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antidepressão a revolucionária terapia do bem-estar(1)(1)

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alguns tranquilizantes maiores (neurolépticos). Se esses remédios forem combinados

à trazodona ou à nefazodona, a queda na pressão arterial pode ser acentuada.

A trazodona também pode aumentar os níveis sanguíneos do anticonvulsivante

fenitoína (Dilantin) e do remédio para o coração digoxina (Lanoxin). Essas combinações

podem causar intoxicação por fenitoína ou digoxina. É importante que seu

médico controle atentamente os níveis de fenitoína ou digoxina no seu sangue se

você tomar trazodona, pois níveis excessivamente altos podem ser perigosos.

Os efeitos da trazodona sobre o anticoagulante varfarina (Coumadin) são imprevisíveis.

Os níveis de varfarina podem aumentar ou diminuir. Se os níveis de

varfarina aumentarem, você pode ter mais tendência a sangramento, e se a varfarina

diminuir, seu sangue pode ter mais tendência a coagular. Seu médico pode monitorar

qualquer alteração com exames de sangue e ajustar a dose de varfarina se necessário.

Ainda mais perigosas são as interações já descritas entre a nefazodona e dois

anti-histamínicos comuns administrados para alergias, a terfenadina (comercializada

com o nome de Seldane) e o astemizol (comercializado com o nome de Hismanal).

A nefazodona faz que os níveis desses dois anti-histamínicos aumentem, o

que pode resultar em arritmias potencialmente fatais. A nefazodona não deve ser

combinada à cisaprida (comercializada com o nome de Propulsid, um estimulante

do trato gastrointestinal) pelo mesmo motivo ‒ pode causar uma insuficiência cardíaca

súbita e fatal.

BUPROPIONA (WELLBUTRIN)

Três outros tipos de medicamentos antidepressivos são relacionados no Quadro

de antidepressivos da p. 418: a bupropiona (Wellbutrin), a venlafaxina (Effexor) e

a mirtazapina (Remeron). Eles são um pouco diferentes uns dos outros e dos antidepressivos

já discutidos.

A bupropiona era para ter sido introduzida nos Estados Unidos em 1986, mas

sua liberação foi adiada até 1989 porque alguns pacientes com bulimia (compulsão

alimentar seguida de vômito) que eram tratados com esse medicamento tinham

convulsões. Novos estudos indicaram que o risco de convulsões estava relacionado

à dose de bupropiona e que o risco era bem menor em pacientes que não tinham

distúrbios alimentares, por isso o medicamento foi liberado novamente. Por causa

do maior risco de convulsão com a bupropiona, o fabricante recomenda que esse

medicamento não seja prescrito a ninguém que tenha histórico de epilepsia, lesão

grave na cabeça, tumor cerebral, bulimia ou anorexia nervosa.

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