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antidepressão a revolucionária terapia do bem-estar(1)(1)

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Um outro anticonvulsivante, a lamotrigina (Lamictal), também foi aprovado

pelo FDA para tratamento da epilepsia. Como a gabapentina, a lamotrigina tem sido

usada em casos de doença bipolar resistente ao tratamento. O dr. Alan F. Schatzberg

e seus colegas 68 ressaltaram que foram conduzidos muito poucos estudos formais

sobre a lamotrigina em pacientes psiquiátricos, e por isso os relatos de sua eficácia

ainda são basicamente informais. Além disso, a lamotrigina tem alguns efeitos

colaterais significativos e problemáticos. Em especial, erupções e reações cutâneas

ocorrem em 5% ou mais dos adultos que tomam lamotrigina. Embora a maioria

dessas erupções não seja perigosa, a lamotrigina pode provocar uma reação cutânea

grave com risco de morte conhecida, como a síndrome de Stevens-Johnson, em 1%

a 2% dos casos. Essas reações cutâneas são mais comuns em pacientes pediátricos

do que em adultos, e por isso a lamotrigina não deve ser administrada a indivíduos

com menos de 16 anos. Tomar lamotrigina em doses elevadas ou combinada a outros

medicamentos, como o ácido valproico, pode aumentar a probabilidade dessas

temidas reações cutâneas. Em testes pré-comercialização, cinco pacientes que tomavam

lamotrigina morreram de falência hepática ou falência múltipla de órgãos.

A lamotrigina provoca muitos outros efeitos colaterais, como dor de cabeça e

pescoço, náusea e vômito, tontura, perda de coordenação, sonolência, problemas

para dormir, tremor, depressão, ansiedade, irritabilidade, convulsões, problemas na

fala, dificuldades de memória, corrimento nasal, erupções, coceira, visão dupla, visão

turva, infecções vaginais e outros. A lamotrigina também apresenta uma série

de interações com outros medicamentos porque é metabolizada pelo fígado. Como

tem muitos efeitos colaterais, entre eles alguns perigosos, a lamotrigina deve ser

usada com grande cautela. Até que saibamos mais sobre ela, provavelmente deve

ser reservada a pacientes que não responderam aos estabilizadores de humor mais

consagrados discutidos antes.

E SE O MEU ANTIDEPRESSIVO NÃO FIZER EFEITO?

Como já ressaltei, eu recomendaria fazer um teste de humor como o do Capítulo

II para monitorar sua resposta a qualquer tratamento, seja com remédios ou com

psicoterapia. Você pode fazer o teste uma vez por semana ou até com mais frequência,

e manter um registro das suas pontuações. Elas indicarão se o tratamento está

dando certo, e até que ponto. O objetivo do tratamento é fazer que a sua pontuação

seja consideravelmente reduzida. Sem dúvida, você deseja que a sua pontuação se

enquadre na faixa considerada normal e, de preferência, na faixa considerada feliz.

68. Ver nota 24.

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