Tomando Chimarrão com os Macacos - Parte 1
Tomando Chimarrão Com os Macacos − Parte I − é uma leitura que remete o leitor a uma divertida aventura, em um passado não muito distante, onde o convívio entre os homens e os animais era mais próximo, assim como com a natureza e com as pessoas entre si. Uma época em que os imigrantes italianos já haviam chegado e colonizado o interior dos estados da região Sul do País, quando então a Língua Talian encontrou campo fértil para se desenvolver. Um típico “causo” carregado de sotaque e de cultura do interior do Sul do Brasil, narrado em Português e Talian.
Tomando Chimarrão Com os Macacos − Parte I − é uma leitura que remete o leitor a uma divertida aventura, em um passado não muito distante, onde o convívio entre os homens e os animais era mais próximo, assim como com a natureza e com as pessoas entre si. Uma época em que os imigrantes italianos já haviam chegado e colonizado o interior dos estados da região Sul do País, quando então a Língua Talian encontrou campo fértil para se desenvolver. Um típico “causo” carregado de sotaque e de cultura do interior do Sul do Brasil, narrado em Português e Talian.
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É <strong>com</strong> muita honra que apresento o livro de Edilson Carl<strong>os</strong> Guzzo – <strong>Tomando</strong> <strong>Chimarrão</strong><br />
<strong>com</strong> <strong>os</strong> Macac<strong>os</strong>. Esta é uma obra interessante para todas as pessoas que, da mesma<br />
forma que nós, tiveram sua origem e criação na roça, n<strong>os</strong> distantes rincões, muito<br />
longe das pequenas cidades e das grandes metrópoles.<br />
Para <strong>com</strong>preender melhor a obra, faz-se necessário mencionar alguns detalhes de muita<br />
importância: onde se desenrolou a história contada, bem <strong>com</strong>o a época, as condições<br />
e as pessoas que viviam naquela localidade.<br />
A história <strong>com</strong>eçou a ser contada às crianças na segunda metade da década de 80,<br />
numa localidade situada a 20 km da sede do município de Sananduva, no interior<br />
do Rio Grande do Sul. A <strong>com</strong>unidade era habitada exclusivamente por famílias de<br />
descendência italiana, que <strong>com</strong>ungavam das mesmas crenças, valores, princípi<strong>os</strong> e<br />
c<strong>os</strong>tumes. Localizada em um vale e cercada por montanhas, p<strong>os</strong>suía grandes extensões<br />
de mata nativa, onde a presença de animais silvestres era farta. Entre outras tantas<br />
espécies, havia grande quantidade de macac<strong>os</strong>, exími<strong>os</strong> furtadores de aliment<strong>os</strong>,<br />
principalmente milho e frutas que subtraíam até mesmo no quintal das casas, por isso<br />
a conexão <strong>com</strong> o início da história.<br />
Naquelas circunstâncias, tod<strong>os</strong> <strong>os</strong> animais existentes na propriedade tinham seus<br />
nomes própri<strong>os</strong>, desde as vacas leiteiras, bois, aves, gat<strong>os</strong> e cachorr<strong>os</strong>. Estes últim<strong>os</strong>,<br />
de nome Piloto e Gigante, eram fiéis e inseparáveis amig<strong>os</strong> do autor.<br />
Na época, ainda não existia luz elétrica na <strong>com</strong>unidade. Havia muitas dificuldades que<br />
somente quem vivenciou aquela realidade pode imaginar. A <strong>com</strong>unicação era precária,<br />
contando somente <strong>com</strong> rádio a pilhas. O transporte era feito a cavalo. Quando o<br />
volume a ser transportado não era <strong>com</strong>portado pel<strong>os</strong> caval<strong>os</strong>, era utilizada a carroça<br />
<strong>com</strong> tração de bois, tanto para transporte de mercadoria quanto de pessoas.<br />
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