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antidepressão a revolucionária terapia do bem-estar(1)(1)

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que essas alterações na contagem sanguínea são esperadas. Eles enfatizam que uma

boa orientação do paciente e hemogramas de rotina são as melhores formas de controlá-las.

67 Se você estiver tomando carbamazepina, não deixe de informar imediatamente

ao seu médico caso desenvolva algum sintoma que sugira uma alteração

nos seus glóbulos brancos, plaquetas ou glóbulos vermelhos. Eles incluem febre, dor

de garganta ou feridas na boca (indicando uma possível infecção), hematomas ou

sangramentos (sinais de uma possível redução nas plaquetas sanguíneas), ou fadiga

juntamente a lábios e unhas esbranquiçados (possível anemia).

Em situações extremamente raras, a carbamazepina pode causar uma falência

perigosa e potencialmente fatal da medula óssea. Nesses casos, todas as suas células

sanguíneas podem cair a níveis perigosamente baixos. Estimativas recentes de casos

graves e perigosos de falência da medula óssea variam de aproximadamente um

paciente a cada 10.000 para um a cada 125.000, logo é possível ver que essa complicação

é bastante rara.

Quando a carbamazepina foi introduzida pela primeira vez, essa possibilidade

assustou muitos médicos, os quais ficaram compreensivelmente relutantes em usar

o medicamento. Os neurologistas têm sido, de longe, o maior grupo de médicos a

prescrever carbamazepina, pelo fato de ser tão valiosa no tratamento da epilepsia e

também da nevralgia do trigêmeo (dor no nervo da face). Hoje os neurologistas já

têm uma vasta experiência com esse remédio e estão bastante familiarizados com o

seu uso. Mais psiquiatras também estão começando a reconhecer que esse medicamento

pode ser usado de forma segura.

EFEITOS COLATERAIS DA CARBAMAZEPINA

Uma série de efeitos colaterais comuns ou importantes da carbamazepina são

relacionados no Quadro 70, p. 496. O cansaço é o efeito colateral mais comum,

especialmente no início do tratamento. Um terço dos pacientes apresentam esse sintoma,

e alguns (5%) também se queixam de fraqueza. Aumentar a dose mais devagar

pode minimizar esses efeitos. A sonolência normalmente passa com o tempo. Em geral,

ela não se deve à anemia, apenas às propriedades sedativas do medicamento.

Cerca de 10% dos pacientes afirmam sentir tontura, especialmente ao se levantar.

Isso é devido a uma queda temporária na pressão arterial, porque o sangue tende

a se acumular nas pernas quando você se levanta. Por conseguinte, não há sangue

suficiente para o coração bombear até o cérebro, e você fica tonto. Em geral, isso

pode ser minimizado ao se levantar mais devagar e exercitar as pernas (como se

estivesse andando sem sair do lugar) imediatamente ao se levantar. Isso “esguicha”

67. Ver nota 24.

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