestry activity<br />

focused on productivity and the best way to structure the<br />

system of each company. This format comes out vertically,<br />

leading to a more horizontalized view of the business. It is<br />

a new way of looking at the forest.<br />

How do you see the evolution of the forest activity in the<br />

State of Paraná?<br />

Because it is a comparative, I will evaluate the State before<br />

the whole of Brazil. The State of Paraná already has a<br />

historical characteristic of timber use. We have already<br />

gone through economic cycles, the imbuia cycle, and the<br />

yerba mate cycle, among others. There is a culture focused<br />

on working with this raw material. Paraná stands out for<br />

sustainably managed pine production, providing raw material<br />

for several areas of the production chain supplying<br />

different markets. The reality is that all companies, even<br />

verticalized ones, buy and sell timber in the market. This<br />

means that internally, a thriving, diverse cluster is being<br />

fostered. The activity takes something from the subsector<br />

and returns it. When we look at the Brazilian market, we<br />

see that for every four tons of timber produced, one comes<br />

from Paraná. Paraná has these differentials that place it as<br />

one of the national leaders in this market. Firstly, a historical<br />

tradition of woodworking. Secondly, we also have ideal<br />

edaphoclimatic soil conditions, which promote production.<br />

48 www.referenciaflorestal.com.br


ENTREVISTA<br />

Conjuntamente, temos a faculdade de engenharia florestal<br />

muito tradicional e formando profissionais há muitas décadas.<br />

A EMBRAPA Florestas (Empresa Brasileira de Pesquisa<br />

Agropecuária), em Colombo (PR), que auxilia e desenvolve<br />

pesquisa. Isso tudo coloca o Estado em um nível técnico<br />

muito alto.<br />

>> O mercado florestal cresce continuamente. A demanda<br />

por novos engenheiros tem crescido conforme o mercado?<br />

É uma verdade que tem uma condição importante incutida:<br />

mais do que a demanda por engenheiros, há uma demanda<br />

por resolvedores de problemas. Como falei antes, temos<br />

muitos dados e muita informação, mas precisamos de profissionais,<br />

que saibam resolver as demandas de campo sem<br />

internet. Muitas vezes os novos profissionais ficam presos<br />

à tecnologia e a ferramentas, sendo que não é só isso. Ter a<br />

prática, entender e trazer soluções rápidas e diretas tem um<br />

peso muito maior para o mercado. Além disso, é importante<br />

que os engenheiros tenham disposição para um desenvolvimento<br />

mais rápido dentro da profissão. Antigamente, havia<br />

um horizonte maior para que alguém se tornasse muito<br />

bom em algo, hoje não há mais esse tempo. A demanda<br />

de produtividade e de excelência trazida pelo mercado é<br />

grande, haja vista toda a tecnologia que temos em relação a<br />

maquinário, por exemplo. O novo profissional precisa estar<br />

pronto para um mercado cada vez mais acelerado e que precisa<br />

de especialistas que tomem as rédeas das situações de<br />

maneira efetiva.<br />

>> Como o poder público pode fomentar a indústria de<br />

base florestal?<br />

Quando o planejador público vê no setor de base florestal<br />

uma agenda positiva, uma ferramenta para atender o que<br />

o novo consumidor quer hoje, reciclabilidade, reutilização,<br />

novas tecnologias e afins, ele vê na indústria de base florestal<br />

uma solução. Essa visão é o que vai nos levar para frente.<br />

Quem trouxe até aqui foi a floresta, a madeira, a árvore,<br />

e essa matéria-prima quem vai levar daqui para frente?<br />

Quando o poder público vir isso como um ferramental, que<br />

ele pode atingir metas que se comprometeu, como fixação<br />

de carbono, padrões de qualidade ambientais utilizando a<br />

matéria-prima, não só a madeira propriamente dita, mas<br />

todo o benefício, que propicia a árvore, utilizando o setor<br />

florestal no sentido de produzir energia limpa, aí ele tem a<br />

possibilidade de trabalhar com o fomento da atividade. Na<br />

Europa, existem regras que forçam a utilização de madeira<br />

em construção de prédios públicos para garantir um estoque<br />

de carbono reforçado. Podemos trazer e traçar metas semelhantes<br />

para o Brasil. Isso fortaleceria a demanda por madeira<br />

e ajudaria na construção de um futuro mais sustentável.<br />

>> A silvicultura é uma das bases para o desenvolvimento<br />

da economia verde?<br />

Não tenho dúvida disso. O mundo não tem dúvida disso.<br />

Diversos órgãos falam que a nossa saída é plantar mais<br />

árvores, seja nas cidades ou no campo. À medida que se<br />

Thirdly, a traditional forest engineering faculty that has<br />

trained professionals for decades. Fourthly, the Brazilian<br />

Agricultural Research Corporation (Embrapa Forests), located<br />

in Colombo (PR), assists and develops research. This<br />

all puts the State at a very high technical level.<br />

The forestry activity is continuously growing. Has the<br />

demand for new engineers developed with the activity?<br />

This truth underlies a more fundamental condition: more<br />

than the demand for engineers, there is a demand for<br />

problem solvers. As I said before, we have a lot of data and<br />

information, but we need professionals with the know-how<br />

to solve the demands of the field without the Internet.<br />

Often, new professionals are stuck in using technology<br />

and tools, and that is not all. Having the practice, understanding,<br />

and providing quick and direct solutions has a<br />

much greater weight for the market. In addition, engineers<br />

must have the disposition for faster development within<br />

the profession. In the past, It took longer for someone to<br />

become very good at something. Today, there is no longer<br />

time for this. The demand for productivity and excellence<br />

sought by the market is enormous, given all the technology<br />

we have concerning machinery, for example. The new<br />

professional needs to be ready for an increasingly changing<br />

market that needs specialists who effectively take the reins<br />

of situations.<br />

How can the Government help foster the Forest-based<br />

Sector?<br />

When the public planner looks at the Forest-based Sector,<br />

he sees a positive agenda, a tool to meet what the new<br />

consumer wants today, recyclability, reuse, new technologies,<br />

and the like; he sees the Forest-based Sector as a<br />

solution. That view is what is going to move us forward.<br />

What led us up to now was the forest, timber, and trees,<br />

and will this raw material continue to provide leadership?<br />

When the Government sees this as a tool that can help<br />

it achieve goals that it has committed to, such as carbon<br />

fixation, environmental quality standards using the raw<br />

material, not only the timber itself, and all the benefits<br />

that the tree provides, using the Forest Sector to produce<br />

clean energy, then it must realize it must work to promote<br />

the activity. In Europe, there are rules that require the<br />

use of wood in constructing public buildings to ensure a<br />

reinforced carbon stock. We can set similar goals for Brazil.<br />

This would strengthen the demand for timber and help<br />

build a more sustainable future.<br />

Is forestry one of the foundations for developing the<br />

green economy?<br />

I do not doubt this. The world does not doubt this. Several<br />

agencies say that our way to a green economy is to plant<br />

more trees in the cities or the countryside. As you provide<br />

a product that is produced sustainably in the same area<br />

where the raw material is cultivated, processed, managed<br />

for 7, 12, 15, or 20 years, and harvested, and, in its place,<br />

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ENTREVISTA<br />

fornece um produto que é produzido de forma sustentável,<br />

que na mesma área ele é plantado, é trabalhado, é manejado<br />

durante 7, 12, 15, 20 anos, é cortado e no mesmo lugar<br />

é plantada outra árvore, que vai ficar esse período, ele traz<br />

benefícios ambientais para a atividade. Quando o consumidor<br />

busca o diferencial na questão ambiental, a madeira<br />

se torna como uma saída para quem busca um consumo<br />

sustentável. Não existe produção sustentável sem consumo<br />

sustentável. Vemos um direcionamento da sociedade na<br />

exigência, na solicitação desse tipo de conduta. Quando se<br />

fala em ambiental, ou no impacto ambiental, imagine que é<br />

uma equação com diversas variáveis, como: renovabilidade,<br />

impacto na produção no que tange gasto de energia, utilização<br />

de água, solo, reciclabilidade, a emissão ou a fixação de<br />

carbono, entre outros. Daí sim tudo isso está alinhado.<br />

>> Como docente, qual sua maior realização dentro da sala<br />

de aula?<br />

Minha maior realização não está na sala de aula, está bem<br />

longe dela. Quando encontro ex-alunos em grandes empresas<br />

e realizando grandes projetos, isso sim me dá a sensação<br />

de dever cumprido. Quando vou a eventos ou encontro fora<br />

da sala e os vejo mais do que bem colocados, desenvolvendo<br />

um bom trabalho, isso me deixa muito feliz.<br />

>> Qual sua visão para a o futuro da indústria de base florestal<br />

brasileira?<br />

No curto prazo acredito que vamos passar por uma desaceleração,<br />

a longo prazo acredito que é uma saída para o<br />

Brasil se destacar em nível mundial. O Brasil pode protagonizar<br />

essa nova economia, essa bioeconomia, através das<br />

suas florestas plantadas e nativas, através da gestão desses<br />

dois ativos ambientais. O Brasil pode ser a maior potência<br />

econômica florestal do mundo, porque se quiserem colocar<br />

a questão da produtividade junto à preservação, temos metade<br />

do país ainda coberto por floresta nativa, que pode ser<br />

manejada e ser mantida em pé. Por outro lado, temos uma<br />

tecnologia de silvicultura, de produção florestal, que é uma<br />

das mais desenvolvidas do planeta. O que eleva a produção<br />

competitiva de produtos, tanto internamente, como pode<br />

prover essas soluções ambientais em âmbito mundial.<br />

another tree is planted, which will remain for this long period,<br />

it brings environmental benefits to the activity. When<br />

the consumer seeks the differential in the environmental<br />

issue, the forest becomes an outlet for those who seek sustainable<br />

consumption. There is no sustainable production<br />

without sustainable consumption. We see society moving<br />

in this direction in demand, requesting this type of conduct.<br />

When discussing the environment or environmental impact,<br />

imagine that it is an equation with several variables,<br />

such as renewability, impact on production concerning<br />

energy expenditure, water use, soil, recyclability, emission,<br />

or carbon fixation. Hence, everything is aligned.<br />

As a teacher, what is your greatest accomplishment within<br />

the classroom?<br />

My greatest accomplishment isn’t in the classroom. It’s<br />

outside it. Meeting former students in large companies carrying<br />

major projects gives me a sense of accomplishment.<br />

When I go to events or meet outside the room and see<br />

them more than well-placed, doing good work, it makes<br />

me very happy.<br />

What do you see ahead for the Brazilian Forest-based<br />

Sector?<br />

In the short term, we will go through a slowdown; in<br />

the long term, I believe it is a way for Brazil to stand out<br />

globally. Brazil can play a leading role in this new economy,<br />

this bioeconomy, through its planted and native forests<br />

and through the management of these two environmental<br />

assets. Brazil can become the most significant forest economic<br />

power in the world because if you want to put the<br />

issue of productivity together with preservation, we have<br />

half of the Country still covered by native forest, which can<br />

be managed and kept standing. On the other hand, we<br />

have a forestry production technology that is one of the<br />

most developed on the planet. This raises the competitive<br />

production of products domestically and can provide environmental<br />

solutions worldwide.<br />

Quando encontro ex-alunos em grandes empresas e<br />

realizando grandes projetos, isso sim me dá a sensação<br />

de dever cumprido<br />

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COLUNA<br />

Orientações para o<br />

abastecimento seguro<br />

da motosserra (parte 1)<br />

Gabriel Dalla Costa Berger<br />

Engenheiro <strong>Florestal</strong> e Segurança do Trabalho<br />

Doutorando em Engenharia Agrícola<br />

gabrielberger.com.br<br />

gabriel@gabrielberger.com.br<br />

Foto: divulgação<br />

Queimaduras, explosões, alergias e contaminação do solo<br />

são alguns dos riscos ao abastecer a motosserra<br />

Amotosserra é uma máquina amplamente<br />

utilizada em operações florestais, sendo<br />

indicada para corte e poda de árvores, rebaixamento<br />

de tocos e até para o corte de<br />

lenha. É necessária muita atenção durante a<br />

operação, especialmente no processo de abastecimento e<br />

reabastecimento da máquina.<br />

Nessa fase do trabalho, podem ocorrer muitos danos<br />

à saúde do operador, desde alergias, devido ao contato da<br />

gasolina com a pele, até acidentes, como queimaduras e<br />

explosões. Por isso é muito importante ter conhecimento<br />

para operar a motosserra e realizar práticas seguras ao<br />

abastecer a máquina.<br />

Nessa edição, o Leitor confere as primeiras orientações<br />

essenciais para um correto e seguro abastecimento da<br />

motosserra.<br />

1. Escolha do local adequado<br />

Antes de iniciar o processo de abastecimento, deve-<br />

-se escolher um local seguro, plano e livre de quaisquer<br />

obstáculos. É fundamental que o abastecimento não seja<br />

realizado exatamente no local do uso da motossera e que<br />

a máquina nunca seja colocada em funcionamento no<br />

mesmo local onde foi realizado o abastecimento. Esses cuidados<br />

devem ser adotados para evitar o acúmulo de vapor<br />

e de gases na atmosfera. Também não se deve abastecer<br />

próximo a fontes de calor e faísca, por isso é expressamente<br />

proibido abastecer próximo a cigarro aceso. O operador<br />

sempre deve escolher um espaço<br />

aberto e com boa ventilação<br />

para realizar o abastecimento.<br />

corrente em abundância e realizar a substituição da vestimenta<br />

molhada.<br />

3. Abastecimento da motosserra<br />

Para realizar o abastecimento, é preciso desligar a motosserra<br />

e colocá-la com o bocal para cima. Nem sempre<br />

há a possibilidade de esperar a máquina esfriar, portanto<br />

é fundamental observar a seguinte orientação: nunca<br />

movimentar o misturador ou o recipiente que contém<br />

o combustível por cima da máquina, sempre abastecer<br />

trazendo o recipiente pelo lado do cabo traseiro. Dessa<br />

forma, reduz-se o risco de ocorrerem respingos em partes<br />

quentes da máquina, como o silenciador, o cilindro ou<br />

ainda o volante magnético.<br />

4. Utilização de recipientes adequados<br />

É fundamental utilizar recipientes aprovados para<br />

armazenar e transportar gasolina/combustível, ou aqueles<br />

específicos dos fabricantes das motosserras. Nunca se<br />

deve reaproveitar embalagens que tenham sido usadas<br />

anteriormente para armazenamento de produtos de limpeza,<br />

químicos ou ainda de veneno. O combustível armazenado<br />

nessas embalagens pode trazer prejuízos para o<br />

carburador e o motor da motosserra.<br />

Na próxima edição falaremos de mais cinco orientações<br />

essenciais para um correto e seguro abastecimento<br />

da motosserra. Não perca!<br />

2. Utilização do EPI (equipamento<br />

de proteção individual)<br />

Mesmo durante o abastecimento,<br />

é muito importante<br />

utilizar vestimentas adequadas,<br />

sobretudo luvas, óculos e respiradores<br />

de segurança. Deve-se<br />

priorizar roupas compridas, protegendo<br />

toda a pele do operador.<br />

Se por ventura a gasolina entrar<br />

em contato com a pele, é preciso<br />

lavar a região afetada com água<br />

Foto: divulgação<br />

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PRINCIPAL<br />

CICLO<br />

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manutenção de<br />

estradas, preparo de<br />

solo, plantio, colheita<br />

e baldeio no campo<br />

ou pátio, além de<br />

serviços de pós-venda<br />

Fotos: divulgação e Malinovski<br />

Setembro 2023<br />

57


PRINCIPAL<br />

O<br />

ciclo florestal é longo e complexo. O processo de<br />

produção da matéria-prima da indústria de base<br />

florestal é cheio de minúcias e a demanda por aumento<br />

de produtividade se tornou o grande desafio<br />

para fabricantes de equipamentos. Estar presente<br />

do plantio ao transporte das árvores é algo que poucos podem<br />

oferecer. A Komatsu Forest está nesse seleto grupo e atualizou<br />

seu catálogo de equipamentos para se tornar a primeira empresa<br />

a ter a cobertura completa de máquinas e serviços no segmento<br />

da cadeia florestal brasileira.<br />

Quem visitou o estande da Komatsu Forest na ExpoForest 2023,<br />

pôde conhecer de perto cada uma das soluções trazidas pela empresa.<br />

Com mais de 20 mil m2 (metros quadrados), a experiência<br />

no estande contava com uma visita guiada que passava por todos<br />

os passos do ciclo florestal, preparação do solo, plantio, corte e<br />

baldeio, e depois conhecia o equipamento Komatsu e as soluções<br />

de pós-venda, que operam em conjunto com a respectiva atividade.<br />

Ainda, completando a necessidade de máquinas utilizadas<br />

nas atividades de campo e indústria, apresentou equipamentos<br />

destinados a fabricação de estradas e manejo de toras em pátio.<br />

Eduardo Nicz, diretor-presidente da Komatsu Forest Brasil,<br />

destacou que o formato da feira permitiu mostrar tudo que os<br />

equipamentos Komatsu oferecem, que vão muito além da alta<br />

performance já reconhecida pelo mercado. “Nossas máquinas têm<br />

como diferencial em tecnologia sistemas de gestão de frotas inteligentes,<br />

com comparativos de benchmarking de operadores para<br />

melhorar o desempenho de toda a operação e, consequentemente,<br />

resultados do cliente”, valoriza Eduardo.<br />

LANÇAMENTOS E NOVIDADES<br />

Os dois grandes destaques da Komatsu desse novo momento de<br />

cobertura completa do ciclo florestal da empresa estão em momentos<br />

bem distintos. A plantadeira PC210 P12B abre portas para mais<br />

eficiência no processo de plantio. A PC210 Planter é apresentada<br />

pela Komatsu como uma solução perfeita para o mercado de silvicultura<br />

de precisão em área declivosa e em condições severas de<br />

solo e manejo. A Planter comtempla a PC210, que é uma máquina<br />

classe de 20 toneladas da linha Komatsu 10 de alta performance<br />

com o cabeçote Komatsu Bracke modelo P12B, foi desenvolvida<br />

exclusivamente para operação no mercado brasileiro. Um dos<br />

principais diferenciais do conjunto é a preparação para atuar em<br />

24h (horas). O equipamento efetua seis operações simultâneas<br />

e conjugadas: preparo de solo, preparo da bacia e cova, plantio,<br />

fertilização, irrigação e geoposicionamento da muda. Esse último<br />

é aliado a um sistema de telemetria via satélite e assistente de<br />

plantio, que indica o local exato para plantar a muda.<br />

58 www.referenciaflorestal.com.br


O segundo é o Feller Buncher Komatsu Timberpro 775D, um<br />

equipamento de colheita Full Tree (árvore inteira) de alta produção,<br />

que corta a árvore inteira e deixa em feixes no talhão para a<br />

próxima operação. Essa é a primeira vez que esse equipamento é<br />

trazido ao Brasil. É um equipamento já consolidado no mercado<br />

norte americano devido as condições mais severas presentes nas<br />

operações florestais da região. Ideal para operação em declives, o<br />

Timberpro 775D chegou para completar o portfólio de Feller Buncher,<br />

da Komatsu, que ainda não contava com um equipamento<br />

desse perfil em sua linha de produtos.<br />

Outros equipamentos foram adicionados ao catálogo Komatsu<br />

na feira. Na preparação do solo, o modelo Trator Subsolador D155<br />

é um imponente trator de esteira com alta eficiência energética<br />

montado com uma lâmina V-Shear e um escarificador para fazer<br />

os trabalhos mais severos. O cabeçote 370E, que comemorou 20<br />

anos de atividade no Brasil, é um dos preferidos do mercado e um<br />

dos mais tradicionais equipamentos Komatsu para descascamento<br />

de eucalipto, recebeu uma versão atualizada e melhorada para se<br />

manter como um sinônimo de produtividade. Além dele, o Forwarder<br />

875 (18 toneladas) e 895 nas versões 6WD e 8WD (para<br />

até 22 toneladas), também receberam melhorias apresentadas<br />

durante a feira.<br />

O C164 é um cabeçote ágil e preciso na medição de comprimento<br />

de toras, que vem para o Brasil para atender a necessidade<br />

do mercado em árvores de grande porte, detalhe foi pensado para<br />

se ter o melhor aproveitamento mesmo nas árvores de fuste mais<br />

difíceis de contornar. Esse cabeçote é novidade para atender um<br />

nicho de mercado que havia uma lacuna, por questão de porte de<br />

floresta e voltado para região sul (PR, SC e RS). Não é um cabeçote<br />

descascador.<br />

Harvester 931 XC com guincho, lançado no ano passado, e a<br />

versão 6WD, além de máquinas da Linha Amarela (pá carregadeira<br />

WA200, trator de esteira D51 e a moto niveladora GD655), de apoio<br />

à operação florestal, estavam em exibição no estande para que<br />

todos pudessem ver de perto os detalhes de cada equipamento.<br />

O objetivo das demonstrações das máquinas durante o Komatsu<br />

Extreme Show, onde o ciclo completo da floresta era demonstrado<br />

com a operação dos equipamentos na área de exposição, foi apresentar<br />

todas as soluções da Komatsu. Os visitantes também puderam<br />

conhecer uma sala exclusiva com simuladores e programas de<br />

“Nossas máquinas têm como<br />

diferencial em tecnologia<br />

sistemas de gestão de frotas<br />

inteligentes, com comparativos de<br />

benchmarking de operadores para<br />

melhorar o desempenho de toda<br />

a operação e, consequentemente,<br />

resultados do cliente”<br />

Eduardo Nicz, diretor-presidente da<br />

Komatsu Forest Brasil<br />

Setembro 2023<br />

59


PRINCIPAL<br />

treinamento, que passam a sensação real da<br />

operação florestal para quem está na cadeira.<br />

“O setor florestal brasileiro é referência no<br />

mercado mundial e a Komatsu Forest está<br />

investindo em trazer e inovar com produtos<br />

que atendam todo o nicho de operações de<br />

colheita e plantio existentes no Brasil”, destacou<br />

Carlos Borba, Gerente Geral de Marketing<br />

e Sales, da Komatsu.<br />

Em conjunto com as máquinas e soluções<br />

de serviços oferecidos pela Komatsu, a empresa<br />

oferece, ainda, um canal próprio para<br />

a negociação e compra dos equipamentos:<br />

o Banco Komatsu. A instituição entra como<br />

um facilitador e oferece condições exclusivas<br />

para que os compradores possam adquirir as<br />

máquinas Komatsu no Brasil.<br />

KOMATSU SCHOOL<br />

A Komatsu trabalha para assegurar um futuro promissor, abundante<br />

e justo onde pessoas, negócios e o planeta se desenvolvam<br />

juntos. A empresa promove desenvolvimento das pessoas e suas<br />

habilidades para as profissões do futuro, com objetivo de capacitar,<br />

distribuir conhecimento e criar oportunidades de geração de emprego<br />

e melhor qualidade de vida para as pessoas e comunidades<br />

onde a Komatsu atua. Apenas um exemplo dentre tantas ações<br />

de ESG realizadas pela empresa no segmento florestal brasileiro<br />

é o centro de treinamento especializado. O Komatsu School, ou<br />

escola Komatsu, tem como objetivo capacitar e desenvolver profissionalmente<br />

os operadores e mecânicos de máquinas florestais<br />

por meio de treinamentos práticos e especializados. Um ponto de<br />

grande relevância da escola Komatsu está em sua abertura para o<br />

grande público: pessoas interessadas, mas que ainda não trabalham<br />

na área, poderão fazer parte da escola e ingressar nesse mercado<br />

já com conhecimento teórico e prático de uma operação florestal.<br />

Marcelo Narciso, gerente de pós-venda da Komatsu Forest<br />

explica que os treinamentos contam com ferramentas especializadas,<br />

trazendo também habilidades relevantes, que promovam o<br />

crescimento pessoal e profissional dos participantes, fortalecendo<br />

o segmento florestal e toda a sociedade onde a empresa atua.<br />

“Vamos oferecer um ambiente de aprendizado colaborativo, buscando<br />

o fortalecimento do segmento florestal como um todo e,<br />

claro, impulsionar o sucesso dos nossos clientes”, destaca Marcelo.<br />

Ao todo, serão sete tipos de cursos oferecidos e, para ingresso<br />

na Komatsu School, o aluno precisa ter no mínimo 16 anos de<br />

idade e ensino fundamental completo. Os cursos são divididos em<br />

níveis (básico, intermediário e avançado) e serão lançados de forma<br />

semestral, com duração de 40h a 160h. O calendário dos treinamentos<br />

será divulgado em setembro e as aulas serão presenciais,<br />

na Komatsu School, que será inaugurada neste mês, em Pinhais<br />

(PR), com possibilidade de algumas delas serem online.<br />

PÓS-VENDA, SERVIÇOS E TECNOLOGIA<br />

O TCK (Telemetria e Conectividade Komatsu) foi apresentado<br />

como um dos grandes diferenciais de atendimento da empresa.<br />

O TCK desenvolve tecnologias de acompanhamento de produtividade<br />

dos equipamentos, trazendo informações em tempo real de<br />

produtividade na operação florestal. O objetivo do TCK é antecipar<br />

situações e não apenas reagir e trazer soluções quando a demanda<br />

aparece, criando uma base de dados completa sobre a operação e<br />

informações de cada equipamento. O TCK é um serviço completo<br />

de monitoramento que oferece aos clientes envio de alertas e<br />

relatórios personalizados de acordo com a necessidade do cliente.<br />

Os dois sistemas utilizados para esses fins são o Komtrax e o Maxi-<br />

Fleet, softwares que atualizam constantemente os dados de cada<br />

máquina, acompanhando produtividade por período, necessidade<br />

de manutenção preventiva ou corretiva, mapeamento da área de<br />

operação, consumo de combustível, carga de trabalho, entre outros.<br />

Através desses dados são oferecidos ao cliente especificidades para<br />

cada processo executado.<br />

Além disso, hoje a Komatsu se orgulha de realizar suporte do<br />

modelo full service como uma das marcas de sua dedicação ao<br />

mercado brasileiro. São mais de 30 anos somados de trabalho dedicado<br />

ao mercado florestal brasileiro, aliado a muita cooperação<br />

com clientes e profissionais, que impulsionaram o desenvolvimento<br />

da mecanização do setor.<br />

60 www.referenciaflorestal.com.br


Para atendimento de peças e serviços, a empresa conta com 13<br />

filiais espalhadas pelo Brasil, 50 profissionais de assistência técnica,<br />

dentre técnicos de aplicação de produto e técnicos de manutenção,<br />

que distribuídos no Brasil, realizam entrega técnica, treinamentos<br />

e atendem as demandas dos clientes com maestria.<br />

Além dessa disponibilidade física, a Komatsu oferece o sistema<br />

ARK (Assistência Remota Komatsu), para atender clientes à distância<br />

e sanar situações de maneira rápida e eficiente. Outro serviço<br />

relacionado ao pós-venda é o Komatsu Forest Care, programa de<br />

manutenção preventiva gerido pela Komatsu Forest, no qual o<br />

cliente não se preocupa com a manutenção da máquina e prioriza<br />

o próprio negócio.<br />

Em peças de reposição, a Komatsu Forest possui um estoque<br />

exclusivo de equipamentos florestais, para atender com prontidão<br />

e eficiência os clientes. O seu centro de distribuição de peças<br />

localizado em Pinhais, que garante qualidade no atendimento de<br />

peças, terá um novo e moderno local a partir de outubro deste ano,<br />

com 9 mil m2 de área e armazenamento vertical, exclusivo para<br />

peças dos equipamentos florestais e atendimento as demandas<br />

de crescimento do mercado. Já na engenharia, a Komatsu Forest<br />

possui uma extensão da fábrica em sua sede, chamada de Centro<br />

Técnico do Brasil – BTC, onde os projetos de melhorias, customizações<br />

e adaptações para atender o mercado tropical, são realizados<br />

em contato direto com os centros técnicos da Suécia e do Japão,<br />

garantindo que os processos sigam os padrões de qualidade da<br />

empresa. Na mesma localização, visando ser ainda mais eficiente,<br />

está sendo inaugurada uma nova área física de linha de produção<br />

“O pós-venda é o mais importante.<br />

Investir na base que suporta os<br />

equipamentos, seja no campo, ou<br />

remotamente, é o que garante que<br />

todo potencial da máqiuna vai ser<br />

realmente aproveitado e o cliente<br />

vai ter satisfação em nos ver como<br />

parceiro de negócio”<br />

Carlos Borba, Gerente Geral de Marketing e<br />

Sales da Komatsu<br />

para aferir os processos de adequação das máquinas às normas e<br />

particularidades de cada cliente.<br />

“O pós-venda é o mais importante. Investir na base que suporta<br />

os equipamentos, seja no campo, ou remotamente, é o que garante<br />

que todo potencial da máquina vai ser realmente aproveitado, e<br />

o cliente vai ter satisfação em nos ver como parceiro de negócio.<br />

Trabalhamos para que as pessoas do time percebam a importância<br />

de atender bem e prontamente, de ser eficiente, para garantir os<br />

resultados de nossos clientes e ter a recompensa de uma parceria<br />

de longo prazo”, ressalta Carlos Borba.<br />

A Komatsu Forest possui no departamento de pós-vendas<br />

mais de 110 colaboradores e entende que são as pessoas o maior<br />

bem para o sucesso do seu negócio, colocando o cliente como o<br />

centro de atuação. Com humildade e a experiência, seguindo os<br />

princípios do Komatsu Way, a empresa se alicerça investindo no<br />

desenvolvimento das pessoas para acompanhar os produtos, que<br />

em uma gestão participativa, diversa e inovadora, acredita que fazer<br />

o básico com qualidade entrega resultado e garante a dominância<br />

dos patamares mais complexos de inovação e tecnologia.<br />

Setembro 2023<br />

61


PESQUISA<br />

Sob<br />

MEDIDA<br />

Pesquisa seleciona árvores para a indústria<br />

moveleira do Ceará de acordo com as<br />

características de clima de solo do Estado<br />

Fotos: REFERÊNCIA e divulgação<br />

62 www.referenciaflorestal.com.br


B<br />

oa parte do Estado do Ceará apresenta forte<br />

insolação, baixas precipitações, solos arenosos<br />

e ventos fortes. Nesse ambiente parecia<br />

improvável produzir madeira de qualidade<br />

para atender aos padrões da indústria<br />

moveleira ou para produzir energia. Mas, os cientistas da<br />

EMBRAPA estão mostrando que é possível plantar florestas<br />

nessas condições. Projeto iniciado há 12 anos, conduzido<br />

em Acaraú (CE), pela EMBRAPA (Empresa Brasileira<br />

de Pesquisa Agropecuária) Agroindústria Tropical e pela<br />

EMBRAPA Florestas (PR), avaliou 39 espécies no total, 29<br />

nativas e 10 exóticas, além de 6 híbridos de eucaliptos, e<br />

mostrou as que mais se adaptaram à região.<br />

A líder da ação, a pesquisadora da EMBRAPA Diva<br />

Correia, conta que o material tem potencial para aproveitamento<br />

na indústria de móveis, energia e também<br />

para outros fins como a produção de mel, arborização,<br />

recuperação de áreas degradadas, na construção civil ou<br />

como alternativa de componente florestal em sistemas<br />

de ILPF (integração lavoura-pecuária e floresta). “Várias<br />

espécies e clones de eucaliptos apresentaram ótima resposta<br />

para adaptação”, destaca Diva.<br />

A ideia dos pesquisadores é ter recomendações de<br />

espécies florestais para diferentes regiões do Ceará. O<br />

primeiro experimento foi instalado em 3 ha (hectares) de<br />

área de irrigação do DNOCS (Departamento Nacional de<br />

Setembro 2023<br />

63


PESQUISA<br />

Obras Contra as Secas), na zona rural de Acaraú, em área<br />

limítrofe com o município de Marco (CE). Com 3 anos<br />

de instalação, foi realizada a primeira etapa de seleção e<br />

as espécies com boa adaptação às condições da região<br />

avançaram para novas etapas de experimentação, com<br />

novos ensaios experimentais envolvendo seleção de matrizes<br />

de espécies nativas, espaçamentos e testes clonais<br />

em eucaliptos, além de estudos de qualidade da madeira<br />

e aproveitamento de resíduos para o desenvolvimento<br />

de novos materiais.<br />

Atualmente, além do experimento instalado em Acaraú,<br />

existem testes em Tabuleiro do Norte (na chapada<br />

do Apodi), em Aracati, em Marco, em Pacajus e Quixeramobim,<br />

no Sertão Central do Ceará. Ao todo, estão em<br />

avaliação 85 clones de eucaliptos, além de 24 espécies<br />

nativas e 9 exóticas.<br />

João Alencar, pesquisador que atua no projeto, afirma<br />

que os clones de eucaliptos são muito promissores,<br />

por seu rápido crescimento e adaptabilidade às condições<br />

de solo e clima da região e apresentam potenciais<br />

de uso para móveis e energia. “Entre as espécies nativas<br />

avaliadas existem várias que têm bom desenvolvimento<br />

e, assim como os clones de eucaliptos, têm potencial<br />

para produção de móveis, geração de energia, bem como<br />

serem utilizadas na reposição florestal, apicultura, componente<br />

florestal em sistemas integrados, entre outros<br />

usos”, relata João.<br />

O pesquisador da EMBRAPA Alisson Santos salienta a<br />

Entre as espécies nativas avaliadas<br />

existem várias que têm bom<br />

desenvolvimento e, assim como os<br />

clones de eucaliptos, têm potencial<br />

para produção de móveis, geração de<br />

energia, bem como serem utilizadas<br />

na reposição florestal, apicultura,<br />

componente florestal em sistemas<br />

integrados, entre outros usos<br />

João Alencar, pesquisador do projeto<br />

64 www.referenciaflorestal.com.br


CABEÇOTE FLORESTAL<br />

PROJETADO PARA<br />

FACILITAR A OPERAÇÃO E<br />

GARANTIR EFICIÊNCIA E<br />

PRODUTIVIDADE AOS<br />

CLIENTES QUE TRABALHAM<br />

COM FLORESTAS DE PINUS<br />

OU EUCALIPTO, O<br />

EQUIPAMENTO ALIA<br />

INOVAÇÃO E TECNOLOGIA.<br />

A ROBUSTEZ,<br />

ATRELADA À LEVEZA<br />

FAZ COM QUE O<br />

CABEÇOTE H61<br />

ALCANCE ALTA<br />

PERFORMANCE,<br />

AGILIDADE E<br />

PRECISÃO NO CORTE,<br />

AGREGANDO CADA<br />

VEZ MAIS NO DIA A<br />

DIA DA OPERAÇÃO<br />

FLORESTAL.<br />

SUA MÁQUINA NÃO<br />

PODE PARAR!<br />

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PESQUISA<br />

importância de se fazer outros estudos e ampliar a base<br />

genética testada em solo cearense. Alisson declara que<br />

o projeto é inovador e havia pouca informação sobre o<br />

plantio de espécies florestais no Ceará. “É preciso uma<br />

base genética forte no Estado para, a partir daí, fazer seleção”,<br />

alerta Alisson.<br />

LONGO PRAZO<br />

O pesquisador explica que esse tipo de estudo<br />

é demorado e nem tudo o que aparenta ser bom no<br />

início proporciona resultados satisfatórios no fim dos<br />

estudos. Algumas das espécies avaliadas em Acaraú se<br />

desenvolveram bem nos primeiros anos, mas acabaram<br />

morrendo. Por outro lado, espécies que inicialmente têm<br />

um desenvolvimento mais lento e requerem cuidados<br />

diferenciados podem apresentar resultados satisfatórios<br />

ao longo do estudo. “Se fosse considerado apenas o desempenho<br />

inicial, muitas dessas espécies poderiam ser<br />

descartadas no início”, pondera Alisson.<br />

Os estudos contaram inicialmente com recursos do<br />

BNB (Banco do Nordeste) e, desde o início até o momento<br />

atual, com aporte de recursos da ADECE (Agência de<br />

Desenvolvimento do Estado do Ceará), além de recursos<br />

da própria EMBRAPA. São, ainda, parceiros da iniciativa:<br />

o SINDIMÓVEIS (Sindicato das Indústrias do Mobiliário no<br />

Estado do Ceará), SINDSERRARIAS (Sindicato da Indústria<br />

de Serrarias, Carpintarias, Tonoarias, Madeiras Laminada<br />

e Compensada do Ceará), o DNOCS, o INDI (Instituto de<br />

Desenvolvimento Industrial), organismo do Sistema FIEC<br />

(Federação das Indústrias do Estado do Ceará), a FAMA<br />

(Fabricantes Associados de Marco), e as empresas Copan/J.Macêdo,<br />

Jacauna, Nova Agro, ECO Empreendimentos<br />

e Canafístula.<br />

CONHECIMENTO E BANCO GENÉTICO DE<br />

ÁRVORES<br />

No município de Marco, em área da empresa Jacauna,<br />

foi instalado um teste com o objetivo de ampliar a<br />

seleção de clones de eucalipto (60 híbridos). Em outro<br />

estudo, conduzido na estação experimental da EMBRAPA<br />

em Pacajus, está em avaliação o espaçamento ideal para<br />

o plantio de duas espécies nativas que demonstraram<br />

bom desempenho no primeiro experimento implantado<br />

em Acaraú: angico e jatobá.<br />

A expectativa é testar outras duas espécies nativas<br />

(pau d’arco-roxo e sobrasil) na área e coletar informações<br />

importantes para condução de plantios comerciais. Os<br />

pesquisadores pretendem formar um banco de material<br />

genético dessas espécies, tendo em vista que as sementes<br />

utilizadas no experimento vieram de várias regiões<br />

do Estado e foram coletadas de árvores consideradas<br />

matrizes, pelas suas ótimas características visuais e de<br />

sanidade.<br />

Além desses estudos, estão em condução experimen-<br />

66 www.referenciaflorestal.com.br


A EMEX Brasil é uma empresa que<br />

representa e comercializa produtos<br />

para as áreas de colheita e transporte<br />

florestal de marcas reconhecidas<br />

internacionalmente pela qualidade, alta<br />

resistência, segurança na operação e<br />

tecnologia. Equipamentos e produtos<br />

certificados garantem o controle de<br />

processo comprovado no desenvolvimento<br />

das melhores soluções para o seu<br />

negócio florestal.<br />

O<br />

da questão<br />

em transporte<br />

de carga florestal!<br />

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PESQUISA<br />

tos em Aracati e em Tabuleiro do Norte. No primeiro, em<br />

parceria com a empresa Copan, do grupo empresarial<br />

J.Macêdo, estão em teste, há 5 anos, 33 clones de eucalipto<br />

e, há 3 anos, 15 espécies nativas. O objetivo principal<br />

do estudo é avaliar a madeira para energia, além de<br />

um possível componente florestal num sistema de ILPF.<br />

Em Tabuleiro do Norte estão em avaliação 60 clones de<br />

eucalipto, em fazenda da empresa Nova Agro, também<br />

com foco na produção de biomassa para energia.<br />

Em Quixeramobim, região central do estado, os<br />

pesquisadores iniciaram um estudo para avaliar uma população<br />

de mogno africano (Khaya senegalensis), como<br />

parte das atividades de um projeto demandado pela SDE<br />

(Secretaria do Desenvolvimento Econômico) do Estado<br />

do Ceará, com o objetivo de avaliar a adaptabilidade e<br />

selecionar indivíduos superiores nas condições edafoclimáticas<br />

da região.<br />

MADEIRA PARA MÓVEIS EM MARCO<br />

A ideia de testar a produção madeireira no Ceará surgiu<br />

a partir de um problema enfrentado pelos produtores<br />

de móveis do município de Marco, o oitavo polo moveleiro<br />

do país, mas que fica distante das regiões produtoras<br />

de matéria-prima. Toda a madeira utilizada é oriunda das<br />

regiões sudeste e norte e havia uma esperança de que os<br />

resultados dos estudos pudessem justificar uma produção<br />

comercial local.<br />

As 50 empresas existentes na região exportam para<br />

diversos países, geram 2 mil empregos diretos, mas padecem<br />

da distância dos principais fornecedores de matéria-prima.<br />

O setor demanda mais de 1,5 mil m3/mês (metros<br />

cúbicos por mês) de madeira vindas da Amazônia e<br />

de florestas plantadas do sudeste. O tempo e custo de<br />

transporte da madeira são gargalos à sustentabilidade da<br />

produção de móveis desse APL (Arranjo Produtivo Local)<br />

do município. “As baixas precipitações e os ventos fortes<br />

no início do desenvolvimento das árvores foram os principais<br />

problemas enfrentados”, esclarece João Alencar.<br />

O sucesso do experimento repercutiu no setor produtivo.<br />

Uma das empresas, o Grupo Jacauna, já tem implantados<br />

mais de 2 mil ha e deve implantar 5 mil ha até<br />

2025. Charles Costa, engenheiro florestal da empresa,<br />

revela que no início não acreditava no sucesso da empreitada.<br />

“A primeira vez em que visitei a região, refuguei<br />

o projeto e disse que não ia dar certo”, lembra Charles.<br />

68 www.referenciaflorestal.com.br


TRABALHO DE CAMPO<br />

Time de<br />

ELITE<br />

Paraná cria grupo técnico para proteger<br />

os cultivos florestais do Estado<br />

Fotos: divulgação<br />

Amadeira representa o terceiro produto<br />

de exportação do agronegócio<br />

paranaense, com área total plantada<br />

superior a 1,1 milhão de ha (hectares),<br />

que produz, em média, 116,6 m3<br />

(metros cúbicos) por dia. O setor emprega mais de<br />

100 mil pessoas nas 5.680 empresas do segmento.<br />

Para preservar esse patrimônio, foi instituído o<br />

GT-Deflo (Grupo Técnico de Defesa <strong>Florestal</strong>), que<br />

une entidades públicas e privadas. O grupo terá<br />

como função estabelecer diretrizes e ações de controle,<br />

monitoramento, prevenção e erradicação de<br />

pragas florestais que possam colocar em risco esse<br />

segmento de interesse econômico para o Estado.<br />

Ele foi criado por meio da Resolução Conjunta<br />

número 4 , da SEAB (Secretaria de Estado da Agricultura<br />

e do Abastecimento) e da ADAPAR (Agência<br />

de Defesa Agropecuária do Paraná). “O Paraná tem<br />

uma presença muito importante no mundo da madeira,<br />

plantamos bastante, cultivamos e colhemos,<br />

para transformar em cavaco para energia, madeira<br />

bruta serrada que vai para o mundo, laminação,<br />

placas MDF e MDP, papel e celulose”, destacou o<br />

secretário Norberto Ortigara. “É preciso preservar<br />

esse grande potencial para continuarmos a conquistar<br />

do mundo”, completou Norberto.<br />

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Tecnologia. Os Picadores Florestais Planalto são fabricados em diversos tamanhos e modelos. Por<br />

serem Máquinas que trabalham em Terrenos dobrados são rebocados por Trator, Pá carregadeira<br />

ou Escavadeiras, com isso facilita o manejo dentro da Floresta. São equipados com Rotores de<br />

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TRABALHO DE CAMPO<br />

O Estado é responsável por mais de 55% do<br />

volume de madeira de pinus produzida no Brasil<br />

e líder em exportação de compensados de pinus,<br />

painéis reconstituídos e molduras. No setor de papel,<br />

é o segundo maior exportador.<br />

Segundo levantamento da APRE (Associação<br />

Paranaense de Empresas de Base <strong>Florestal</strong>), em<br />

2020 as empresas paranaenses de celulose apresentaram<br />

maior participação no segmento no país,<br />

com 25,5%. O Paraná é também responsável por<br />

aproximadamente 16,5% dos empregos do setor<br />

florestal do Brasil.<br />

Com grande valorização de preços em 2022, os<br />

produtos florestais apresentaram crescimento real<br />

de 37% no VBP (Valor Bruto de Produção), alcançando<br />

R$ 9,4 bilhões, de acordo com os dados preliminares<br />

levantados pelo Deral (Departamento de<br />

Economia Rural), da Seab. O destaque ficou para as<br />

toras para papel e celulose que dobraram de valor<br />

atingindo R$ 1,8 bilhão.<br />

O mercado aquecido tanto internamente quanto<br />

no exterior para toras de serraria e laminação<br />

também levou a um aumento de 40% no VBP desses<br />

produtos, que somou R$ 5,5 bilhões. No Paraná<br />

foram extraídos 28,5 milhões de m3 dessas toras.<br />

“São números expressivos que demonstram a necessidade<br />

de conjugarmos esforços para elevar a<br />

proteção e a sanidade das florestas do Estado face<br />

aos riscos que as pragas podem causar a essa grande<br />

riqueza”, defendeu o presidente da ADAPAR,<br />

Otamir Cesar Martins.<br />

Além da SEAB, da ADAPAR e da APRE, o GT-Deflo<br />

inclui representantes do IDR-Paraná (Instituto<br />

de Desenvolvimento Rural do Paraná), Ministério<br />

da Agricultura e Pecuária, OCEPAR (Organização<br />

das Cooperativas do Paraná), EMBRAP (Empresa<br />

Brasileira de Pesquisa Agropecuária), FUPEF (Fundação<br />

de Pesquisas Florestais do Paraná), FAEP<br />

(Federação da Agricultura do Paraná) e UFPR (Universidade<br />

Federal do Paraná).<br />

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ECONOMIA<br />

Novo<br />

PROGRAMA<br />

Coalizão Verde com bancos de<br />

desenvolvimento anunciam R$ 4,5 bi para<br />

micro, pequenas e médias empresas<br />

Fotos: divulgação<br />

74 www.referenciaflorestal.com.br


O<br />

BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento<br />

Econômico e Social), o BID (Banco<br />

Interamericano de Desenvolvimento) e<br />

bancos de desenvolvimento dos países<br />

da Bacia Amazônica, lançaram a Coalizão<br />

Verde, uma aliança internacional pioneira para promoção<br />

do desenvolvimento sustentável na região. O lançamento<br />

ocorreu durante o seminário: Coalizão Verde - Mobilizando<br />

Recursos para o Desenvolvimento Sustentável da<br />

Amazônia; realizado em Belém (PA), que recebeu a Cúpula<br />

da Amazônia, reunião de chefes de Estado da região.<br />

Também nesta segunda, os presidentes do BNDES, Aloizio<br />

Mercadante, e do BID, Ilan Goldfajn, assinaram a carta de<br />

intenções do Pro-Amazônia, um programa conjunto entre<br />

as duas instituições que destinará aproximadamente R$<br />

4,5 bilhões para operações de crédito com microempreendedores<br />

individuais e micro, pequenas e médias empresas<br />

da região amazônica.<br />

Segundo o ministro, além da parceria histórica entre<br />

BNDES e BID na Coalizão Verde, o Pro-Amazônia é mais<br />

um passo para o desenvolvimento sustentável da região.<br />

Os bancos públicos respondem por 15% do crédito na economia<br />

e têm um papel fundamental no enfrentamento às<br />

mudanças climáticas. “Se o sistema financeiro não mudar,<br />

a economia mundial não vai mudar”, filosofou Aloizio Mercadante.<br />

O presidente do BID, Ilan Goldfajn, adiantou o que<br />

é possível esperar das ações da Coalizão Verde. “São 19<br />

bancos de desenvolvimento da região. Com essa coalizão,<br />

vamos apoiar a Amazônia de forma sustentável. A ideia<br />

não é só acesso a crédito, mas também alavancar o desenvolvimento<br />

do sistema privado por meio de uma mudança<br />

de patamar do financiamento”, destacou Ilan.<br />

Setembro 2023<br />

75


ECONOMIA<br />

A partir da assinatura, os bancos signatários da coalizão<br />

se comprometem a trabalhar de forma coordenada<br />

e complementar, alavancando capacidades e expertises<br />

para financiar projetos públicos e privados que permitam<br />

alternativas econômicas sustentáveis, inclusivas e positivas<br />

para o clima; projetar soluções financeiras inovadoras,<br />

combinando recursos públicos e privados para mitigar<br />

riscos; e impulsionar a cooperação técnica para gerar um<br />

pipeline robusto de projetos e consolidar um novo modelo<br />

de desenvolvimento sustentável para a região amazônica.<br />

Também participaram do lançamento as ministras Marina<br />

Silva (Meio Ambiente e Mudança do Clima) e Simone<br />

Tebet (Planejamento e Orçamento), do Brasil, e Susana<br />

Muhamad (Meio Ambiente), da Colômbia; a vice-governadora<br />

do Pará, Hana Tuma; o prefeito de Belém, Edmilson<br />

Rodrigues; as diretoras do BNDES, Natália Dias (Mercado<br />

de Capitais e Finanças Sustentáveis) e Tereza Campello (Socioambiental)<br />

e a integrante do Conselho de Administração<br />

do Banco, Izabella Teixeira; entre outros especialistas e<br />

autoridades.<br />

A Coalizão Verde tem como objetivo promover soluções<br />

financeiras e condições propícias para criar e fortalecer<br />

atividades produtivas locais e impulsionar projetos<br />

social, ambiental e economicamente sustentáveis, respeitando<br />

as características locais e regionais.<br />

Entre as áreas de trabalho, incluem-se melhorar a<br />

renda, o emprego, a segurança, o saneamento, a saúde e<br />

a educação; habilitar conectividade, infraestrutura verde e<br />

transição energética; promover a conservação e restauração<br />

do bioma Amazônia; apoiar as MPMEs (Micro, Pequenas<br />

e Médias Empresas) na geração de produtos e serviços<br />

de valor agregado em atividades econômicas favoráveis ao<br />

clima; e melhorar as capacidades institucionais e digitalização<br />

dos serviços públicos. Novos anúncios referentes à<br />

coalizão devem ser feitos na próxima COP 28, em Dubai.<br />

Programa Pro-Amazônia - Após a assinatura da Declaração<br />

da Coalizão Verde, BNDES e BID assinaram a carta de<br />

intenções para implementar o Programa de Acesso ao Crédito<br />

para MPMEs e Pequenos Empreendedores (Pro-Amazônia),<br />

estimado em aproximadamente R$ 4,5 bilhões ou<br />

US$ 900 milhões. O compromisso inclui um empréstimo de<br />

US$ 750 milhões do BID, com US$ 150 milhões do BNDES,<br />

que vai implementar o programa por meio de agentes<br />

financeiros credenciados. Os empréstimos individuais devem<br />

cumprir com as políticas de salvaguardas ambientais<br />

e sociais do BID e do BNDES. Empresas e pequenos empreendedores<br />

de múltiplos setores serão beneficiados com<br />

financiamento para modernização, expansão, aquisição de<br />

bens e equipamentos e inovação. O financiamento incluirá<br />

incentivos à adoção de práticas sustentáveis, contribuindo<br />

para gerar empregos e construir uma economia equilibrada<br />

e ambientalmente responsável na região.<br />

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FEIRA<br />

Expoforest<br />

2023<br />

78 www.referenciaflorestal.com.br


Feira do setor florestal teve<br />

participação de empresas do<br />

segmento de biomassa<br />

Fotos: REFERÊNCIA e Malinovski<br />

AV Expoforest – Feira <strong>Florestal</strong> Brasileira, reuniu<br />

mais de 200 empresas que estiveram expondo<br />

seus lançamentos, equipamentos e serviços<br />

para o setor, através de demonstrações dinâmicas<br />

e estandes inovadores. A feira se consolidou<br />

como a maior feira florestal dinâmica do planeta e<br />

aconteceu entre os dias 9 e 11 de agosto, em uma área de<br />

plantação de eucaliptos pertencente à Sylvamo, em Guatapará<br />

(SP), município próximo à Ribeirão Preto (SP). A exposição<br />

atraiu pessoas de todos os Estados do Brasil e visitantes<br />

de 43 países, que puderam conferir em primeira mão os<br />

lançamentos mundiais realizados no evento. O mercado estava<br />

ansioso em apresentar os lançamentos uma vez que a<br />

feira não era realizada há 5 anos e outro motivo do sucesso<br />

foi por ter sido o primeiro do gênero e porte a ser realizado<br />

após a pandemia do covid-19.<br />

Fábio Machado, diretor comercial da Revista REFERÊN-<br />

CIA FLORESTAL, considera a relevância do encontro. “A Expoforest<br />

2023 foi excelente. E afirmo sem medo de que a edição<br />

2023 foi a melhor das cinco edições. Seja pelo volume<br />

de visitantes, qualificação do público ou mesmo estrutura<br />

da feira, tudo que foi feito nestes dias elevou o patamar do<br />

evento para um nível que muitos não imaginavam que poderia<br />

ser feito algo do gênero fora da Europa e América do<br />

Norte”, valorizou Fábio. O diretor destacou a parte dinâmica<br />

da feira, onde as máquinas puderam ser vistas em plena<br />

atividade, oferecendo um verdadeiro espetáculo visual para<br />

os expectadores e uma mostra da qualidade das máquinas<br />

para quem tinha interesse em conhecer melhor o funcionamento.<br />

“Chamar de Extreme deixou de ser um adjetivo para<br />

valorizar a feira e se tornou uma verdadeira demonstração<br />

da realidade que o evento proporciona”, completou Fábio.<br />

Setembro 2023<br />

79


FEIRA<br />

ARMAC<br />

Oferecendo soluções de serviços e locação de<br />

máquinas de grande porte em todo o Brasil, a Armac<br />

fez sua estreia na Expoforest. Presente no mercado<br />

florestal na abertura de estradas, carga, descarga,<br />

e baldeio, a empresa teve como objetivo na feira<br />

fortalecer a presença no segmento da silvicultura,<br />

como explica Mairon Karr, head comercial da Armac.<br />

“Vemos esse mercado como uma atividade perene<br />

na nossa economia, que vem em um forte crescimento<br />

e temos as máquinas necessárias para fortalecer<br />

esse crescimento”, destacou Mairon.<br />

BACHIEGA<br />

A empresa Bachiega foi uma das atrações da<br />

feira com sua carreta estande e com seu novo lançamento.<br />

“Apresentamos na Expoforest o piso móvel<br />

patenteado pela nossa empresa. Um equipamento<br />

com capacidade para 111 m3 (metros cúbicos), que<br />

fez muito sucesso. Viemos com a carreta estande<br />

reestilizada, onde foi instalada uma base de piso<br />

móvel com diferentes tipos de perfis para diversas<br />

aplicações. Foi muito boa a feira, recebemos clientes<br />

do Brasil todo e da América do Sul”, elogiou<br />

Sheila Bachiega, diretora da empresa.<br />

BRUNO FOREST<br />

A Bruno Forest apresentou o novo integrante<br />

da sua linha de picadores florestais: o Titan. Os<br />

visitantes da Expoforest 2023 puderam conferir de<br />

perto o desempenho do equipamento durante as<br />

demonstrações, que ocorreram nos três dias de<br />

feira. “Nosso novo lançamento, que trouxemos para<br />

a Expoforest, é o Titan, um picador florestal de mil<br />

cavalos, que apresenta robustez, segurança e alta<br />

produtividade nas mais diversas essências florestais”,<br />

destacou Lucas Antonini, gerente de vendas da<br />

área florestal da empresa.<br />

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CIPEM<br />

“O Cipem (Centro das Indústrias Produtoras e<br />

Exportadoras de Madeira do Estado de Mato Grosso),<br />

entidade que congrega oito sindicatos de base<br />

florestal, está honrado pelo convite de participar<br />

da Expoforest 2023. Com isso, tem a oportunidade<br />

de apresentar o setor florestal de Mato Grosso, que<br />

se organizou e hoje demonstra que o empresário<br />

do segmento atua na legalidade, com a prática do<br />

Manejo <strong>Florestal</strong> Sustentável”, ressaltou o diretor-<br />

-executivo do Cipem, Valdinei dos Santos. Para ele,<br />

a participação no Expoforest possibilita também a<br />

integração com o segmento de floresta plantada.<br />

Essa aproximação é importante já que muitos dos<br />

associados do Cipem, também atuam no plantio de<br />

florestas.<br />

DENIS CIMAF<br />

Parceira de longa data da Revista REFERÊNCIA,<br />

a Denis Cimaf marcou presença na Expoforest com<br />

a linha de cabeçotes para limpeza de área e rebaixamento<br />

de tocos. Thiago Macedo, diretor presidente<br />

da Santa Izabel, que adquiriu a Denis Cimaf,<br />

destacou a qualidade do público presente na feira<br />

que teve interesse real no produto. “Para nós que<br />

somos fabricantes essa qualificação do público é um<br />

excelente diferencial e nos motiva a estar aqui, pois<br />

sabemos que a qualidade das visitações está se superando<br />

a cada edição”, ressaltou Thiago.<br />

DINAGRO<br />

A Dinagro foi um das empresas que poderia<br />

dizer que estava no quintal de casa na Expoforest.<br />

Sediada em Ribeirão Preto (SP), a fabricante de<br />

iscas formicidas levou para a feira uma nova forma<br />

de aplicação feita em parceria com a Natutec by<br />

Koppert e NEXAUV, que promete potencializar ainda<br />

mais o rendimento da aplicação dos formicidas<br />

da Dinagro. Maurício Romano, diretor da Dinagro,<br />

destacou a qualidade do evento e não deixou de<br />

ressaltar o grande diferencial da empresa. “A Dinagro<br />

é a única empresa que oferece iscas formicidas<br />

com resistência à água e esse diferencial nos ajudou<br />

na consolidação e valorização da marca”, reiterou<br />

Maurício.<br />

Setembro 2023<br />

81


FEIRA<br />

DRV - FACAS E SERRAS INDUSTRIAIS<br />

O trailer Afiação e Área de Vivência foi a grande<br />

novidade lançada pela DRV – Facas e Serras Industriais,<br />

durante a Expoforest. O conjunto entrega um<br />

ganho geral importante, além de humanizar toda a<br />

operação. “Na parte interna temos todo microprocedimento<br />

de afiação. É uma novidade, não existe no<br />

mercado. Uma vez que programou, o equipamento<br />

vai trabalhar de forma autônoma, garantindo mobilidade<br />

para o operador do picador. Quando terminar<br />

o processo, a máquina se desliga e o operador faz a<br />

reposição das facas. Isso vai agregar muito valor na<br />

operação, porque vai conseguir ter uma performance<br />

melhor do picador, menor consumo de combustível,<br />

melhor qualidade do cavaco, entre outros benefícios”,<br />

afirmou Diego Vieira, diretor da DRV.<br />

Foto: Fabiano Mendes<br />

ELOFORTE<br />

“Somos distribuidores exclusivos da Haglöf<br />

Sweden, especialista em inventários florestais e<br />

também das afiadoras Markusson. É importante ter<br />

uma boa afiação no segmento florestal. Uma boa<br />

afiação vai proporcionar economia não só no corte,<br />

mas também na sua corrente. Entretanto, o mais<br />

importante é o aumento da produtividade, da performance<br />

em campo. Estamos em mais uma edição<br />

da Expoforest e sempre temos novidades. E convidamos<br />

para saber mais sobre afiação e inventário<br />

florestal” – João Pedro Siqueira Moreira, vendedor<br />

técnico.<br />

EMEX BRASIL<br />

Para Paula Machado, diretora comercial da<br />

Emex, os investimentos na feira foram altos, mas os<br />

resultados da mesma forma, foram excelentes. A<br />

diretora destacou o empenho dos organizadores e<br />

também de cada um dos expositores para fazer da<br />

feira um evento marcante e muito bonito. “Esperávamos<br />

esse momento para estar com nossos clientes<br />

e fornecedores, apresentar nosso novo modelo<br />

de fueiro que foi lançado na feira e também valorizar<br />

a segurança do operador com nossos implementos.<br />

Foi realmente um evento que nos motivou para<br />

o próximo semestre”, valorizou Paula.<br />

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ENGEFOREST<br />

“Agradecemos a oportunidade de estar na Expoforest<br />

para atender nossos amigos e clientes com a<br />

representação exclusiva das afiadoras Combimatic,<br />

Triplematic, e demonstrar um pouco dos nossos<br />

sabres, dentes de corte e discos para feller. Também<br />

fizemos o lançamento da corrente ¾ que foi um sucesso<br />

absoluto. Mal chegamos a descarregar 50 caixas<br />

do carro e já estavam todas vendidas. Agradecemos<br />

a presença dos que estiveram nos prestigiando<br />

na feira” – Danilo Igor Neves, diretor comercial.<br />

ENVIMAT<br />

Quem vê a Envimat hoje não imagina que a empresa<br />

nem existia na última edição da Expoforest.<br />

Representando grandes marcas e se tornado uma<br />

das principais empresas no segmento de máquinas<br />

florestais, a Envimat marcou presença na feira com<br />

um verdadeiro show nas apresentações dinâmicas<br />

das máquinas. Vinicius Casselli, diretor da Envimat,<br />

destacou o rápido crescimento e o trabalho realizado<br />

pela empresa. “Trouxemos máquinas que estão<br />

pela primeira vez no Hemisfério Sul e esse esforço<br />

trouxe grandes resultados. Nosso objetivo na feira<br />

era fazer da experiência dos nossos amigos e clientes<br />

a melhor possível, pois foram eles que nos trouxeram<br />

até aqui”, enalteceu Vinicius.<br />

ENVU<br />

Expoforest também é conhecimento, e não se<br />

trata do congresso que abriu as atividades da semana<br />

florestal brasileira. No estande da Envu foi realizado<br />

o lançamento do livro Silvicultura de precisão,<br />

material focado na produção de eucaliptus, mas que<br />

oferece uma visão geral sobre a atividade. Caique<br />

Medauar, promotor técnico de vendas sênior da<br />

Envu, é um dos autores do livro e valorizou a disseminação<br />

de conhecimento que o livro promove. “O<br />

livro traz um conceito inovador, com 18 capítulos,<br />

focados em perspectivas futuras para a produção<br />

florestal”, elogiou Caique.<br />

Setembro 2023<br />

83


FEIRA<br />

FELDERMANN<br />

“Está excelente a feira. Recebemos muitas<br />

visitas de clientes que já compram conosco e também<br />

de novos clientes do Brasil e alguns países do<br />

Mercosul. Para este ano trouxemos nossa novidade,<br />

a nossa Lâmina Frontal V-Shear e o Subsolador <strong>Florestal</strong><br />

S600 para realinhamento, bem como, também<br />

alguns produtos já consolidados como Adubadeira<br />

de Cobertura, o Subsolador Adubador para trator<br />

de pneu e também uma novidade que está rodando<br />

muito bem, o Pulverizador e Adubador AP420.<br />

Destaque, ainda, para o sistema distribuidor de iscas<br />

formicidas com sistema próprio e inovador. Estamos<br />

muito satisfeitos com os resultados”, enalteceu Felipe<br />

Sepulveda, diretor comercial.<br />

FEX<br />

“A Expoforest 2023 foi um sucesso!”, assim<br />

resumiu em poucas palavras, Thais Ribas, diretora<br />

de marketing da FEX. A empresa paranaense é<br />

especialista na fabricação de fueiros em aço de<br />

alta resistência. A FEX produz peças em Hardox e<br />

Strenx, para toda a cadeia florestal: plantio, colheita<br />

e transporte. Para a diretora de marketing, foi um<br />

evento único, que superou todas as expectativas. “A<br />

organização está de parabéns. A FEX conseguiu se<br />

aproximar mais dos nossos clientes e sabemos que<br />

elevamos nossa marca em nível mundial com nossa<br />

participação na feira”, ressaltou Thais.<br />

FRATEX<br />

“Estivemos na Expoforest em 2018 e voltamos<br />

agora no pós-pandemia muito confiantes com o<br />

mercado que está crescendo. Trouxemos os produtos<br />

que a gente já fabrica que são a linha de facas,<br />

dentes para triturador e lâminas para picador. Estamos<br />

trabalhando também com a parte de forjaria,<br />

usinagem e a novidade que trouxemos para a feira<br />

é a parte de importação direta de mangueiras e conexões<br />

hidráulicas, oferecendo para nossos clientes<br />

um produto de ótima qualidade”, indicou Cleber<br />

Teixeira – gerente comercial da Fratex.<br />

84 www.referenciaflorestal.com.br


HFORT<br />

A HFort é uma empresa nacional, 100% brasileira<br />

que está no mercado de fabricação de guindaste<br />

florestal desde 2006, tendo sua atuação na cidade<br />

de Indaial (SC). Na Expoforest, a HFort apresentou<br />

um equipamento especial, o 9.000S. “É uma máquina<br />

estacionária que traz maior operação para o<br />

cliente, mais durabilidade e também mais conforto<br />

operacional, porque trabalha com joystick eletrônico.<br />

Nossa cabine é 100% alumínio, que reduz pelo<br />

menos 300 quilos de peso, deixando mais leve o<br />

equipamento, possibilitando que a estrutura seja<br />

melhor aproveitada”, relata as vantagens, Vânio de<br />

Oliveira, gerente comercial da HFort.<br />

HENNINGS<br />

A Hennings é uma empresa especializada em<br />

condução de fluidos, seja através de tubos rígidos<br />

ou mangueiras hidráulicas flexíveis. Segundo Richard<br />

Hennings, diretor comercial da empresa, a feira<br />

é muito importante para o grupo, pois apresenta<br />

oportunidades únicas de negócio. “Somos representantes<br />

exclusivos da marca Manuli, uma empresa<br />

italiana que atende com o mais alto padrão de qualidade<br />

e viemos para a Expoforest para apresentar<br />

toda essa qualidade ao público do setor florestal”,<br />

exaltou Richard.<br />

HIMEV<br />

No ciclo da silvicutura a preparação do solo<br />

para um novo plantio é parte importantíssima do<br />

processo. A Himev, especialista na fabricação de<br />

equipamentos de trituração florestal, levou para o<br />

seu estande o ST 800 Extreme. Celso Kossaka, diretor<br />

de negócios internacional da Himev, apresentou<br />

os detalhes desse e outro lançamento exclusivo da<br />

Himev para o setor. “O ST 800 Extreme é ideal para<br />

a conversão de áreas, como foco no rebaixamento<br />

de tocos e triturando raízes em até 25 cm de profundidade,<br />

equipados com martelos de vídea. O<br />

lançamento exclusivo para a feira é o super HT190,<br />

um cabeçote equipado com disco de proteção nas<br />

facas, que reduz o tamanho do cavaco e aumenta a<br />

sua eficiência”, explicou Celso.<br />

Setembro 2023<br />

85


FEIRA<br />

HYVA DO BRASIL<br />

A Hyva do Brasil oferta ao mercado solução completa para o<br />

segmento de transporte de biomassa, ou seja: tomada de força, kit<br />

hidráulico e o piso móvel. Aproveitando o evento, a Hyva agradece<br />

seus clientes, parceiros e fornecedores pela conquista de um número<br />

importante de equipamentos comercializados. “Trouxemos<br />

para essa edição, o modelo de piso CF500 SL-C, piso móvel mais<br />

utilizado nas operações de transporte de biomassa, tanto em<br />

aplicações rodoviárias, quanto estacionárias. Para demonstrar seu<br />

funcionamento, foi exposto no estande, um modelo de unidade<br />

hidráulica estacionária, com capacidade de movimentar o piso nas<br />

mais variadas necessidades, permitindo inclusive regular a velocidade<br />

da carga e descarga. Também trouxemos dois modelos de<br />

kits hidráulicos apropriados para operação de pisos móveis. Aproveitamos<br />

para comemorar, ainda, a marca de 4 mil pisos móveis<br />

vendidos no Brasil”, felicitou Michel Schröder, gerente comercial da<br />

Hyva do Brasil.<br />

IHARA<br />

A IHARA, empresa de pesquisa e soluções para a<br />

proteção de cultivos agrícolas, participou da Expoforest<br />

com um robusto portfólio de soluções inovadoras<br />

para a silvicultura. “O evento é uma grande vitrine de<br />

novidades do setor florestal, e excelente oportunidade<br />

para apresentarmos nossas tecnologias de forma<br />

direta e interativa aos visitantes, mostrando como<br />

podemos contribuir para a saúde e produtividade das<br />

florestas plantadas e agregar em rentabilidade e sustentabilidade<br />

à atividade”, destacou o especialista em<br />

Desenvolvimento de Produtos da empresa, Rodrigo<br />

Naime. Em sua avaliação, o evento foi “estratégico<br />

para a IHARA demonstrar seu real comprometimento<br />

em contribuir para o crescimento responsável do<br />

setor florestal, alinhado com as melhores práticas ambientais<br />

e de manejo.”<br />

J DE SOUZA<br />

“Excelente! A feira foi excelente”, assim resumiu a Expoforest<br />

Anderson de Souza, diretor da J de Souza. Quem chegava na feira,<br />

logo após passar pelo portão já via o estande da empresa catarinense,<br />

mas que não ficou restrita ao seu espaço. Com equipamentos<br />

em exposição em estandes de seus parceiros, a J de Souza teve<br />

no evento o reconhecimento de seu trabalho já consolidado e a<br />

abertura de novos negócios. “O resultado foi muito além do marketing<br />

e da presença da J de Souza no evento, vimos o retorno do<br />

grande investimento que fizemos ser mais do que recompensado”,<br />

complementou Anderson.<br />

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JOHN DEERE<br />

Esbanjando tecnologia e inovação, o estande<br />

da John Deere foi um dos que mais se destacou na<br />

feira. Com espaço para palestras, loja, simuladores<br />

e até um café, a experiência oferecida aos visitantes<br />

foi única. E para quem foi pelos equipamentos, pôde<br />

conhecer produtos e serviços únicos, como cita o<br />

gerente de contas João Carlos Bihain: “O mercado<br />

da silvicultura tem uma demanda muito grande para<br />

inovação, mecanização e melhorias na operação.<br />

Estamos trazendo para esse mercado o ecossistema<br />

John Deere, que vai muito além das máquinas, sendo<br />

um conjunto de serviços integrados para melhorar<br />

a operação”, salientou João Carlos.<br />

KOMATSU<br />

A fabricante japonesa levou para a Expoforest<br />

um estande com mais de 20 mil m2 (metros quadrados)<br />

de tecnologia, equipamentos e serviços que a<br />

marca oferece para o mercado brasileiro. Eduardo<br />

Nicz, diretor presidente da Komatsu Forest, destacou<br />

as novidades apresentadas na feira que passaram<br />

pelos equipamentos e também os treinamentos que<br />

a empresa passou a oferecer. “Estamos muito felizes<br />

com nossa participação, apresentamos novidades,<br />

como a Komatsu School, atualizações de máquinas,<br />

nossos simuladores e com isso oferecemos uma<br />

experiência completa no ciclo florestal para cada um<br />

dos visitantes”, valorizou Eduardo.<br />

LOGMAX<br />

Uma das líderes do mercado de cabeçotes florestais<br />

em nível mundial, a Log Max levou para o<br />

estande uma série de equipamentos já estabelecidos<br />

no segmento da colheita florestal, mas também<br />

novidades das outras marcas complementam o grupo,<br />

como a Quadco e a Southstar. Juliano de Lima,<br />

comercial da Log Max, destacou o direcionamento<br />

da empresa no oferecimento de implementos focados<br />

no descasque do eucalipto, matéria-prima para<br />

produção de celulose, e também na aproximação<br />

com os clientes. “Trabalhamos para expandir nossa<br />

marca, atingir novos mercados e a feira nos proporcionou<br />

conhecer e iniciar prospecções com clientes<br />

em regiões que ainda não estamos presentes”, relatou<br />

Juliano.<br />

Setembro 2023<br />

87


FEIRA<br />

MANOS IMPLEMENTOS<br />

Uma das líderes do segmento e referência em<br />

fabricação de implementos para transporte florestal<br />

rodoviário, a Manos, da cidade de Videira (SC), levou<br />

para a feira toda sua expertise na fabricação de<br />

implementos dedicados para cada polo embarcador.<br />

Um exemplo, foi o lançamento do SemiReboque<br />

4 eixos, e autodescarregável para transporte de<br />

biomassa, além do inovador Super Bitrem 9 eixos.<br />

Gustavo Cesca, diretor da Manos, comentou que a<br />

participação da empresa no evento foi um marco na<br />

consolidação da atuação consultiva e exclusiva da<br />

Manos para o setor florestal. “Os três dias do evento<br />

foram termômetro para concluirmos o entendimento<br />

do mercado sobre nosso posicionamento, entregamos<br />

projetos que viabilizam ganhos reais para<br />

cada cliente”, comparou Gustavo.<br />

MAQMAD VALFER<br />

No mercado florestal há espaço para quem<br />

planta, colhe, fabrica ou vende e esse é o caso da<br />

Maqmad, empresa de representações comerciais<br />

focada no segmento da madeira. Alexandro Silva,<br />

sócio da Maqmad, valorizou as oportunidades trazidas<br />

pela feira, seja pelos negócios realizados, mas<br />

também pela expansão da marca para um público<br />

qualificado. “É nossa primeira participação na feira<br />

e conseguimos resultados muito expressivos. Trouxemos<br />

para a feira nossas facas para picadores, fabricadas<br />

em aço especial, que proporcionam maior<br />

rendimento e vida útil de trabalho na operação dos<br />

equipamentos”, enalteceu Alexandro.<br />

MINUSA<br />

Para a Minusa, esta edição da Expoforest foi<br />

muito positiva. “Apresentamos o cabeçote florestal<br />

power harvester system H61 com tecnologia brasileira.<br />

É o primeiro cabeçote brasileiro, um marco<br />

para o setor florestal. Está há mais de 2 anos em<br />

operação nas florestas com tecnologia, assistência<br />

e peças de reposição nacionais. É um produto que<br />

vem surpreendendo pelo desempenho, produtividade<br />

e baixo custo de manutenção. Além disso a<br />

Minusa trouxe as correntes flexíveis, o destocador<br />

florestal e toda linha de material rodante”, elencou<br />

Giovane Vieira Lima, gerente de marketing da Minusa.<br />

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MIREX-S<br />

Há muita tecnologia e serviços envolvidos no<br />

processo de combate de pragas florestais. Patricia<br />

Trevisan, assistente de marketing da Mirex-S, destacou<br />

o Result, programa de serviços tecnológicos<br />

da Mirex-S com soluções personalizadas para o<br />

manejo das formigas cortadeiras em áreas florestais.<br />

“Na Expoforest tivemos grandes oportunidades de<br />

conversar com nossos clientes sobre as melhores<br />

tecnologias para o manejo das formigas cortadeiras,<br />

que levam ao melhor resultado em campo”, exaltou<br />

Patricia.<br />

NOKIAN TIRES/SUPERTEK<br />

Uma dobradinha de muito sucesso da Expoforest<br />

foi a entre Supertek e Nokian Tyres. Giovane Savian,<br />

responsável pelas operações da Supertek, que trabalha<br />

oferecendo uma série de soluções de pneus e<br />

peças para o segmento. “Oferecer as melhores soluções<br />

é o padrão da Supertek e a nossa parceria com<br />

a Nokian Tyres funciona muito bem devido a qualidade<br />

da entrega deles para nossos clientes”, relata<br />

Giovane. Henrique Fedeli, Business América do Sul<br />

da Nokian Tyres, destacou as qualidades dos pneus e<br />

a importância do trabalho junto à Supertek. “Temos<br />

uma linha de alto padrão, com alto rendimento, com<br />

durabilidade e preços competitivos. Conquistamos<br />

60% do marketshare do segmento e sabemos que<br />

a parceria com a Supertek foi essencial para nosso<br />

crescimento”, resume Henrique.<br />

NORDTECH<br />

A Nordtech representa uma série de marcas<br />

como Oregon, Tekna e Duraline, que atendem os<br />

segmentos florestal e de campo e jardim. Segundo<br />

Leandro Maestri, gerente comercial, a feira foi uma<br />

grande oportunidade para a marca elevar o status<br />

da Nordtech dentro do segmento florestal. “A Expoforest<br />

se mostrou uma grata surpresa, pois pudemos<br />

apresentar nossas marcas e também realizar grandes<br />

negócios”, orgulha-se Leandro.<br />

Setembro 2023<br />

89


FEIRA<br />

OREGON TOOL<br />

“A feira foi muito boa e positiva. Recebemos<br />

clientes de toda América Latina. Uma novidade<br />

positiva ver que temos mercado em toda região e<br />

contamos com distribuidores capazes de atender<br />

todos esses clientes, que já conhecem e usam nossa<br />

marca. Outra novidade positiva foi o clima, o pessoal<br />

veio mesmo para fazer negócio, aprender e conhecer<br />

mais sobre os produtos. Para a Expoforest trouxemos<br />

a linha de conjunto de corte SpeedMax com<br />

corrente 19HX harvester e a barra SpeedMax, além<br />

do lançamento que é a barra Endromax que garante<br />

em 60% a mais a durabilidade do que as barras tradicionais<br />

do mercado, entre outros produtos”, Jeferson<br />

Souza – gerente de marketing da Oregon Tool.<br />

PENZSAUR<br />

A gaúcha Penzsaur, pertencente ao grupo SAUR,<br />

que possui 97 anos de história, esteve presente na<br />

Expoforest trazendo suas soluções para o florestal.<br />

A empresa fabrica gruas florestais, carretas e autocarregáveis<br />

para a movimentação de toras, levando<br />

o melhor do seu catálogo para o estande. Rodrigo<br />

Stefanini, gerente de pós-venda, não mediu palavras<br />

para elogiar a organização da feira e a importância<br />

do evento para a empresa. “Pudemos rever<br />

muitos amigos, reforçar laços e engrandecer nossa<br />

marca, que está às portas de completar um século<br />

de muito trabalho e reconhecimento dos clientes”,<br />

comemorou Rodrigo.<br />

PLANALTO<br />

“Nós como Planalto, fabricantes de picadores<br />

de madeira, temos máquinas operando em todo<br />

mundo. Viemos na Expoforest com o lançamento do<br />

picador florestal com autopropelido, máquina com<br />

grande versatilidade na floresta, com grande capacidade<br />

produtiva em torno de 300m (metros) de<br />

cavaco por hora. A Planalto é uma empresa genuinamente<br />

brasileira e esteve presente com seu pessoal<br />

técnico, de engenharia para proporcionar ao nosso<br />

cliente serviço de qualidade e assistência técnica<br />

compatível” – Luis Carlos Mecabô, diretor comercial.<br />

90 www.referenciaflorestal.com.br


RESISTÊNCIA MÁXIMA<br />

EM FUEIROS E CATRACAS<br />

AUTOMÁTICAS<br />

aço de alta resistência<br />

de origem alemã<br />

Maior leveza e robustez<br />

Maior disponibilidade<br />

Maior vida útil<br />

Menor taxa de manutenção<br />

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FEIRA<br />

POLYBRASIL<br />

A POLYBRASIL é especialista em plásticos de alta<br />

performance, na feira foi apresentada a linha POLY<br />

Forest, que é a divisão especial da POLYBRASIL para<br />

atender o mercado florestal, oferecendo segurança<br />

e know-how necessários para o segmento. Gabriel<br />

Gomes, vendas da POLYBRASIL, valorizou a participação<br />

do púbico, que demonstrou grande interesse e<br />

a qualidade da organização do evento. “A estrutura<br />

e organização da feira foram excelentes, além disso,<br />

a feira é um ambiente propício para o networking e<br />

para a troca de conhecimentos com outros líderes<br />

e profissionais do setor, o que contribui para nossa<br />

visibilidade, aprendizado e crescimento”, apontou<br />

Gabriel.<br />

RAPTOR<br />

“A Raptor trouxe para a feira um modelo inovador<br />

de fueiro para transporte de madeira chamado<br />

de Raptor Safe. Esse é o grande nome, além da nossa<br />

linha já conhecida de fueiros em alta resistência,<br />

que visam a diminuição do peso e aumento da capacidade<br />

de carga. A utilização do Raptor Safe visa a<br />

ergonomia do operador e a segurança da operação,<br />

pois evita a necessidade de cintamento manual da<br />

carga, aumentando também a produtividade em razão<br />

do fechamento e abertura automáticos do fueiro.<br />

Estamos muito satisfeitos com a feira e o retorno<br />

positivo sobre os nossos produtos”, resumiu Fernando<br />

dos Reis, gerente de exportação e marketing.<br />

ROTARY AX<br />

A Rotary-Ax foi o rosto da Revista REFERÊNCIA<br />

FLORESTAL durante a Expoforest. A empresa estampou<br />

a capa da edição de agosto e aproveitou para<br />

levar ao seu estande sua linha completa de produtos,<br />

que são os sabres, dentes de corte para feller<br />

buncher, ponteiras substituíveis, facas para biomassa,<br />

entre outros. Para Bruna Polo Krüger D’Almeida,<br />

Diretora da Rotary-Ax, a feira foi uma oportunidade<br />

de valorização da marca e a demonstração do crescimento<br />

da Rotary-Ax no exterior. “Já atendemos a<br />

América Latina, estamos chegando na Europa e o<br />

mercado internacional tem conhecido e reconhecido<br />

a qualidade da Rotary-Ax, uma empresa 100%<br />

brasileira, o que nos dá muito orgulho e nos motiva<br />

a trabalhar ainda mais”, ressaltou Bruna.<br />

92 www.referenciaflorestal.com.br


Soluções hidráulicas<br />

para todos os setores.<br />

Bombas e motores de pistões axiais<br />

Bombas de pistões axiais K3V e K5V<br />

Bombas de palhetas<br />

Motores orbitais<br />

Bombas, motores e divisores<br />

de engrenagens em ferro<br />

Bombas, motores e divisores<br />

de engrenagens em alumínio<br />

Motores de pistões radiais<br />

Rotatores<br />

Comandos monoblocos<br />

e modulares (seccionais)<br />

Grande linha de válvulas<br />

Mini unidades hidráulicas<br />

e motobombas<br />

Trocadores de calor<br />

(resfriadores ar óleo)<br />

Conheça toda nossa linha em vistahydraulics.com.br Tel (19) 2105-1717


FEIRA<br />

ROTOR<br />

A Revista REFERÊNCIA se orgulha de ter visto a<br />

Rotor nascer e se consolidar no mercado de peças.<br />

Alvaro Diniz Peters, gerente de manutenção da<br />

Rotor, valorizou a evolução da empresa, a mudança<br />

entre a primeira participação na Expoforest e a realidade<br />

da empresa atualmente. “Evoluímos muito,<br />

já estamos presentes em empresas multinacionais<br />

de celulose, que é um mercado muito disputado, e<br />

sabemos que com muito trabalho e dedicação nos<br />

trouxe até aqui. Vamos continuar crescendo”, exalta<br />

Alvaro.<br />

ROTTENG<br />

“Esta foi a primeira vez da Rotteng na Expoforest<br />

e o resultado superou nossas expectativas.<br />

Viemos mostrar, argumentar junto ao segmento<br />

de serraria, madeireiros, sobre o valor do produto<br />

pré-cortado. Como nossos equipamentos, em especial<br />

o Rottstop pode agregar valor ao produto, proporcionar<br />

segurança para os funcionários durante<br />

a operação e qualidade no corte” , Rafael Muller,<br />

diretor comercial.<br />

SERGOMEL<br />

O transporte florestal é o fechamento do ciclo<br />

da silvicultura e a Sergomel é especialista no assunto,<br />

contando com um catálogo completo de fueiros<br />

e equipamentos para o transporte de toras. Elaine<br />

Cristina Brasca, diretora da Sergomel, destacou a<br />

importância da feira, que é uma vitrine para o setor,<br />

que proporcionou à empresa o encontro entre clientes,<br />

fornecedores e amigos. “Para nós a Expoforest<br />

superou todas as nossas expectativas, trazendo um<br />

volume grande de negócios”, valorizou Elaine.<br />

94 www.referenciaflorestal.com.br


FEIRA<br />

SUMITOMO CHEMICAL<br />

Em sua primeira participação na Expoforest, a<br />

Sumitomo Chemical trouxe seus principais produtos<br />

para expor para o público visitante: o inseticida<br />

biológico DiPel e o herbicida Sumyzin 500c. Henrico<br />

Bizão, especialista em BioRacionais da empresa,<br />

destacou a tradição da mesma e as oportunidades<br />

trazidas pela Expoforest. “Estamos aqui para trazer<br />

soluções para o setor e agradecemos muito o apoio<br />

da Revista REFERÊNCIA para a expansão da Sumitomo<br />

no segmento florestal”, exaltou a parceria, Henrico,<br />

da Sumitomo Chemical.<br />

SYNGENTA<br />

“A Syngenta trouxe um lançamento esperado<br />

pelo setor há muito tempo, que é a isca formicida<br />

ATEXZO® Ant-F, à base da tecnologia PLINAZOLIN®. É<br />

o maior lançamento da Syngenta na feira. A expectativa<br />

é muito grande porque é uma isca diferenciada,<br />

com uma molécula que veio para inovar, transformar<br />

o setor de controle de pragas. Além disso, a<br />

Syngenta construiu uma área de 5 mil m2 representando<br />

todo o seu portfólio. A Syngenta está muito<br />

comprometida com o setor florestal, desenvolvendo<br />

ainda mais produtos para completar a necessidade<br />

do produtor” - Lucinara Chessa Fajardo, coordenadora<br />

de marketing.<br />

TECMATER<br />

A terceira participação da Tecmater, especialista<br />

na fabricação de EPIs (equipamentos de proteção individual)<br />

agrícolas e florestais, teve como carro-chefe<br />

a linha de calçados desenvolvida especialmente<br />

para o setor. Focados na resistência e no sistema<br />

contra escorregamento, os calçados da Tecmater já<br />

se tornaram uma marca registrada no setor. Rafael<br />

Franco, diretor da Tecmater, apontou as principais<br />

características desses produtos e da importância<br />

de seu uso na operação. “Nossa bota florestal, por<br />

exemplo, oferece proteção completa para todos que<br />

trabalham nas áreas florestais e evita a necessidade<br />

do uso da perneira, já os outros calçados, protegem<br />

contra outros possíveis riscos presentes no dia a dia<br />

do trabalho de campo”, exemplificou Rafael.<br />

96 www.referenciaflorestal.com.br


R I C H E T T I<br />

MADEIRAS E<br />

BIOMASSA<br />

Lavoura<br />

Serraria<br />

Producao ˜ de Biomassa<br />

EXCELENCIA EM<br />

PRODUTOS FLORESTAIS<br />

Reflorestamento<br />

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(54) 99930-8636 | (54) 99624-8608


FEIRA<br />

TIGERCAT<br />

“Estamos com estande da Tracbel Tigercat nesta<br />

feira tão importante, que ganhou uma relevância<br />

enorme. Passou a ser a maior feira florestal dinâmica<br />

do mundo. Tivemos uma feira sensacional, recebemos<br />

um público enorme de amigos, clientes, fornecedores<br />

para acompanhar nossas dinâmicas, ver<br />

nossas soluções pós-venda e nossos lançamentos.<br />

Estamos lançando dois produtos de nível mundial: o<br />

picador Tigercat 6.500, e o cabeçote harvester descascador<br />

TH 534. Foi muito especial” – Cairon Faria,<br />

diretor.<br />

TREX<br />

A especialista no desenvolvimento de soluções<br />

para o transporte florestal de madeira apresenta<br />

em seu catálogo fueiros para transporte rodoviário<br />

e de movimentação de pátio. Fábio Janowski,<br />

diretor da TREX, destacou o lançamento da catraca<br />

automática de aperto contínuo que a TREX levou ao<br />

evento e as oportunidades que a Expoforest trouxe<br />

à empresa. “A Expoforest foi um grande investimento<br />

para nossa empresa e pudemos ver os resultados<br />

já no primeiro dia da feira, visitantes qualificados,<br />

contatos feitos e possibilidades de negócios em um<br />

futuro próximo”, apontou Fábio.<br />

UNIBRÁS<br />

A UNIBRÁS levou para a Exporforest toda sua<br />

expertise no manejo e controle das formigas cortadeiras.<br />

A fabricante da Isca Formicida ATTA MEX-S<br />

apresentou em seu estande uma linha completa de<br />

produtos e um grande corpo técnico com objetivo<br />

de levar soluções aos seus clientes. Adriano Moraes,<br />

gerente comercial da UNIBRÁS, valorizou a<br />

oportunidade da feira para rever amigos, parceiros<br />

e consequentemente novos negócios. “O mercado<br />

está super aquecido e com grandes demandas, e<br />

esse é o período ideal que as empresas florestais se<br />

preparam para o controle das formigas cortadeiras,<br />

assunto que é nossa especialidade”, resumiu Adriano<br />

Moraes.<br />

98 www.referenciaflorestal.com.br


Informe publicitário<br />

Um novo capítulo<br />

de inovação e<br />

sustentabilidade<br />

Na trilha da evolução, a Reflorestar<br />

anuncia seu novo posicionamento<br />

e portfólio de serviços, na busca<br />

por um caminho de cada vez mais<br />

excelência e liderança no setor, com<br />

estratégia focada na governança e<br />

confiabilidade das suas atividades.<br />

Assim, a Reflorestar reafirma seu compromisso<br />

ao oferecer soluções completas para atender às<br />

mais diversas demandas de seus clientes em<br />

segmentos diversos, como celulose, energia e<br />

carvão vegetal renovável: desde o sistema de<br />

colheita full tree e CTL, até a silvicultura<br />

mecanizada.<br />

Governança e transparência<br />

como marca registrada<br />

Neste novo capítulo, a<br />

Reflorestar se destaca por<br />

uma estrutura de gestão<br />

robusta, construída sobre<br />

pilares sólidos de<br />

governança corporativa,<br />

o que se traduz em<br />

eficiência operacional<br />

e administrativa,<br />

compromisso de entrega e<br />

valores transparentes.<br />

Além disso, capacitação e<br />

desenvolvimento são cada<br />

vez mais palavras de<br />

ordem dentro da empresa,<br />

com sinergia entre<br />

inovação e expertise.<br />

“São novos conceitos que<br />

trazemos para a<br />

Reflorestar, dando essa<br />

oportunidade aos<br />

profissionais, juntamente<br />

a novas soluções ao<br />

mercado”, conta o sócio<br />

proprietário, Humberto<br />

Godinho Alves.<br />

Descubra<br />

mais sobre<br />

a Reflorestar<br />

e suas<br />

soluções inovadoras<br />

em reflorestar.ind.br<br />

Presença na maior feira do setor<br />

florestal do país<br />

No início do mês, a Reflorestar participou da<br />

5ª Expoforest, em Guatapará (SP), uma oportunidade<br />

de a empresa se apresentar como especialista em<br />

colheita full tree e colheita em áreas inclinadas, nova<br />

tendência do setor florestal. O Gerente Geral de<br />

Operações, Nilo Neiva, ressaltou que o evento mostrou<br />

a principal política da Reflorestar: o desenvolvimento<br />

contínuo da eficácia operacional.


FEIRA<br />

UNIDAS PESADOS<br />

“A Unidas Pesados marcou presença na V Expoforest<br />

e trouxemos o nosso portfólio completo<br />

de soluções, que atende a todas as necessidades<br />

do segmento florestal. Oferecemos, desde locação<br />

de veículos no modelo rent-a-car, até equipamentos<br />

pesados e projetos full service, pensados para<br />

simplificar o dia a dia dos nossos parceiros. No segmento<br />

florestal, nossa trajetória é de contínuo crescimento,<br />

impulsionados pela inovação tecnológica<br />

e know-how, agregando excelência nas operações<br />

de nossos clientes.” – Fernando Menezes, gerente<br />

comercial Unidas Pesados.<br />

VANTEC<br />

Especialista em picadores florestais a Vantec<br />

está completando 60 anos de mercado em 2023.<br />

A empresa expos na Expoforest, o picador com esteira<br />

que tem se destacado no mercado pela boa<br />

propulsão. “O cliente vem ao nosso estande e sai<br />

daqui com a opção correta. Cada cliente tem um<br />

tipo de operação e temos o produto que se encaixa<br />

na necessidade dele. O mercado de biomassa vem<br />

crescendo muito graças a evolução da cogeração<br />

de energia no Brasil e a tendência é crescer ainda<br />

mais”, salientou Adriano Vanzin, diretor presidente<br />

da empresa.<br />

VISTA HYDRAULICS<br />

A Vista Hydraulics marcou presença em mais<br />

uma Expoforest apresentando toda a linha de produtos<br />

para o setor florestal com destaque para os<br />

rotatores hidráulicos de 1 até 16 toneladas. “Também<br />

apresentamos nossa linha completa como<br />

trocador de calor, bombas de pistões, filtros entre<br />

outros componentes. Encontramos clientes e parceiros<br />

e agradecemos a todos a visita no nosso estande<br />

na feira. Estamos de portas abertas para recebê-los<br />

em Piracicaba (SP) e auxiliar no melhor produto para<br />

cada equipamento necessário”, sugeriu Ricardo Alexandre,<br />

gerente geral da empresa.<br />

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Qualidade<br />

inconfundível!<br />

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São Manuel - SP


FEIRA<br />

WATANABE<br />

Após retornar há pouco mais de 2 anos para o<br />

segmento florestal, a Watanabe aproveitou a Expoforest<br />

para estabelecer a marca no segmento. Especialista<br />

na fabricação de equipamentos para limpeza<br />

de área, a empresa paranaense vê no desenvolvimento<br />

colaborativo a chave para atender seus<br />

clientes, como explica o gerente comercial, William<br />

Watanabe. “Buscamos entender cada demanda dos<br />

nossos clientes e em conjunto encontramos a solução<br />

para alcançarmos a precisão em cada situação”,<br />

afirma William.<br />

WDS<br />

Mais segurança no transporte florestal. A WDS,<br />

especialista na fabricação de catracas pneumáticas<br />

apresentou na Expoforest uma catraca automática<br />

que é instalada na parte inferior do chassi do caminhão.<br />

Diego Schott, diretor comercial da WDS,<br />

explica que esse novo equipamento supre toda a<br />

demanda das catracas clássicas, mas com maior<br />

durabilidade e eficiência. “A instalação nesse novo<br />

formato impede que o sistema seja afetado por<br />

impactos ou danos causados durante o carregamento<br />

ou descarga do caminhão, protegendo o<br />

equipamento e facilitando o trabalho do operador”,<br />

destaca Diego.<br />

WOODTECH<br />

“A Woodtech é uma empresa de sistemas de<br />

medição e tecnologia. Nosso principal objetivo é<br />

digitalizar o mundo real e transformar isso em informação<br />

para nossos clientes. Estamos na feira com<br />

nossos principais produtos que são o Bulkmeter e<br />

Logmeter. O Logmeter é um sistema de medição de<br />

madeira sobre caminhão, para entregar o volume<br />

estéreo, variáveis biométricas da madeira e o volume<br />

sólido sobre caminhão que está sendo ingressado<br />

nas fábricas. Também trouxemos o equipamento<br />

de segurança Sensor Seen Iris 860 que é para detecção<br />

de fitas refletivas nos coletes de segurança<br />

com objetivo de evitar acidentes na interação entre<br />

maquinários e pessoas que estão trabalhando perto<br />

dos equipamentos” - Luis Diaz Bartheld, gerente da<br />

filial Brasil.<br />

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FEIRA<br />

CLICK EXPOFOREST 2023<br />

Fotos: REFERÊNCIA<br />

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25 a 27 de Outubro de 2023<br />

Parque do SESI – Canela - RS<br />

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FEIRA<br />

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FLORESTAL<br />

Feira & Exposição de Máquinas Florestais<br />

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A evolução da<br />

Codornada <strong>Florestal</strong><br />

A 1ª ExpoSul <strong>Florestal</strong> 2023 chegou para evoluir e expandir a rica tradição da<br />

Codornada <strong>Florestal</strong>, apresentando uma visão audaciosa para o futuro do setor florestal.<br />

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PRODUTIVIDADE<br />

PRODUÇÃO<br />

ACELERADA<br />

Estudo apresenta dados que fortalecem prática da<br />

adubação de pinus, com o avanço na produtividade,<br />

que tem como objetivo melhorar a situação<br />

econômica da atividade<br />

Fotos: divulgação<br />

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Disco de corte para Feller<br />

Usinagem<br />

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conforme modelo ou amostra,<br />

fabricado em aço de alta<br />

qualidade;<br />

• Discos com encaixe para<br />

utilização de até 20<br />

ferramentas, conforme<br />

diâmetro externo do disco;<br />

Caldeiraria<br />

• Diâmetro externo e encaixe<br />

central de acordo com<br />

padrão do cabeçote;<br />

•Discos especiais;<br />

Detalhe de encaixe para<br />

ferramentas de 4 lados<br />

Soldagem<br />

Prestamos serviços de usinagem, caldeiraria e soldagem em peças e equipamentos conforme<br />

desenho ou amostra. Fabricação e manutenção em pistões hidráulicos.<br />

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Setembro 2023<br />

111


PRODUTIVIDADE<br />

O<br />

pinus é a segunda espécie florestal<br />

mais cultivada no Brasil (19,4%),<br />

atrás do eucalipto (75,8%), sendo<br />

que a área total de florestas plantadas<br />

é de aproximadamente 9,93<br />

milhões de ha (hectares). A maior parte (88,9%) dos<br />

1,93 milhões de ha plantados com pinus se encontram<br />

nos três Estados da região sul, principalmente<br />

Paraná (37%) e Santa Catarina (37%), tendo esse<br />

último apresentado incremento significativo a partir<br />

de 2019. Fora dessa região, o pinus é cultivado em<br />

São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Goiás<br />

e Rondônia.<br />

As principais destinações do pinus cultivado são<br />

a produção de papel, celulose, laminados e madeira<br />

serrada. Em relação à produção de papel e celulose,<br />

que no Brasil emprega o uso de matérias-primas<br />

de áreas 100% reflorestadas, o pinus participa com<br />

aproximadamente 30% do total.<br />

De forma a retratar o cenário de custos do cultivo<br />

de pinus, dados levantados pelo Projeto Campo<br />

Futuro em 2022 por iniciativa da CNA (Confederação<br />

da Agricultura e Pecuária do Brasil) e do SENAR (Serviço<br />

Nacional de Aprendizagem Rural), servem de<br />

Em relação à produção de papel e<br />

celulose, que no Brasil emprega o<br />

uso de matérias-primas de áreas<br />

100% reflorestadas, o pinus<br />

participa com aproximadamente<br />

30% do total<br />

112 www.referenciaflorestal.com.br


parâmetro para avaliar o desempenho da atividade<br />

em termos de custo de produção. Partindo do modelo<br />

produtivo de pinus em Jaguariaíva (PR), tem-se<br />

as principais características técnicas da propriedade<br />

modal da região.<br />

Em termos metodológicos, o COE (custo operacional<br />

efetivo) corresponde a todos os componentes<br />

de custos gerados pela relação entre os coeficientes<br />

técnicos (quantidade utilizada) e os preços de cada<br />

insumo, que são somados aos gastos administrativos<br />

e os custos financeiros do capital de giro. No cultivo<br />

de pinus, as atividades passam a compor o COE a<br />

partir da etapa de manutenção da floresta.<br />

O COT (custo operacional total) é a soma do<br />

COE, depreciações e pró-labore. O processo indica a<br />

possibilidade de reposição da capacidade produtiva<br />

do negócio, além da remuneração do responsável<br />

pelo gerenciamento da atividade, que pode ser o<br />

próprio produtor. Já o CT (custo total), resultante<br />

da soma do COT e custo de oportunidade da terra e<br />

bens de capital, indica a situação econômica do empreendimento<br />

considerando todos os custos implícitos,<br />

ou seja, os valores que estes fatores poderiam<br />

gerar em investimentos alternativos.<br />

Um registro da nossa presença<br />

na 5ª Expoforest 2023.<br />

Cliente Novaluz com sua nova<br />

aquisição: Roçadeira Trituradora<br />

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Setembro 2023<br />

113


PRODUTIVIDADE<br />

Uma particularidade desse sistema produtivo foi<br />

a não utilização de fertilizantes no cultivo de pinus.<br />

Assim, com o intuito de entender possíveis melhorias<br />

de produtividade, tomando-se os dados levantados<br />

na região de Jaguariaíva, simulou-se a inclusão<br />

de uma operação de adubação após o primeiro ano<br />

de formação da floresta.<br />

Ainda que convencionalmente a resposta de<br />

pinus à fertilização seja menos efetiva quando<br />

comparada à eucalipto, estudos realizados no Brasil<br />

apontam que a adubação pode ocasionar incrementos<br />

de aproximadamente 20% ou mais em volume<br />

de madeira em solos de baixa fertilidade, principalmente<br />

quando realizada em diferentes idades da<br />

planta.<br />

Experimento realizado na região do Planalto<br />

Sul-catarinense demonstrou que a aplicação de dife-<br />

rentes dosagens de NPK aumentaram significativamente o<br />

IMA (incremento médio anual), com índices que variaram<br />

de 23% a 40% quando comparados à testemunha não<br />

adubada, em todas as idades avaliadas, mas principalmente<br />

no primeiro e nono anos. Outro trabalho realizado<br />

recentemente em Telêmaco Borba (PR) também apontou<br />

crescimento de 23% em árvores de pinus que receberam<br />

adubação.<br />

De acordo com pesquisadores da EMBRAPA (Empresa<br />

Brasileira de Pesquisa Agropecuária), há relatos de cultivos<br />

de pinus com o uso de fertilizantes, cujo IMA chegou a<br />

superar 45 m3/ha/ano. A partir disto, considerou-se um aumento<br />

de 20% no IMA de madeira que passaria de 28 para<br />

33,6 m3/ha/ano.<br />

Para a simulação foi utilizada uma dose determinada<br />

conforme consultas na literatura disponível de 70 kg/ha do<br />

formulado NPK 08-20-20, levando em consideração a mé-<br />

114 www.referenciaflorestal.com.br


dia dos preços médios praticados, à época (julho/2022), levantados<br />

em três praças próximas à região: Londrina (PR),<br />

Guarapuava (PR) e Ponta Grossa (PR).<br />

Sendo assim, a simulação com a inclusão do fertilizante<br />

no cultivo dessa propriedade modal correspondeu a<br />

um gasto de R$ 371,00 por ha de floresta plantada após o<br />

primeiro ano de implantação da cultura. Com o avanço de<br />

20% na produtividade, em termos de volume de madeira<br />

(m³), houve um recuo de 4,11% no COE considerando o<br />

m³ de pinus – R$ 127,95/m³ para R$ 122,69/m³ - dada a<br />

diluição desse custo pela produtividade que passou a ser<br />

maior. Portanto, mantendo-se o mesmo preço médio pago<br />

ao produtor, o ganho de produtividade ocasionado pela<br />

adubação, foi capaz de melhorar a atratividade do cultivo<br />

de pinus no curto prazo, que passa a operar com margem<br />

bruta positiva de R$ 2,89/m³ de madeira comercializada.<br />

Por mais que haja diferenças nos sistemas produtivos<br />

de cada região, sabe-se que algumas práticas de manejo e<br />

preços de insumos acompanham curvas de comportamento<br />

similares. Portanto o investimento visando maiores rendimentos<br />

de produtividade comumente trazem retornos<br />

financeiros viáveis, e devem ser analisados caso a caso.<br />

Mantendo-se o mesmo preço<br />

médio pago ao produtor,<br />

o ganho de produtividade<br />

ocasionado pela adubação,<br />

foi capaz de melhorar a<br />

atratividade do cultivo de<br />

pinus no curto prazo<br />

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ARTIGO<br />

SILVICULTURA DE<br />

ARAUCARIA ANGUSTIFOLIA<br />

NO RIO GRANDE DO SUL:<br />

CERTIFICAÇÃO DE PLANTIOS, PERFIL DAS<br />

PROPRIEDADES E CRESCIMENTO DAS ÁRVORES<br />

Fotos: divulgação<br />

116 www.referenciaflorestal.com.br


GABRIELA MORAIS ICON OLMEDO<br />

UNISINOS (UNIVERSIDADE DO VALE DO RIO DOS SINOS)<br />

RESUMO<br />

M<br />

odelos de agricultura e silvicultura convencionais<br />

vêm impactando fortemente a biodiversidade<br />

em nível global. O Brasil é um<br />

dos principais representantes destes setores,<br />

que devem buscar modelos mais sustentáveis.<br />

Plantações florestais com espécies nativas têm se<br />

mostrado alternativas para promoção da produção socioeconômica<br />

e da conservação da biodiversidade. Entretanto<br />

essas abordagens bottom-up de conservação, ou seja, incorporando<br />

os interesses da população local, são pouco incentivadas<br />

no país. Araucaria angustifolia é uma conífera nativa,<br />

com potencial madeireiro já conhecido. Sua madeira foi<br />

explorada de forma intensiva até a década de 1970, o que<br />

influenciou para que fosse classificada como ameaçada de<br />

extinção. Embora seu extrativismo seja proibido, o comércio<br />

madeireiro ainda ocorre e é sustentado por meios ilegais, ou<br />

por plantios privados licenciados. Assim, devido a sua madeira<br />

de alta qualidade e sua importância para biodiversidade<br />

nativa, plantios silviculturais com essa espécie podem ser<br />

estratégia de uso para conservação. O objetivo desta dissertação<br />

foi caracterizar os plantios silviculturais da espécie no<br />

Rio Grande do Sul, visando fundamentar o desenvolvimento<br />

sustentável do setor. A Secretaria do Meio Ambiente do Rio<br />

Grande do Sul permite a realização de plantios silviculturais<br />

desta espécie, mediante emissão do CIFPEN (Certificado<br />

de Identificação de Floresta Plantada com Espécie Nativa).<br />

Assim, como base desta pesquisa, foram utilizadas as informações<br />

de todos os processos de CIFPEN abertos de janeiro<br />

de 2017 a maio de 2021. Ao total, foram estudados 640<br />

processos. As propriedades com plantios da espécie no Rio<br />

Grande do Sul estão concentradas em dois polos. Proprietários<br />

apresentaram pouco interesse em novos plantios de espécies<br />

nativas. Propriedades com o plantio citado possuem<br />

diferença quanto a aspectos fundiários e ambientais em<br />

relação a propriedades com silvicultura de espécies nativa<br />

e sem silvicultura. De modo geral, essas características indicam<br />

que a silvicultura de Araucaria angustifolia está associada<br />

com melhores condições de ecossistemas nativos, além<br />

Setembro 2023<br />

117


ARTIGO<br />

de promover a conservação da própria espécie. Em relação<br />

ao incremento diamétrico médio anual, este é influenciado,<br />

principalmente, pelo fator idade, com maiores taxas ocorrendo<br />

até os 40 anos do plantio, aproximadamente. Acima<br />

desta faixa etária, os melhores resultados de incremento<br />

são encontrados em regiões com outono úmido, em solos<br />

profundos com alto teor de matéria orgânica e, ainda, com<br />

verões abaixo de 142 mm (milímetros) de precipitação, características<br />

concentradas em uma grande região à norte do<br />

Estado e em manchas à oeste. Ainda, é importante considerar<br />

que outras variáveis não analisadas neste estudo podem<br />

ter influência no crescimento da espécie, tais como, fatores<br />

genéticos e manejo. Conclui-se que para expandir o CIFPEN,<br />

é essencial que este seja mais bem traduzido e divulgado à<br />

população, sobretudo em relação a aspectos legais.<br />

INTRODUÇÃO<br />

O aumento populacional e a consequente necessidade<br />

por mais matéria-prima vêm causando um fenômeno global<br />

de conversão do uso da terra, caracterizado por ocorrer<br />

em alta magnitude e velocidade (Meyer; Turner, 1992). A<br />

produção agrícola monocultural vem apresentando-se como<br />

um dos principais motores para este processo, afetando a<br />

biodiversidade, os recursos hídricos e as condições climáticas<br />

(Zhao; Pitman; Chase, 2001; Ortiz et al., 2021; Hoekstra;<br />

Mekonnen, 2012). Além deste, o cultivo monoespecífico de<br />

espécies invasoras em plantios silviculturais também é forte<br />

ameaça (Vilà et al., 2011; Gallardo et al. 2017; Castro-Diez<br />

et al., 2019; Pysek et al., 2020; Helsen et al., 2021). Espécies<br />

exóticas invasoras caracterizam-se por apresentarem ampla<br />

dispersão (Gallardo; Vila, 2019; Gurevitch; Padilla, 2004;<br />

Mack et al., 2000), dessa forma, seu cultivo em larga escala<br />

promove a ampliação da área de invasão destas espécies,<br />

as quais competem com as espécies nativas por recursos,<br />

influenciando negativamente a riqueza de espécies e os serviços<br />

ecossistêmicos (Castro-Diez et al., 2019; Pysek et al.,<br />

2020; Helsen et al., 2021; Piña-Rodrigues; Silva, 2021).<br />

O Brasil tem forte representatividade em seu setor primário,<br />

sendo destaque tanto na agricultura, como no plantio<br />

de árvores exóticas. Aproximadamente 25% do PIB (Produto<br />

Interno Bruto) do país corresponde ao setor do agronegócio<br />

(Martinelli et al., 2010). Tal modalidade de cultivo ocupa<br />

30% da cobertura territorial do país e vem sofrendo significativo<br />

aumento em área desde 1980, o qual é concomitante<br />

com o desmatamento de florestas nativas (Martinelli et<br />

al., 2010). Em relação as florestas plantadas, a silvicultura<br />

de espécies exóticas representa, aproximadamente, 98%<br />

da área total de árvores plantadas em território brasileiro<br />

(Brockerhoff et al., 2008; Fearnside, 1998; IBA, 2017). Destacam-se<br />

os gêneros pinus e eucalyptus, que juntos correspondem<br />

a pouco mais de 93% desta área (Valverde, 2012).<br />

Uma projeção realizada por Fearnside (1998) indica que, até<br />

2050, essas áreas possam sofrer um aumento de 3,2 vezes<br />

em relação a 1991. Ainda, os Estados do sul e do sudeste<br />

118 www.referenciaflorestal.com.br


apresentam as maiores porções de área ocupada por plantações<br />

silviculturais com espécies exóticas (Brockerhoff et<br />

al., 2008; Fearnside, 1998; Valverde, 2012). Diante desse<br />

cenário, promover a sustentabilidade do setor agrícola é<br />

essencial, especialmente no Brasil (Martinelli et al., 2010). O<br />

desenvolvimento de modelos de produção que possam minimizar<br />

os danos ambientais e que, ao mesmo tempo, sejam<br />

capazes de cumprir o papel socioeconômico têm sido abordados<br />

na literatura (Martinelli et al., 2010; Pinto et al., 2014;<br />

Gennaro; Forleo, 2019; Tubenchlak et al., 2021). Somado a<br />

isso, abordagens de conservação top-down, ou seja, excluindo<br />

a população local do processo de tomada de decisão,<br />

vem sendo criticadas, especialmente em ecossistemas fragmentados<br />

(Rodrigues; Cazalis, 2020; Tagliari et al., 2021). Ao<br />

optar por estratégias incluindo os interesses da população<br />

local (bottom-up) no processo de conservação, há tendência<br />

em fortalecer o sistema socioecológico e a resiliência do<br />

ecossistema (Bennett et al., 2016; Tagliari et al., 2021).<br />

Plantações florestais com espécies nativas têm se<br />

mostrado uma alternativa bottom-up em potencial para<br />

promoção de recursos e conservação da biodiversidade<br />

(Brockerhoff et al., 2008). O manejo das espécies nativas<br />

plantadas promove recursos florestais madeireiros e não-<br />

-madeireiros, desempenhando importante papel social e<br />

econômico (Lamb, 2014; Piña-Rodrigues; Silva, 2021; Rolim;<br />

Piotto, 2018). Ao mesmo tempo, representam uma matriz<br />

de baixo contraste, podendo fornecer habitat complementares<br />

e serviços ecossistêmicos, além de aumentar a conectividade<br />

entre ambientes, promover a manutenção da biodiversidade<br />

e a conservação e recuperação de áreas degradadas<br />

(Brockerhoff et al., 2008; Lamb, 2014). No entanto, as duas<br />

espécies nativas mais plantadas no Brasil para uso da madeira<br />

em monocultivos, o paricá (Schizolobium amazonicum) e<br />

a araucária, somam apenas 1,27% da área total de silvicultura<br />

no país (IBÁ, 2017). Diante desse contexto, a adoção<br />

de espécies nativas para prática silvicultural no Brasil é reduzida<br />

e carece de programas e apoio por parte dos órgãos<br />

governamentais, tanto para pesquisas como para incentivar<br />

produtores rurais (Lamb, 2014; Rolim; Piotto, 2018).<br />

Essa é uma versão<br />

parcial deste conteúdo, a<br />

versão completa pode ser<br />

acessada pelo QRcode:


AGENDA<br />

AGENDA2023<br />

OUTUBRO<br />

2023<br />

Imagem: reprodução<br />

Fastmarkets Forest Products North<br />

American Conference<br />

Data: 9 a 11<br />

Local: Boston – EUA (Estados<br />

Unidos da América)<br />

Informações:<br />

www.fastmarkets.com/forest-products<br />

OUTUBRO<br />

2023<br />

OUT<br />

2023<br />

SEMINÁRIO SUL BRASILEIRO<br />

DE SILVICULTURA<br />

De 25 a 27 de outubro de 2023 acontece em Canela (RS)<br />

o Seminário Sul Brasileiro de Silvicultura. O evento visa<br />

trazer ao debate importantes temas como mercado e<br />

oportunidades, tecnologias modernas para o setor, oportunidade<br />

de novos investimentos e incentivo ao plantio<br />

florestal. O evento acontece no Parque do SESI-Canela, e<br />

inclui eventos paralelos como: rodada de negócios e área<br />

exposição, com empresas ligadas ao setor.<br />

Conferência IUFRO LA-2023<br />

Data: 17 a 19<br />

Local: Curitiba (PR)<br />

Informações:<br />

https://eventos.galoa.com.br/iufro-2023<br />

VIII SIMFLOR – Simpósio <strong>Florestal</strong> Sul<br />

Mato Grossense<br />

Data: 20 a 22<br />

Local: Chapadão do Sul (MS)<br />

Informações: https://simflor.ufms.br/<br />

OUTUBRO<br />

2023<br />

DEZ<br />

2023<br />

VEM AÍ<br />

EXPOSUL<br />

FLORESTAL<br />

Feira & Exposição de Máquinas Florestais<br />

DEZEMBRO<br />

05, 06 e 07<br />

CURITIBANOS - SC<br />

EXPOSUL FLORESTAL 2023<br />

A I ExpoSul <strong>Florestal</strong> 2023 chegou para evoluir<br />

16º CODORNADA<br />

e expandir a rica<br />

FLORESTAL<br />

tradição da Codornada <strong>Florestal</strong>,<br />

apresentando uma visão audaciosa para o futuro do<br />

setor. O evento acontecerá de 5 a 7 de dezembro de<br />

2023, no Parque de Exposições Pouso do Tropeiro, em<br />

Curitibanos (SC). Esta mudança representa a expansão<br />

de horizontes para criar uma experiência ainda mais<br />

abrangente e enriquecedora. Em sua primeira edição,<br />

a feira A 1ª apresentará ExpoSul <strong>Florestal</strong> as tecnologias 2023 de chegou ponta, palestras, para evoluir e expandi<br />

Codornada networking <strong>Florestal</strong>, e atividades apresentando interativas para uma aprender, visão audaciosa se para o<br />

conectar e crescer.<br />

Imagem: reprodução<br />

A evo<br />

Codorna<br />

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Foto: divulgação<br />

ESPAÇO ABERTO<br />

Além da<br />

TECNOLOGIA<br />

Por Carolina Maestri<br />

O compromisso ético e<br />

social dos data centers na<br />

sociedade conectada<br />

E<br />

m um mundo cada vez mais digital e conectado, os data<br />

centers desempenham um papel crucial na infraestrutura da<br />

tecnologia da informação – e grande parte das pessoas sequer<br />

conhece a sua importância. E à medida que a demanda<br />

por serviços digitais cresce, surge a necessidade de falarmos<br />

sobre questões éticas e de responsabilidade social associadas a esses<br />

ambientes. De acordo com pesquisa da Comscore, para se ter uma ideia,<br />

a população digital brasileira abrange cerca de 121 milhões de dispositivos<br />

móveis. Ou seja, trata-se de um tema de grande interesse público.<br />

Quando há o comprometimento com a responsabilidade social, é<br />

fundamental que a organização apresente transparência com todos os<br />

stakeholders, isto é, indivíduos e grupos interessados ou afetados pelas<br />

suas atividades. Estamos falando de disponibilizar informações detalhadas<br />

sobre as práticas sustentáveis e iniciativas sociais em seus websites e<br />

redes. Também deve-se buscar participar de índices e rankings de ESG e<br />

obter reconhecimentos por meio de certificações e premiações.<br />

É cada vez mais evidente que os data centers são grandes consumidores<br />

de energia e, consequentemente, emissores de GEE (gases de<br />

efeito estufa) na atmosfera. Embora haja empresas no setor que já estejam<br />

adotando medidas para reduzir drasticamente essas emissões, ainda<br />

há muito trabalho a ser feito em todo o mercado. Em vista disso, devo<br />

reiterar a relevância da adoção de práticas sustentáveis para minimizar o<br />

impacto ambiental das operações, que também reflete na comunidade.<br />

A migração da energia tradicional – procedente também de combustíveis<br />

fósseis – para a energia proveniente totalmente de fontes renováveis<br />

é o cenário ideal. Entre eles estão os materiais desgastados, como<br />

cabos e baterias, e materiais como papel, papelão e plásticos. Sempre<br />

que possível, deve-se reaproveitar o teor de matéria ou energia desses<br />

elementos, reinserindo-os na cadeia.<br />

Além disso, uma alternativa para iniciar a jornada na sustentabilidade<br />

ambiental é participar de iniciativas que buscam combater, colaborativamente,<br />

os impactos ambientais e as mudanças climáticas. Desse<br />

modo, podemos mencionar o ICA (Acordo Climático iMasons) e a SBTI<br />

(Science Based Targets Initiative) – dois grandes exemplos de iniciativas<br />

abertas ao mercado que podem auxiliar a jornada sustentável de data<br />

centers. A primeira compartilha melhores práticas do setor e a segunda<br />

incentiva empresas a estabelecer metas de redução de emissões alinhadas<br />

com as descobertas científicas.<br />

Não podemos deixar de olhar para a comunidade em que esses centros<br />

de processamento e armazenamento de dados estão inseridos. Não<br />

se trata de dizer que a companhia se preocupa com o meio ambiente,<br />

mas também é importante mostrar como ela engaja com as pessoas impactadas<br />

de alguma forma – seja direta ou indiretamente. E mais do que<br />

afirmar, deve-se colocar em prática todas essas medidas e tê-las enraizadas<br />

na organização para que os resultados de fato aconteçam.<br />

Em geral, ética e responsabilidade social são pilares indispensáveis<br />

para o funcionamento adequado e sustentável dos data centers. Esses<br />

ambientes têm um grande impacto tanto no meio ambiente como na comunidade<br />

e na sociedade em geral. Por isso, ao assumir essas responsabilidades,<br />

eles reforçam a sua posição como agentes positivos e prudentes<br />

na construção de um futuro sustentável. E as práticas mencionadas<br />

são maneiras de demonstrar esse compromisso e fortalecer a confiança<br />

dos stakeholders.<br />

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