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antidepressão a revolucionária terapia do bem-estar(1)(1)

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administrados de forma crônica, esses medicamentos às vezes podem provocar uma

reação agressiva, violenta e paranoica que se assemelha à esquizofrenia.

Não tenho receitado estimulantes para pacientes com depressão (ou qualquer

outro problema) por causa das minhas preocupações acerca desses medicamentos,

mas com certeza essa é uma questão controversa. Alguns psiquiatras prescrevem

estimulantes para pacientes idosos com depressão sob certas circunstâncias, e eles

são muito populares no tratamento de crianças e adolescentes hiperativos. Se o seu

médico recomendar esses comprimidos, sem dúvida vocês devem discutir os prós e

os contras. Você também pode querer ouvir uma segunda opinião caso não se sinta

à vontade quanto ao tratamento.

Como toda regra, essa também tem exceções. Por causa de suas propriedades

energizantes, alguns médicos acrescentam o metilfenidato (Ritalin) a um antidepressivo

tricíclico. Essa combinação pode ser útil para alguns pacientes demasiado

lerdos e desmotivados. Contudo, o metilfenidato também inibe a decomposição da

maioria dos antidepressivos tricíclicos pelo fígado, e por isso o nível sanguíneo desses

outros antidepressivos vai aumentar. Isso pode provocar mais efeitos colaterais e

exigir uma redução na dose do antidepressivo.

MEDICAMENTOS ANTIPSICÓTICOS (NEUROLÉPTICOS)

E quanto aos antipsicóticos (também chamados de neurolépticos ou “tranquilizantes

maiores”)? Entre os medicamentos mais antigos dessa categoria estão a clorpromazina

(Thorazine), o clorprotixeno (Taractan), o haloperidol (Haldol), a flufenazina

(Prolixin), a loxapina (Loxitane), a mesoridazina (Serentil), a molindona (Moban),

a perfenazina (Trilafon), a pimozida (Orap), o tiotixeno (Navane), a tioridazina

(Mellaril) e a trifluoperazina (Stelazine). Entre os mais modernos estão a clozapina

(Clozaril), a olanzapina (Zyprexa), a quetiapina (Seroquel), a risperidona (Risperdal),

o sertindol (Serlect) e a ziprasidona (Geodon). Esses agentes geralmente são reservados

a pacientes com esquizofrenia, mania ou outros transtornos psicóticos. Eles

não desempenham um papel importante no tratamento da maioria dos pacientes com

depressão ou ansiedade. No passado já foram comercializados e promovidos comprimidos

que combinavam um medicamento antidepressivo a um antipsicótico, mas a

maioria dos estudos clínicos não documentou nenhuma superioridade em termos de

eficácia por parte dessas fórmulas no tratamento da depressão.

Apenas uma minoria das pessoas deprimidas beneficia-se de agentes antipsicóticos.

Elas incluem pacientes deprimidos que apresentam delírios ‒ ou seja, aqueles

que tiram conclusões falsas e nada realistas sobre a realidade exterior. Por exemplo,

um paciente deprimido pode ter a ilusão de que há vermes dentro do seu corpo ou

de que existe uma conspiração contra ele. Pacientes idosos com depressão parecem

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