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antidepressão a revolucionária terapia do bem-estar(1)(1)

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Se um medicamento não está ajudando, ou só está ajudando um pouco, o que

você deve fazer?

1. Certifique-se de que fez uma avaliação correta do medicamento:

• A dose está adequada?

• Você tomou o medicamento por um período adequado?

2. Certifique-se de que não haja interações medicamentosas que estejam impedindo

o antidepressivo de fazer efeito. Lembre-se de que algumas outras

drogas podem fazer o nível sanguíneo de um antidepressivo baixar, mesmo

que você esteja tomando a dose correta. Informe o seu médico sobre qualquer

outro remédio que você estiver tomando.

3. Você e o seu médico talvez queiram considerar uma das estratégias de potencialização

discutidas antes.

4. Se esses procedimentos não tiverem êxito, você e o seu médico podem interromper

a medicação e tentar um outro tipo de antidepressivo.

5. A psicoterapia nos moldes descritos neste livro, seja isolada ou combinada

a um antidepressivo, muitas vezes pode ser mais eficaz do que o tratamento

feito apenas com remédios.

Vamos analisar cada um desses princípios. Em primeiro lugar, você precisa ter

certeza de que a dose é suficiente. Se por algum motivo o seu nível sanguíneo de um

antidepressivo for muito baixo, a probabilidade de uma resposta positiva ao medicamento

será menor. Entretanto, uma dose muito elevada também pode ser menos

eficaz. Isso porque os efeitos colaterais em doses excessivamente altas podem neutralizar

os efeitos antidepressivos. A preocupação com a dosagem dos antidepressivos

é importante porque cada pessoa pode metabolizar esses medicamentos de uma

forma bem diferente. Em outras palavras, o nível sanguíneo de um determinado

medicamento, numa determinada dose, pode variar drasticamente de uma pessoa

para outra. De fato, o nível de um antidepressivo tricíclico pode variar até 30 vezes

em duas pessoas que tenham recebido doses semelhantes do mesmo medicamento.

Isso pode acontecer mesmo que as duas pessoas sejam do mesmo sexo e tenham o

mesmo peso e altura.

Essas diferenças nos níveis sanguíneos podem resultar de diferenças na forma

como um medicamento é absorvido no trato gastrointestinal dessas pessoas ou na

rapidez com que ele é eliminado do sangue delas. A genética também pode contribuir.

Por exemplo, aproximadamente 5% a 10% da população branca da Europa

ocidental e dos Estados Unidos carece da enzima hepática chamada de CYP2D6 (da

família P450), e 20% da população asiática carece da enzima chamada de CYP2C19. 69

69. PRESKORN, S. H. Clinically relevant pharmacology of selective serotonin reuptake inhibitors.

Clinical Pharmacokinetics, Supl., 1, p. 1-21, 1997.

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