antidepressão a revolucionária terapia do bem-estar(1)(1)
que tenhamos agora três tipos de tratamento eficazes para a depressão: medicamentosantidepressivos, psicoterapia individual ou em grupo e biblioterapia.Lembre-se de que você pode usar a biblioterapia cognitiva entre as sessões deterapia para acelerar sua recuperação, mesmo que esteja em tratamento. Na verdade,quando escrevi Antidepressão pela primeira vez, imaginei que o livro seria usado assim,como uma ferramenta que meus pacientes pudessem fazer uso entre as sessõesde terapia para acelerar o tratamento. Nunca sonhei que algum dia ele pudesse serempregado sozinho como tratamento para a depressão.Parece que, cada vez mais, os terapeutas estão começando a indicar a biblioterapiaa seus pacientes como uma “lição de casa” entre as sessões de psicoterapia.Em 1994, os resultados de um estudo realizado nos Estados Unidos sobre o uso dabiblioterapia pelos profissionais de saúde mental foram publicados no AuthoritativeGuide to Self-Help Books (editado pela Guilford Press, Nova York). O estudo foiconduzido pelos doutores John W. Santrock e Ann M. Minnet, da Universidade doTexas, em Dallas, e Barbara D. Campbell, pesquisadora associada da universidade.Esses três pesquisadores avaliaram 500 profissionais de saúde mental de todos os estadosnorte-americanos e perguntaram se eles “prescreviam” livros para os pacienteslerem entre as sessões a fim de acelerar a recuperação. Entre os terapeutas consultados,70% deles afirmaram ter recomendado pelo menos três livros de autoajuda apacientes durante o ano anterior, e 86% relataram que essas obras trouxeram benefíciosa seus pacientes. Perguntou-se também aos terapeutas quais livros, de uma listade mil, eles recomendavam com mais frequência a seus pacientes. Antidepressão foio livro classificado em primeiro lugar para pacientes com depressão, e Feeling GoodHandbook* (publicado em brochura pela Plume em 1989) ficou em segundo.Eu não tinha conhecimento de que esse estudo estava sendo conduzido e fiqueiimpressionado ao saber dos resultados. Um dos meus objetivos quando escrevi Antidepressãoera oferecer uma leitura para que meus próprios pacientes acelerassem seuaprendizado e recuperação entre as sessões de terapia, mas nunca sonhei que essaideia pudesse dar tão certo!Quer saber se terá alguma melhora ou recuperação após a leitura de Antidepressão?Seria um exagero afirmar isso. A pesquisa indica claramente que, emboramuitas pessoas que leram Antidepressão tenham melhorado, outras precisaram doauxílio adicional de um profissional de saúde mental. Já recebi muitas cartas (provavelmente,mais de 10 mil) de pessoas que leram Antidepressão. Várias delas descreviamefusivamente como o livro as havia ajudado, muitas vezes após anos e anosde tratamento malsucedido com medicamentos e até com terapia eletroconvulsiva.*. Ainda sem edição em português. (N.E.)
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que tenhamos agora três tipos de tratamento eficazes para a depressão: medicamentos
antidepressivos, psicoterapia individual ou em grupo e biblioterapia.
Lembre-se de que você pode usar a biblioterapia cognitiva entre as sessões de
terapia para acelerar sua recuperação, mesmo que esteja em tratamento. Na verdade,
quando escrevi Antidepressão pela primeira vez, imaginei que o livro seria usado assim,
como uma ferramenta que meus pacientes pudessem fazer uso entre as sessões
de terapia para acelerar o tratamento. Nunca sonhei que algum dia ele pudesse ser
empregado sozinho como tratamento para a depressão.
Parece que, cada vez mais, os terapeutas estão começando a indicar a biblioterapia
a seus pacientes como uma “lição de casa” entre as sessões de psicoterapia.
Em 1994, os resultados de um estudo realizado nos Estados Unidos sobre o uso da
biblioterapia pelos profissionais de saúde mental foram publicados no Authoritative
Guide to Self-Help Books (editado pela Guilford Press, Nova York). O estudo foi
conduzido pelos doutores John W. Santrock e Ann M. Minnet, da Universidade do
Texas, em Dallas, e Barbara D. Campbell, pesquisadora associada da universidade.
Esses três pesquisadores avaliaram 500 profissionais de saúde mental de todos os estados
norte-americanos e perguntaram se eles “prescreviam” livros para os pacientes
lerem entre as sessões a fim de acelerar a recuperação. Entre os terapeutas consultados,
70% deles afirmaram ter recomendado pelo menos três livros de autoajuda a
pacientes durante o ano anterior, e 86% relataram que essas obras trouxeram benefícios
a seus pacientes. Perguntou-se também aos terapeutas quais livros, de uma lista
de mil, eles recomendavam com mais frequência a seus pacientes. Antidepressão foi
o livro classificado em primeiro lugar para pacientes com depressão, e Feeling Good
Handbook* (publicado em brochura pela Plume em 1989) ficou em segundo.
Eu não tinha conhecimento de que esse estudo estava sendo conduzido e fiquei
impressionado ao saber dos resultados. Um dos meus objetivos quando escrevi Antidepressão
era oferecer uma leitura para que meus próprios pacientes acelerassem seu
aprendizado e recuperação entre as sessões de terapia, mas nunca sonhei que essa
ideia pudesse dar tão certo!
Quer saber se terá alguma melhora ou recuperação após a leitura de Antidepressão?
Seria um exagero afirmar isso. A pesquisa indica claramente que, embora
muitas pessoas que leram Antidepressão tenham melhorado, outras precisaram do
auxílio adicional de um profissional de saúde mental. Já recebi muitas cartas (provavelmente,
mais de 10 mil) de pessoas que leram Antidepressão. Várias delas descreviam
efusivamente como o livro as havia ajudado, muitas vezes após anos e anos
de tratamento malsucedido com medicamentos e até com terapia eletroconvulsiva.
*. Ainda sem edição em português. (N.E.)