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antidepressão a revolucionária terapia do bem-estar(1)(1)

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Alguns anticonvulsivantes, como a carbamazepina (Tegretol), a etossuximida

(Zarontin), a fenitoína (Dilantin) e possivelmente o fenobarbital (Donnatal) podem

fazer os níveis sanguíneos do ácido valproico baixarem, e portanto as doses de ácido

valproico talvez precisem ser aumentadas. Ao mesmo tempo, o ácido valproico pode

fazer os níveis de carbamazepina, fenitoína, fenobarbital e primidona (Mysolina) aumentarem,

e portanto as doses desses remédios talvez precisem ser reduzidas quando

eles forem combinados ao ácido valproico. Os pacientes com casos complicados de

doença bipolar podem ser tratados com mais de um estabilizador do humor, e será

necessária uma atenção especial a essas complexas interações medicamentosas.

Por fim, o antibiótico rifampicina (Rifadin) pode fazer os níveis sanguíneos do

ácido valproico baixarem. Esse antibiótico é usado no tratamento da tuberculose, e

também como um tratamento preventivo de dois a quatro dias para indivíduos que

ficaram expostos a pacientes com certos tipos de meningite.

CARBAMAZEPINA

A carbamazepina (Tegretol) foi introduzida na década de 1960 como tratamento

para um certo tipo de epilepsia que se origina nos lobos temporais do cérebro. Na década

de 1970, pesquisadores japoneses descobriram que a carbamazepina era útil no

tratamento de pacientes maníaco-depressivos que não respondiam ao lítio. Embora o

FDA ainda não tenha aprovado* oficialmente a carbamazepina para o tratamento da

mania e da depressão, ela parece ser útil para 50% dos pacientes bipolares (maníaco­

-depressivos) que não responderam ao lítio. A carbamazepina pode ser combinada ao

lítio ou a um dos tranquilizantes maiores (também conhecidos como neurolépticos) a

fim de aumentar os efeitos desses remédios no tratamento da mania.

A carbamazepina também pode ser útil para alguns maníaco-depressivos de ciclagem

rápida. Esses indivíduos têm mais de quatro episódios maníacos por ano,

e seu tratamento às vezes pode ser um desafio. Alguns estudos sugeriram que a carbamazepina

pode ser útil para pacientes maníaco-depressivos que apresentam raiva

e paranoia durante suas fases de “euforia”. Por fim, alguns psiquiatras relatam que a

carbamazepina pode ser útil no tratamento de pacientes com transtorno de personalidade

borderline quando ansiedade grave, depressão e raiva coexistem com um

comportamento impulsivo e autodestrutivo como cortar os pulsos. Porém, num dos

estudos os terapeutas, mas não os pacientes, relataram que a carbamazepina havia sido

útil. É difícil saber como interpretar esses resultados.

*. Atualmente a carbamazepina está aprovada para tratamento do Transtorno Afetivo Bipolar (TAB).

(N.R.T.)

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